Old Man

Old Man's War John Scalzi




Resenhas - Old Man's War


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Rafael 13/08/2022

excelente
esse livro começa com uma provocação instigante e se sustenta com uma imensidão de pequenas surpresas e clichês bem executados. Sabe essas séries de TV americana de investigação que tudo vai se resolvendo meio que imediatamente? Ela tem esse ritmo em diversos momentos (ainda que não essa simplicidades). Tem várias estruturas boas para explicar coisas complexas desse universo, tem boas piadas, tem mistérios, tem descrições muito boas das coisas a serem vistas, das cenas de ação. É bastante explícito em vários pontos sobre guerra, então talvez não seja pra estômagos fracos. Talvez seja bastante parecido, em certo sentido, com o filme do "Tropas Estelares" em diversos aspectos do tom sobre a guerra, mas menos irônico e mais leve. Ainda que tenha muitas soluções 'deus ex machina' e várias coisas que você percebe que não havia elementos no livro pra te levar àquela conclusão, você nunca se sente desrespeitado com o andar da história. e o humor todo é bastante bom e consistente, recomendo muito.
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Rodrigo.Quinan 12/03/2020

Ficção científica fácil de ler e rica tematicamente ao mesmo tempo
A melhor parte da escrita do Scalzi é o quase minimalismo nas simples descrições. É um livro que voa nos seus olhos, é tudo muito fácil de ler mesmo com a cabeça desligada, mas de forma bem sci-fi explorando diversos temas e dilemas como envelhecimento, extensão da mortalidade, militarismo, clonagem, perda da identidade e geopolítica.

Especialmente o primeiro ato é excelente, com twists bem caprichados que não vou revelar. Há ainda um grande plot twist na virada do segundo ato para o terceiro, que também não vou revelar. Mas pelo resto do livro, após a bizarrice inicial, se transforma um pouco num sci-fi militar, estilo Starship Troopers, e fica menos único, embora consistente e geralmente sem problemas.

As continuações, pelo cliffhanger no final, parecem estabelecer mitologia/franquia, e não estou inicialmente interessado. Gostei e fiquei satisfeito, achei suficiente.
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Karol 09/01/2020

Finalmente um livro ficção científica que eu gostei
Eu não me recordo de já ter lido algum outro livro de sci-fi que não tenha sido a saga do mochileiro de Douglas Adams. A questão é que, depois de ter lidos esses, passei a acreditar que eu não gostava de livros de ficção científica, apesar de gostar de filmes e séries e tal. Fico feliz de ter arriscado ainda assim e ter lido o livro do John Scalzi. Extraordinário. Realmente Extraordinário. Não somente um ótimo livro de ficção científica, mas um belo registro militar. A primeira frase do livro já te arrebata. Já te faz querer ler a saga toda. Eu amei não somente a história, mas as explicações do porquê só aceitaram pessoas no exército a partir dos seus 75 anos de idade. Espero ler o quanto antes o resto da saga. De fato imperdível.
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Italo 27/08/2016

Muito Bom
Um dos melhores livros que já li.
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Solari 19/07/2009

Ficção científica militar de qualidade
Old Man’s War é um livro da nova safra de ficção científica militar, nos moldes dos clássicos Starship Troopers e The Forever War. No futuro retratado no livro, a Terra se tornou um fim de mundo superpovoado e secundário, sendo que os recursos de verdade estão sendo usados para povoar o espaço que, quem diria, está lotado de espécies alienígenas inteligentes. Para azar da humanidade, muitas dessas espécies são bem agressivas. E boa parte delas ainda adquiriu um paladar particular pela carne humana.

A novidade do livro é que os recrutas que vão defender os colonos em um universo tão hostil não são os jovens, mas idosos de 75 anos. Eles deixam a Terra e toda a sua vida passada para nunca mais voltar, com a promessa de terem os seus corpos rejuvenescidos para o combate pela tecnologia superior do exército. O que de fato acontece, mas de uma maneira bem diferente do que os recrutas imaginam.

Acompanhamos o protagonista John Perry que narra a história em primeira pessoa conforme ele se une às forças armadas. No início, enfrentando a burocracia do recrutamento com exames médicos e psicológicos inusitados junto de diversos outros velhinhos (não deixa de ser engraçada a descrição do refeitório lotado com seu batalhão de mais de mil septuagenários) até Perry se tornar um veterano de diversas batalhas.

Uma coisa que o autor John Scalzi sabe fazer muito bem é dosar as informações. Existe um equilíbrio tênue entre dar dados demais ao leitor, e criar um episódio Deus ex machina, e arrastar a narrativa criando barrigas. Para o meu gosto pessoal ao menos, o autor acerta na mosca o ritmo da narrativa. Vamos acompanhando as descobertas que Perry faz ao longo da história, em um futuro bem criativo e muito bem construído, envolvendo clonagem, interfaces computadorizadas integradas ao pensamento, mutação genética e física quântica. Scalzi faz um bom trabalho em tornar o lado científico crível sem se tornar pedante e explicativo.

Outro ponto positivo é a variedade das raças alienígenas. Temos desde seres voadores, a baleias conscientes, a humanóides de uma polegada de altura, à curiosa religiosidade dos Corsu, que são xenófobos ao ponto de jogar o solo que pisaram outras espécies para dentro de um buraco negro “para que não contamine nunca mais essa galáxia.”

Um tema abordado de forma muito interessante é como é tênue a linha que separa a autodefesa das atrocidades, algo muito confuso em tempos de guerra. Se o livro transmite a sensação de que os seres humanos estão em uma desesperada luta por sobrevivência e quase sempre à beira da extinção, em determinado momento são eles os autores de grande destruição, esmagando friamente civilizações menos avançadas para que elas não cheguem a se tornar uma ameaça.

Uma pequena modificação que eu faria diz respeito aos personagens. É como se todos tivessem sacadas geniais a colocar a todo o momento, o que faz os diálogos parecerem às vezes um roteiro de filme de ação do que um livro da profundidade que Old Man’s War tem. Essa característica é comum em outros trabalhos de Scalzi e de certa forma faz parte de seu estilo, mas eu diminuiria.

O livro foi nomeado ao prêmio de melhor romance do prêmio Hugo em 2005 e possui as continuações The Ghost Brigades, The Last Colony e Joe’s Tale.
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