Memorial de Aires

Memorial de Aires Machado de Assis




Resenhas - Memorial de Aires


129 encontrados | exibindo 76 a 91
1 | 2 | 3 | 6 | 7 | 8 | 9


Cleudna 18/02/2021

Neste livro conheceremos Aires e ele vai narrar dois anos de sua vida como um diplomata aposentado e residente do Rio de Janeiro entre os anos de 1888 e 1889.
O  Conselheiro nos conta sobre as relações de amizade que fez, das leituras dos livros que requisitava nos seus tempos de diplomata e também cita acontecimentos políticos antigos.
Aires também fala sobre solidão e usa como exemplo um casal que terminou seus dias tendo apenas a companhia um do outro e de duas pessoas próximas. O que lembra bastante o fim do próprio Machado, pois ele também não teve filhos.
.
Narrado em primeira e terceira pessoa,  Memorial de Aires foi o nono e último romance de Machado, publicado no mesmo ano de sua morte. Nesta obra não temos o sarcasmo e a ironia ácida tão conhecida de Machado, os personagens são bastante pessimistas em relação à vida, mas a crítica à sociedade ainda está presente. Este romance é considerado por muitos uma continuação de "Esaú e Jacó" já que Aires também é um personagem presente nele e anota tudo o que se passa em seu caderno e em "Memorial de Aires" temos o conteúdo destes cadernos. A narrativa flui bem e Machado faz um retrocesso à sua fase romântica.
comentários(0)comente



Isabel.Dornelles 13/02/2021

Um gênio
Mais um livro daqueles de Machado que nos faz pensar em como ele foi um homem a frente de seu tempo. Um romance envolvente na perspectiva de um terceiro. Promove muitas especulações por parte do autor, será que Aires se projeta? Será que ele é apaixonado por D. Carmo? Ou será por Fidélia? Enfim, muito bom!
comentários(0)comente



Flávia 13/02/2021

Para quem conhece o universo machadiano, o conselheiro Aires é um personagem já conhecido. Ele tem certa relevância no livro Esaú e Jacó. Aqui temos acesso ao seu Memorial, uma espécie de diário em que ele vai anotando fatos de sua vida, após a sua volta para o Brasil. Este foi o último romance escrito por Machado e o que tem o maior tom autobiográfico, já que certos aspectos foram inspirados na vida do próprio autor. O personagem principal está velho e cansado, assim como o próprio Machado quando o escreveu, e o livro não passa de relatos e observações acerca de sua vida e das pessoas com convivem com ele. Muitos poderão achar esta obra monótona, mas eu, particularmente, gostei bastante; acredito que tive uma profunda simpatia pelos personagens e, atrás do diário do conselheiro, acabei me tornando íntima deles.
comentários(0)comente



Nicolas29 05/02/2021

Ainda prefiro Brás Cubas!
Nos últimos anos, tenho gostado cada vez mais da escrita do Machado de Assis,coisa que na adolescência seria algo inimaginável.

O livro como todo é muito bom, mas confesso que não consegui me conectar muito nem com a história, fiquei alguns momentos confuso e outros achei bem desinteressantes, mas pretendendo lê-lo em um futuro próximo para retirar outras conclusões.
comentários(0)comente



Lívia 30/01/2021

Muito Bom
?Basta amar para escolher bem; o diabo que fosse era sempre boa escolha.?

?Se os mortos vão depressa, os velhos ainda vão mais depressa que os mortos... Viva a mocidade.?
comentários(0)comente



Hannah Andressa Delgado 24/01/2021

Esta obra é bem diferente das demais obras do autor. A adoção de um narrador personagem trouxe uma perspectiva bem interessante
comentários(0)comente



Bbortolotti 02/01/2021

Sobre a velhice
O livro é um olhar sutil e poético sobre a velhice em suas diferentes dimensões, das limitações do corpo até o ato de contar detalhadamente cada acontecimento menor e cada passo na vida de seus parentes e amigos. A forma de memorial é também interessante porque é como se o narrador, um diplomata aposentado, estivesse prestando contas à sua própria memória, em um exercício que por vezes parece um ato puramente burocrático.

Ainda que o livro tenha lá as suas singelas qualidades, não espere um livro tão potente quanto os anteriores da chamada segunda fase de Machado. Por vezes é irritante, chato, desinteressante. O enredo é bem fraquinho, ao meu ver.
comentários(0)comente



Elexandra.Amaral 30/12/2020

Um passeio com Machado
Em sua obra de despedida, o inigualável Machado de Assis nos leva para conhecer lugares e pessoas no Rio de Janeiro do século XIX em companhia de Aires, um conselheiro que parece mais interessado em descrever os pormenores das vidas alheias que da sua próprio em seu diário.
Muitíssimo bem escrito (claro) e divertido (Ah, se o conselheiro se decidisse a pedir...!).
comentários(0)comente



Evelyn.Christine 17/12/2020

"Foi bom pra passar o tempo"
A minha edição tem a capa vermelha e é bem mais bonita do que essa da foto aí. O livro foi bom pra passar o tempo, mas a história nem prende nem nada. Grifei algumas frases. Vale super a experiência! O livro é o diário do personagem principal
comentários(0)comente



Biblioteca Intempestiva 19/09/2020

ASSIS, Machado de. Memorial de Aires. Rio de Janeiro: Expressão e cultura, 2001.
Considerado o maior escritor brasileiro, Joaquim Maria Machado de Assis, com a sua principal característica - a descrição -, registrou a evolução, o dia, e as consequências da abolição no último dos seus romances. Nele estão o retrato do autor e sua postura diante do fato.

A dubiedade e a dupla interpretação são marcas da obra. Neste livro, o autor foi preciso quanto a um ponto: as datas.

Alguns locais por onde andaram personagens do livro ainda podem ser identificados hoje. Aqui, aparecem fotograficamente e em reproduções a bico-de-pena.

Caso tenham desaparecido ou sido deformadas, nas notas de rodapés as mudanças são assinaladas.

O autor das notas é Décio Luís.

A derradeira obra de Machado de Assis, uma fotografia do Rio de Janeiro no início do século XX, é carregada de matizes psicológicas e desenhos sociológicos dos cenários urbanos onde se passa a história.
comentários(0)comente



clarocarol 06/09/2020

No começo parece uma história de Romeu e Julieta. Depois fica um romance fofo e totalmente natural, mais um livro de Machado onde torci pro casal terminar junto. Mas achei o Conselheiro Aires a própria Garota do Blog, contou mais sobre a vida dos outros no próprio diário do que de si mesmo.
comentários(0)comente



Júlia Ribeiro 14/08/2020

Um adeus
Memorial de Aires é escrito como um diário, sendo a despedida do Machado de Assis. O livro começa com uma visita de Aires com sua mana Rita ao jazigo da família, onde lá vêem Fidélia, uma viúva por quem Aires se apaixona. No decorrer da história podemos observar o prazer que ele sente nas coisas mais simples, especialmente no convívio com seus amigos. Mas também uma certa solidão na velhice dele.
comentários(0)comente



Moises Celestino 12/08/2020

Revisão do Livro...
O maior escritor brasileiro, com certeza, fechou com chave de ouro sua gloriosa carreira no mundo das letras com a elaboração deste que foi seu último trabalho literário. "Memorial de Aires", é uma obra seminal, antológica e emblemática.
comentários(0)comente



23/05/2020

Realismo seco
Com o realismo e o português irretocável de Machado, a narrativa se deixa entrever entre os detalhes banais da rotina do eu lírico; não deixa de ser um retrato vívido da vida da burguesia carioca do século XIX, como em grande parte de obra de Machado. Não é uma obra prima do autor, mas eu diria que é um bom livro para uma tarde lenta.
comentários(0)comente



rebeccavs 01/03/2020

Sócrates e Aires entre a morte
O conselheiro Aires já participou, em minha concepção, demasiadamente no romance machadiano anterior, ?Esaú e Jacó?, tornando-o, ao meu ver, monótono e chato.


A vida do conselheiro baseia-se, na respectiva obra, em sua velhice e a relação desta com o amor pós-viuvez por uma mulher intrigante.

Através de uma intertextualidade com Sócrates, este não temeu a morte quando foi julgado por 501 pessoas e perdeu, recebendo como castigo duas opções: ou sua língua era cortada e ele não ?corromperia mais a juventude? nem ofenderia os deuses ou faria a ingestão de cicuta, levando-o à morte. Sócrates escolheu a segunda opção. É realmente necessário temer a morte?


De acordo com a época em que Aires viveu (início do século XX), a expectativa de vida não era tão alta quanto a atual para o Brasil (girava em torno de 33 anos, conforme o portal Agência Brasil, enquanto que, hodiernamente, corresponde a 74 anos) e Aires subestimou sua média chegando à casa dos 60 anos e, ainda assim, não demonstrou o medo da morte.


Refletindo, juntamente com Aires, há necessidade de temer a morte? Ele já perdeu a esposa, mas e a própria vida diante disso? Ele não deixou de viver, tornando-o, em minha opinião, corajoso.


Há quem diga que era um memorial da vida de Machado de Assis após a morte de sua doce e amada Carolina. Um romance de despedida? A morte avisa quando chegará?
comentários(0)comente



129 encontrados | exibindo 76 a 91
1 | 2 | 3 | 6 | 7 | 8 | 9


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR