Sombra do Paraíso

Sombra do Paraíso David S. Goyer




Resenhas - Sombras do Paraíso


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phendragon 02/06/2015

DEIXO DE MENCIONAR UM MONTE DE COISAS
Recebi o livro, já pensando que era "mais uma história de ficção científica espacial". Dei uma olhada na orelha e pensei que o livro seria um pouco chato. Mas, meus amigos... Que grata surpresa!!!

Antes de me desmanchar em elogios, vou explicar um pouco do livro.

Tudo começa quando um astrônomo descobre um NEO (Near-Earth Object), isto é, um objeto próximo a Terra. Por se chamar NEO, rapidamente eles nomeiam o objeto de Keanu, associando a ideia de Neo do filme The Matrix. A NASA investiga mas não pensa em enviar uma missão ao "estranho objeto".

O consórcio formado por Japão, Índia, Rússia e Brasil, decidem juntas mandar uma nava (Brahma) até Keanu. Para não ser deixados para trás, a missão Destiny (NASA) mantem uma operação sigilosa, para ir até Keanu, mas sempre informando que irão para a Lua.

Mas o livro não se trata de quem chega primeiro... Ao chegar em Keanu, eles descobrem que o que parecia ser um asteroide, na verdade é uma nave espacial.

Na Ufologia, existe uma escala para determinar um evento de encontro ou contato imediato com OVNIs, vou explicar abaixo:

Contato Imediato:
Zero Grau - Avistamento de luzes longe e misteriosas;
Primeiro Grau - Avistamento de OVNIs;
Segundo Grau - Observação de OVNIs (calor, danos em terreno, catalepsia, etc);
Terceiro Grau - Avistamento de entidade, com ou sem OVNI;
Quarto Grau - Humano é abduzido;
Quinto Grau - Quando há comunicação bilateral, podendo ocorrer de várias formas (telepatia, sons, contato físico, etc);
Sexto Grau - Quando o contato com OVNIs resulta em danos ou morte, isso é, quando há evidência física do contato;
Sétimo Grau - Quando o contato entre extraterrestres e humanos resulta em acasalamento e surgimento de um híbrido.

Então, agora que você aprendeu sobre isso, me pergunta: E o que isso tem haver com este livro?

Amigos... essa é uma história sensacional de Contato Imediato em vários graus!!! Um livro repleto de reviravoltas, impossível de não imaginar cada detalhe e cada cena como um filme.

Os dois escritores são responsáveis pelos melhores roteiros de filme de super heróis do cinema, portanto a história se torna riquíssima e repleta de detalhes incríveis.

Apesar de um inicio um pouco complicado, por tantas informações técnicas sobre as naves, NASA e tudo mais, tudo foi feito com um detalhismo que apenas torna a leitura ainda mais deliciosa.

Outra coisa que me chamou a atenção foram as piadas nerds! Dezenas de referencias a filmes, livros, seriados, desenhos... Realmente fiquei extasiado com essa obra. Tenho que deixar claro que qualquer outra informação que eu revele, com certeza se tornará SPOILER, por isso me limito a estas que passo para vocês.

A pergunta que não se cala: Recomendo?? COM A MAIS ABSOLUTA CERTEZA... Se você nunca leu nada parecido, deve com certeza ler este livro. Depois me procure para debater... Afinal este é um daqueles que realmente você deseja conversar muito sobre as ideias.

MARCOS GRAMINHA é leitor viciado em terror e vampiros. Conta com um acervo de mais de 1500 livros sobre esses assunto. Proprietário de um sebo na cidade de Vila Velha, dedica sua vida a desvendar os mistérios desses "filhos da noite".
contato: marcos.graminha@gmail.com

site: http://www.lerparadivertir.com/2015/06/sombra-do-paraiso-david-s-goyer-com.html
Mônica Candiotto 02/06/2015minha estante
Fiquei louca pra ler Marcos!!!!


phendragon 03/06/2015minha estante
Mônica o livro é muito bom... tão bom que já está na minha estante pessoal... ahahahaah quando ler venha conversar comigo


Mônica Candiotto 04/06/2015minha estante
Pode deixar Marcos!!! Abraços


NaiaraAimee 04/07/2015minha estante
Foi meu primeiro contato com o gênero, porque não curto ficção cientifica, mas posso dizer que me surpreendi e que amei Sombra do Paraíso. O início foi muito difícil por causa dos termos técnicos, mas... quando você avança a leitura te prender de um modo que você já não consegue mais largar o livro rs... É realmente muito bom!


Beth 31/07/2015minha estante
Para quem gostou (e gostei muito) sugiro a leitura de "Perdido em Marte". FC espacial 5 estrelas.




Antonio Luiz 06/07/2015

Uma ficção moderna, com um protagonista à moda antiga
Desde 2008, a Editora Aleph publica uma série de clássicos da ficção científica de Isaac Asimov, Arthur C. Clarke, Philip K. Dick e outros monstros sagrados, quase sempre traduções de obras dos anos 1940 aos 1980, já editadas anteriormente no Brasil e com um público pequeno, mas fiel. Desta vez, decidiu se arriscar um pouco mais. "Sombra do Paraíso", de David S. Goyer e Michael Cassutt, originalmente publicado em 2011 com o título Heaven’s Shadow, é o primeiro de uma trilogia conhecida como “A Saga de Keanu”, cujos títulos seguintes foram publicados em 2012 (Heaven’s War) e 2013 (Heaven’s Fall).

Por que esse romance? Não é dos mais inovadores do seu gênero da última década, nem foi dos mais bem recebidos pelo público ou pela crítica. Parece mais uma aposta na popularidade de Goyer, roteirista de vários sucessos de Hollywood (inclusive a trilogia "Batman" de Cristopher Nolan, a série "Blade" e "O Homem de Aço"), quadrinhos de super-heróis e videogames ("Call of Duty)" e no fato de a trama incluir um brasileiro como personagem secundário do que no valor real da obra ou em Cassutt, escritor de fantasia e ficção científica e roteirista ou editor de episódios das séries "Max Headroom", "Stargate" e "Além da Imaginação".

Este resenhista detestaria, porém, desestimular a editora de voltar a publicar obras contemporâneas. Trata-se, no mínimo, de uma amostra interessante da média da atual produção de ficção científica literária nos Estados Unidos. Não é genial, mas é superior em técnica e maturidade à maior parte do que se publicava na Golden Age. Como admitiu um de seus expoentes, Thomas Sturgeon, em 1951, “90% da ficção científica é bobagem, mas 90% de tudo também é”. As bobagens de hoje são mais inteligentes e profissionais.

Entre os pontos positivos está o tratamento razoavelmente realista da operação de uma missão espacial do futuro próximo. Comete alguns equívocos ao lidar com unidades de medidas e com as implicações de uma gravidade não terrestre, mas em geral o tratamento da tecnologia e das ciências naturais é sério o suficiente para merecer a classificação de ficção científica hard. A lição de casa sobre os jargões e procedimentos da NASA foi bem feita e o lado humano do protagonista Zachary Stewart e de seus conflitos entre família e profissão, medo e entusiasmo chega a lhe dar vida, mesmo se ele é demasiado altruísta, maduro e puro para ser totalmente convincente. O livro leva mais de cem páginas para dizer a que veio, mas a partir desse ponto consegue criar um razoável clima de suspense e mistério. Uma amostra:

"O ataque ao Respiradouro Vesuvius, que começou com o bombardeamento do rover Buzz, seguido da queda livre sem paraquedas do Coronel Patrick “Pogo” Downey da USAF, teve continuidade com a aterrissagem por queda livre do dr. Zachary Stewart e, depois, com o trenó de equipamentos fornecido pela Coalizão de Nações de Navegação Espacial.

Os cosmonautas Lucas “O Maior Astronauta do Mundo” Munaretto da AEB e Anatalia Yorkina da Agência Espacial Federal Russa seguiram mais tranquilamente; vieram equipados com equipamento de rapel e optaram por deixar cordas de ancoragem no topo antes de deslizarem para baixo".

Para ser uma obra memorável, falta o senso de deslumbramento, uma ideia inovadora ou um personagem carismático, capaz de fazer da trama mais que uma série de aplicações competentes de manuais de redação e roteiro. Aos olhos de um leitor experiente do gênero, "Sombra do Paraíso" parece uma colagem a partir de temas clássicos, de obras-primas como "Encontro com Rama" de Clarke e "Solaris" de Stanislaw Lem aos paranoides filmes B dos tempos da Guerra Fria, com dilemas e conflitos tradicionais abordados de maneira não muito inovadora, clichês cinematográficos e personagens na maioria genéricos e pouco profundos.

E os fatores que impedem este romance de ser totalmente satisfatório como obra mediana de pretensões sérias são a arbitrariedade na condução da trama, principalmente ao se aproximar conclusão do volume, e o tratamento decepcionante dos personagens secundários. Para explicar este ponto é preciso adiantar alguns elementos da trama.

Surge um objeto originário de fora do Sistema Solar cuja órbita o levaria para as vizinhanças da Lua, o que o fez ser classificado como um NEO (Near-Earth Object, “Objeto próximo da Terra”) e receber o apelido de “Keanu”, trocadilho com o personagem de Matrix. Há missões lunares tripuladas em preparação tanto da NASA quanto de um consórcio indiano-russo-brasileiro (curiosamente, jamais se menciona a China, principal rival dos EUA na vida real) e ambas as organizações decidem aproveitar a oportunidade única de explorar esse corpo extrassolar.

O espírito de “corrida ao espaço” é compreensível e dá para perdoar a improvável acrobacia imaginada pelo roteirista para fazer a nave estadunidense passar a perna na rival e tornar-se a primeira a pousar em Keanu. O problema é desperdiçar a oportunidade de tratar com inteligência de questões de integração e diversidade.

Além de todo o pessoal dos centros de controle de missão em Houston e Bangalore, juntam-se cosmonautas de três nações dos BRICS e entre os estadunidenses há duas astronautas, uma delas negra, mas é para “preencher as quotas”, pois são tratados como meros instrumentos do enredo e do protagonista. Este é um homem branco, anglo-saxão, protestante, disciplinado, profissional perfeito e pai viúvo responsável, com todas essas credenciais afirmadas com insistência. Já as mulheres astronautas se mostram frágeis e emotivas e os estrangeiros dóceis e prestativos. O brasileiro é descrito como bonitão e medíocre, mas descrito de maneira condescendente e sarcástica como “o maior astronauta do mundo”.

Stewart não só comanda sua tripulação, como todos os integrantes da equipe rival, inclusive o comandante indiano Taj, aliás caracterizado no início pela irritação com a arrogância dos americanos, obedecem sem hesitar às suas ordens quando o encontram. É inverossímil e piora quando se percebe que, por estranho que pareça, a missão vinda da Índia está tecnologicamente mais preparada e, ao contrário da concorrente da NASA, sabia antes de chegar que Keanu é uma imensa nave estelar alienígena, como a Rama de Clarke. "Jornada nas Estrelas", nos idos de 1966, era mais hábil ao relativizar o comandante WASP, deixar ver seus defeitos, valorizar o trabalho em equipe e dar oportunidades à variada tripulação de demonstrar iniciativa, coragem e competência.

O ponto culminante da história é a exploração do interior de Keanu. Forma-se automaticamente um ambiente habitável e respirável para humanos e surge uma espécie de colmeia da qual saem pessoas conhecidas dos exploradores como mortas que foram de alguma maneira recriadas para a vida pela tecnologia alienígena, entre as quais a esposa do protagonista. Ao contrário do protagonista do Solaris de Lem, Stewart recebe amorosamente e sem conflitos a mulher ressuscitada, enquanto a cosmonauta russa assassina o homem que encontra, antigo treinador que, insinua-se, abusou dela no passado.

Ainda mais que os coadjuvantes humanos, os alienígenas, de mais de uma espécie, são ferramentas de enredo que surgem e desaparecem ex machina para criar ou resolver problemas. Juntamente com os fragmentos de informação necessários para criar suspense, os misteriosos 'Arquitetos' de Keanu transmitem por meio da esposa de Stewart que, apesar de sua virtual onipotência e onisciência, necessitam da ajuda de frágeis e ignorantes humanos – um dos mais antigos clichês da ficção científica – para travar uma guerra com misteriosos e poderosos inimigos, razão pela qual enviam duas sondas para capturar um número não especificado de humanos de Houston e Bangalore, inclusive a filha do protagonista.

Fica demasiado visível a mão pesada do autor a conduzir a trama por um rumo arbitrário, criar suspenses artificiais e forçar a metáfora religiosa que faz da imaginária ciência alienígena uma metáfora do “arrebatamento” dos evangélicos e do paraíso cristão no qual os justos hão de ressuscitar. Talvez por isso tenha sido necessário imaginar um protagonista tão banal. Só um mocinho WASP à moda antiga se encaixaria nesse cenário sem fazer a história soar absurda.

site: http://www.cartacapital.com.br/cultura/uma-ficcao-moderna-com-um-protagonista-a-moda-atinga-5076.html
Marcos Carvalho 07/07/2015minha estante
Excelente resenha. Mas não é Thomas e sim Theodore Sturgeon.


Beth 31/07/2015minha estante
Achei interessante a abordagem filosófica em que os seres vivos deixariam informações que persistiriam em nuvens, o que permite a uma agnóstica perguntar: por que não?




DeBem 19/11/2020

Uma bela ideia de livro porém muito mau desenvolvida.
Sem spoiler....o livro possui uma início fantástico, que partiu de uma ideia de história mais legal ainda, porém se torna cansativo em busca de resposta, as quais nunca são respondidas, nem se encaixam até terminar em um fim ridículo e sem conexão com nada.
O autor perdeu de fazer deste livro um obra prima....com toda certeza não foi capaz, pois não é verdadeiramente um escritor, é apenas um roteirista de filme famoso que aventurou no mundo da literatura e fracassou...não recomendo este livro.
Carla Maria 19/11/2020minha estante
Eu amei esse livro. Infelizmente gosto é gosto, cada um tem o seu ?


DeBem 19/11/2020minha estante
Legal....eu estou me aventurando em livros deste tipo de história, mas não desisto não...valeu pelo comentário...boa leitura SIEMPRE...




Jen 28/03/2021

Fui do céu ao inferno no final
Gostei muito do livro, é uma leitura dinâmica que precisa de muita atenção por estar o tempo inteiro intercalando entre com os tripulantes em Keanu e o controle da missão na Terra, a exploração em Keanu só deixa o leitor mais curioso para descobrir mais e mais e assim eu perdia quase dias inteiros lendo sem me dar conta do tempo passar, se você gosta de vida e pós vida, tecnologias avançadas e raças superiores vai gostar do livro. O final me decepcionou bastante, mas senti que ficou aberto, fiquei com a sensação de que poderia ter uma continuação
Macartiney 28/07/2022minha estante
Ele tem continuação, mas não publicaram por aqui... pena viu




@solitude_e_books 23/03/2021

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O amanhã se esconde nas sombras do desconhecido.

"Sombras do Paraíso" é o primeiro livro da série de David S. Goyer e Michael Cassutt. É um romance espacial de ficção científica e confesso que me surpreendeu, até mesmo porque esse é um livro que nunca ouvi ninguém falar nas redes sociais.

Em pleno século 21, um objeto de 160 quilômetros de diâmetro foi localizado em uma trajetória em direção ao sistema solar da Terra. Agora três anos se passaram e sua jornada está quase acabando. À medida que se aproxima, duas equipes de astronautas A NASA e a coalizão RÚSSIA-ÍNDIA-BRASIL
passam a concorrer entre si em uma missão de descobrimento científico temperada com intrigas políticas. Mas quando ambos chegam neste corpo celeste eles descobrem que ele foi enviado em direção a Terra por um motivo. Uma raça inteligente está tentando desesperadamente se comunicar com nossa espécie primitiva.
E a mensagem é: Ajude-nos.

Se pensar em uma história de primeiro contato, acho que os autores foram muito felizes com o que foi construído aqui, pois houveram verdadeiramente momentos épicos digno de uma space ópera.

Penso que o livro poderia ser um pouco menor pois tiveram algumas passagens bem arrastadas e confesso que me senti um pouco perdido em relação aos vários personagens.

Enfim, muito embora tenho a impressão de já ter lido ou assistido algo parecido com o que foi apresentado aqui, confesso que gostaria muito de ler as continuações, mas provavelmente não será lançado aqui no Brasil, até porque como disse no começo da resenha esse é um livro desconhecido pela maioria, sendo assim a vendagem deve ter sido muito baixa. Mesmo assim valeu apena essa jornada espacial.
Kelly Barbosa 06/06/2023minha estante
Eu gostei tanto desse livro. Foi uma ótima surpresa, pois também nunca tinha ouvido falar.




etsilvio 08/06/2015

Ficção boa com tema recorrente
Me senti lendo Encontro com Rama + O Jardim de Rama. Não foi ruim, afinal sou absolutamente fã da saga de RAMA, e gostei dos capítulos curtos e com textos introdutórios, mas ficou um pouco cansativo quando havia descrição de algumas coisas (e personagens) que estavam na Terra, e não acrescentavam nada a trama. Torço para que a Editora Aleph publique as duas continuações ("Guerra no Paraíso" e "A Queda do Paraíso" - tradução livre dos títulos).
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Café & Espadas 17/06/2015

Resenha Sombra do Paraíso
O ano é 2019.

Um grande astro de natureza desconhecida se aproxima da Terra. O NEO – Near-Earth Object, ou Objeto-Próximo a Terra – causa euforia no meio astronômico e dá início a uma nova corrida espacial. Desta vez, os corredores são os Estados Unidos e a Coalizão Rússia-Índia-Brasil.

O imenso NEO, agora chamado Keanu (deixo a referência por sua conta) irá receber duas naves tripuladas pelos melhores astronautas da Terra em uma missão de reconhecimento, mas que pode virar algo infinitamente maior e mudar toda a história do homem e toda a concepção que temos do Universo.

É em torno desta expedição espacial que a trama de Sombra do Paraíso orbita. A obra dos autores David S. Goyer e Michael Cassut foi publicada este ano pela Editora Aleph com o capricho editorial de sempre, e alguns leves erros de revisão.

Os autores já são conhecidos no meio midiático pop internacional. Bem, você pode não reconhecê-los por nome, mas com certeza já assistiu O Cavaleiro das Trevas, ou O Homem de Aço ou ainda as famigeradas série Além da Imaginação e Barrados no Baile. Todos esses filmes e séries foram roteirizados pela dupla, e podemos atribuir a isso o ritmo cinematográfico de Sombra do Paraíso.

O livro começa de forma compassada, bem explanativo, misturando passado e presente dos principais personagens. O comandante da Destiny-Venture – o veículo espacial americano – Zack Stewart tem o protagonismo, e o seu núcleo familiar é um dos eixos principais do enredo, assim como cada relação individual do resto de sua tripulação. Mas isso não resulta em um abandono dos autores em criar alguma identidade para a equipe da Coalizão liderada pelo comandante Taj Radhakrishnan (líder da Brahma), contrariando o onipresente e já conhecido patriotismo americano exacerbado.

Goyer e Cassut mostram uma NASA falha e ainda muito abalada pelos erros do passado e pela morte de vários astronautas; além da descrença do próprio povo americano para com a agência espacial e a forte intervenção governamental e política vinda de Washington D.C. Mesmo com todas essas diferenças e a tênue rivalidade entre as duas expedições, podemos perceber laços de admiração e respeito entre os astronautas, e isso tira o foco de algo que poderia ter comprometido completamente o andamento da obra (uma nova “guerrinha-fria” no espaço) para o que realmente importa: Keanu. E mais do que o NEO em si, mas o que se esconde em seu lado sombrio.

Praticamente todo fã de ficção científica tem a sua paixão particular por histórias que falam de contatos imediatos com inteligências extraterrestres superiores. Apesar do tema ser recorrente, Sombra do Paraíso agrega elementos instigantes que fazem a história engrenar e prender o leitor logo nas primeiras páginas.

Morte e vida, ressurreição, e o que é essa tal coisa que chamamos de alma?

Os autores abordam esses temas com um pé suavemente calçado em características do cosmicismo: como a insignificância da espécie humana perante a grandiosidade do universo e a existência de poderes maiores e antigos, que destroem todos os conceitos de realidade que criamos por aqui no nosso Pálido Ponto Azul. Mas observe que eu falei “suavemente”, pois os humanos, aparentemente, serão decisivos no futuro da Saga Keanu.

Cada capítulo de Sombra do Paraíso faz com a leitura do seguinte seja obrigatória. O suspense e as revelações são bem satisfatórias e mostram como os autores possuem larga experiência em cativar o seu público, independentemente da mídia. Apesar de em alguns momentos a leitura se arrastar e focar em coisas não tão relevantes, a obra é uma ótima surpresa desse ano, e uma leitura recomendável para leitores em geral, independente do gênero favorito.

Sombra do Paraíso é rápido, ágil e nos passa as sensações de uma verdadeira expedição rumo ao desconhecido e ao inevitável encontro com o insondável. Um ótimo começo de saga, que esperamos ser publicada por aqui o quanto antes.

site: http://cafeespadas.com/?p=3192
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Fernanda 18/06/2015

Resenha: Sombra do paraíso
CONFIRA A RESENHA NO BLOG:

site: http://www.segredosemlivros.com/2015/06/resenha-sombra-do-paraiso-david-s-goyer.html
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skuser02844 09/01/2024

Que Livro Bom meus amigos...
Olha, sem dúvida o melhor livro sobre o espaço ou alienígenas que já lí.
Deveria virar filme.
Editora Aleph, traz as sequências por favor...
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Ju 10/07/2015

Definitivamente meu livro favorito
A Sombra do Paraíso é simplesmente o melhor livro que já li até hoje. Admito, no começo a história demorou a fluir (mais especificamente 80 páginas) e o fato de ter de consultar o glossário a cada 5 segundos me irritou um pouco, me fazendo começar a refletir se eu não tinha colocado muita expectativa em cima desta história. Entretanto, quando a Venture finalmente pousa em Keanu, uma montanha russa de emoções começa, seguida por vários momentos que me fizeram reler as sentenças pra ver se eu não estava alucinando, sim, momentos que verdadeiramente explodiram minha cabeça.
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Isa Canha 15/07/2015

Resenha: Sombra do Paraiso - David S. Goyer e Michael Cassut
Fui com muita expectativa para cima desse livro, mas elas nao foram assim tao bem atentidas. Nao me entenda mal, é um livro bom, com uma premissa otima, e muito bem executado. Mas nao foi tudo oque eu estava esperando, nao sei se eu li ele em uma epoca errada ou porque eu nao estava tao no clima. Mas achei os personagens muito pobremente construidos e achei que muita coisa ficou sem explicaçao, sem falar no final que foi muito estranho.

Mas conciderando que esse é o primeiro livro de uma trilogia e que ainda ha muita coisa para acontecer eu ate entendo. Foi uma leitura boa, fascinante, me transportou completamente. Dou 3 estrelas ao livro e aguardo ansiosa pela continuaçao.
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Vitor 23/11/2015

Resenhado na ImpulsoHQ
Para não duplicar textos na internet vou manter aqui apenas o link de referência para a resenha.

Só para adiantar, o livro é ótimo, e tem 4 estrelas apenas porque a quinta estrela é reservada para aqueles livros fantásticos que surgem 1x a cada ano bissexto.

site: http://impulsohq.com/resenhas/fora-das-hqs/fora-das-hqs-sombras-do-paraiso/
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Lane @juntodoslivros 25/11/2015

Sombra de qual Paraíso?
Os humanos não estão sozinhos no universo.

Um NEO (Objeto Próximo à Terra) é descoberto em 2016. Apesar de batizado como X2016 K1, a população prefere chama-lo de Keanu, uma homenagem ao ator Keanu Reeves que fez o personagem principal dos filmes Matrix.

A NASA fica em polvorosa quanto à descoberta, mas logo seus planos de colocar uma tripulação para visitar Keanu vão por algo a baixo: orçamento baixo. Uma sonda seria bem mais viável e lucrativo. Porém, tudo muda quando em 2019, a Coalizão Rússia-Índia-Brasil decide visitar o Keanu com a nave Brahma ao invés de uma missão na Lua, como seria feito inicialmente. Uma bela jogada da Coalizão esconder seu verdadeiro destino, já que é anunciada a mudança de planos apenas faltando uns três meses para a missão na Lua. A NASA não quer ficar para trás e se prepara também. Por sorte ou quem sabe destino, eles já tinham uma nave pronta, a Destiny-7. Toda essa situação nos remete a Guerra Fria na Corrida Espacial. NASA e Coalizão disputam quem chegará lá primeiro.

O livro é retratado na 3º pessoa e cheio de pontos de vista. Todos tem sua chance de dizer algo para o leitor. Adorei esses pontos de vistas. Não ficamos presos apenas em Zack, o principal personagem, nossa perspectiva das coisas é bem mais ampla.

Zack Stewart é um astronauta experiente que passou por uma situação difícil há dois anos, logo antes de sua viagem à Lua pela Destiny-5. Agora é sua chance de voltar à ativa de modo definitivo, além de continuar trabalhando com a parte burocrática e científica. Sua tripulação consiste de mais três astronautas: Tea Nowinski, Patrick Downey e Yvonne Hall. A equipe de Zack acaba pousando primeiro e dá seu primeiro passo em Keanu. Já na equipe da nave Brahma temos Taj Radhakrishnan, Lucas Munaretto, Natalia Yorkina e Dennis Chertok. Apesar das diferenças e disputa entre as duas equipes, os astronautas são mutuamente companheiros, pelo menos na medida do possível. O que eles não contavam era com as surpresas que Keanu reservava para todos.

Depois que as duas naves acabam por pousar em Keanu, as dificuldades começam acontecer. Eles vão descobrir que esse NEO não é o que parece. Eles descobrem uma passagem para dentro de Keanu e quanto mais exploram, mais perigoso se torna o ambiente ao seu redor. É uma viagem assustadora e ao mesmo tempo importante para as descobertas científicas. Mas será que vale a pena arriscar toda a missão e tripulação?

Na Terra, temos Harley Drake, como chefe da Equipe da Casa. Ele lidera um grupo de especialistas para ajudar a NASA a entender qualquer acontecimento em Keanu e com a tripulação a bordo. Depois de um trágico acidente, Harley teve que se adaptar com sua nova condição na cadeira de rodas, mas isso não faz dele inútil. Sua mente brilhante ainda está a postos e ele vai fazer o possível para que os astronautas voltem para a Terra em segurança. Harley ainda é responsável pela filha de Zack, Rachel Stewart. Uma menina teimosa e um tanto chata, mas que tem seu papel na história.

Vários conflitos políticos e familiares surgem durante a trama deixando a narrativa ainda mais instigante. E ainda temos os mistérios e perigos que Keanu reserva para a tripulação.

Para quem vier a ler o livro pode acabar se perdendo um pouco com temos e siglas, porém no fim do livro temos um glossário. Isso com certeza vai ajudar o melhor entendimento. Uma característica marcante são os detalhes do ambiente dessa aventura. É como se estivemos viajando juntos com os personagens.

Esse livro me deixou fissurada. Enquanto lia, fui tentando encaixar as informações e chegar a um veredito, mas não consegui. Quando tive algumas respostas sobre o que realmente era Keanu, achei extraordinário. E é justamente o gancho para os próximos dois livros da Trilogia de Keanu.

Mesmo ainda sem previsão de lançamento de Heaven's War e Heaven’s Fall pela Editora Aleph, eles já estão na minha lista de futuras leituras. Quero acompanhar de perto essa história! E para a minha felicidade Sombras do Paraíso vai virar filme junto com os outros dois livros! A trilogia inteira! E nada melhor do que o próprio autor, David S. Goyer, para ser o roteirista, não é?

site: http://www.lostgirlygirl.com/2015/11/resenha-690-sombra-do-paraiso-david-s.html
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Bruno Mancini 18/12/2015

Onde nenhum Homem já esteve...
Uma aventura em um corpo errante no espaço, que se mostrou muito mais que se aparemtava.
Senti que me faltou um poco de conhecimento prévio para entender vários termos técnicos e jargões próprios utilizados pelos astronautas.
Se é uma trilogia, eu não me senti cativado em seguir.
Mas, para você leitor esta ai uma aventura com muitas confusões no espaço.
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