trizisreading 22/02/2023
“I'd rather wonder than get answers I couldn't live with.”
Reli a versão em inglês, após cinco anos que li a versão em português (e também a primeira vez que li). Muitas coisas mudaram, da primeira vez que li, eu era uma adolescente. Hoje, terminei de ler pela segunda vez e sou uma adulta, minha visão sobre muitas coisas do livro foram diferentes nas duas épocas, porém em ambas as vezes, amei ler esse livro.
Muitas pessoas não gostam da Alasca por ela ser uma pessoa temperamental, e acho que o que eu mais gosto nela, é justamente ela ser uma pessoa com muitos defeitos, propensa a não ser gostada. Alasca me faz refletir sobre como conhecemos tão pouco as pessoas, ou como conhecemos apenas o que as pessoas deixam que nós conheçamos delas.
O que mais me causa reflexões nesse livro, é sobre como esperamos que haja respostas para tudo. Que algumas coisas precisamos saber. Precisamos. Mas que as vezes simplesmente não existe uma resposta, por mais que precisemos dela.
Também penso na hipótese do Pudge e do Colonel ter obtido a resposta que eles queriam tanto saber, será que realmente seria algo que 'traria paz' para eles? Acho que essa 'paz' não existe. É essa a pergunta da Alasca: Como fazer para sair desse labirinto de sofrimento? Talvez ninguém conseguisse encontrar a resposta, simplesmente por não existir uma, nós aprendemos a viver no labirinto.