Batman (The New 52) #7

Batman (The New 52) #7 Scott Snyder...



Resenhas - Batman (The New 52)


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Gustavo 16/12/2014

"Foi amor."
E eu cito: "Então agora, Bruce, enquanto entra, diga a si mesmo que ele é só um homem. Como você. Diga a si mesmo que ele tem carne que pode ser cortada, ossos que podem ser quebrados. Que ele precisa respirar, dormir, comer. Prove isso a si mesmo. Encare-o de volta, dentro daqueles malditos olhos. Encare-os até que ele hesite. Até que os veja trabalharem como olhos humanos. Até que veja as pupilas mudarem. Vai acontecer tudo de repente, apenas uma pequena mudança, mas haverá. Encare-os de volta e verá. A menor flutuação nas pupilas, mas haverá. E você dirá a si mesmo, viu? Por baixo deles, ele é apenas o que você pensou que fosse. Um homem.
Ignore o fato que o que você viu naquelas pequenas pupilas as fez expandir. Expandir para você depois de encará-las de volta tempo suficiente. Ignore o fato de que o que você viu naqueles pontos pretos expandirem...
...Foi amor."
PQP! Retornando um monólogo sobre o movimento das pupilas iniciado quando o Coringa finalmente se revelou, depois de desaparecido por um ano e com o rosto arrancado, Batman, numa linda cena final, às portas do Arkham, exemplifica perfeitamente a distinção entre rivalidade e arquirrivalidade. Não é só um vilão, é o Coringa! Snyder entende isso e consegue transmitir para os leitores o peso desse significado. "Foi amor." Eu confesso que me arrepiei, o que foi o que acabou gerando essa resenha.
Snyder ainda acrescenta outro interessante aspecto para a mitologia, a explicação do porquê da carta de baralho na Batcaverna, que já relembra o leitor o quanto a relação Batman/Coringa é longa e quantas histórias existem nela. A edição é perfeita, minha favorita da Morte da Família, de Batman e, por enquanto, dos Novos 52.
Gustavo 04/04/2015minha estante
É necessário apontar que a resenha se refere à edição #15.




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