Chico Xavier – Dos Hippies aos problemas do mundo

Chico Xavier – Dos Hippies aos problemas do mundo Francisco Cândido Xavier...




Resenhas - Chico Xavier – Dos Hippies aos problemas do mundo


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Clau Melo 05/01/2024

Nossa responsabilidade tem o tamanho do nosso conhecimento
Literatura nacional/MG, 1972. Entrevista Espírita.

"Cumpramos os nossos deveres, compreendendo que a nossa responsabilidade tem o tamanho do nosso conhecimento."


Leitura reflexiva!


Este livro é resultado do programa de entrevistas Pinga-Fogo, segunda edição, transmitido ao vivo pela TV no início da década de 70, através do canal 4.

Chico Xavier esclarece vários assuntos como o umbandismo, pena de morte, crianças excepcionais, hippies, transplantes, cremação, homossexualidade, amor livre, consumo de carne, planejamento familiar e o aborto e outros temas.



Desafio Challenge 2024 - Livro publicado no ano em que eu nasci -1972.
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Ângela Bittencourt Cardoso 02/01/2024

Meu pai teve
muita dificuldade em prosseguir no emprego que ele ocupava, no ano de 1925. Então, desde esta data, sentindo muita
dificuldade para sobreviver como trabalhador, ele se entregou à
profissão de cambista, vendia bilhetes de loteria, e vendeu bilhetes de loteria por mais de trinta anos consecutivos. Mas, em
1939 meu pai caiu em estado grave, com um reumatismo muito renitente, este reumatismo impôs a ele uma certa paralisia
durante algum tempo. Nesta ocasião, as duas pessoas que
trabalhavam em casa éramos ele e eu. Mas não conseguíamos
muita coisa além dos duzentos mil réis, antes do cruzeiro. De
modo que os médicos aconselharam que ele usasse um tipo de
injeções que naquele tempo eram chamadas de injeções de ouro.
Eu não sei classificar do ponto-de-vista de farmacologia, o
termo exato, mas cada injeção custava, naquele tempo, 150 mil
réis. Ele era obrigado a usar duas por mês. Então o nosso
numerário dava mais ou menos para as duas injeções, e ficamos
atrasados com as despesas da família, durante quase um ano,
porque as injeções restituíram a ele a saúde, ainda por muito
tempo. No ápice da moléstia, saiu a lume a obra "Brasil, coração
do mundo, Pátria do Evangelho", de autoria de um dos nossos
maiores escritores desencarnados no Brasil, e amigos de Belo
Horizonte chegavam em nossa casa comentando o êxito do livro,
porque o livro estava sendo muito bem aceito. Meu pai ouvia
tudo aquilo com muita curiosidade. Então, um dia ele estava sem
poder manejar as mãos nem as pernas, até que as injeções de
ouro o restabeleceram. Então, aquele banho, aquele movimento
de arranjo no leito, estes movimentos eram feitos por nós, ele e
eu, a sós. Então ele me disse: "Chico, eu soube que este livro
que saiu de você foi entregue a benefício das almas, e nós
também somos almas, e dizem que você também entregou este
livro a beneficio da pobreza, e eu creio que não existem pobres
mais pobres do que nós, agora. E você podia agora arranjar um
livro para nós ganharmos algum dinheiro, porque nós estamos
muito atrasados no armazém." Eu disse: "Papai, o senhor não
deve pensar nisto, porque o senhor sabe, nós temos muitos
amigos, todos nos ajudam, mas como paga, vender o trabalho
dos bons espíritos, isto não é possível, eles não permitem isto.
Nós estamos na mediunidade, com absoluto desinteresse,
os livros são deles, não são nossos, e eu peço ao senhor para não
pensar nisso não. O senhor não fica preocupado com isto,
porque suas filhas, minhas irmãs, os filhos, os pequenos vão
crescer, isto tudo vai melhorar, nós todos vamos trabalhar, e na
hora da dificuldade nós todos devemos, mas depois pagamos, e
os nossos amigos de Pedro Leopoldo são sempre boníssimos,
eles vão nos ajudar, os nossos credores." Ele disse "mas, meu
filho, você não pode receber um tostão destes livros?" Eu falei:
"Como paga, meu pai, não posso receber." Ele disse: "Meu filho,
então seus espíritos estão muito atrasados." "Isto é, gente que já
morreu há muitos mil anos", "no tempo que nada tinha preço". E
meu pai, que não entendia bem de literatura, nem deste mundo
nem do outro, me disse assim: "Imagine que eles são bem
antigos, que em vez de eles assinarem Manuel, eles assinam
Emmanuel. E gente do Egito, gente que não conheceu rádio, que
não conheceu preço do feijão, porque eu acho que estes
espíritos, se eles são caridosos, deviam ter dó de nós." Eu fiquei
assim constrangido, porque de fato era meu pai, aquela queixa
dele era a queixa de um doente, que eu não podia transmitir a
ninguém, então foi um dia que eu fiquei assim muito triste, com
os olhos cheios de água, pois ele era muito bom, então ele falou
comigo assim: "Olha, eu não vou te acariciar, porque minhas
mãos não estão funcionando, mas não fica triste com o que eu
falei segue para frente com seus livros, com seus espíritos,
porque eu vendo bilhetes de loteria, e naturalmente que breve eu
vou partir para o outro mundo, e eu lá, a hora que morrer, meu
filho, vou parar a roda para você. Quando for o mês de junho,
mês de dezembro, você compra bilhete da Loteria Federal, que
eu vou parar a roda e as bolas para você ganhar.
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Tha_Reis 23/04/2021

"Precisamos estudar nossos próprios caminhos do amanhã"
"Se a civilização impulsiona o progresso, ela também traz um cortejo de problemas novos."

O livro trata da transcrição da entrevista feita a Chico Xavier no Programa Pinga-Fogo na extinta TV Tupi em São Paulo, na qual o médium foi abordado sobre diversas pautas sociais consideradas polêmicas (hippies, gays, aborto, divórcio, doenças, etc) e procurou respondê-las sob a luz do Espiritismo. Foi interessante ler a entrevista completa, pois alguns pontos dela foram mencionados na biografia "As Vidas de Chico Xavier", que já havia lido anteriormente.
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