Um outro amor

Um outro amor Karl Ove Knausgaard
Karl Ove Knausgård




Resenhas - Um Outro Amor


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Moo 05/11/2016

O primeiro livro dessa série (A morte do pai) me arrebatou. Comecei a ler pq um amigo sempre falava o quão maravilhoso era o Karl Ove. Aproveitei o fato que o autor estava na minha cidade para a Flip e para o lançamento do quarto livro da série e li rapidamente o primeiro livro. Como amei o livro fui conhece-lo e peguei o meu autógrafo rs
Já com o segundo livro não tive o encantamento do primeiro. Quando ele reencontra Linda e reacende a antiga paixão achei quase entediante rs Eu achei muito mimimi toda o desenrolar dele com a Linda, para mim, tinha muita cara de romance água com açúcar aquela história. Contudo, dps o livro foi engrenando, vieram as crianças e ele dá um salto bizarro de dois anos entre o nascimento da Heidi e do John, mas vida que segue rs
Achei esse livro bom pq adoro o estilo de escrita do Karl Ove e ele consegue escrever situações ou pensamentos banais de forma fantástica! Seus questionamentos existenciais me encantam tb! Não tem como não se identificar com oq ele fala! Além disso, o finalzinho me reconquistou! Foi ótimo conhecer sobre o momento em que ele decide escrever a sua história! Rumo ao terceiro!
Clarissa 05/05/2019minha estante
O salto também me chamou a atenção. Mas sabe que me parece coerente, um filho é mais um filho em meio a uma rotina que mudava muito muito pouco.


Moo 10/05/2019minha estante
Clarissa, depois me diz se vc conseguiu ler o terceiro. Eu comecei e acabei abandonando. A história não me perdeu. Quero ler para poder pelo menos chegar no quarto livro já que fui pegar o autógrafo hahaha


Clarissa 16/05/2019minha estante
Hahahahah pode deixar! Tô com ele na fila :)


Moo 17/05/2019minha estante
*prendeu

=)




Felipe.Tavares 24/06/2016

Emocionante
Karl Ove mais uma vez me surpreende com sua precisão de detalhes e sua capacidade de tornar algo banal do nosso dia a dia em um acontecimento emocionante.
Não sei se por estar na mesma faixa etária do autor e vivendo acontecimentos parecidos, mas me identifiquei com cada passagem - chorei, gargalhei, sofri. A vida após os 30 não é nada fácil mesmo.
Esse é o tipo de livro que eu indicaria fácil como: se você tivesse que escolher apenas um livro na vida, qual seria?
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marideagosto 02/07/2016

Knausgard
É sempre um prazer ler Knausgard. Numa época que valoriza a vaidade e a auto-promoçao, o livro vai na contra-mão, expondo as limitações humanas sem pudor algum. É um livro sincero, que cativa o leitor. A mim parece que a escrita é muito importante para ele, como uma busca pessoal, e somos convidados a seguir o seu caminho. Não há grandes pretensões , apenas a vida cotidiana, sem drama, com toda simplicidade, tragédia e comédia que isso implica, e talvez por isso seja tão puro e interessante. Enfim, gostei muito de ler.
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Talita 01/09/2016

Um outro amor
Em Um Outro Amor, Karl Ove Knausgård continua ranzinza, mas aconteceu uma mágica. Não foi amor à primeira vista. Se o primeiro livro eu atravessei me arrastando (e acho que boa parte da culpa foi minha por alguma má vontade e pouco tempo), o segundo foi um verdadeiro encontro. No começo deste ano, vendo Um Outro Amor encostado na estante, eu pensei que só teria a empolgação de lê-lo se o enfiasse na minha meta de leitura, junto com outros livros que estavam aqui em casa pegando pó desde sempre. Foi a melhor decisão de 2016 (pois é, pra você ver como eu tô mal de decisões acertadas). Finalmente, a resmungona dentro de mim se identificou com o Knausgård resmungão.

Como talvez todo mundo saiba, na série Minha Luta Knausgård abriu a vida e contou tudo o que se passa com ele e com a esposa, os filhos, os pais, os amigos, o irmão. Metade daquilo é invenção? Não sei, pode ser que sim. Se ele não se equipou de muitos diários ao longo da vida acho que só restaria apelar para a imaginação. Quem poderia relembrar, de cabeça, diálogos de anos atrás? Só que no fim das contas, pouco importa se ele inventou um pouco, se ele nada inventou ou se ele inventou tudo.

Nesse segundo livro, Knausgård se concentra no princípio de seus trinta anos, em sua chegada a Estocolmo e no começo do relacionamento com Linda, a mulher com quem ele casou. Acho que esse é o outro amor a que o título se refere. Eu não pude me identificar muito com narrador do primeiro livro, com o interesse dele pelo pai e com os dramas que ele vivia. Aquilo era um romance de formação. Em Um Outro Amor o momento é outro. Knausgård reflete sobre os nascimentos dos filhos, o começo da ideia dos livros autobiográficos, as diferenças entre o que ele quer fazer e o que consegue, e tudo isso me tocou mais de perto. Ele é um sujeito obcecado com as coisinhas mais insignificantes do dia a dia, e até aqui eu tenho a impressão de que ele consegue ver significado naquilo que parece bobagem aos olhos de todo o mundo. Tudo isso já foi dito a respeito de Knausgård, e já dava para notar no primeiro volume. A novidade, para mim, foi que eu não conseguia parar de pensar em três comediantes enquanto lia Um Outro Amor: às vezes Jerry Seinfeld, mas principalmente Larry David e Louis C.K.

É que eu acho que - pelo menos de longe - a chatice é uma espécie de qualidade subestimada. Assim como os comediantes que eu citei, Karl Ove Knausgård se irrita com muita coisa e detesta as pessoas com a mesma intensidade com que se sente deslocado. Tudo é um parto. Quando ele se recusa a aceitar facilmente pequenas regras não ditas, minha vontade é cumprimentá-lo, tipo “Concordo inteiramente, toca aqui”. Em uma festinha de criança, ele narra a aventura que é interagir com pessoas com quem ele não tem nenhuma ligação ou afinidade, tudo em nome da educação e dos bons modos. É o mesmo percurso tortuoso de um “você já reparou nisso?” ou “vocês já perceberam que tal coisa?” – aquilo que é matéria para stand up comedy. Só que, assim como acontece com Larry David e Louis C.K., o assunto fica mais sombrio e tem horas que viver parece inútil, impossível ou insuportável.

Linda, a mulher de Knausgård, é a personificação da pessoa limitadora, ou pelo menos é assim que ele a vê. Ele a ama e a odeia com a mesma intensidade, ele se sente emasculado e de mãos atadas. Linda é a presença que transforma o mundo. Se no primeiro livro a infância ao redor de um pai ditatorial é o tema central, no segundo livro a libertação como adulto está no centro, especialmente quando uma mulher e uma família parecem restringi-lo. Aí Knausgård reclama, desaprova, se irrita; seu bloqueio para escrever parece eterno. As desilusões e incertezas dos trinta anos ganham graça pela voz dele. Imagino que não tenham sido muitas pessoas que riram com as situações contadas por ele, mas como uma verdadeira chata eu me empolguei e ri muito com suas descrições de pessoas e lugares. Depois de falar alguma coisa ou dar uma opinião, é normal que Knausgård descreva a reação de seu interlocutor como um sorriso e nada mais. Apenas um sorriso, como se a pessoa quisesse esganá-lo. É por Knausgård agir nesses vãos do que é socialmente aceitável que eu o cataloguei, na minha cabeça, mais perto daqueles comediantes do que de qualquer outro escritor que eu conheça.

Não é sempre que me deparo com um livro que me faz querer sublinhar trechos inteiros e compartilhá-los com quem estiver perto. Meu exemplar de Um outro amor está todo riscado. Eu me reconheci em muitas coisas ditas por Knausgård. Ele me parece a pessoa mais sincera do mundo. Se ele não fosse sincero não teríamos esses livros, em que ele conta detalhadamente coisas das quais todo mundo quer fugir, e expõe pessoas queridas - mas nunca tão queridas a ponto de ele decidir poupá-las. É uma galeria que tem a sogra, que parece estar bebendo escondida enquanto cuida da neta; a esposa que surta por ciúme até da própria sogra; e especialmente ele, Karl Ove Knausgård, que nunca é poupado. Não é todo mundo que gosta de se ver nos olhos dos outros, mas ele tem essa coragem. Ele consegue ser cruel, quase nunca condescendente.

Uma sinceridade desse tamanho acaba soando rude, e isso causa um efeito. O jeito de contar é descomplicado e pode parecer sem artifício. Claro que não é, e esse é o grande mérito do norueguês. A impressão de que ele cavou fundo enquanto “papeava” é grande. Eu não sei se ele tem consciência de quão engraçado - ou, digamos, tragicômico - esse mergulho íntimo pode ser.

site: https://ninguemdeixababydelado.wordpress.com/2016/09/01/um-outro-amor/
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Camila Faria 03/10/2016

Depois de se separar da primeira mulher, Karl Ove deixa Oslo e se muda para Estocolmo, onde começa uma nova vida. Lá reencontra Linda, uma antiga paixão que o arrebatara durante um encontro de escritores anos antes e começa uma amizade profunda com Geir, colega escritor com quem vai morar nos primeiros dias na cidade. O livro também explora a descoberta da paternidade e os sentimentos conflituosos do escritor, que tem dificuldade em conciliar a vida em família com suas ambições literárias.

Eu praticamente respirei os três primeiros livros da série. Karl Ove (como ele prefere ser chamado) escreve sobre si mesmo de maneira tão honesta e devastadora , que é impossível não sentir empatia ~ e também uma espécie de identificação, mesmo que os fatos narrados estejam tão distantes da sua realidade. O New Republic resumiu muito bem essa sensação quando disse que “ler Minha Luta é como abrir o diário de alguém e encontrar os seus próprios segredos“.

No universo de Knausgård, as fronteiras entre a memória e a ficção se misturam a tal ponto que a sua própria vida é recriada e ressignificada. Saltos no tempo, digressões (longuíssimas) e flashbacks pontuam os diferentes momentos da narrativa, demonstrando o total controle e talento do autor. Não se engane, você não vai conseguir parar de ler.

A série tem sido de rodeada de controvérsias, a começar pelo título Min Kamp, deliberadamente emprestado da autobiografia de Adolf Hitler Mein Kampf ~ e cujos paralelos foram esmiuçados nesse artigo do The New Yorker. Knausgård também enfrentou ameaças de processos e indignação por parte de familiares e amigos, que não gostaram nem um pouco de ter suas vidas expostas de maneira tão incisiva e impiedosa. Mesmo que, no final das contas, quem acabe completamente exposto é o próprio autor.

site: http://naomemandeflores.com/karl-ove-knausgard-minha-luta-1-2-e-3/
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Celso 28/01/2017

Karl Ove again
É verdade que já fui melhor leitor ou, pelo menos, lia mais volumes por ano, mas também me meti numa encrenca: ler o segundo livro do badalado autor norueguês Karl Ove, A Minha Luta 2 - Um Outro amor; após o primeiro volume. O tom de desagravo não vai pela qualidade literária do livro, obviamente, pois nem me meteria nesta seara, mas porque Karl, em seu segundo livro, conta suas histórias em quase 600 páginas e isso com o trabalho e o dia a dia não é tarefa fácil.

Mesmo assim, Karl Ove continua Karl Ove, como já mencionei sobre seu primeiro livro aqui (leia a resenha do A Minha Luta 1 - A Morte do Pai). Escrevendo em primeira pessoa, sempre nos deixando em dúvida o quanto é real ou ficção, desta vez navega pela repetitivas questões de relacionamento e família.

Neste volume conta sobre seu casamento com Linda, após uma separação, e seus três filhos e assim, como a rotina tão presente na relações amorosas e familiares podem nos consumir grandemente nos detalhes da vida.

Os bons momentos do livro estão nas descrições detalhadas do cotidiano, por exemplo, da difícil tarefa de participar de um encontro entre amigos com três crianças e como, tão pequenas, são capazes de dominar (para o bem e para o mal) a vida dos adultos.

Não posso deixar de confessar que, em alguns momentos, cansa um pouco o detalhismo de Karl Ove, enquanto no primeiro livro ficou páginas e páginas limpando a casa do pai, agora ele se dedica na difícil rotina entre a vida doméstica e a tentativa de escrever.

Recomendo, sempre, a série Minha Luta que tem já seu quarto livro publicado no Brasil, enquanto eu parto para o terceiro, porém após um descanso. Afinal, tem horas que a gente precisa navegar em outras obras.

Boa leitura.

site: www,blogdocelsofaria.blogspot.com
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avdantas 06/03/2017

A mínima vida
O segundo volume da saga “Minha luta” de Karl Ove Knausgård segue um caminho semelhante ao primeiro volume. A narrativa é constituída por digressões, impressões, pensamentos, memórias que se sucedem sem perder a linha. Karl Ove é um escritor realmente impressionante.

Existe uma sinceridade muito forte naquilo que ele escreve. Ao longo do livro, em alguns pontos, a narração dá lugar a um texto com um teor mais ensaístico que nos revela as pretensões literárias do autor: não escrever ficção. Logo, uma saga inteira focada na própria vida parece plausível.

Enquanto no primeiro volume Karl Ove focava em algumas questões de sua infância e juventude para concluir narrando a morte do seu pai, no segundo volume ele foca na vida com sua esposa e seus três filhos. Vi em uma entrevista que os livros causaram problemas ao autor, pela maneira sincera como ele descrevia as pessoas de sua vida. Nesse livro, Linda, sua esposa, é demonstrada muitas vezes como uma mulher fria, egoísta, mas sem nenhum julgamento da parte do autor, ele mesmo descrito como alguém frio e egoísta, que não se vê na posição de pai que cuida dos filhos por achar que isso o tornava indigno.

O mais impressionante é a facilidade com que Karl Ove parece construir seus livros. São fatos narrados sem muita linearidade, quase como se obedecendo a ordem da lembrança, mas escritos com um compromisso forte com a própria escrita e o que dela pode restar depois que esse processo é concluído.

Com certeza um dos mais habilidosos escritores contemporâneos.

site: http://cheirodesombra.blogspot.com.br/
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camilaalves 19/08/2017

"Se eu caísse agora e tivesse poucos segundos, talvez uns minutos para pensar antes que tudo acabasse, eu pensaria justamente o oposto. Que não conquistei nada, que não vi nada, que não vivi nada. Eu quero viver. Mas então por que não vivo? Por que, quando estou a bordo de um avião ou no interior de um carro e imagino que posso cair ou bater, o meu pensamento é que não importaria muito? Que não faria muita diferença? Que para mim daria na mesma viver ou morrer? Porque esse é o meu pensamento mais recorrente. A indiferença é um dos sete pecados mortais, e na verdade o maior de todos, porque é o único que atenta contra a vida." (p. 584)

Um Outro Amor é o segundo livro da série Minha Luta do norueguês Karl Ove Knausgard. Nesta série, temos nada mais que a autobiografia do autor, contada na forma de um romance, enquadrando o livro no gênero ficção autobiográfica. São sete livros no total e cada um deles aborda de forma mais contundente algum aspecto da vida de Karl Ove.
No primeiro, o título dá a dica, A Morte do Pai enfoca tanto na relação nada amigável com o pai quanto nos sentimentos conflituosos do autor que emergem com seu falecimento. Já Um Outro Amor conta a história de sua própria família, a relação com a esposa Linda e o nascimento dos seus três filhos, especialmente a primogênita Vanja, além de Heidi e John. Pra mim, os capítulos que narram a gravidez, o nascimento emocionante de Vanja e a beleza da descoberta de si enquanto pai são os mais bonitos do livro.
Por falar na estrutura, reconheço que esses livros talvez não sejam convidativos ao grande público porque Karl Ove descreve sua própria experiência de vida de forma não tão surpreendente assim. Ou seja, temos parágrafos e parágrafos de uma simples ida ao supermercado, detalhes banais de uma festa de aniversário, a trivialidade de uma ida ao bar com um amigo querido. São detalhes que me fez sentir mais próxima do autor, você se reconhece nessas banalidades porque é a vida como ela é, não a ilusão de uma vida incrível de acontecimentos de tirar o fôlego. Se é isso que você procura, nem abra os livros de Karl Ove.
Talvez de forma paradoxal, a banalidade da vida é que torna o livro único, é para poucos a capacidade de narrar de forma tão envolvente uma ida a um café para fumar e ler um jornal, Karl Ove consegue fazer o leitor sentir-se impelido a descobrir mais sobre sua história, mesmo que seja a história de um escritor pai de família como tantos outros. Outro ponto interessante foi descobrir mais sobre a Noruega e Suécia, apesar dele ter nascido no primeiro país, após o término do primeiro casamento, o autor muda-se para Estocolmo para "recomeçar a vida" e é nesta cidade que passeamos a maior parte do livro, interessante conhecer hábitos e a vida nesse país.
Apesar de, em alguns momentos o livro ter essa capacidade mágica de querer acabá-lo de uma vez só, em outros as suas divagações pediam por uma pausa, quem leu o primeiro livro irá notar que suas elucubrações sobre a vida, o universo e tudo o mais são uma constante maior em Um Outro Amor, tornando-o bem maior que o primeiro. Recomendadíssimo!
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Biblioteca Álvaro Guerra 06/06/2018

Ao fim de seu primeiro casamento, Knausgard deixa Oslo e se muda para Estocolmo, onde começa uma nova vida. Enquanto batalha para encontrar um apartamento e se haver com as diferenças culturais entre suecos e noruegueses, ele cultiva uma relação estimulante com seu amigo Geir e reencontra Linda, a poeta que o conquistara anos antes durante um encontro de escritores e por quem volta a se apaixonar.

Empreste esse livro na biblioteca pública

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!


site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788535923995
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Ariana Pereira 18/06/2020

O rei da descrição
Nunca li nada parecido no que se refere a descrever ambientes e situações! Karl Ove consegue passar páginas e páginas descrevendo uma conversa numa mesa de bar! Em alguns momentos isso é um pouco cansativo, em outros é incrível pq a gte se identifica demais!
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Olgashion 14/03/2021

Sabe quando você tem vontade de socar os personagens? Foi isso que deu vontade de fazer com o Karl Ove e a Linda, eles claramente não são feitos um para o outro mas continuam se espezinhando e trazendo crianças para equação que acabam sendo afetados pelo relacionamento dos pais, chegando a filha mais velha a dizer: "vocês estão sempre brabos" ??? as sacadas que o Karl Ove tem sobre literatura e a arte são realmente geniais mas no que concerne ao relacionamento dele...
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André 23/05/2021

Não tem o mesmo impacto do primeiro volume, mas gostei muito dos diálogos entre Geir e Karl Ove em relação às suas próprias personalidades. Não há como não parar pra pensar em si mesmo.
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Marcos Wlrich 24/06/2021

Minha Luta 2
Difícil explicar como a escrita de Karl Ove prende. As páginas vão embora sem perceber, é uma mistura de pensar sobre a vida e como ela é passageira, é nostálgico, é belo ao ter filhos, é trágico nas perdas que a vida dá ao envelhecer. É um outro amor. O conselho que eu dou pra ler essa série é, não veja muitas resenhas no YouTube, a maioria fala mal porque Karl Ove é detalhista demais. Por pouco eu não peguei essa série para ler. E ter começado foi a melhor escolha. É realmente incrível uma vida comum, mas cheia de desafios e perdas falar tanto com você na escrita.
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Adriana 30/06/2021

Três meses após ler o primeiro livro da série, resolvi ler o segundo... Sou muito suspeita para falar pois permaneço encantada com a escrita de Karl Ove.
A fórmula segue a mesma... o cotidiano de seus dias e de suas relações descritos em detalhes que para muitos pode ser entediante, mas para mim funciona como um mapa para perceber as tensões, as intenções e os sentimentos que estão embutidos ou ainda inconscientes entre aqueles seres que habitam suas memórias.
De uma forma até sedutora o autor nos leva em suas viagens no tempo e em suas digressões, fazendo com que vivamos sua vida e, muitas vezes, nos identifiquemos com sua voz interior.
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PaMeirelles 26/07/2021

Bem escrito, mas entediante
3.5 me parece um valor justo para o livro: Menos que isso seria algo totalmente injusto com uma obra tão bem escrita, com um estilo inovador e peculiar. Especialmente os momentos em que o narrador analisa os sentimentos e ações das pessoas, traçando motivações e definindo personalidades como se os seres humanos fossem puros algoritmos, foram muito bons e inclusive me levaram a pensar e analisar o mundo de forma parecida algumas vezes. Por outro lado, também não consigo dar mais que isso, por um motivo prático e simples: O livro é bem arrastado. Não possui grandes acontecimentos, nem um roteiro propriamente dito, e esse estilo aliado à rejeição do autor a qualquer forma de ficção tornaram o livro um tanto entediante, de modo que levei quase três meses para acabar a leitura.
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