Cruéis, Vis e Ordinários

Cruéis, Vis e Ordinários Al Gomes




Resenhas - Cruéis, vis e ordinários


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Bruno Freitas 30/06/2015

Roteiro interessante, mas confuso
Cruéis, Vis e Ordinários também foi uma das minhas aquisições na Feira do Livro de Poços de Caldas – MG. O livro estava misturado entre tanto outros naqueles ‘super espaços’ dos expositores com centenas de publicações em promoção e acabou caindo em minhas mãos!!! A capa, o título e a breve sinopse despertaram a minha curiosidade e resolvi colocá-lo na sacola.

O livro escrito por Al Gomes (procurei mais informações sobre o autor e não encontrei), conta a história do cineasta Marcelo Braga que teve a vida virada de cabeça para baixo após estar envolvido com a morte da atriz Monique Rimel, protagonista do filme em que ele dirigia. Não é preciso nem dizer, mas Marcelo ‘jura de pé junto’ que não é o culpado pela morte da atriz, apesar de todas as evidências apontarem em sua direção.

A linguagem usada pelo autor em Cruéis, Vis e Ordinários é um pouco confusa e cansativa, já que conta com algumas centenas de palavras pouco usadas no dia a dia do leitor, os parágrafos parecem ser intermináveis e os diálogos entre os personagens são fracos e nada aprofundados.

Cruéis, Vis e Ordinários até que tem um roteiro interessante e atual, mas, acredito que o autor se perdeu no meio do caminho e acabou fornecendo ao leitor uma grande quantidade de informações irrelevantes. O ‘crime brutal’ poderia ter mais fatos e evidências que confundissem, instigassem e deixassem o leitor com a pulga atrás da orelha, mas o que tirou o sono de um certo investigador, afastado da profissão, foram alguns fios de cabelo loiros.

Ah... sem falar de uma história paralela que relata o sumiço de alguns governantes que pouco ou nada interfere na trama principal. Por fim, o livro termina com perguntas que nem os próprios personagens conseguiram responder, talvez eles também tenham se perdido no desenrolar da história.

Se alguém souber se o autor escreveu outros livros me avisem, por favor! Gostaria de ler, já que Al Gomes parece ter um grande potencial para a literatura policial, mas ele deixou a desejar em Cruéis, Vis e Ordinários.


site: http://livroeprosa.blogspot.com.br/2015/06/resenha-crueis-vis-e-ordinarios.html
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emepê 21/06/2019

Instigante, mas pouco enérgico
Em "Cruéis, Vis e Ordinários", o autor faz uma boa descrição de cenários e constrói bem alguns dos personagens. No drama, que começa a todo vapor, durante sua leitura a narrativa vai ficando mais complexa e perdendo a energia com um clímax não tão interessante quanto poderia ser.
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