O Cortador de Bambu e outros contos japoneses

O Cortador de Bambu e outros contos japoneses Sonia Salerno Forjaz




Resenhas - O Cortador de Bambu e outros contos japoneses


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B.norte 07/04/2023

Recomendo...
Indicado para quem deseja conhecer um pouco mais sobre os mukashi banashi (histórias antigas) do Japão. Tais contos são semelhantes aos nossos contos de fadas, porém nem todos terminam com final feliz. A diagramação do livro é simples, mas agradável. Comprei ele na versão Kindle, achei caro? Sim, achei!

Não indico esse livro para quem deseja fazer algum tipo de trabalho acadêmico na área de literatura (ele não tem porte para tal). Não possui nenhum tipo de referência bibliográfica e não há como saber se são traduções diretas do japonês ou do inglês (que é muito mais provável), pois o último conto com certeza é uma tradução do inglês.

Pontos positivos: foi bem organizado.

Pontos negativos: não saber a procedência dos contos. Por exemplo, eu não conhecia o último conto (e estudo literatura japonês há anos, por mais que não tenha lido algo, já ouvir ao menos falar por alto), então resolvi procurar sobre a história em questão e encontrei um site em inglês com o mesmo conto.

Tal fato me desanimou? Um pouco... ele não perde seu valor em trazer um pouco da cultura literária japonesa, mas perde a credibilidade (ao menos para mim) pelo fato de não saber a origem exata das traduções.
CPF1964 07/04/2023minha estante
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Reccanello 24/01/2023

Lendas e histórias do Japão medieval
Histórias muito peculiares, muitas sem final feliz, um documento histórico muito interessante para mostrar a cultura do Japão, tão diferente da nossa e, ainda assim, muito bonita. Vale a leitura!
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NYS 13/03/2014

A tradição japonesa afetada pela tradução
Capa e tradução

Com relação à capa, é meio óbvio que não é uma das capas mais bonitas que já existiu. A coisa podia ter sido MUITO mais bem feita; umas aquarelas japonesas, com um título em letra bonita, mas enfim, o que está lido está lido. Com relação à tradução, eu vou ser chata por dois motivos: Um, que eu já conhecia três histórias, então posso opinar mais, outra que eu tenho um mínimo de conhecimento de japonês.

Bom, PRIMEIRO ponto: na primeira história, é colocado a versão em japonês (romaji - caracteres romanos) seguidos por sua tradução. Particularmente, achei isso meio confuso, pois não deu para entender direito o que era português e o que era japonês de primeira.

SEGUNDO ponto: seria ótimo se esse padrão fosse seguido durante o livro todo, mas isso somente aconteceu na primeira história. Todas as outras que tiveram cartas, ou poemas, ficaram somente com a versão em português e em itálico.

TERCEIRO ponto: Vendo apenas o primeiro conto (que foi a única que teve japonês/português) as cartas foram meio mal traduzidas. Bom, talvez não mal traduzidas, mas me parece que ficaram muito distante do original.

QUARTO ponto: Na página 29 (Kyõ) e 34 (hiõ) há um '[sinal reto]'. Sinceramente, isso me provou por A + B que essa edição foi TOTALMENTE tosca. Uma das primeiras lições que você aprende em japonês, com relação ao Romaji é que há duas formas de se escrever o prolongamento da vogal: Com um traço em cima da vogal ou com a adição de vogal de apoio, no caso de 'o', 'ou' e no caso de 'e', 'ei', se não há esse símbolo no seu teclado, só tratar de adicionar a vogal de apoio. Normas simples. E se acha isso muito preciosismo, que os teclados são diferentes e tudo mais, qual foi a minha cara quando eu vi o tal '[sinal reto]' sendo perfeitamente aplicado na página 36!?! Sinceramente, só me mostrou a falta de compromisso da editora com relação à obra.

QUINTO ponto: Não gostei da alteração que vi nos títulos dos contos. Sei que, em inglês, o conto do cortador de bambu é conhecido assim, mas no Japão todo mundo conhece como Kaguya-hime e, sendo o Brasil um país com muitos descendentes de japoneses, não custava manter o título. Outra coisa que me incomodou foi a mudança de nome do cachorro de Shiro para Pochi. O cachorro se chama Shiro porque ele é BRANCO!Inclusive porque, assim como a história mostrou, era uma característica marcante. Inclusive, dar nome do bicho como a cor dele é algo muito comum no Japão.

Sinceramente, existe muito curso de Letras Japonês no Brasil, não custava absolutamente nada pagar uma consultoria para eles. Cometeram erros muito básicos.

Conteúdo
Desconsiderando todos os pontos a cima, eu ainda vou reclamar de uns pontos a mais:

SEXTO ponto (achei melhor continuar a contagem): Não gostei muito das seleções de histórias. Elas são bem típicas japonesas, dá para ver pela história, mas não são muito conhecidas e são, praticamente todas, puxadas para a parte não-litoral do Japão. A parte litoral tem muitos contos bonitos, relacionados sempre com o mar. A seleção que ela fez colocou muitas histórias parecidas numa mesma coletânea, dando a impressão de que os contos japoneses são só isso, sem diversidade nenhuma.

SÉTIMO ponto: A história de Kaguya-hime foi SUPER detalhada, enquanto as outras foram curtíssimas. Tudo bem, ela era a história foco, mas eu senti que acrescentaram detalhes DEMAIS para história de MENOS. Fora o fato de que fizeram parecer que Kaguya-hime é uma vaca, quando na história original ela é super forte, determinada e não fica de mimimi.

Pronto. Desconsiderando tudo isso: a tradução, a seleção de contos, a falta de formatação e o jeito que foi apresentado algumas histórias. Acho que decepcionante é a palavra. E olha que tinha tudo para ser bom.
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Bruna 25/01/2021

Foi uma experiência interessante a leitura desse livro especialmente por sofrer um choque de cultura.
Eu me surpreendia comigo mesma quando me pegava pensando: ?Tá, esse conto não teve final feliz, mas o próximo vai ter.? Minha visão ocidentalizada foi um tanto desconstruída conto após conto.
Valeu muito a pena! Além disso, a leitura foi super rápida e fluida.
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Lina DC 10/08/2014

Antes de falar sobre o livro, preciso deixar claro que não havia lido nada sobre o tema. Apesar do interesse em contos e lendas, até hoje não pesquisei muito sobre o assunto. Então não tenho ideia sobre a grafia correta dos nomes e termos e a origem desses contos. A minha opinião é de uma leitora que entrou em contato pela primeira vez com essas histórias através desse livro.
O livro possui oito contos: "O conto do cortador de bambu"; "A princesa Hase", "A bela bailarina de Yedo", "A donzela de Unai", "A flauta", "Milagre na véspera de ano novo", "Pochi, um cão leal" e "Rai-Taro, o filho do trovão".
O conto mais longo é o que dá título ao livro, o cortador de bambu, que conta a história de Sanuki no Miyatsuko, conhecido como o Velho Cortador de Bambu. Um dia em seu trabalho no campo, ele encontra um talo que tinha uma base brilhante, e dentro desse talo, havia uma garotinha linda de 10 centímetros. Essa garotinha se tornou uma linda mulher, chamada princesa Kaguya-hime.
Sua beleza tornou-se conhecida, e cinco pretendentes importantes surgiram. Cada um deles tem uma missão extraordinária a cumprir se quiser conquistar essa princesa independente.

"Todos os cinco homens parecem ser igualmente corteses. Como eu poderia dizer qual deles é o mais merecedor? Se algum dos cinco me trouxer uma coisa especial que eu gostaria de ver, saberei que a sua afeição é a mais nobre e me casarei com ele". (p. 19)

Cada busca uma lição. Cada lição uma reflexão sobre a vida, a maneira como agimos e como encaramos o mundo.
Os outros contos também trazem lições extraordinárias, como a inveja de uma madrasta pela sua enteada, um casal de velhinhos tão bondosos que ao ser recompensados acabam despertando a cobiça de seus vizinhos e a lição de humildade adquirida por um jovem que foi criado por uma família simples, mesmo ele tendo uma origem importante.
São ensinamentos que todos nós devemos levar por toda a vida: praticar o bem sem expectativas de recompensas, não prejudicar o próximo, ser honesto e justo, ser honrado e amar incondicionalmente.

"- Você nos trouxe fortuna, nos deu tudo. O que nós te demos, Rai-Taro, meu filho?
Ele respondeu:
- Vocês me deram três coisas: ensinaram-me a trabalhar, a sofrer e a amar". (p. 132)
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Carol 11/03/2020

Impressões da Carol
Lido: O cortador de bambu e outros contos japoneses {séc. X}
Autor: Anônimo (tradição oral)
Organização: Sonia Salerno Forjaz
Tradução: Bárbara Guimarães
Editora: DeLeitura
136p.

Comprei esse livrinho de contos por dois motivos: 1. adoro fábulas, em especial, as que escapam da temática europeia de Charles Perrault e dos irmãos Grimm; 2. o conto que dá título à coletânea está no 1001 Livros, lista que sigo, aos trancos e barrancos.

Vamos a ele. "Taketorí Monogatari" ou "O cortador de bambu" é considerada a mais antiga narrativa japonesa e é citada no clássico "Livro do Travesseiro", escrito por Sei Shônagon, dama da corte da Imperatriz Teishi, no século X.

Para minha surpresa, é a história na qual o Studio Ghibli baseou-se para criar o filme "O conto da Princesa Kaguya" (que estará disponível na Netflix, a partir de 1° de março. Lindo, lindo).

No conto, um velho cortador de bambu encontra um bebê, do tamanho de seu polegar, dentro de um misterioso talo de bambu. A menina é tão linda que ele a nomeia Nayotake-no-Kaguya-Hime, precisamente, "princesa de bambus flexíveis espalhando luz".

Kaguya-hime cresce e se torna uma mulher de beleza extraordinária. Sua beleza atrai pretendetes de todos os reinos, porém a moça, não desejando casar-se, impõe a cada um deles tarefas impossíveis de serem cumpridas. O porquê desse desejo da pincesa em permanecer sozinha faz parte da lenda que ronda o Monte Fuji.

Além deste conto mais famoso, gostei a beça de "A Princesa Hase", "A bela bailarina de Yedo" e "A flauta". A coletânea reúne oito contos, nos quais há sempre um quê de melancolia, de uma leve tristeza, elemento fundamental para a compreensão das histórias nipônicas.

Um ensinamento que trago comigo é de que para conhecer a si mesmo é necessário primeiro conhecer o outro. E não há maneira melhor de se conhecer uma cultura distante do que por meio de sua literatura. "O cortador de bambu e outros contos japoneses" é um bom livro, um convite para que o leitor ocidental se aprofunde na riqueza cultural do Oriente.
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Léa Diógenes 24/07/2020

Um livro mágico que me proporcionou momentos maravilhosos. Sou apaixonada pela cultura japonesa🇯🇵 acho fascinante às lendas e toda a magia dessa terrinha linda.
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Esse livro é curtinho com 133 páginas, ao todo são 9 contos que transmitem aspectos sutis da cultura japonesa, o conto de destaque é o famoso conto " O velho cortador de bambu" que inclusive tem um filme inspirado nessa linda e trágica história, A princesa Kaguya (Netflix), além disso, esse conto também integra a destacada lista dos 1001 livros para ler antes de morrer.
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Particularmente amei cada conto, alguns são triste, mas mesmo assim nos ensina algo.
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O cortador de bambu e outros contos japoneses faz parte da coleção contos mágicos.

site: https://www.instagram.com/p/CCWDC6mpCD3/
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Carina 31/08/2023

Gostei mas com resalvas....
Gostei dos contos...bem curtinhos e rapidos...por não estar acostumada com o tipo de narrativa oriental eu senti que não me agradou tanto.... mas achei uma leitura interessante pra conhecer um pouco dos contos japoneses.
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GiSB 06/01/2024

Contos de fadas japoneses
Beleza.

Simplicidade.

Harmonias.

Finais não tão felizes.

Moral da história a cada história.

Princesas. Príncipes. Reinos.

Campesinato.

Céu e terra.

Ética e magia.
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