Memorial de Aires

Memorial de Aires Machado de Assis




Resenhas - Memorial de Aires


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Fátima 18/07/2012

Memorial de Aires
A obra traz as memórias de Aires após sua aposentadoria e a ida para o Rio de Janeiro. Aires convive com sua irmã e amigos próximos, registrando em dias essas relações. O desfecho intriga com um suspense deixado por Machado, da suposta morte dos grandes amigos Aguiares.
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Franco 27/11/2011

Leigo que sou, a obra me surpreendeu bastante. Pois aqui a magnífica engenhosidade literária de Machado de Assis está a serviço de personagens perdidos na saudade e de encontro irremediável com a solidão. Sim, há ainda o agudo olhar do autor; há sua escrita inconfundível; mas há uma tristeza que me pareceu inédita.

E ela transborda até nós. Ao concluir a leitura somos tomados por uma sensível melancolia; daí resta saber se toda ela vinda da história, ou se dividida em parte com os resquícios autobiográficos que Machado de Assis impôs á obra.

Para mim, a perfeita obra final na vida de um autor.


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Noemy_cristina 16/09/2011

machado de assis é 10
eu AMO machado de assis pq ele é simplesmente magico,vale a pena ler memorial de aires
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TaTá 18/10/2011minha estante
Você só comentou sobre o autor.




Gláucia 13/05/2011

Memorial de Aires - Machado de Assis
Último romance do autor, o livro tem traços autobiográficos. Escrito poucos anos após a morte de sua amada esposa e companheira, conta a história de um casal de idosos, suas alegrias e a grande tristeza de não terem tido filhos. Como Machado e Carolina.
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Hudson 07/12/2010

Achei um livro bem interessante...

onde o peso da falta dá quase toda a tônica do enredo.

todos os interlocutores, sentem falta de algo que fica evidenciado ao longo do livro

e todos ao mesmo tempo estão atrás do que os falta...

um livro quase que totalmente saudoso, mas não marasmático

onde várias existências e anseios se cruzam e muitas vezes batalham entre si,

algumas impressões marcam bastante como as tardes na praia do Flamengo, dá até saudade de um tempo que não se viveu

como presente em muitas obras de machado o cotidiano de um Rio antigo é abordado enriquecendo mais esta grande obra.

Machado consegue quase que uma abordagem "Dostoevskiana" em muitos aspectos existênciais dos personagens Retratados
dando uma impressão psicológica bem grande.

Um livro bem legal, que acho que é muitas vezes relegado mas uma leitura que vale a pena.

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Fabio Shiva 28/08/2010

Um romance de despedida
Um romance sobre a despedida.

“Memorial de Aires” foi o último romance de Machado de Assis, publicado em 1908, mesmo ano de sua morte.

Recomendável para os que já amam Machado. Pois sua beleza maior está em ser o término de uma vida de narrativas, o verso final proferido pelos lábios moribundos do poeta, o desfecho, o lacre, a tampa do caixão.

Para mim, que já o amo, esse livro trouxe um profundo sabor de velhice, de saudades irreconciliáveis, de uma ternura cansada pelos achaques da idade, mas de modo algum vencida, uma ternura essencial que parece o tesouro maior que o autor salvou para o último de seus livros.

Pela estrutura é muito semelhante a “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, com uma diferença crucial: aqui não há veneno.

É como se o Conselheiro Aires (já presente em “Esaú e Jacó”), aposentado das exigências da vida diplomática, estivesse cansado do olhar crítico e da ironia, preferindo enxergar e contar o bem onde antes fazia questão de tecer o mal.

O resultado é um livro suave, ameno, um pouco triste e monótono também. Exatamente como imaginamos a velhice.

(14.12.09)
Gláucia 13/05/2011minha estante
Nossa, linda resenha, principalmente o terceiro parágrafo. Forte hein?


Fabio Shiva 13/05/2011minha estante
Valeu pelo comentário, Gláucia querida!
Viva nosso Machadão!!! Espero reler em breve o Brás Cubas!


Hérico 05/08/2012minha estante
Concordei plenamente com esta resenha. Não tinha gostado muito do livro, achei-o sem sal. Devo ter achado isso porque não cheguei ainda à maturidade da velhice. Muito boa a resenha.


Fabio Shiva 05/08/2012minha estante
Boa ideia Herico! Vou reler o Brás Cubas, valeu!!!




Karen Filipelli 24/03/2010

Técnica perspicaz, zero entretenimento.
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KamillaBarcelos 23/06/2009

O meu escritor favorito é o Machado de Assis, mas neste livro ele deixou a desejar.
Durante a leitura eu sempre estava a espera de acontecer algo que realmente tivesse empolgação ou até mesmo relevância.
Mica 13/12/2016minha estante
Um ponto "relevante" ou "empolgante" pelo menos para críticos eu acho é o que acontece com a Fazenda. A viuva eu acredito acaba dando-a aos ex-escravos com a promulgação da lei aurea. O que não é muito enfatizado no livro, mas que me parece ser bem forte. Mas o narrador não enfatiza né.




Skywalker 15/03/2009

Nesse livro o Conselheiro Aires escreve as suas memórias de sua vida retratando ,em especial, a formação de um casal conhecido por ele e as consequencias deste relacionamento.
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TaTá 18/10/2011minha estante
bom, poderia ter mencionado, as consequência desse relacionamento (quais foram?)




AiltonJF 04/03/2009

Eu sou obrigado a discordar dos colegas que dizem ser este um livro "menor" dentre os produzidos na chamada segunda fase da obra machadiana. Por dois motivos.

O primeiro é que bem poucos escritores conseguiram tecer uma narrativa interessante na forma de um diário, que é um gênero textual bastante específico e individualizado. E o segundo é que ele, além de conseguir fazer isso, dá ao livro um tom menos ácido que nos anteriores. E eu, pessoalmente, acho muito bonito esse tom menos carregado.

O Memorial de Aires, para além das histórias particulares de cada personagem, enfoca também as transformações que a sociedade brasileira passava na época, como a Abolição da Escravatura e a Proclamação da República. Mas isso é apenas pano de fundo, porque, como sabiamente diz o Conselheiro Aires: "Não há alegria pública que valha uma boa alegria particular."
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Jackie Morena 26/02/2009

Adoro o estilo de escrever do Machado. O livro é bom, mas nao o colocaria entre os melhores que li na vida. Ele faz sentido lido em conjunto, ou melhor, logo após, Esaú e Jacó. E acredito que foi a empogação com o primeiro que me fez ler o Memorial até o final.
TaTá 18/10/2011minha estante
gostei da dica de leitura dupla:D o bom mesmo é sempre ter uma ideai superficial do livro para não criar falsas expectativas!




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