Vidas Secas

Vidas Secas Graciliano Ramos



Resenhas - Vidas Secas


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@jana450 15/04/2024

Inesquecível
Obrigatório no vestibular da UERN em 2000 e por esse motivo li e reli diversas vezes e até hoje lembro dos personagens com perfeição.
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Nélio 28/07/2015

A narrativa foi morosa, a leitura ficou cansativa em certas partes, mas esse foi o preço para se ter a perspectiva de quem sofreu junto aos seus a seca e as fugas atrás de comida, água e condições de vida...
Fabiano sofre, sua esposa e seus filhos sofrem, e nós podemos sofrer juntos com eles através das palavras do autor...
Gosto mais de livros que tenham diálogos, mas Graciliano conseguiu me fazer terminar a leitura do livro com cenas fortes, dores não só pela secura da terra, mas pela secura da vida que explora o trabalhador; pela secura das relações entre as pessoas de uma família como a de Fabiano... São vidas que se secaram pelas secas da terra, dos valores, dos contatos físicos e emocionais...
Adorei: “Eles estavam perguntadores, insuportáveis. Fabiano dava-se bem com a ignorância. Tinha o direito de saber? Tinha? Não tinha."
O melhor da obra, sem dúvida, foi, para mim, o capítulo sobre a morte da cadela Baleia... Forte, emocionante, sem igual. O autor deu voz à dor da cadela: ela se mostrou entre o dever e a dor... entre querer morder Fabiano e querer achegar-se a ele naquele momento de dor... É um dos capítulos/trechos que me parecem definidos pelo poema “Autopsicografia” de Fernando Pessoa: “O poeta é um fingidor/Finge tão completamente/ Que chega a fingir que é dor/ A dor que deveras sente”. Vejam se não é assim: “Baleia queria dormir. Acordaria feliz, num mundo cheio de preás”.
E, por fim, fico com o final do livro:
“E andavam para o Sul, metidos naquele sonho. Uma cidade grande, cheia de pessoas fortes. Os meninos em escolas, aprendendo coisas difíceis e necessárias. Eles dois velhinhos, acabando-se como uns cachorros, inúteis, acabando-se como Baleia. Que iriam fazer? Retardaram-se temerosos. Chegariam a uma terra desconhecida e civilizada, ficariam presos nela. E o sertão continuaria a mandar gente para lá. O sertão mandaria para a cidade homens fortes, brutos, como Fabiano, Sinhá Vitória e os dois meninos."
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Ariadne Twigg 27/06/2015

Brasileiríssimo
Graciliano Ramos apresenta no livro “Vidas Secas” uma família típica do sertão, seus desalentos, alegrias, estigmas, pobreza, sonhos e desejos. O autor possui uma narrativa atemporal, em que o leitor pode apreciar a leitura de quaisquer dos 13 capítulos sem ter que seguir uma ordem linear, porém o primeiro e o último são essenciais ler na ordem para compreender o enredo.
O livro retrata com linguagem tipicamente nordestina o cotidiano de uma família de retirantes   
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