Da minha terra à Terra

Da minha terra à Terra Sebastião Salgado




Resenhas - Da minha terra à Terra


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Ana Jiran 11/12/2023

Adorei conhecer mais sobre o Sebastião Salgado, gosto muito do trabalho dele.
Nesse livro ele não fala muito sobre sua vida pessoal, e mais sobre seu trabalho e suas experiências profissionais.
A leitura foi super fluida, gostaria de mais detalhes sobre suas viagens.
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Le_deleitura 06/10/2023

Leitura leve e rápida. O livro retrata muitos assuntos abordados no documentário "o sal da terra", então para quem já assistiu, não verá muitos fatos novos, porém, apesar disso e de ser apenas um pequeno resumo de sua vida e de suas principais expedições, você entende melhor o ponto de vista do fotógrafo e suas motivações para fazer cada expedição.

No meu perfil do Instagram ( @le_deleitura ) posto mais sobre minhas leituras.
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Elaine cris 30/12/2022

Quero mais.
Sou fã do trabalho deste homem, que me inspirou a fotografar.
Gostei muito do livro, porque eu conhecia o trabalho e algumas histórias por trás de alguns ensaios, neste livro ele mostra como iniciou como fotógrafo, as circunstâncias que o fez chegar a ser um fotógrafo renomado. O que me surpreendeu é o lado político que eu não conhecia, a narrativa do livro é bem fluída e deu vontade de continuar lendo mesmo depois de terminar.

Recomendo para amantes de fotografia, a quem queira saber um pouco sobre a ditadura militar.
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10/10/2022

Se você admira o trabalho de Sebastião vai gostar do livro
Sebastião Salgado descreve sua trajetória e faz com que você não seja apenas seja fã do trabalho dele mas também do ser humano que ele é. O livro é de leitura rápida e leve. Super recomendo.
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Erica.Regiani 07/10/2022

Que jornada incrível!

"Quem não gosta de esperar não pode ser fotógrafo." Assim Sebastião Salgado começa essa biografia que foi organizada por Isabelle Franq.
A história de vida de Sebastião Salgado é encantadora, assim como todo seu trabalho fotojornalístico.
Ele e a esposa Lélia Wanick Salgado foram integrantes da Ação Popular, grupo que lutou contra a ditadura, foram exilados na França em 1969, e lá segundo suas próprias palavras "descobrimos o significado da palavra solidariedade, e depois que aprendemos, não esquecemos jamais". Desde então adotaram o país onde moram até hoje.

Sebastião estudou economia política, geopolítica, teve contato com diversas teorias econômicas, história, filosofia, enfim, teve uma formação formidável. Viajava em missões para implantar projetos de desenvolvimento em Ruanda, na África, país que visitou diversas vezes e pelo qual é apaixonado.

Quando decidiu ser fotógrafo trabalhou com diversas instituições dentre elas Unicef, Médicos Sem Fronteiras, Cruz Vermelha, Alto Comissonado das Nações Unidas para os Refugiados.
Lélia foi o apoio incondicional na sua carreira, ela é a curadora das suas várias exposições que percorreram museus e galerias do mundo todo.

Juntos também procuraram parcerias e concretizaram um sonho, o de reflorestar uma terra totalmente devastada que tinham recebido dos pais dele.
Assim surgiu o Instituto Terra em Minas Gerais.
Lançou : "Outras Américas", "Trabalhadores", " Êxodos", "Retratos de crianças do êxodo", "Gênesis" ( tive o prazer de ver esta no Sesc Campinas).
Ele define a fotografia como sua vida.
" É através da fotografia que trabalho, que me expresso. É através dela que vivo."
"A fotografia é uma escrita tão forte porque pode ser lida em todo o mundo sem tradução."
Constata que "nenhuma foto sozinha pode mudar o que quer que seja na pobreza do mundo. No entanto, somada a textos, a filmes e a toda a ação das organizações humanitárias e ambientais, minhas imagens fazem parte de um movimento mais amplo de denúncia da violência, da exclusão ou da problemática ecológica."

Simplesmente uma das biografias mais lindas que já li.
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Rolando.S.Medeiros 22/07/2022

Um grande homem, e uma biografia formulaica.

“Sentamo-nos ao redor da mesa da cozinha, fomos passando as fotografias de mão em mão, quase em silêncio, com um nó na garganta e os olhos afogados. Sebastião Salgado veio aqui para me pedir que escreva umas páginas para o livro. Assim farei, embora de antemão saiba que, diante do que acabei de ver, todas as palavras sobram, todas são de mais. Ou de menos”. — Define, perfeitamente, José Saramago. Sebastião foi atrás dele nas Ilhas Canárias, não só o encontrou como também o trouxe para o Brasil, e juntou-o com Chico Buarque em uma trinca poderosa, para a finalização do seu livro de fotografia ''Terra'', em prol do MST, icônico, e premiado com o Jabuti de Literatura.

"Os retratos de Salgado oferecem um retrato múltiplo da dor humana. Ao mesmo tempo, convidam-nos a celebrar a dignidade humana. São de uma franqueza brutal essas imagens de fome e de pena, e, no entanto, têm respeito e pudor. Nada a ver com o turismo da miséria…" — Dessa vez, quem diz é Eduardo Galeano.

Em Outras Américas, já havia fotografado "Estas Américas Latinas tão misteriosas e sofridas, tão heroicas e nobres."; Em África, tentou mostrar que ''A África não é um continente subdesenvolvido, tem o desenvolvimento que tem. Está buscando sua identidade. Os pobres não necessitam piedade ou caridade, mas compressão e assistência."; Em Êxodos, escancara devastação, campos de refugiados, repressão, guerras e favelas; Em Trabalhadores, dignifica os trabalhadores manuais, que julga prestes a desaparecer, com a veloz industrialização que vem vindo atodo vapor; até culminar em Gênesis, uma carta de amor à humanidade e ao mundo.

Em alguns minutos procurando por alguns desses trabalhos, e algumas fotografias avulsas, você já sente o impacto do Tião. Indiscutivelmente o maior fotógrafo brasileiro, e um ser humano iluminado: vê-se a exemplo a criação do Instituto Terra, onde com sua esposa, replantou dois milhões de mudas de árvores, restituindo parte da Mata Atlântica antes devastada, na sua terra em Minas Gerais.

No entanto, pouco disso é visto nessas míseras cento e trinta e poucas páginas. O Documentário sobre seu trabalho, feito pelo grande cineasta alemão Wim Wenders junto do filho do Sebastião, ''O Sal da Terra'', faz surpreendentemente, um papel biográfico muito melhor que esse livro aqui. E detalho isso, pois geralmente o que ocorre é o inverso. O filme chegou a concorrer ao Oscar, e dado os concorrentes, podia muito bem ter vencido; as fotos e narração do Sebastião, com a direção e edição do Wim Wenders, foram exuberantes, me emocionei em certas partes do documentário, que cravo aqui, nessas páginas, impossível de acontecer, com quem quer que seja. As três vezes que foi entrevistado no Roda Viva, por exemplo, foram melhores, mais úteis e fazem mais jus ao grande homem Sebastião.

Esse livro aqui podia ter sido escrito por mim, ou por você, não é um trabalho biográfico. Ponto.
O Sebastião ditou, e a Isabelle Francq escreveu, da maneira mais simples e prosaica possível, formulaica ao extremo. O livro é disparadamente fraco em comparação com tudo que se tem por aí sobre o Sebastião. Só não considero uma perda de tempo, pois ao menos a autora não é verborrágica, e não comete grandes erros ou gafes. É um livro meio inútil, apenas… apenas!

Faz com que permaneça a necessidade de uma verdadeira biografia escrita; na realidade, será mais prazeroso para você conhecer o Sebastião através dos seus próprios livros-reportagens, com fotografias soltas mais sutis, singelas e emocionantes, que todo esse livro aqui, que não passa de uma grande página da Wikipedia.

Se você se interessou, e deseja conhecer o Sebastião, recomendo começar pelo ''Sal da Terra'', que é verdadeiramente muito, muito bom, e ir depois, como anteriormente citado, atrás de seus livros fotográficos; assista, também, as entrevistas no Roda-Viva, e se conseguir, as suas exposições, e só, após esgotar tudo que há por aí, procurar por esse livro. Fica como última opção. Com justeza.

Por último, um crime cometido por esse livro, uma censura ou cesura deliberada, ocultar a maior qualidade do Sebastião Salgado… não é dito que ele torce para o mais belo e harto clube do Rio de Janeiro: O Fluminense Futebol Clube. É um homem lúcido em todos os aspectos da vida, até na escolha de que para qual time torcer… O motivo dessa ocultação só pode ser um: a francesa que escreveu a biografia, além do defeito de escrita, tem um defeito de caráter: é flamenguista.

site: https://linktr.ee/rolandosmedeiros
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Tulio.Gama 12/06/2022

"Fui lá, e foi legal..."
Para se empenhar em ler uma biografia, ainda mais sendo autobiografia, é necessário um mínimo de curiosidade ou fascínio pelo personagem biografado. Sebastião Salgado tem notoriedade óbvia, e sua densa carreira perpassa por registro de questões humanitária urgentes e complexas.
Infelizmente, ao contrário do que espera, seu relato não aborda as complexidades. Serve mais como uma lista de feitos importantes. Tem a profundidade de um discurso de agradecimento.
Não que fosse preciso ser uma literatura rebuscada, mas os temas que Salgado registrou merecia uma reflexão mais além do senso comum.
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Lua 31/05/2022

Sem dúvidas o melhor livro que eu já li, Sebastião Salgado um dos primeiros e melhores fotojornalistas que já existiram no mundo, o livro conta a história do fotógrafo e suas grandes aventuras em fotografar a realidade de acordo com diversos problemas sociais, algo que as pessoas não registravam, não comentavam sobre, ele não apenas buscava fotografar mas conhecer as diferentes culturas, fazer parte da dor e do sofrimento daquelas pessoas, transmitir ao mundo a realidade que muitos passa despercebidos. O livro é repleto de conhecimento histórico e conta a história de um homem simplesmente incrível e muito inteligente e determinado que passa mensagens e aprendizados simplesmente inesquecíveis para os leitores, livro perfeito!!!!
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Myllena 05/03/2022

Da minha terra à Terra
A história de Sebastião Salgado me inspira, como revolucionário, como amante da fotografia, com o perfil de ter a ânsia de conhecer cada pedacinho do mundo e em como ele se comporta.
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Rafael.Dardes 11/08/2021

Sucinto para uma vida esplendorosa
O livro é devorável. Daqueles de se ler numa bundada só.
É escrito de maneira muito fluida, a partir de relatos em primeira pessoa do próprio fotógrafo que discorre sobre sua extensa carreira.
Porém, o que é mais interessante no livro é acessar o encontro entre vida particular e profissional de Sebastião Salgado. O encontro entre seus valores e sua atuação. A Origem de seus preceitos. Entender a motivação por trás de seus trabalhos.
A partir de seus relatos é possível entender quem é Sebastião Salgado e o porquê d'ele ser como tal.
Além de uma pessoa extremamente interessante e humana, nota-se alguém com senso social apurado.
Um dos elementos mais fascinantes para mim é o fato de que, mesmo sem pretensões para tal, Sebastião expõe pontos importantes para a sociologia e Antropologia contemporâneas a partir de suas visões, apontamentos e consequentemente como tais elementos compõem seu trabalho fotográfico.
O livro é muito agradável de ser lido, apesar de ter potencial para ser consideravelmente mais extenso, por se tratar de uma vida e uma existência tão rica, vasta e importante.
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Christiane 24/07/2021

Depois que vi a exposição "Genesis" no MON em Curitiba estou fascinada pelo trabalho de Sebastião Salgado. Assisti ao documentário O Sal da Terra e agora terminei de ler o livro Da minha terra à terra onde ele nos conta sua história pessoal e o que significa fotografar para ele. Vai além, fala sobre o que aprendeu com este trabalho para sua vida, para sua maneira de ver o mundo.

Comecei a leitura ontem e não consegui largar até finalizar o livro. Fui envolvida e desejei que o livro continuasse. O que dizer de uma pessoa que percorreu mais de 120 países, viu coisas atrozes, tristes, dilacerantes a ponto de adoecer fisicamente e psiquicamente, que aprendeu a arte da paciência necessária para poder fotografar e que fotografou o que sentia mantendo sempre a dignidade do outro, mesmo nas piores situações? O que Sebastião nos transmite é uma lição de vida, de viver, sem fechar os olhos ao que pior o ser humano tem, suas misérias, sua crueldade, sua ganância, mas também nos levando aos mais belos lugares deste planeta, onde o homem ainda vive em harmonia com a natureza, com os animais. Ele nos ensina a poder viver neste lado do planeta mais bonito, sem fechar ignorar o outro lado, uma vez que somos responsáveis por tudo que ocorre neste mundo, de maneira direta ou indireta, pois quando compramos produtos fabricados por crianças, por escravos, ou produzidos através da destruição da natureza, estamos colaborando com a tristeza do mundo.

Suas fotos são um despertar, uma conscientização, não são tiradas para produzir pena ou compaixão e com isto apaziguar a consciência de Salgado ou para dar lições. Para ele as fotos são sua vida, são subjetivas, captam o que ele está vivendo e sentindo.

Ele constata que os migrantes, mesmo tendo que deixar suas terras por causa da pobreza, buscam algo de melhor, acreditam que irão ter uma vida melhor e por isto inventam uma nova vida longe de sua terra natal, já os refugiados não fazem isto, eles foram obrigados a deixar suas terras pelo medo, para fugir das atrocidades, da morte, e não tem o desejo de uma vida melhor, querem apenas sobreviver quando o conseguem. Os relatos de Salgado sobre os Balcãs e Ruanda são fortes, e ainda ficam muito longe do que ele viveu ali, por mais que as fotos retratem isto como um espelho.

Há uma tendência a pensar que o Holocausto foi o maior genocídio e que isto não se repetirá, mas ou estamos cegos ou não queremos ver. O genocídio que ocorreu na África e nos Balcãs é atroz, cruel, o pior lado do ser humano.

Lendo Salgado, vendo o documentário, olhando suas fotos o que vejo é que estou diante da humanidade com o que ela tem de pior e com o que ela tem de melhor.
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Bruno Soda 17/04/2021

Inspirador
Uma bela biografia de Sebastião Salgado. O livro não apenas conta sua história, como também seu pensamento sobre o ser humano e a natureza, construído a partir das diversas experiências de seus projetos fotográficos.
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Celaro 11/04/2021

Uma curta história para tão grandiosa obra
A auto-biografia do grande fotógrafo Sebastião Salgado conta suas origens, suas crenças e um pouco de seus projetos e suas viagens. digo um pouco pois é um livro curto para a qualidade da obra que Salgado produziu e com tanta intensidade no trabalho.
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Amanda 22/03/2021

Trajetória de vida de Sebastião Salgado com detalhes da vida pessoal e profissional.
Com linguagem simples e cativante, o livro narra a trajetória de vida de Sebastião Salgado com detalhes da vida pessoal e profissional.
Conhecido mundialmente por suas fotografias em preto e branco que conseguem passar histórias completas em apenas um quadro, Sebastião Salgado, assim como nas fotografias, não se delonga e vai direto aos pontos importantes.

De economista à fotografo, após o exílio na França e primeira visita à África, se apaixona pela fotografia e pela possibilidade de apresentar, através desta, um mundo que as pessoas não imaginam que exista.
Em cada uma das 152 páginas é possível enxergar o humanismo, a solidariedade e a preocupação em registrar a existência de cada ser humano que viu através das lentes nos 120 países que já visitou.

Uma ressalva:
Este livro retrata muitos assuntos já abordados no documentário "O Sal da Terra", então, para quem já o assistiu, não verá muitos fatos novos.

“Para alguns, sou um fotojornalista. Não é verdade. Para outros, sou um militante. Tampouco. A única verdade é que a fotografia é minha vida"

site: https://www.instagram.com/biblioteque.and.co/
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Felipe B. 01/10/2020

Fotografia em palavras
Um ser humano que vai além de um simples fotógrafo e ambientalista. Sua história de vida é surpreendente e motivacional em todos os sentidos. Incomparável e inigualável são qualidades pequenas pra descrever o quanto Sebastião Salgado foi e ainda significa para o Brasil como um todo. Biografia mais do que recomendada: obrigatória.
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