Falling Into Place

Falling Into Place Amy Zhang




Resenhas - Falling Into Place


5 encontrados | exibindo 1 a 5


arislover 25/07/2022

você ainda tem a mim.
sinceramente eu não tenho palavras, fiquei surpresa desse livro ter poucas resenhas aqui no aplicativo porque se o mundo todo lesse ele então o mundo todo se identificaria com a liz, pelo menos ao meu ver.
por que as pessoas cometem suicídio? quais são os limites ultrapassados? ou o que separa os depressivos dos suicidas? por que as pessoas fazem coisas ruins? quais os limites entre o bem e mal? quem perdoa os imperdoáveis?
a liz pode parecer uma garota malvada, mesquinha e manipuladora, e ela realmente é tudo isso. ela diz em uma parte do livro que coisas ruins acontecem com pessoas boas e eu não consigo parar de pensar, o que pessoas boas fazem com as coisas ruins que acontecem com elas? como as lidam com isso? elas continuam sendo boas ou viram pessoas ruins? o que separa uma pessoa boa de uma pessoa ruim? quem decide quem é quem? como lidar com coisas ruins sem deixar isso influenciar negativamente sobre quem sou? quanto tempo leva para deixar de uma pessoa ruim? quantos perdões são necessários para virar uma pessoa boa?
em algum ponto da minha vida eu já fui todos os personagens dessa história, eu já fui a júlia e sua coragem de ser diferente, já fui o liam e a sua bondade, já fui a kennie e sua passividade, já fui a mônica e sua ausência, e principalmente, já fui a liz e seu medo; primeiro, medo de ser uma telespectadora, ver coisas ruins acontecendo e não impedir e segundo, medo de ser pra sempre definida por coisas más.
ela fala diversas vezes sobre como vai morrer e então a física e o dever de casa serão inúteis, eu penso muito nisso, penso e se eu simplesmente morrer, o que eu faço com tudo aquilo que eu demorei tanto para alcançar? o que vira as minhas notas altas ou minhas faltas no colégio? o que acontece com as coisas que amei, com as coisas que eu odiei ou com meus segredos? eu não consigo entender a ideia de que as pessoas acabam ou o que acontece com elas quando se vão mas consigo entender que elas sempre vão continuar existindo não só dentro de mim mas em cada coisa que nós lembra ela, talvez algum dia alguém veja uma cor, um animal, um cheiro, uma música ou até mesmo alguma fórmula chata de física e então pense em você porque nos somos assim, pessoas marcam pessoas e pessoas precisam de pessoas.
a liz deu uma semana para algo bom acontecer na sua vida mas nada aconteceu, ninguém fez nada porque, na minha opinião, não tinha como notar. eu não acho que temos que esperar até encontrar alguém que amamos em seu limite para falarmos o quanto amamos eles ou o quão importante eles são, com certeza não temos como solucionar todos os problemas de alguém com uma frase positiva ou um gesto mas, com certeza, temos como melhorar o dia dessa pessoa.
nos somos aquilo que fazemos para o outro.
talvez não temos poder para mudar o mundo mas, com certeza, temos o poder para mudar alguém.
nossos atos, mesmos os mais infimos, afetam algo, talvez nos mesmos ou talvez outro ser.
e isso é o que eu acho sobre quando tudo faz sentido.
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luisa 07/02/2022

SEM PALAVRAS!!!!!
MEUDEUS AINDA EM CHOQUE COM ESSE FINAL QUE ME FEZ IR E VOLTAR A VIDA EM SEGUNDOS!!!!!
já adianto que o livro tem alguns gatilhos, sendo alguns, casos mais "isolados", mas sendo os mais abordados: tentativa de su¡c1di0, depressão e transtornos alimentares.
falling into place foi um desses livros que achei meio "do nada" e gostei da capa, resolvi ver sobre oq falava, e acabei me interessando pela história.
juroooo que cada frase que eu lia era uma facada no meu coração, mas ao mesmo tempo foi um daqueles livros que me fez pensar em taaaanta coisa, e mudou minha visão em relação a algumas coisinhas.
ver como uma pessoa "fucked in the head" se sente e pensa, e tudo o que fez ela chegar ao ponto de tentar tirar a própria vida por pensar que isso seria a melhor opção, e talvez a única, me fez mudar a minha visão em relação a tudo, de certa forma "valorizar" mais a vida, e de agora em diante encarar ela de um jeito totalmente diferente.
o inglês do livro é bem fácil de entender e consegui ler de boas.
mas pra quem não lê em inglês o livro já foi traduzido alguns anos atrás pela editora rocco com o título de "quando tudo faz sentido"
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Anna Laitano 19/02/2020

Uma bela capa e uma boa leitura
Sim, em parte eu comprei porque a capa me atraiu. Mas o comentário de que o livro era indicado para quem gostou de Antes que eu Vá, da Lauren Oliver, e de Os 13 Porquês, do Jay Asher, também me empolgaram (já que ambos estão entre os meus favoritos).

A autora captura perfeitamente o mundo adolescente e seus dilemas. A narração é muito sensível, mas ao mesmo tempo tem certa leveza (deixando os assunto delicados mais "relateable" do que "triggering") que te impulsionará a continuar lendo. A narradora é até fácil de identificar, mas, de fato, também há certa originalidade na escolha.

Mesmo com poucos diálogos e a maioria dos personagens estando praticamente inativos no presente, a história consegue recuperar os acontecimentos e nos cativar através dos flashbacks. Aliás, a forma não-linear e com foco em diferentes personagens também ajuda a dar uma imagem mais completa de toda a situação; é incrível como os pequenos fragmentos vão formando um quebra-cabeça muito maior.

O livro só não leva as cinco estrelas por dois motivos: Primeiro, algumas situações problemáticas que são deixadas sem nenhuma consequência. Segundo, mas não menos importante: o final ficou parecendo um pouco jogado, encerrando tudo de forma apressada e bastante inconclusiva. Apesar disso, ainda é uma boa leitura.
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Daniel 30/01/2015

Liz Emerson: Uma garota boa em um mundo mau.
(PS: É minha primeira resenha, então caso eu tenha esquecido de algo, falado demais outra coisa ou etc, perdão. Não tenho experiência nisso.. hahahaha)

'Falling Into Place' foi um daqueles livros que eu achei durante uma visita a livraria e achei a capa bonita - esse é o meu fraco, admito - mas se você acha que eu me surpreendi negativamente está errado, e muito.

O livro fala sobre Liz Emerson, uma adolescente um tanto quanto problemática. Liz procura uma razão para viver, algo que consiga cobrir o vazio de sua vida.

Começamos o livro com Liz jogando sua Mercedes-Benz de uma colina. Dai pra frente temos um narrador que nos revela todos os seus pensamentos e histórias. Liz não é uma garota má, ela apenas calhou de ser uma garota infeliz e essa é a sua saída para tentar aliviar um pouco de sua tristeza incontida.

A parte mais clichê - e também a que mais mexeu comigo, me fazendo soltar lágrimas, admito - do livro é a paixonite de Liam por ela. Liam é um garoto tímido, nerd e faz parte da banda da escola tocando flauta. Houveram tempos que ele diz ter tentado ser diferente do que é para tentar chamar a atenção de Liz, a rainha do Meridian, mas depois de diversos acontecimentos ele simplesmente deixa de ligar para a opinião alheia. Ele veste o que quer, ele faz o que quer. Nada mais importa.

E bem, é ele que encontra o carro de Liz caído no fim da colina, também logo no começo do livro, quebrando uma das três regras impostas por ela para seu suicídio - que não pretendo citar porque acho que pode significar algo pra alguém.

Liz também tem um relacionamento difícil com sua mãe, que está constantemente viajando a negócios e por sinal, recebe a ligação do hospital anunciando o acidente de sua filha logo após sair do avião.

Indo em frente o livro faz digressões praticamente entre cada capítulo, alternando entre uma cena do presente e outra do passado, ou duas do presente e uma do passado e por assim vai.

Tanto quanto em "Quem é você, Alasca?" vários (mas não todos) títulos dos capítulos nos situam no tempo - como por exemplo, 'Vinte minutos antes de Liz Emerson bater seu carro'.

A narrativa é diferente e é provável que você fique muito intrigado na procura de saber quem é que está nos contando a história. Mil e uma possibilidades passaram pela minha cabeça e admito, quando descobri chorei por dentro. Não porque era algo marcante - ou trágico - mas sim porque de alguma forma, achei fofo.

Lendo outras resenhas na internet vi que diversas pessoas não conseguiram se identificar ou ter algum afeto por Liz, já comigo não foi bem assim. Liz não é uma garota má. Ela se arrepende e podemos notar isso. Ela vive com a dor e de alguma forma tenta superar isso tentando passar ela pros outros, mas no fim das contas ela sempre nota que essa "transferência" é instantânea e os motivos que a aborrecem sempre voltam. Liz é apenas mais uma pessoa em busca de ser feliz. Em busca de algo que a faça viver e não apenas a faça existir.

Amy Zhang definitivamente conseguiu me emocionar e me prender em 'Falling Into Place'. O livro é perfeito para aqueles que, de alguma forma, já se sentiram para baixo e não reconhecem que outras pessoas também passam por problemas - e esse foi o motivo pelo qual eu simplesmente amei este livro.
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Deyse 30/12/2014

Nesse livro nos conhecemos a história de Liz Emerson, a garota mais popular de sua escola (e a mais odiada também), descobrimos porque ela decidiu causar a si própria um acidente de carro e morrer – o que leva alguém a desistir de viver? O que levou Liz a decidir que o mundo seria um lugar melhor sem ela? Através da narrativa da amiga imaginaria de infância de Liz nos seguimos a sua trajetória do passado, dos minutos antes do acidente e do presente no hospital em uma história emocional e de auto descobrimento.

Eu tenho que dizer que levei um tempo para entrar realmente nessa história, os capítulos são bem curtos e ficam mudando de período de tempo entre um e outro, a narrativa também é diferente da usual com um estilo mais… Misteriosa de certa forma, não sei como colocar em palavras isso, mas é definitivamente diferente do que eu leio normalmente, e os personagens também não são os tipos mais fáceis de gostar, mas vou falar mais disso depois.

Sobre as mudanças de tempo na narrativa e de perspectiva no começo pode parecer confuso e difícil de manter todas histórias claras, mas garanto que ao longo da leitura fica fácil de organizar o que eu recomendo é ler grandes partes desse livro de cada vez porque a cada parte que tu lê a mais a história vai se encaixando e se a leitura for fragmentada pode fazer com que a história não se encaixe tão claramente (e de forma tão leve). Mas tenho que dizer que eu própria tive dificuldade em ler esse livro por grandes períodos de tempo.

Quando eu atingi a marca de 40% no meu ebook já estava totalmente investida nesses personagens e suas histórias, mas em vários pontos coloquei o livro de lado por alguns minutos para me acalmar e assoar o nariz porque não conseguia parar de chorar – é isso mesmo, a partir dos 40% até o final do livro não parei de chorar. Esse livro foi um dos raros livros que realmente me tocaram, tanto, mas tanto ao ponto de eu sentir uma dor física ao ler certas cenas extremamente tristes.

E o que mais me surpreendeu nele foi que esses personagens, Liz e suas amigas, não são o tipo de pessoa que eu normalmente gostaria de ler sobre, todas elas tem segredos terríveis e são pessoas extremamente desagradáveis, mas ao ler suas histórias, conhecer seus sentimentos não pude deixar de torcer para elas terem um final feliz e terem uma segunda chance para melhorar quem elas são. Eu não li muitos livros assim, em que é difícil de torcer pela personagem principal, mas Falling Into Place realmente me surpreendeu em o quanto conseguiu me tocar.

Eu super recomendo o livro para todo mundo pelo menos tentar, mas principalmente para fãs de livros contemporâneos que sempre buscam livros mais emocionais para suas leituras. O livro foi publicado hoje pela Greenwillow Books, e o nível de inglês é médio.

site: deysediztudo.wordpress.com
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