Looking for Alaska

Looking for Alaska John Green




Resenhas - Looking for Alaska


124 encontrados | exibindo 106 a 121
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 8 | 9


Elian 03/08/2013

Surpreendente!
Quando ouvi falar sobre o livro, vi nele a oportunidade de melhorar minha fluência de leitura em inglês. Dando uma pesquisada sobre o autor, lendo a sinopse e algumas pequenas resenhas sobre a história em si, comprei sem hesitar (até mesmo pelo preço, R$ 19,00 numa Saraiva da vida, o que é um milagre).

Achei a linguagem do autor bem acessível, me proporcionando um bom vocabulário e ainda assim uma leitura sem grandes problemas. Achei uma ótima sacada do John Green o fato do livro ser dividido em "before" e "after", deixando o leitor curioso para saber o porquê dessa divisão. E o motivo, caro leitor, é bastante surpreendente. Qualquer spoiler sobre isso é quase que estragar a leitura por completo.

Os personagens principais da história - Miles, Colonel e Alaska- foram muito bem construídos pelo autor, que conseguiu imprimir neles o que se passa na cabeça de jovens e adolescentes. O papel da família na vida desses jovens foi bem destacado, ao meu ver. Outro ponto positivo foram as menções do romance de Gabriel García Marquez, "O general e seu labirinto" lido pela personagem que dá título ao livro, sem contar nas "últimas palavras" de muitos personagens históricos que aparecem no decorrer da história graças ao Miles e seu hobbie inusitado. Tudo isso trabalha em conjunto para fazer o leitor refletir sobre algumas questões bem particulares. O próprio autor, no fim do livro, faz uma listinha de perguntas a serem respondidas pelo leitor ao término da leitura. Muito legal.

Não sei como ficou a tradução para o nosso português, mas de cara o subtítulo já me deixou desanimado: "O Primeiro Amigo, a Primeira Garota, as Últimas Palavras". Achei extremamente desnecessário e brega. Mas não é motivo de deixar de conferir essa história muito bem contada pelo autor americano John Green. Já é um dos meus livros favoritos.
comentários(0)comente



Arthur 20/05/2013

5 estrelas pessoal? Sério?
Vi tantas críticas boas desse livro que provavelmente fui contaminado por elas.
Comprei em hardcover e tudo bonitinho. Queria ler com as melhores alternativas possíveis.
Eu não sei se foi por ter saído de dois livros ótimos e ter caído nesse, mas só digo uma coisa: decepção.
O primeiro livro que me referi, é "The Perks of Being a Wallflower", que sério. Se vocês gostaram desse livro: leiam este que é infinitamente melhor. De verdade.
O segundo é "Gone Girl" que é de uma inteligência cavalesca e trata de assuntos muito mais adultos.
Ok, pode ter sido por ter saído de dois livro de nível tão elevado que achei o livro de John Green fraco.
É.
Eu descobri tudo que aconteceria antes de acontecer, o que estragou a surpresa pra caramba.
Olha, nem sei mais o que falar. Sei lá, só não é tão bom mesmo.
Nem bom, nem ruim.

comentários(0)comente



Bia 31/03/2013

Terminei hoje de madrugada aos prantos, pois mais uma vez John Green acabou com a minha vida.
Comecei o livro aos pouquinhos, já que é em inglês (eu não resisto a livrarias lindas que tem livros lindos e que quase não tem em outras, daí eu fico descontrolada e compro no calor do momento. Ok.), a leitura foi fluindo, ficou meio cansativa em alguns momentos, comecei a achar bem infantil as partes dos pranks (alô, alô, não consigo pensar numa tradução que não seja PEGADINHA), mas aí ficou ótimo.
Acho que é o segundo livro consecutivo que acontecem coisas com os personagens e é totalmente inesperado pra mim. Autores, tenham pena de mim. Obrigada.
O livro gira em torno de Alaska e Pudge e sua tchurma fofa, composta por Lara, Takumi e The Colonel. Pudge conhece todos eles porque não tinha amigos na escola, então resolve ir pra um colegio interno (LOOSER DETECTED – nós amamos) para encontrar The Great Peharps, que é, pelo que entendi, um momento divisor de águas, aquele que muda vidas, sabe? E Alaska, estilo-valeska-feminista-estridente-my-pussy-é-o-poder-todos-amam, procura um jeito de sair do sofrimento, já que se culpa pela morte da mãe.
O resumo disso é uma linda historia sobre perdão, sofrimento, objetivos e, principalmente, a vida, ou que vem depois dela.
A formula John Green mais uma vez deu certo, liçãozinha de moral que, em vez de chata, toca o coração da gente, abre uma ferida de amor eterno, amor verdadeiro pelos personagens e se torna inesquecível.

“How will we ever get out of this labyrinth of suffering?” virou a frase do momento e já está na minha parede.

QUERO MAIS JOHN GREEN. CADÊ?


http://livredujour.wordpress.com/
Guilherme Braga Alves 04/07/2013minha estante
Pranks foi traduzido como trotes. Bem mais legal, né? ;)




sonia 29/03/2013

angústia adolescente
recentemente ouvi dizer que os livros do John Green pertencem ao atual ciclo da sick-lit, literatura que se fixa na morte e na dor, nada de novo, desde Romeu e julieta, em meu tempo foi o livro Love Story, todas as geração tem seus vampiros, a morte nos angustia, e a adolescencia é um período de morte - estamos de luto por nós mesmos, nossa própria criança morre, para nascermos como adultos.
os personagens deste livro não me foram simpáticos, não gosto de adolescentes que fazer bobagens - fumar, beber escondido, ser promíscuo, não gosto destas atitudes. Porém nesta geração de perdidos e filhos de bandidos, deva ser esta a linguagem para atingir a alma destes jovens.
Os maus e os tolos também sofrem, tanto quanto os sensatos.
em enredo e em conteúdo, em tudo inferior ao outro romance do autor A culpa é das estrelas.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Gabi Fernandes 09/12/2012

"I don't know where there is, but I believe its's somewhere, and I hope it's beautiful."
A maior catarse literária da minha vida.

Posso afirmar, sem problema algum, que chorei como uma criança ao fim desta leitura. Mas chorei mesmo, chegando, inclusive, a soluçar. Nunca tinha acontecido, assim, antes. Já tinha chorado umas poucas vezes, aquele tipo de choro silencioso com umas poucas lágrimas escorrendo, como no fim do "Enigma do Príncipe" ou em "A Menina que Roubava Livros", mas nada assim. Nada tão intenso, nada tão catártico antes.

Aliás, digo que se eu pudesse ressuscitar um personagem fictíceo da literatura, eu ressuscitaria o personagem "furacão" desta narrativa. Fiquei num luto severo desde ontem, quando li o infortúnio, até hoje, quando terminei a leitura. Mas, 'peraí, conjuguei o verbo no tempo errado, o certo não é "fiquei", é estou.

Mas, comentando o início, se fosse para descrever a primeira parte, o "antes", de "Looking for Alaska" com uma única palavra, eu escolheria descrevê-lo como "adorável". Ousado, sem censuras, cheio de personagens cativantes. Foi, mais ou menos, como se eu tivesse tido a enorme sorte de recomeçar a ler "The Perks of Being a Wallflower" sem saber os rumos da história. Adorável.

A química entre Miles e Alaska é impressionante e incrível de se acompanhar desde o primeiro encontro. Certamente, rendeu belas passagens. E dita o ritmo da história.

"Just like that. From a hundred miles an hour to asleep in a nanosecond. I wanted do badly to lie down next to her on the couch, to wrap my arms around her and sleep. Not fuck, like in those movies. Not even have sex. Just sleep together, in the most innocent sense of the phrase. But I lacked courage and she had a boyfriend. And I was gawky and she was gorgeous and I was hopelessly boring and she was endlessly fascinating. So I walked back to my room and collapsed on the bottom bunk, thinking that if people were rain, I was drizzle and she was a hurricane."

São 136 dias precedentes do grande, e amargo, evento divisor de águas do livro de puro deleite.

Mas aí vem o "Depois". Porque, sim, sempre tem que ter o "depois" para amargar tudo.

Fiquei chocada, descrente, com raiva e muito triste quando descobri do que se tratava o evento principal do livro. De luto mesmo. Não conseguia acreditar no que os meus olhos liam. Precisava de uma explicação urgente, precisava chegar ao fim da leitura para entender, para ler a conclusão. E, enquanto isso não acontecia, amaldiçoei John Green algumas vezes por ter, parafraseando Tyrion Lannister, colocado aquele gosto de cinzas na minha boca.

Eu precisava entender. E eu entendi. É um evento amargo, que continua me encomodando após o fim da leitura, sem a menor dúvida. Mas é bem desenvolvido e muito bem concluído. A conclusão desse livro é uma das melhores coisas que eu já li na vida. Mudou a minha atual visão de mundo, não estou exagerando.

Outro ponto de destaque da narrativa é o fato de John Green abusar de divagações existencialistas ao longo de sua narrativa com maestria.

"You spend your whole life stuck in the labyrinth, thinking about how you'll escape it one day, and how awesome it will be, and imagining that future keeps you going, but you never do it. You just use the future to escape the present."

Faz aqui, o que Lauren Oliver não conseguiu fazer em "Antes que eu vá", ao dar um sentido a existência e, principalmente, ao fim dela. Soberbo, catártico, incrível e, em suma, infinito.

Porque, no final, é tudo mesmo sobre perdão. Sempre foi. Não adianta querer encontrar motivos para cada má ação das outras pessoas, nem fingir que erros não aconteceram. Aconteceram, sim, e só nos resta, para o nosso próprio bem, para encontrar a saída do nosso prórpio labirinto existencial, perdoar. O que, aliás, guarda íntimas relações com a conclusão de "Wallflower". Quer dizer, o rumo que Chbosky e Green dão para as suas histórias são completamente diferentes, mas ambos concluem de forma semelhante, ao colocarem o perdão como essencial.

E, finalizo, dizendo que espero que seja mesmo muito bonito por lá.
comentários(0)comente



The Serial Reader 15/11/2012

Looking for Alaska - if books were rain, it would be a hurricane
Miles tem mais certeza de que tomou a decisão certa de se mudar quando em sua festa de despedida aparecem apenas duas pessoas. E ao chegar em Culver Creek em busca do "Grande Talvez", Miles conhece Colonel, Takumi, Lara e Alaska. Alaska Young, a sexy-inteligente-engraçada-problemática garota que muda tudo.
Alaska tem namorado, e é apaixonada por ele, mas isso não faz com que Miles - agora Pudge - deixe de sonhar com ela. Mesmo com suas mudanças repentinas e inexplicáveis de Alaska, Miles se ve perdido no labirinto que Alaska trouxe para sua vida - ou seria ela a saída do labirinto?

"You spend your whole life stuck in the labyrinth, thinking about how you'll escape it one day, and how awesome it will be, and imagining that future keeps you going, but you never do it. You just use the future to escape the present."

O livro é dividido em duas partes. "Before" / "Antes" e "After" / "Depois". O primeiro capítulo é "136 days before" / "136 dias antes". É uma contagem regressiva para algo que acontece na história, tão importante que é uma divisão no livro.
Looking for Alaska me surpreendeu. Me lembrou um pouco de "The perks of being a wallflower", uma narrativa do cotidiano de uma pessoa que sente que algo em sua vida não está se encaixando, e vai, então em busca de algo que falta. Mas o que para Charlie são as repostas, para Miles é o "Grande Talvez". John Green dá voz à um garoto que está desesperado por mudanças, boas mudanças. Ao chegar em Culver Creek, Miles tem certas expectativas sobre como queria que sua vida fosse, o que acontece não é nada que Miles esperava, e acaba sendo melhor do que ele esperava.
Alaska é a personagem mais intrigante do livro, várias vezes reli trechos me perguntando "mas no que ela estava pensando?", e isso me fez gostar cada vez mais do livro. Miles (e todos que a conhecem) também passa por momentos em que daria tudo para saber o que se passa na cabeça de Alaska. Ela é uma incógnita, e para mim, a melhor parte do livro.
Mas é impressionante como nada, absolutamente nada, foi escrito para dar volume ao livro. Todas as palavras que John Green escreveu, cada mínimo detalhe tem uma razão, e é uma das características que mais admiro no autor.

"When I look at my room, I see a girl who loves books"

"Looking for Alaska" não é sobre o Miles, Colonel ou Alaska. "Looking for Alaska" é sobre ser jovem, tem medos, se apaixonar. É sobre perder alguém e não saber o que fazer depois disso. É sobre se arriscar, sair do conforto, mudar. É sobre O Grande Talvez.


"Just like that. From a hundred miles an hour to asleep in a nanosecond. I wanted do badly to lie down next to her on the couch, to wrap my arms around her and sleep. Not fuck, like in those movies. Not even have sex. Just sleep together, in the most innocent sense of the phrase. But I lacked courage and she had a boyfriend. And I was gawky and she was gorgeous and I was hopelessly boring and she was endlessly fascinating. So I walked back to my room and collapsed on the bottom bunk, thinking that if people were rain, I was drizzle and she was a hurricane."


5/5 ♥

Love always,
Francielle

http://theserialreader.blogspot.com.br/2012/08/resenha-looking-for-alaska-john-green.html
Bah 03/11/2012minha estante
Resenha maravilhosa!!! *_*




bruno0015 15/07/2012

Miles é um personagem com quem podemos nos identificar ao menos em algum ponto de nossas vidas: cansado da monotonia de sua vida, sai em busca do desconhecido, do seu “Grande Talvez”. Na Culver Creek, o garoto conhece alguns garotos e garotas, mas nenhum deles causa um impacto nele como Alaska Young, uma garota bonita, dona de lindos olhos verdes e de uma inteligência rara – mas que é completamente doida. Alaska bebe, fuma e é uma amante do sexo.

Foi por essas atitudes controversas que o livro causou muita polêmica quando alguns colégios quiserem adotá-lo no currículo de seus alunos nos Estados Unidos. Mas o que a maioria das pessoas e suas mentes ignorantes não conseguem entender é que John Green não tenta incentivar as atitudes tomadas por Alaska e seus amigos, mas sim retratar com fidelidade e realismo os jovens dos dias de hoje. Muitos adolescentes bebem, fumam e transam, sim, quer seus pais queiram/saibam ou não.

“Quem é você, Alaska?” trata de como uma vida pode afetar outra de forma poderosa e devastadora. “Pudge” se sente a cada dia mais atraído pelo enigma que Alaska carrega em si, e a entrada da garota em sua vida o faz pensar, duvidar, crer, descrer, se apaixonar e aprender.
Há um grande evento que divide o livro em “antes” e “depois” e que constrói a expectativa para se descobrir o que vai acontecer a seguir. Este artifício, acompanhado da escrita ágil e poética de John Green fará com que as mentes dos leitores supliquem aos seus dedos pela virada de mais uma página.

Uma súplica: LEIAM! John Green é um autor fenomenal que te faz sentir mais sensações em um livro do que você vai sentir, sei lá, na sua vida! É uma pena que ele não tenha tanta atenção por aqui, tanto que este é seu único trabalho que foi trazido para o Brasil em português. Com sorte, em breve, teremos outros de seus títulos em nossa língua-mãe enchendo as prateleiras de nossas livrarias.

Para mais resenhas: http://overdoseliteraria.wordpress.com
comentários(0)comente



Mari 17/02/2012

Na Medida Certa
Sabe quando um livro YA quer discutir um assunto sério, mas acaba se desequilibrando e faz ou personagens engraçadinhos demais que acabam deixando o livro bem bobinho, ou então os personagens viram tão filósofos e dramáticos que o livro fica pesado demais e acaba sem sentido nenhum?
É exatamente o contrário do que acontece com esse livro. John Green consegue nos levar na história, fazendo os personagens parecerem extremamente reais: algumas vezes extremamente intensos, outras vezes totalmente desinteressados nas conseqüências de suas ações, o que é exatamente como adolescentes acabam sendo. Eles passam por uma situação que muda a maneira como eles vêem o mundo e como se vêem também, mas não deixam de ser eles mesmos.
É um livro muito bom. Onde tudo acaba acontecendo na medida certa.
comentários(0)comente



Biah @garotapaidegua 27/01/2012

Miles Halter é um adolescente que tem como hobby decorar as últimas palavras de pessoas mortas. É um hobby diferente, mas bem interessante. Miles leu a biografia do poeta François Rabelais, e descobriu que suas últimas palavras foram " Saio em busca do Grande Talvez." Miles não queria esperar a morta pra descobrir o Grande Talvez, por isso resolveu sair do seu estado natal para estudar em um colégio interno no Alabama chamado Culver's Creek. Quando chega lá Miles conhece Chip Martin, seu colega de quarto, que pede pra ser chamado de Coronel e dá ao Miles o apelido de Gordo, uma ironia ao fato de Miles ser magricela. Miles também conhece Alasca, amiga de Chip, e por quem sente uma atração à primeira vista.

O livro envolve muitos conceitos e questionamentos filosóficos, mas nunca, digo NUNCA, de maneira chata como em outros livros. E são conceitos muito fortes como porque religiões existem? A nossa estada na terra é só uma etapa? O que vem depois? Ou melhor ,vem alguma coisa? Ou estamos acabados depois daqui? São questionamentos que todos já se fizeram em algum momento da vida,ou por causa da perda de alguém ou porque você está em uma fase de questionamentos e dúvidas sobre tudo. E durante a leitura você se questiona ainda mais. O livro te faz pensar!
Quando eu ouvi falarem muito bem de 'Alasca' eu pensei que se tratava somente de uma história muito bem escrita. Não sabia a imensa importância da divisão do livro em antes e depois. E chorei muito, muito mesmo. De soluçar sabe? Creio que porque eu perdi alguém muito importante recentemente e os conceitos do livro me acertaram em cheio. Quando Alasca se pergunta " como sair desse labirinto de sofrimento?" eu chorei feito criancinha.
Alasca é uma personagem impressionante, um verdadeiro exemplo para as mulheres. Uma de suas muitas frases marcantes, "Do not objectify the women's body ", algo como " Não torne o corpo das mulheres um objeto" faz você virar fã dela de forma instantânea!
Eu gostaria de ter feito uma resenha bem maior e mais completa sobre "Alasca" ,mas não consegui.Pensei em milhares de coisas pra escrever sobre o livro, mas no final estas coisas me pareceram mais reflexões particulares do que qualquer coisa.
Enfim, acho que vocês só vão entender o quanto esse livro é MAGNíFICO quando vocês lerem. O livro, apesar de ter uma mesma história contada pra todos os que o lêem, vai afetar cada pessoa de forma muito particular. Por isso eu recomendo essa leitura a todos. Leiam e espalhem 'Alasca' pelo mundo.

Mais resenhas em www.garotapaidegua.com
comentários(0)comente



Amandha 02/11/2011

Não posso dar 6 estrelas?
"Miles “Pudge” Halter está abandonando sua vida segura - tudo bem, chata. Fascinado pelas últimas palavras de pessoas famosas, Pudge parte para um internato em busca do que Rabelais, quase morrendo, chamava de “O Grande Talvez”. Pudge se encontra cercado por amigos cujas vidas são tudo menos segura e chata. Seu núcleo centra na inteligente, sexy e auto-destrutiva Alaska, que aprefeiçoou as artes de trote e evitar regras da escola. Pudge se apaixona. Quando tragédia atinge o grupo unido, é apenas encarando a morte de frente que Pudge descobre o valor de viver e amar incondicionalmente."

---------------------------------------

Resenha:
Esse livro é simplesmente diferente. A Alaska não é como nenhum outro personagem que eu já vi. Ela é linda e confiante e insegura e confusa e complexa e decidida e simples. O Pudge não é um garoto introvertido que descobre o que é viver, ele é muito mais que isso. Aliás, cada personagem tem suas próprias personalidades, o que é uma característica do John. O livro não é leve, e ele tem uma coisa rara: é indefinido. O que houve passou, e não dá de voltar no tempo. E também não dá pra saber o que ACONTECEU de verdade. Você tem de aceitar que, pelo menos nesse caso, a resposta nunca vai chegar. Tem que ler pra saber o que eu quero dizer.

“Você passa a vida inteira preso no labirinto, pensando em como vai escapar um dia, e como isso será incrível, e imaginar esse futuro mantém sua esperança, mas você nunca faz isso. Você usa o futuro para escapar do presente.”

+ livros e resenhas aqui:
http://shelfjunkies.tumblr.com/
comentários(0)comente



melissa 23/10/2011

Como fiquei tanto tempo sem ler esse livro?
Sério mesmo. É um dos melhores livros que já li na vida. É sensível, engraçado, dramático, leve, denso, tudo ao mesmo tempo! E principalmente: emocionalmente arrasador!!!
comentários(0)comente



Ynnah 04/08/2011

OMG o que ser esse livro?
É perfeito! Não tem outra descrição!
O livro conta a história de Miles (Pudge), ele é fascinado por “ultimas palavras” de pessoas famosas. No livro ele cita algumas e são ótimas iahusah.
Miles mudou de colégio, foi pra um onde conheceu o Colonel (ele é demais! Adorei adorei!) que é um baixinho destemido, super engraçado, amigo, [A] muito legal ele! Conheceu o Takumi (que é ótimo também! Uhaha Fox. Não agüento) e a tão falada Alaska, que vai ser de sonho a pesadelo para Miles.
Alaska é uma menina misteriosa, foi o que eu tirei dela. Ela nunca falava as coisas por completo, sempre ficava uma coisa no ar que às vezes pelo que eu entendia eu ficava: WTF? É isso mesmo? E acabou que foi.
O livro é dividido em antes e depois. Um grande evento digamos assim, acontece pra virar o mundo de Miles de cabeça pra baixo!
E o labirinto? Ô coisinha complicada viu! “Como fazer pra sobreviver o labirinto?” É a grande questão.
As frases, as tiradas dos personagens... não tem como explicar. O livro é perfeito. Acaba e você fica: OMG UOAKSNBAV sem palavras! A explicação, o texto final. Gente o que é aquilo? É demais!
Vou ler de novo e de novo! Peguei esse livro emprestado, mas assim que der vou comprar. Preciso ter ele pra mim!
John Green você é um gênio!
Através desse livro, as falas, você fica pensando nas coisas... ai não dá.
Mais que recomendado!
comentários(0)comente



h ANNA h 27/02/2011

Antes.
Ana Carolina sempre esteve satisfeita com sua vida! Bons amigos, boa família, sem muitas dificulades financeiras, sempre seguia seu caminho na esperança de este guia-la até seus sonhos.

Depois.
Superfície!É assim no exterior! Depois de conhecer John Green e seu furacão que é Alaska Young, quiz fazer uma coisa: Fechar o livro! Não ler mais! Fugir! Por quê? Por que alguém está escrevendo sobre MEUS sentimentos e ainda me cobrando para lê-los? E por que acima de tudo está espalhando-os sobre as prateleiras de livrarias, bibliotecas e estantes de pessoas que nunca irão entender? Por quê?
Me identifiquei muito com Alaska, em vários aspectos!
Pudge me cansou! A história me cansou! É real! É tão real! Me fez pensar em contradições! Sou uma contradição! A vida é uma contradição! Como pode algo tão belamente escrito ser tão... Whatever!
No final, lá no fim do arco-íris, abri o grande baú que me esperava e descobri:
A VERDADE DÓI!
Como moral da história, percebi... LIFE SUCKS... AND THEN YOU DIE!
But, perhaps..."the" GREAT PERHAPS"


P.S. Você esperava uma resenha minha dando motivos para ler ou não este livro? Esperava que te falasse como é a história, como se desenvolve, se é LEGAL? Está me perguntando se gostei? JONH GREEN ESVREVEU SOBRE MINHA VIDA E SOBRE SENTIMENTOS MEUS QUE NEM EU MESMA ENTENDO!

Vai mesmo me perguntar se gostei de um QUASE relato de toda minha existência?
Você gostaria de ler um livro sobre sua realidade?
Eu acabei de ler!

Pô, JOHN GREEN, what the... I ♥ YOU!
Cássia 02/03/2011minha estante
Realmente vc é uma eterna contradição, maninha!
Mas amei a sua resenha


euujes 11/03/2011minha estante
senhorrrr Ana como vc é depre! hauahaa bjuuu rs




Lidy 04/02/2011

O Labirinto de John Green
Adolescentes e seus conflitos são assuntos recorrentes em filmes, livros e letras de músicas. Os três anos correspondentes ao Ensino Médio, então, oferecem o território ideal para inúmeras narrativas. Sem se ater aos clichês da categoria na qual se encontra – Young Adult (nas Terras do Tio Sam, representa um nicho de livros infanto-juvenis, mas com temas mais sérios) – Quem é Você, Alasca? relata as dificuldades vividas nessa fase, por meio do cotidiano de jovens em um típico colégio interno dos Estados Unidos.

Miles Halter leva uma vida pacata e sem muitos amigos no Estado da Flórida, onde mora com os pais. Cansado da rotina, opta por uma mudança – estudar no colégio Culver Creek, no Alabama. A personagem gosta de memorizar as últimas palavras ditas por figuras conhecidas antes de falecerem. Característica que o acompanha – e o incentiva – ao relatar a vontade de mudar-se. É a busca pelo “Grande Porém”, uma referência à derradeira mensagem de François Rebelais – “Saio em busca de um Grande Talvez”.

Ao chegar, conhece o garoto com o qual dividirá o quarto, Chip Martin. Com ele, toma conhecimento de algumas particularidades do local – em especial, da divisão entre “populares” e “excluídos”. Os dois grupos tentam se atingir através de trotes. Para organizá-los, Chip conta com a ajuda de Takumi, Lara e, principalmente, de Alasca Young, acomodada em um quarto no final do corredor e a fonte mais próxima para obter cigarros e bebidas – itens proibidos pelo inspetor. Rapidamente, a garota atrai a atenção de Miles. Até então, o romance não expõe nada de diferente de outras narrativas com adolescentes.

O mérito de John Green está na habilidade de construir personagens que são quase uma história à parte. A paixão de Miles por Alasca, por exemplo, é apresentada primeiramente como uma mera atração, transformada em sentimentos mais fortes pelos traços designados pelo autor. Ele os coloca como figuras comuns, mas basta um olhar mais demorado para detectar as particularidades de cada um.

Alasca leva uma vida conturbada e gosta de se arriscar. Em seu quarto, mantém uma biblioteca particular construída ao longo do tempo. A influência da literatura na vida da personagem fica clara pelas referências feitas ao longo da obra. Como no momento em que cita uma frase do livro O General em Seu Labirinto, de Gabriel García Márquez – “Como sairei deste labirinto?” – menção transformada em um questionamento constante até para outras personagens no decorrer da publicação. A poesia também marca presença, quando Alasca pergunta a Miles quais foram as últimas palavras do poeta Auden.

Ao longo da obra, o autor convida o leitor – indiretamente – a sentir cada momento vivido pelo grupo de amigos e assim, encontrar sua própria maneira de sair do labirinto. A história cresce aos poucos, estimulando a curiosidade de quem lê. Embora escrito para o público jovem, Quem é Você, Alasca? captará também a atenção dos mais nostálgicos, por todos os traços que remetem às fases de descoberta da adolescência.

[Publicado originalmente no blog: http://is.gd/SzpvAg]
comentários(0)comente



124 encontrados | exibindo 106 a 121
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 8 | 9


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR