flaflozano 30/04/2018
The best part
O quanto de sexo tem nesse livro : 3/5
Quão explícito é :2/5
Drama: 3/5
Coerência : 4/5
Romance : 4/5
-Talvez eu não tenha sido estimulante o bastante para você, vampiro?- Néomi fez sua voz um murmúrio sussurrante.-E eu não te prometi que eu lhe mostraria mais que uma liga se você somente pudesse me ver?
Ela arrastou a saia lentamente para cima, fazendo o tecido aparecer um cacho nas mãos dela. --- Eu tenho um pouco de experiência com o que os homens gostam que... seja mostrado.
Quando ela destapou o topo de suas coxas arredondadas, ela perguntou, -Ainda não estimulo o bastante? Talvez Conrad queira ver minhas calcinhas ao invés disso? - Justamente antes de mostrá-las, ela flutuou para o canto, o que era mais distante da visão dele. Ele teria que se virar completamente para poder vê-la.
-A linha... a linha...- ele murmurou urgentemente.
Ele deveria estar falando sobre alguma linha com ela que não deveria ser cruzada. -Sim, Conrad, a linha! Deixe passar! Ou eu vou ter que passar por cima? Muito bem, - ela suspirou. - Você é muito difícil de negociar. Mas eu me sinto muito vestida de qualquer maneira, e você é assim tão delicioso nu...- o corpo dele se estirou com a tensão, inchando os músculos do pescoço e do ombro. -Aqui estou eu, no canto, desenlaçando meu vestido.- Ela fez sua voz gotejar com a sensualidade e o vestido dela soou como se ela estivesse removendo. - Eu estou fazendo isto lentamente para meu vampiro. Oh... tão... lentamente.
Ele acabou de resmungar?
Ela avançou para balançar seu vestido na linha de visão dele. Como uma isca para um animal, devagar ela voltou para o canto.
Ele deu um gemido como se estivesse derrotado e se virou. A mandíbula dele caiu.
Ela se levantou com as costas viradas para ele, o encarando por cima do ombro, usando somente sua cinta-liga, e sua justa calcinha preta. -Eu sabia, vampiro,- ela disse deliciada.
O olhar rebitado dele demorou na face dela, desceu por suas costas, seu traseiro, e suas pernas, então lentamente subiu de novo. A voz dele falhou quando ele sussurou, - Se vire para mim.
-Tinha esse sotaque alguma vez soado tão pesado?
Ele estava falando com ela, a primeira pessoa a se dirigir a ela em oito décadas. Ela estava tremendo com felicidade e gratidão, aumentada pela interação — e desamparada para não ficar excitada pelos quentes olhares dele. Ela virou para ele com os braços cruzados em seus seios, não timidamente, mas provocadoramente.
Ele passou uma mão por sua boca. - S-seus braços agora.
Se encostando na parede, ela removeu um braço, depois outro, os elevando sobre ela, parecendo descansa-los na parede. Com o olhar dele focado nos seios dela, ele abriu e fechou as mãos com se estivesse imaginando que os apertava. Ela sentia uma emoção quando ele esfregou a língua sutilmente em uma presa, aqueles olhos vermelhos queimando como brasa.
-Você pensou que eu estava blefando?
Sem olhar para cima, ele lhe deu um aceno afiado, como se não confiasse nele mesmo para falar.
-Eu nunca blefo. Se vai custar o meu corpo para provar que você pode me ver, então olhe sua recompensa, Conrad.- Quando ele finalmente levantou os olhos para encontrar os dela, ela inclinou a cabeça e lhe lançou um sorriso coquete. -Mas por que você tem me ignorado?
Ele disse, -Porque você não é... você não era real,- então estremeceu como se achasse o comentário dele idiota.
Ele tinha pensado que ela era uma alucinação! Pobre vampiro! Ele não a tinha ignorado por qualquer razão diferente da necessidade para auto-preservação. -Você quer que eu seja real?
Se afastando da parede, ela foi em direção a ele, os olhos dela segurando o olhar dele. Ele parecia não se dar conta de que estava indo em direção a ela, deixando o jato de água.
-Eu sou Néomi,- ela ronronou.
-Néomi,- ele repetiu distraidamente. -Nada te envergonha?
Ela balançou a cabeça, e os cabelos dela subiram e desceram em seus ombros. Quando os cachos passaram pelos mamilos dela, o olhar dele imergiu novamente.
-E é difícil para mim recusar a se despir quando meu vampiro está me dando um olhar que faz meus dedos dos pés se curvarem.
Ele engoliu com dificuldade, mostrando seu pomo de adão trabalhando.
-Eu faço seus dedos do pés se curvarem?
Ela acenou com a cabeça.
-Você gostaria que eu entrasse com você?
Ele franziu as sobrancelhas.
-Por que você iria querer isso?
Ela lhe falou honestamente, -Porque nesse momento você é meu homem favorito no mundo inteiro.
Um fantasma seminu com seios empinados, rechonchudos queria entrar no banho com ele.
E ele não tem nem idéia de como continuar processando aquilo. Ele começou a suar, seu dentes cerrados. Ele não tinha nenhuma experiência como aquela para seguir.
Ele nasceu e cresceu em uma cultura conservadora. E quando adulto, ele nunca tinha estado completamente despido na frente de uma mulher, certamente nunca se lavou em frente a uma.
Essa mulher continuava parada diante dele, presas em sua coxa somente suas ligas e um par de calcinhas malvadas. Elas eram pretas e delineadas por uma faixa preta apertada que cortava em um jato o traseiro dela. Os peitos dela estavam orgulhosamente descobertos.
Ela agia naturalmente como se eles fossem casados. Eu nem faço idéia do seu sobrenome.
Incapaz de se ajudar, ele lança outro olhar faminto em cima do corpo dela. Ela é surpreendentemente bem definida, suas pernas, esticadas e fortes. As linhas de suas formas são pequenas — o corpo de uma dançarina, com quadris suavemente arredondado e uma cintura minúscula, que ele podia fechar com as mãos.
E esses seios...
Ele sacudiu a cabeça. Ela é bonita demais. Uma beleza semi-nua entrando no banho dele? Na vida dele? Isto simplesmente não está de acordo com a sorte dele durante os séculos.
-Você provavelmente não é real.
Quando ela sorri,ele amaldiçoa a falta de jeito dele com isto. Ele desejou ter a facilidade de Murdoch com as mulheres — ele nunca tinha desejado isso antes, mesmo quando ele tinha reconhecido quando jovem que ele não tinha charme.
-Você vê freqüentemente coisas que não são reais?
-Diariamente.
Mas se ela é real...
-Entre. Se você deseja.
O olhar dela segurou o dele enquanto ela vagava para ele. Ela tinha abafadores olhos azuis , olhos nocauteantes. Hipnóticos. Ele encontrou seu corpo arqueando para ela contra sua vontade.
Ela flutuava no boxe com ele. A água não a molhava por dentro, enquanto passava por ela reluzindo como minúsculas faíscas, parecia purpurina.
Um sonho— um erótico. Ele realmente poderia estar pelado com uma dançarina quase nua? Aproveite.
Infernos como? Ele não podia sentir luxúria. Ele não estava ereto. E... ela é um fantasma!
Isso não parece a estar impedindo. Ele pode sentir a energia dela, mais forte do que qualquer uma que ele tivesse sentido. Irradiava dela em ondas, fluindo dela para ele e voltando para ela. --Dément de Le tem um corpo maravilho, não é mesmo? Tão forte, viril.
Ele sentiu aquele calor crescentemente familiar na parte de trás do pescoço.
-Não me chame assim novamente.
-Então você fala francês entre todos os seus muitos idiomas?
Quando ele responde com um aceno curto, ela diz, -Bem, como eu deveria te chamar, então? Conrad o Furioso? Conrad o Louco? Ou eu poderia te chamar de meu vampiro?
Amolecendo o tom, ela diz, -Eu acho que você gosta desse.
Como ela podia lê-lo tão bem?
Ela murmura, -Se você pode me ouvir, e você pode me ver, eu desejo saber que mais é possível. Talvez eu possa...talvez eu posso tentar senti-lo?
O anseio na voz dela o fez cambalear.
-Eu não sinto nada, você vê. Minhas mãos atravessam tudo.
Ela não podia tocar, e ele não podia ter uma ereção. Mas pelo menos ele ainda experimentava o prazer— o toque do sangue em sua língua, a alegria de um vento tonificante.
-Talvez se eu me concentrar bastante, talvez com você... eu poderia sentir.
Apareceu diante dele uma mão frágil, pálida com brilhantes unhas escuras. Uma pétala apareceu na parte de trás do pulso dela, então caiu e desapareceu.
-Eu posso tentar te tocar?
Pelo menos ela perguntou dessa vez . A voz dele um vestígio, ele diz, -Faça como quiser.
A mão dela começou a tremer enquanto ela avança lentamente para mais perto dele. Eletricidade formiga sua pele enquanto ela se aproxima. Ela podia senti-lo? Ele verdadeiramente deseja isso? Sim, Cristo, sim, ele faz. Mas desliza direitamente pelo peito dele. A pele dele formigando, fazendo os músculos enrijecerem, mas ele não tem nenhuma percepção de pressão.
Ela parece cair em decepção. Ela tenta mais uma vez, descendo sua mãe pelo tronco dele. Ele experimenta o mesmo tato elétrico que não é nada desagradável.
-Eu suponho que não era para ser.- o tom dela era tristonho, e isso o aborreceu — ele sentiu como se estivesse desapontando-a
Depois de tossir em seus punhos, ele diz, -eu poderia tentar... te tocar.
Em um momento, a expressão dela estava brilhando de novo. Ele sente afeto por isso. Tão facilmente?
-Onde você gostaria, Conrad?
Antes que ele pudesse impedir, ele estava encarando fortemente os seios dela.
-Então os toque,- ela murmurou, cada palavra abafadora como um golpe.
A energia dela começava a deixa-lo inquieto. Desejos estranhos o atormentaram. Ele não queria somente toca-la ali, mas também beijar a carne dela até que ela se agarrase a ele,arrastar a língua por aqueles mamilos. Ela gostaria disso? Ele poderia faze-la gemer?
Ele precisava prende-la com seu corpo, a impedir de se afastar dele, e se encontrou a apoiando contra a parede do chuveiro. Ela poderia ter flutuado por ele, mas ela o deixou aproximar-se. Ele levantou seu joelho ao lado dela e suas mãos acorrentadas acima da cabeça dela.Posicionado assim, ele contemplou abaixo os olhos mais amáveis que ele já tinha visto. Como se uma brisa varresse o caminho de névoa de recordações e confusão, ele se sente lúcido enquanto vê o rosto dela. Se sente centrado.
Se sente... se sente... sentia...
Ele sentia claramente. Conrad se sentia centrado.Seus próprios pensamentos pareciam surgir diferentemente.Eles eram mais focalizados, cada um distinto na mente dele.
E Conrad desejou entender por que.
Seria ela, ou as drogas? O que exatamente era ela para ele? Uma suspeita passou pela consciência dele, mas ele repeliu isso.
As pálpebras delas fecharam pesadas, a respiração dela acelerada, como se ela estivesse se perdendo no momento. Ela era pequena e perfeita. Mesmo com esses olhos vermelhos,o corpo cheio de cicatrizes, e grosseiro, ela olhou para ele... famintamente. Podia fantasmas sentir desejo?
Não só ela era um fantasma, uma criatura com que ele não tinha nenhuma experiência, ela era uma mulher— de novo, uma criatura que ele não tinha experiência.
Conrad quis tentar toca-la— porque ela era as duas coisas.
Engolindo audivelmente, ele liberou suas mãos em direção a aqueles seios de dar água na boca.
Ela tinha arqueado para ele? Ele cobriu a forma deles com sua grande mão, mas somente experimentou a mesma sensação de eletricidade.
Ele viu ela abaixar o olhar, como se para ver como ele tinha reagido. Ele deixou cair suas mãos, envergonhado de que não estava duro. Naquele momento, ele desejou poder ter uma ereção. -Você não me pode me ter ereto.- Ele se apoiou longe dela, parando embaixo da água.
-Eu não fico ereto a trezentos anos.
-Você não deseja ficar?
-Você quer que eu fique?
-Sim,- ela começou com um sorriso na voz dela. -Eu estava pensando que isso poderia ser agradável de ver.
Ele tinha sido tão orgulhoso. Agora uma criatura que nem mesmo tinha corpo o fazia sentir envergonhado.Se ele fosse sangrado, sua longitude se engrossaria com a luxuria, o que ela acharia então?
-Isso exige uma fêmea especial para me tentar de volta à vida. Eu estou pensando em uma pessoa de carne e osso. Assim você não é ela.
-Você está falando de sua Noiva?
-Esteja feliz que não seja você,- ele disse, mas com esta claridade nova, ele começava a se imaginar.
Essa noite Conrad tinha recordado o que ele tinha desejado uma vez, o que ele se ressentia por não possuir.
Ele queria uma mulher para ele.
Uma a reivindicar e proteger. Um para dar prazer. Como mortal, ele tinha almejado constantemente isto.E se essa fêmeas fosse isso?
O machucado do braço dele doeu debaixo do jato da água. Se a maldição daquela marca fosse verdade...
Seria este pequeno fantasma para o que a vida o estava conduzindo? Ele recordou os calafrios que ele tinha sentido quando Nikolai tinha somente proferido o nome da casa dela.
Conrad tinha sido forçado ali, sentido que isso era o primeiro passo de seu caminho de condenação. O sonho dele... a condenação dela.
-Você precisa ficar longe de mim.- eu tenho que escapar este lugar.
-Para seu próprio bem.
Ela franziu a sobrancelha. -Vampiro, eu não sei se eu posso.
Então Nikolai entrou, Sebastian atrás dele. -O que está acontecendo aqui?
Conrad se lançou na frente dela, cerrando os dentes para deus irmãos. Fúria o agitou diante à idéia dela despida no mesmo quarto que eles.Suas presas se afiaram com agrssão. Ele deu um meio resmungo meio- assobio para ela por cima do ombro dele. -Saia. Agora.
-Mas eles não podem.
-Eu disse agora!- ele berrou, fazendo com que ela semi-cerrase os olhos. Ela flamejou antes de desaparecer.
Ele tinha a amedrontado. Ele deveria a amedrontar.
-O que diabos está acontecendo Conrad- Nikolai tinha outra seringa preparada.
Ele não podia ter outra dose. Ele precisava processar o que há pouco tinha acontecido com a fêmea. Franzindo sua testa, ele lutou para combater a raiva.Para abafar as recordações que acompanhavam a fúria. Nikolai hesitado com a dose— ele quem tinha dito que era possível dominar as recordações. Conrad estava empreendido a fazer isto agora....
O tempo tiquetaqueava... Controle se. Ele deve ter tido sucesso porque Nikolai guardou a seringa no final das contas.
-Você se controlou, Conrad,- Sebastian disse orgulhosamente. -Isso é o primeiro passo.
Nikolai foi mais cauteloso. -Com quem você estava falando?
-Só me deixe me vestir.- o tom de Conrad estava agora cansado, o corpo dele cansado da batalha na mente dele.-Você não me acreditaria se eu lhe falasse.