Simplesmente Zico

Simplesmente Zico Priscila Ulbrich




Resenhas - Simplesmente Zico


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Caio.Birolin 25/02/2022

Depois de Pelé, vem Zico
Um livro inteiro sobre relatos de como Zico influenciou na vida de milhões de pessoas, sendo torcedor ou não do flamengo
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Arthurcm 23/01/2022

Compilado de cartas e homenagens a Zico
O livro não é uma leitura informativa sobre Zico ou histórias aleatórias sobre ele (apesar de possuir algumas), mas diversas cartas escritas por pessoas que tiveram contato com o melhor jogador Rubro-Negro da história e gostariam de homenagea-lo pelo seu aniversário de 60 anos, em 2013.
Em algum ponto do livro, as homenagens começam a ficar repetitivas e são poucas as pessoas que contam alguma história relevante sobre o ídolo.
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CPF1964 03/07/2021

Opinião
Primeiro livro que leio da autora.

Não sou torcedor do Flamengo.

Na minha opinião Zico foi o melhor jogador que vi.

Espetacular dentro e fora de campo.

Sorte daqueles que tiveram este privilégio.

No Corinthians, Sócrates foi o melhor que vi.

Ambos jogaram pela seleção, no Flamengo e na Itália.
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Eduardo.Bento 17/01/2016

Como definir o jogador Zico?
Como definir o homem Arthur Antunes Coimbra?
Como definir o espetacular galinho de quintino?

Confesso que não sou flamenguista, mas esse livro merece ser lido por todos que gostam de futebol, mais do que futebol Zico é exemplo de humildade, de ética, de ser humano.

O livro traz depoimentos de rubro negros (flamenguistas), de cronistas esportivos, personalidade e torcedores anônimos, alem de vários torcedores do Fenerbahçe clube que o galinho treinou e fez história.

O que mais impressiona nos depoimentos no livro é que a maioria somente confirma o que eu já imaginava, o galinho foi muito mais que um jogador, mais que ídolo de uma nação, foi um ser humano acima da média.

Nosso país carece de mais jogadores como Zico.
Nosso país carece de mais seres humanos como Arthur Antunes Coimbra.
Nosso país carece de mais personagens como o galinho de quintino.

Gostaria de parabenizar a autora do livro Priscila Ulbrich, do donos da bola por esse belo trabalho.

Valeu Zico!!!!!!!!!1
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Luis 30/03/2014

Súditos do Rei Arthur
Em 1982 eu tinha 7 anos e descobria o futebol. Minhas primeiras lembranças remontam à Copa da Espanha, com o frenesi dos vizinhos da velha Elizeu Visconti que juntaram esforços para , em uma magnífica noite de sexta feira, fechar a rua e pintá-la de ponta a ponta (inclusive os paralelepípedos), além de pendurar bandeirinhas verdes e amarelas, que ao sol da manhã davam um efeito especial aquele pedaço do Catumbi.
Até então, apesar de me dizer Flamengo, com direito à camisa infantil e uma bandeira de um Popeye Rubro Negro pendurada no quarto, não acompanhava o esporte. Confesso que não lembro de absolutamente nada anterior aquele período. Nem dos campeonatos brasileiros (um deles então recém encerrado, com a vitória do Flamengo) nem da mítica Libertadores e do Mundial ambos ocorridos do ano anterior. Só sei que era Flamengo e fim de papo.
O fato é que a festa permanente em que se transformaram aqueles dias pré-copa me despertaram para o mundo da bola. Depois daquela noite de sexta, me vejo com André, meu amigo vascaíno, sentados na porta da “padaria azul” em frente à única banca de jornal da vizinhança, abrindo dezenas de embalagens de chicletes à procura das figurinhas de Ping Pong. Detalhe : eu. pelo menos, não gostava de chiclete. Comprava e jogava fora. Só queria mesmo as figurinhas. Ou melhor, a figurinha. Um senhor, vendo-nos obcecados naquela procura, perguntou : “E aí ? Já tiraram o Zico ?”
Pois é. Naquele ano mágico, o futebol era festa, era o colorido das ruas, era o álbum de figurinhas, era o Flamengo, era Zico.
“Simplesmente Zico” (Contexto, 2013) é um apanhado de depoimentos de jornalistas, torcedores, jogadores e blogueiros sobre o “Pelé branco”, o Galo, o camisa 10 da Gávea, celebrado em canção antológica de Jorge Ben no clássico “África Brasil”.
Organizado por Priscila Ulbrich, do “Donas da Bola”, site de jornalismo esportivo realizado só por mulheres, o volume não é uma biografia ou um ensaio, na verdade é uma grande homenagem aos 60 anos do craque, comemorados em março de 2013 e que dão ideia da dimensão de Zico para o futebol, tanto por sua atuação como jogador, como pelo seu exemplo de homem correto, de atitudes retas, exemplo para milhões de garotos ( e garotas) que o tem como ídolo. Algo raro nos dias de hoje.
Pela quantidade e variedade dos colaboradores, o livro, embora tocante e bem intencionado, acaba tendo resultado irregular, apresentando alguns textos relevantes e de imensa qualidade, compartilhando as ricas experiências dos autores com o homenageado, casos de Ronaldo Castro, Carlos Gil (com a maravilhosa história de como Zico foi uma espécie de “padrinho” de seu casamento), Luiz Fabiano Marinho, Marcelo Barreto, Eraldo Leite, Marco Santos (o melhor depoimento) e Rodrigo Rodriguez, até outros sofríveis que não passam de clichês espécie “arquivo confidencial” e não acrescentam nada à obra. Infelizmente, receio que esse último caso seja de pelo menos a metade dos escritos, como, por exemplo, o “assinado” por Neymar, que, protocolarmente diz “Admiro muito o Zico pelo que ele fez no futebol brasileiro.”
Claro que Neymar não tendo idade para tanto, não testemunhou as atuações de Zico (como muitos dos depoentes), mas deve ter entrado na seleção, com direito até a citação na orelha, muito mais pelo simbolismo de ser o maior jogador brasileiro do momento, do que pela relevância jornalística ou literária da sua pálida contribuição. Esse é justamente o “calcanhar de Aquiles” dessa homenagem : o livro deveria ter se limitado aos que efetivamente tinham uma história interessante para contar com ou sobre o personagem. ”Recados de facebook”, do tipo “Abraços Zico e tudo de bom”, aparecem aos montes ao correr das páginas e só enfraquecem o resultado final.
Mesmo assim, “Simplesmente Zico” é leitura emotiva para os fãs, rubros negros ou não, do futebol esplendoroso praticado pelo Galinho e da rara figura humana que ele é. Figura essa, que me revelou toda a magia do esporte mais popular do mundo , em meio aos sabores doces da infância, de morango e Tutti-frutti nas embalagens de ping pong.
Parafraseando Luciano do Valle em uma das maiores narrações de um lance esportivo na história da TV, não há palavras para descrever os gols de Zico. Dentro e fora de campo.

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