Fédon

Fédon Platão




Resenhas - Diálogos de Platão - Fédon


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Caio Cézar 01/10/2020

A mais bela obra de Platão, tratando da mais bela e cara das questões
Dizer que este diálogo é belíssimo não é suficiente pra descrever sua beleza. O diálogo segue como um verdadeiro crescendo, até que chega no seu ápice: a segunda navegação. Dali em diante, a discussão em torno das Teoria das Formas une-se à discussão acerca da imortalidade da alma. A forma apaixonada como a personagem Sócrates fala da alma nada mais é do que um último adeus àquela que sempre fora a preocupação central de toda a sua filosofia: o cuidado com a alma.
No fim, é impossível conter as lágrimas quando é descrito o que se segue com Sócrates. Depois de tanto tempo acompanhando a jornada daquele que foi descrito por Platão como o major homem que a Grécia já teve, não cabe ao leitor senão, além de convencer-se dos argumentos sobre a imortalidade da alma, esperar que ela de fato o seja, sob pena de um homem tão nobre e sábio ter se perdido para sempre. Ainda que viva eternamente na História, é pouco para aquele que apreendeu a mensagem socrático-platônica sobre a alma.
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