Matheus Braga 30/12/2012Shiver - Maggie StiefvaterHi people, what´s up?
Este livro é tão boring, mas tão boring, que estou com medo de dormir antes de escrever metade desta resenha.
Quando comecei minha leitura, pensei que seria um livro cheio de aventuras e bastante suspense, já que a primeira cena era a de uma garota de 11 anos sendo arrastada para o meio da floresta e quase sendo devorada por lobos. Mas, como nem tudo mundo é Deborah Harkness, acabou por ser uma desapontante história entre 2 adolescentes que vivem um em função do outro (Ouvi alguém gritar Crepúsculo??) e sem um pingo de amor próprio.
Neste primeiro volume (sim, mais uma série), a autora nos apresenta uma nova "modalidade" de licantropia, sendo esta proporcionada pelo frio e não pela lua cheia, fato que achei super interessante já que foge das mitologias que estamos acostumados a ler. Em razão dessa "especie" de lobisomem, cada capitulo traz, abaixo do título, a temperatura na qual aquele momento da história se passa bem como o nome do personagem que estará narrando a história (Sam ou Grace).
Sam, o lobisomem, após ser atingido por um tiro volta à sua forma humana mesmo estando no inverno e passa a morar com Grace, SEM que os pais dela percebam que existe um rapaz de 19 anos morando no quarto da filha.
No decorrer da história é notável o desespero/depressão de Sam quando épocas mais frias chegavam. Segundo a mitologia criada pela autora, quando ele se transformava, sua consciência humana desaparecia, tornando-o um simples lobo. Um ponto que teve um explicação pífia (que vocês, caros leitores, terão que sofrer o que eu sofri para descobrir, ou seja, ler o livro XD ), foi o fato de que Grace foi mordida mas não se transformou, fazendo com que Sam ficasse mais desesperado, pois continuaria sozinho quando voltasse à forma lupina.
Este é um clássico exemplo de como NÃO se escrever um livro. Capítulos excessivos (64 capítulos em um livro de 400 paginas), personagens sem carisma, uma "cura" para a licantropia que demonstra uma extrema falta de criatividade e um final digno de pena. Isso sem mencionar que as páginas são de péssima qualidade e que a colagem feita na lombada foi muito mal feita.
Um ponto positivo foi a capa, toda trabalhada em detalhes de texturas diferentes e uma gota de sangue em verniz centralizado.
Bom pessoal, vale lembrar que esta é a MINHA opinião e que os comentários sobre a qualidade do trabalho feito pela editora é referente à versão AMERICANA do livro.
Abraços,
Matheus Braga - http://vidadeleitor.blogspot.com.br/
@MatheusBragaM