Michael Kohlhaas

Michael Kohlhaas Heinrich von Kleist




Resenhas - Michael Kohlhaas


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Zu Cardoso 17/06/2024

Como é bom ler uma novela de forma despretensiosa e deparar-se com uma jóia como essa!
A premissa simples de um vendedor de cavalos que se vê prejudicado pelas instituições e vai em busca de justiça não permite compreender a maravilha que nos proporciona Heinrich Von Kleist com essa narrativa. Incrível!
Questões de escolhas na tradução e uma certa desatenção a uma revisão mais cuidadosa precisam ser levadas em consideração na edição lida.
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Carina 28/04/2024

Interessante
Uma leitura ?boa? e que faz pensar até onde esta o certo e o errado , quem esta certo e quem esta errado, no fim fiquei triste pelo personagem principal que foi corrompido pela ganância e arrogancia de terceiros e no fim uma sequencia de acomtecimento o levou a perder a cabeça?.
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kiki.marino 15/02/2023

Um Kohlhas tão teimoso quanto outro personagem literário escrito por Halldor Laxness :Bjartur de Gente Independente, um busca justiça através de vingança, outro a independência, através da luta pela posse de um pedaço de terra. Homens duros,exércitos de um homem só, contra o mundo e seus enlaces sociais/ políticos traiçoeiros . Quando as lutas terrenas dos humanas se tornam tão mesquinhas e absurdas ,só resta apelar ao sobrenatural,,violência, perdão, amor? Outras reflexões... Dois clássicos da literatura.
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Alejandro.Jonathas 06/02/2023

Ótimo inicio
O primeiro impacto que se tem no livro é a escrita. Não é algo que se está acostumado, mas foi preservado nesta edição da CLC por conta da cultura alemã. Após vencer a escrita nos deparamos com uma ótima introdução.
Kohlhaas é injustiçado e busca da maneira correta, justiça. Após o seu fracasso sua mulher tenta oferecer-lhe ajuda, mas, tragicamente, ela é ferida e morta. Então nosso personagem principal (não posso chamá-lo de herói ou vilão) busca fazer justiça com suas próprias mãos, o que leva a morte de vários inocentes.
A história se desenrola de um modo curioso. Começa com um ato religioso, seguido por um ato politico e por fim tem algo místico envolvido. Se o livro permanecesse com a fluidez de acontecimentos que ocorreu no seu inicio, seria um livro melhor.
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Rodrigo 31/01/2023

A longa jornada de Kohlhaas
Diferente de tudo que já li, essa novela alemã me prendeu em 3 dias de uma leitura que instigou minha curiosidade a casa página. Uma jornada dura do comerciante de cavalos Michael kohlhaas. Pra quem gosta de clássicos, recomendo.
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Marcos.Paulo 08/03/2022

Leitura difícil
Gostei é um bom livro apesar da grande confusão entre travessões, aspas e diálogos sem qualquer marcação, mais o uso do discurso indireto, me fez ter que avançar e voltar na leitura por não conseguir enter determinados diálogos e nem que personagem estava falando. Kohlhaas é um dos homens mais justos e ao mesmo tempo um dos mais terríveis em sua época.
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Sammy 21/02/2022

Tive que ler umas resenhas apenas para excluir algumas dúvidas e ter um pouco mais de segurança pra reafirmar o que senti nessa leitura.
Sendo sincero, um clássico sempre vai ter uma prerrogativa, e depois de ler algumas resenhas entendi que isso também se aplica nesse caso.
Não foi exclusividade minha, algo próximo de uma insensibilidade de leitor mesmo. Uma deficiência que se deve mais ao estilo do que propriamente a generalizadade dos leitores.

Enfim, um ótimo motivo que justifica essa confusão, além da "falta de nexo, da estrutura confusa e por causa da aparente ?pressa? do talhe formal?, segundo Backes" é que a narrativa gira em torno de uma causa subjetiva, de dualidades e binômios. A personalidade e as ações do Kohlhaas não são nada previsíveis devido a inconsistência que é consequência dessas dicotomias e da falta nexo que existe nas razões dele.
A forma como ele almeja a realização de uma justiça absoluta e cabal chegam a confundir o leitor. É algo tão idealista até mesmo para o contexto literário, isso faz qualquer um questionar e revisar a cronologia para checar se não há algo despercebido ou ignorado. Mas é realmente o que é.

Enfim, resta sempre algumas dúvidas. Talvez esse desejo irrefreável do Kohlhaas seja razoavelmente devido a ele ter realizado alguns atos indeléveis, assim modelando essa inexoralidade na principal virtude dele.

Esse livro retém muito mais do que a priori aparenta, ele precursa inúmeros debates modernos e é merecido dizer que o estranhamento é devido ao merecido nome de uma narrativa concisa, densa e compactada.
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gabrielt3norio 28/01/2022

Escrita
Meu pai amado foi a escrita mais cansativa que eu já li. História boa, narrativa e escrita nem tanto...
Jonathas dos Santos Benvindo 29/01/2022minha estante
Exatamente! Haha




Jonathas dos Santos Benvindo 25/01/2022

Outra obra de grande importância mundialmente, Michael Kohlhaas me deixou bastante cansado com os enormes parágrafos em que incluía sem espaços e sem travessões as falas dos personagens e também o que eles faziam, as vezes sem fazer pausas entre as ações. Fora isso, uma leitura muito interessante sobre temas relevantes socialmente. Mas indico a leitura mesmo apenas a quem quer conhecer o autor ou essa parte da história da literatura ocidental.
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Heidi Gisele Borges 21/04/2021

A história mostra como uma ação pode gerar diversas reações, principalmente quando a luta é contra quem tem poder e o usa de forma errada.

Bem, não gostei dessa edição. Não entendo o que aconteceu com essa tradução. Marcelo Backes é um renomado tradutor alemão, inclusive sua tradução de A metamorfose, de Kafka, é a minha favorita, mas aqui ele encheu o texto de "o mesmo/a mesma" para se referir a algo ou a alguém (isso é um erro, como aquela frase do elevador: "verifique se o 'mesmo' está no lugar"), e nesse livro tem pelo menos 1 por página! É extremamente cansativo e irritante. Não recomendo essa edição, mas a história sim.
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Adilson Simonis 24/01/2019

Você já deve ter visto alguma injustiça na vida, mas duvido que tenha visto vingança maior do que a relatada por Bernd Heinrich Wilhelm von Kleist no livro do século 18 - Michael Kohlhaas. Editora Civilização Brasileira, 1995, 172 páginas. (Tradução de Marcelo Backes). Se existem prazeres em uma vingança, prepare-se para um belo orgasmo. Se existe injustiça, e sabemos que existe com ou sem cavalos, verá um bom relato. Clássico.
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Bianca 09/01/2017

Livro que deveria ser leitura obrigatória para os magistrados do país. Demonstra como a injustiça e/ou a falta de um julgamento adequado e célere tem efeitos nefastos na vida daqueles que procuram o Poder Judiciário. Excelente livro! Recomendo.
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Ed Siqueira 26/08/2015

Clássico sobre a vingança em boa tradução.
A história de Kohlhaas é parte vingança, parte reparação por uma série de injustiças cometidas pela nobreza do Sacro Império Romano-Germânico.

O rigor de Kohlhaas no cumprimento da lei é comparável à brutalidade com que descumpre essa lei para levar aos adversários sua revanche pelas desgraças cometidas contra sua família. Ernst Bloch compara a moral de Kohlhaas à do Quixote de Cervantes.

Sobre a tradução brasileira, feita por Marcelo Rondinelli, o texto é bom e fluido, o que pode agradar aos iniciantes na obra de Kleist.

Sobre o conteúdo, a observação é para a última sexta parte da obra, em que um recurso ao fantástico reduz o realismo da trama.

Sobre a forma, a atenção é para os parágrafos razoavelmente longos, incomuns em textos curtos, sem que, no entanto, a narrativa perca a fluidez mencionada.

É leitura recomendável para uma tarde longa ou dois dias seguidos.
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