Tudo que é sólido desmancha no ar

Tudo que é sólido desmancha no ar Marshall Berman




Resenhas - Tudo que é sólido desmancha no ar


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Luana 27/03/2024

Se você quer um panorama geral do modernismo clássico e russo, leia este livro.

Bermann não só traça uma linha do movimento, mas critica sem dó e com coerência os teóricos, mesmo os mais aclamados.

Vale a pena a leitura.
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Maria.Gabrielly 03/03/2024

Leitura para o mestrado
Um livro incrível para além de leitura de estudos. Reflexões que, ao meu ver, não estão obsoletas e perpassam nossa realidade de maneira profunda
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Martony.Demes 06/11/2023

Um livro bem interessante e complexo. Faz abordagem no âmbito da literatura para tratar temas diversos. O ideal é ter lido as obras citadas! Eu não li todos. Talvez não tenha conseguido aproveitar o livro por completo! Uma próxima vez talvez sirva melhor!
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osaif 20/07/2023

Simplesmente leia!!!
Engraçado que eu descobri esse livro por uma recomendação de um professor que disse "???NÓS MARXISTAS...." e me contou sobre a bagagem e o tanto de informacao que esse livro iria me proporcionar. Nao que eu estava duvidando mas foi muito, MUITO mais do que eu imaginei!
Esse livro é realemnte uma aula que vale cada momento, cada pausa para fazer uma pesquisa e se aprofundar em X autor, X construcao, X periodo, X movimento....
Definitivamente o tanto de conhecimento que eu adquiri nesse livro só fica atrás de "o mundo de sofia", as leituras do Berman sobre as obras sao incríveis, a parte do Marx pode soar meio confusa por conta da dialética tal qual a parte do Baudelaire, porém daí em diante para mim plmns foi um completo deleite, uma aula de arte, arquitetura e literatura. Quando começa a contar a história de São Petesburgo então... Uma aula de literatura russa que eu estou completamnte grata por essa leitura!
As reflexões, as visões de mundo, a história, eu nem tenho o que dizer de tão perplexa. Tenho que admitir que devo ter absorvido só uns 70% do livro pq é realmente muito denso, mas tenho ctz que vou adorar lê-lo de novo e de novo dps de uns anos.
enfim obrigada professor elvis??
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Jonathan153 25/06/2023

Além da excelente leitura do Marxismo, analisa algumas obras literárias sob o ponto de vista econômico/social, tais como Fausto e Memórias do Subsolo.
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Fabio.Nunes 24/05/2023

Ensaio sobre a modernidade
Neste livro o autor faz um ensaio sobre a modernidade abordando vários períodos da literatura no mundo, passando por Goethe, Gogol, Marx, Dostoiévski, Baudelaire e outros.
É um livro denso, algumas vezes cansativo, mas não é má leitura. É apenas bem específico.
Aliás, eu sempre tive um medo terrível de ler o Fausto, de Goethe, mas Berman aqui faz um ensaio tão extraordinário que meu medo deu lugar à ansiedade para começar a leitura.
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Belos 09/11/2022

Gostei bastante do livro. Ele flutua pelos livros basilares da modernidade e termina com uma análise da cidade americana diante da proposta do modernismo. Gostei das obras que retomavam o passado no intuito de dar continuidade à modernidade.
Sobre a análise de Marx, já li especialistas que rejeitam a ideia do autor de que Marx olhou admirado para o capitalismo e seu poder de se reestruturar. Enfim. Vale a densa leitura. Sugiro que leia os livros comentados antes, pois eu viajei na maionese quando ele falava dos autores russos que eu não li.
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Natashinha 02/06/2022

Muito bom!
O livro analisa o modernismo a partir de diversas referências que, quando pesquisadas e compreendidas, complementam de uma forma absurdamente rica com o que está ali escrito. Entender esse movimento é entender e se identificar com o mundo em que vivemos. Apesar das mudanças no mundo, é ainda MUITO atual.
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DihMoraes 18/10/2021

Tudo que é sólido desmancha no ar.
A modernidade é dividida de dois modos nessa obra: em modernização e modernismo. Modernização enquanto avanço e construção de áreas urbanas, por exemplo, e o retrocesso e desconstrução das mesmas áreas urbanas (realocação de pessoas e desconsideração das experiências destas com o meio social). O modernismo, por outro lado, manifesta-se na cultura (em grande parte ) de maneira desvinculada aos processos de modernização, ou seja, enquanto a modernização estimula o homem ao progresso desenfreado dos padrões de consumo, o modernismo luta contra esse sistema de desintegração que a modernização ocasiona na cultura e na modernidade. O homem estaria inserido nessa dualidade da modernidade como aquele que anseia pela modernização, mas que teme a desintegração de suas experiências em si e com os objetos do mundo. Assim, esse incentivo ao estilo (é para frente que se anda) nos coloca em frente a um processo em que tudo que construímos se desmancha no ar para ceder espaço a outras construções que são geridas por homens fausticos despreocupados com os obstáculos em seu caminho rumo ao progresso (ou seja, preferem passar por cima). Portanto, ser moderno nos moldes do livro é estar ciente dessa desintegração das coisas, já que nada foi feito para durar, pois como diria Marx: Tudo o que é sólido desmancha no ar.
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Isadora.Frade 25/05/2021

A cada vez que leio esse livro, me surge uma nova reflexão sobre a impermanência e a roda viva que é a vida na modernidade/pós modernidade. A sociedade (burguesa e, especialmente, capitalista tardia) força a renovação constante de sua própria existência e de seus conceitos, fazendo surgir crises cada vez mais profundas, numa espécie de antropofagia da sua própria destruição: tudo que é sólido se desfaz.

Mas qual o preço a se pagar pra viver essa grande "evolução" que nos leva ao nosso próprio fim? O livro não dá respostas, mas mostra as perguntas a se fazer para encontrar o caminho. Sugere o marxismo não como teoria econômica, mas como uma forma de enxergar a modernidade e suas relações sociais nesse processo de busca por respostas.

A modernidade é uma roda viva, que tudo cria e também tudo destrói.
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Clio0 18/04/2021

Tudo que é sólido desmancha no ar é um trabalho acadêmico que usa literatura europeia para caracterizar o período moderno e seu desenvolvimento.

A maior parte dos livros de História usam a Revolução Francesa e as obras Iluministas para fazer tal coisa. Berman não ignora propriamente os franceses, mas concentra-se em alemães e russos para fazer a mesma coisa. Ele usa Fausto de Goethe, por exemplo, para falar sobre o advento da tecnologia de produção.

Assim, o livro não é exatamente um trabalho coeso e conciso, ele se parece mais com uma coletânea de ensaios envolvendo a mesma tese.

A última parte do livro, que trata das décadas de 60 e 70, foi um pouco problemática. O autor adquire um tom quase autobiográfico que não apenas destoa como também foge da proposta acadêmica.
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Lista de Livros 21/12/2020

Lista de Livros: Tudo que é sólido desmancha no ar, de Marshall Berman
Parte I:

“Existe um tipo de experiência vital — experiência de tempo e espaço, de si mesmo e dos outros, das possibilidades e perigos da vida — que é compartilhada por homens e mulheres em todo o mundo, hoje. Designarei esse conjunto de experiências como “modernidade”. Ser moderno é encontrar-se em um ambiente que promete aventura, poder, alegria, crescimento, autotransformação e transformação das coisas em redor — mas ao mesmo tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo o que sabemos, tudo o que somos. A experiência ambiental da modernidade anula todas as fronteiras geográficas e raciais, de classe e nacionalidade, de religião e ideologia: nesse sentido, pode-se dizer que a modernidade une a espécie humana. Porém, é uma unidade paradoxal, uma unidade de desunidade: ela nos despeja a todos num turbilhão de permanente desintegração e mudança, de luta e contradição, de ambiguidade e angústia. Ser moderno é fazer parte de um universo no qual, como disse Marx, “tudo o que é sólido desmancha no ar”.”
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Mais do blog Lista de Livros em:
https://listadelivros-doney.blogspot.com/2020/11/tudo-que-e-solido-desmancha-no-ar-parte.html


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Parte II:

“Na última geração, entretanto, historiadores vieram a entender a história das revoluções, começando com a Revolução Francesa de 1789, de baixo, como uma história das multidões revolucionárias: grupos de pessoas anônimas e comuns, pessoas cheias de fraquezas e vulnerabilidades, dilaceradas pelo medo, dúvida e ambivalência, mas prontas a sair às ruas nos momentos culminantes e a arriscar o pescoço para lutar por seus direitos.”
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Mais em:
https://listadelivros-doney.blogspot.com/2020/11/tudo-que-e-solido-desmancha-no-ar-parte_17.html

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Parte III:

“Um dos temas centrais na cultura dos anos 1970 foi a reabilitação da história e da memória étnicas, como parte vital da identidade pessoal. Trata-se de um processo marcante na história da modernidade. Os modernistas de hoje não mais insistem, como faziam com frequência os modernistas do passado, em que precisamos deixar de ser judeus, negros, italianos, ou qualquer outra coisa, a fim de sermos modernos. Se é possível afirmar que as sociedades em seu conjunto aprendem alguma coisa, as sociedades modernas dos anos 1970 parecem ter aprendido que a identidade étnica — não apenas a própria mas a de todos — é essencial à profundidade e à plenitude próprias que a vida moderna proporciona e promete a todas as pessoas.”
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Mais do blog Lista de Livros em:

site: https://listadelivros-doney.blogspot.com/2020/11/tudo-que-e-solido-desmancha-no-ar-parte_82.html
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Pedro Nabuco 26/12/2016

Perfeita introdução ao debate da modernidade e crítica poderosa à "pós-modernidade"
Escrito na década de 80 este ensaio brilhante de Marshall Berman nos leva a indagar as perguntas e respostas que a modernidade trás ao ser humano. Após uma introdução na qual delineia os argumentos básicos do livro, Berman começa sua aventura da modernidade com a análise do Fausto de Goethe e o lado dramático da modernidade; depois analisa a visão de Marx acerca dos elementos que possibilitaram o surgimento da modernidade e como lidar com as feridas desta; depois há uma belíssima análise de Baudelaire e em como este vai buscar na rua os sentidos para o mundo moderno; em seguida uma análise longa e profunda de Petersburgo do século XIX, com Dostoiévski e os "homens subterrâneos" como ponto alto; e por fim uma análise da Nova York das décadas de 60 e 70 e um depoimento mais pessoal do autor.
O interessante do livro de Berman é que, mesmo sendo um ensaio de crítica cultural e social, ele consegue ser profundamente intimista. Em dado momento ao analisar a Petersburgo de Gogol, ele mostra como a avenida Nevski era uma espécie de dimensão moderna num país ainda muito preso a ordem feudal. Porém o interessante vai para além desse contraste entre o velho e o novo, o que se destaca é a nuance de diferença que há entre a rua vívida, cosmopolita e repleta de promessas prazerosas e o resto das ruas da cidade grande, que são um tanto hostis, perigosas e prometem pouco além de sustos. Eu moro em Salvador e percebo este mesmo contraste entre o Rio Vermelho, por exemplo, e as outras ruas da cidade em seu entorno, e com certeza todo habitante de uma grande cidade no mundo deve encontrar um paralelo como este. Cito isto para demonstrar como a análise de Berman e sua proposta de retomar os modernismos do passado para entender o homem moderno de hoje, faz sentido e é penetrante.
Assim em seu ensaio brilhante e revelador, Berman nos põe em contato com mais do que uma modernidade apresentada em teses de sociólogos ou subjacente em obras de grandes literatos, ele nos faz ver como a modernidade está em cada esquina que cruzamos e também envolvendo todos os aspectos de nosso próprio ser. A modernidade a todo o tempo nos força a chocar nossas tradições e concepções que compõe a base de nosso ser (ou do que achávamos que era nosso ser) com uma necessidade constante de se renovar e se adequar às mudanças vertiginosas intrínsecas ao processo de modernização. Parafraseando uma música do Engenheiros do Hawaii "a modernidade não poupa ninguém".
O autor expõe como a modernidade é construída (e auto destruída) a partir de paradoxos e contradições, como 'tudo que é sólido desmancha no ar'. Em sua análise sobre Marx, o autor nos mostra como a lógica da ordem burguesa força a sociedade a se renovar constantemente e como a partir desse processo de incessante renovação surgem diversas crises, as quais são essenciais para que esse mesmo processo se alargue e perpetue. Até que ponto essa constante evolução vale a pena? Quais os custos pagos pela sociedade? E especialmente quanto paga cada um para viver nesse mundo inconstante e evanescente? É para tentar responder e principalmente, entender melhor estas perguntas que Berman vai em busca de autores como Marx, Baudelaire e Dostoéivski. Homens que viveram o florescer da modernidade e que podem servir até hoje para nos indicar quais caminhos percorrer para sobreviver nesta aventura.
A obra de Berman é de uma leitura muito acessível e instigante, mais do que apresentar um panorama crítico e histórico da modernidade, ele nos brinda com uma profunda análise das aspirações e dilemas do homem comum. Leitura indispensável para quem quer entender o mundo moderno e ainda mais para quem deseja se entender dentro deste mundo. 'Tudo que é sólido desmancha no ar' é um livro honesto, direto e instigante. Não é um livro definitivo, mas é um livro que é perfeito em sua missão: apontar caminhos, indicar onde podem se encontrar as respostas e, acima de tudo, quais perguntas devemos fazer.


"O processo de modernização, ao mesmo tempo que nos explora e nos atormenta, nos impele a apreender e a enfrentar o mundo que a modernização constrói e a lutar por torná-lo o nosso mundo. Creio que nós e aqueles que virão depois de nós continuarão lutando para fazer com que nos sintamos em casa neste mundo, mesmo que os lares que construímos, a rua moderna, o espírito moderno continuem a desmanchar no ar."
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Elise 21/09/2016

Viagem ao século XIX
O que Goethe, Marx, Baudelaire e Dostoiévski têm em comum? O século XIX, a "modernidade". Eis a proposta do autor de "Tudo que é sólido": compreender a modernidade do final do século XX por meio desses escritores, já que eles tiveram uma experiência tão intensa quanto a nossa com a era da velocidade e da falta de pertencimento ao mundo.
Primeiro somos apresentados a Fausto, protagonista da obra de Goethe, que ilustra o progresso - com todos os seus benefícios materiais, mas também com os seus custos humanos (literalmente, nesse caso). Depois, somos convidados a folhear o "Manifesto Comunista" e analisar os belos ideais de Marx, permeados de metáforas curiosas (como o calor humano gerado pelas pessoas representando a necessidade da união); mas, também, de certas contradições (Marx afirma que as crises sucessivas implodirão o capitalismo, e, em outro ponto, diz que essas crises só fazem fortalecer a ordem burguesa, já que a impulsiona a se reinventar).
Marshall, então, volta sua obra para a discussão da cidade, talvez o maior símbolo moderno, e para isso recorre a Baudelaire e seus contos de "Spleen de Paris": a cidade pode funcionar ora como um lugar para troca de experiências entre as classes ou como um ambiente privado que mantém e acentua o status quo, no qual só aqueles que têm carruagens (séc XIX, tsc tsc) podem circular (eis o motivo pelo qual as ruas de Paris eram feitas de macadame na época, um material que fica lamacento no inverno e poeirento no verão, coisas não muito agradáveis aos pedestres). Finalmente, chegando ao ponto alto do livro, na minha opinião, nos deparamos com "a janela para a Europa" - São Petersburgo - e seus gênios - Púchkin, Gógol e Dostoiévski. Vibramos com o homem ordinário de Púchkin e com o homem do subterrâneo de Dostô quando eles enfrentam, respectivamente, o cavaleiro de bronze e o alto funcionário, metaforizando a (tentativa de) quebra da rígida sociedade russa e a luta por igualdade. Já com Gógol, somos levados a um passeio surrealista e cubista (aqui o anacronismo é permitido, como explica Marshall) pela Avenida Névski, e enriquecemos as ideias adquiridas primeiramente com Baudelaire sobre a cidade moderna. Por último, o autor dedica um capítulo ao seu próprio contexto: Nova York dos anos 60 e 70.
Ao terminar a leitura de "Tudo que é sólido desmancha no ar", não encontramos respostas às indagações das mulheres e homens modernos. Porém, de fato, o autor já havia nos alertado disso no início do livro: sua proposta não era solucionar nossos celeumas, mas sim analisá-los a fim de provocar reflexões para que nós busquemos nossas próprias soluções.
Quero enfatizar que, mesmo que o leitor não esteja familiarizado com a obra dos escritores supracitados, conseguirá aproveitar o livro tanto quanto quem está. Por exemplo: eu mesma tinha lido apenas livros de Dostoiévski; no entanto, Marshall possui uma linguagem acessível, e pude compreender os pensamentos de Goethe, Marx e Baudelaire. É importante ressaltar, todavia, que o assunto não é esgotado, muito pelo contrário: fiquei com mais vontade ainda de ler "O Fausto" e o "Manifesto", além de querer reler "Memórias do Subsolo" (afinal, muitos pontos apontados pelo autor eram inéditos para mim, apesar de eu ter lido o livro). Assim, não há desculpa para não ler essa obra: ela é para todos os curiosos que estejam dispostos a embarcar numa viagem ao século XIX permeada por literatura, economia e urbanismo.
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Fábio 28/07/2015

Fenomenal
Já faz alguns anos que venho lendo os Clássicos, como por exemplo, Fausto de Goethe, Crime e Castigo de Dostoiévski e o Manifesto Comunista de Marx. Para minha surpresa, Berman trata desses livros na sua obra-prima, além de Baudelaire, que infelizmente nunca li. Quando comecei a ler o capítulo que fala de Fausto fiquei assombrado. Nem passou pela minha cabeça a análise que Berman fez da obra. Em relação ao Manifesto Comunista, ele não deixou por menos. Teceu várias considerações que passaram batido por mim quando li o livro. Realmente uma obra fenomenal, que mostra a profundidade do conhecimento do autor em várias áreas: economia, artes, literatura, urbanismo, filosofia, entre outros. Leitura obrigatória. Recomendo ler os clássicos citados na obra, antes de ler essa grande obra-prima.
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