O Menino Grapiuna

O Menino Grapiuna Jorge Amado




Resenhas - O Menino Grapiuna


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Edu 24/02/2021

Feliz mesmo era o Jorge, que era amado.
Minha primeira leitura de Jorge Amado e, mesma que rápida, deu pra sentir o tom de boa prosa e forma peculiar de narrar fatos e personagens. Parece que você está em uma cadeira em frente a uma casa no interior tomando um café enquanto escuta compenetrado Jorge contar sua maneira de ver o mundo.

Ainda que seja um romance que conta a própria história, é admirável notar como tudo o que viveu formou sua personalidade e foi a responsável pela sensibilidade quanto escritor. Acho até que foi um golpe de sorte começar por "O Menino Grapiúna", pois só assim descobri a generosidade do autor quanto pessoa. Impossível isso passar desapercebido em outras obras que virei a ler.

Desculpa leitores mundo afora, mas ser baiano e ler Jorge Amado tem outro sabor.

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Nara 20/02/2021

Parte dessa história eu comecei a conhecer em Um Chapéu para Viagem, livro autobiográfico de Zélia Gattai. Uma introdução para quem quer conhecer a biografia de Jorge Amado.
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SamuellVilarr 18/02/2021

O Menino Grapiúna, Jorge Amado.
Livro de memórias da infância, passando por um período de pré-adolescência de Jorge Amado. Aqui o autor resgata alguns acontecimentos da sua infância, com isso traça os pontos diria, mais relevantes que fez com que ele se tornasse principalmente, um autor. Como ele construiu ou melhor, obteve sua concepção baseada na sua experiência de vida. Experiência essa baseada na sua vivência cultural localizada em uma Bahia de sua época. Nascido em Itabuna, conhecedor daquelas regiões e melhor, observador, se não houvesse um Jorge Amado observador, não haveria um Jorge Amado escritor, pelo menos não em quanto descritor de lugares e em quanto ambientação literária. Como ele adquiriu, os pontos relevantes da sua inspiração para escrever. Pessoas importantes, e lugares importantes, tudo isso reunido em forma de relato baseado na que veio ser depois, sua vida como escritor brasileiro.
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@injoyce_ 11/02/2021

O menino Grapiúna
Ler o menino Grapiúna mostra que os livros que Jorge Amado escreveu, não é apenas ficção, o autor passou por várias experiências e conheceu várias pessoas que viraram personagens de suas obras. Ele relata precisamente nesse livro de memórias de sua infância até fugir para Sergipe.
A única coisa ruim do livro é que ele é curtinho e ficou super resumido. Mas não deixa de encantar e nem por isso não deixei de dá 5 estrelinhas.
A cada nova leitura dos livros do Amado, mais apaixonada fico por suas obras.
Obrigada Jorge, você será eternamente Amado.
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Vicente 02/02/2021

Excelente
Livro fundamental para entender as obras de Jorge Amado e seus personagens. Livro de memórias curto mas belíssimo.
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@gezaine_ 31/01/2021

Um bom (e curto) livro para conhece um pouco da infância de Jorge Amado.
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Elo 20/12/2020

Leitura muito rápida!!!
Acho importante ler essa obra antes de partir pra mais textos do autor, já que se trata de uma autobiografia (não sei se completa, provavelmente bem reduzida em função do tamanho do livro).
Jorge chama a atenção para os contrastes que o constituíram: o doce da natureza baiana e o amargo de sua violência e de sua miséria. Entretanto, apesar de todo o custo, isso lhe constituiu como sujeito.
Além disso, duas coisas me chamaram a atenção: o fato de ter iniciado a vida sexual tão novo e a confissão de que não gostava do cargo de deputado.
Aponta sérias críticas (ou respostas às críticas que recebia) a posicionamentos políticos autoritários.
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Rodrigo 05/08/2020

A magia do Amado
Com tanta riqueza cultural convivida na sua infância e adolescência é possível entender tanta criatividade do Jorge Amado!
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Rafael Mussolini 02/08/2020

O menino grapiúna
"O menino grapiúna" de Jorge Amado (Companhia das Letras, 2010) é um livro onde o autor parece convidar o leitor para uma conversa informal num banco de praça. Ele revisita algumas de suas mais significativas memórias de infância e ao fazer isso acaba nos mostrando um pouco da sua origem como escritor. Jorge Amado fala do lugar que se formou enquanto pessoa sensível e conectada com a poesia do olhar e também do lugar onde aprendeu as mazelas da vida. Diz sobre uma poesia que não olha apenas para o belo, como o senso comum nos leva a crer, mas uma poesia que clama pelo sabor da naturalidade também em sua violência. Quando conta de seu lugar de origem, Jorge nos conta sobre como surgiu seu interesse em contar as histórias daqueles que são considerados os degenerados, os vagabundos, os perdidos - algo que passou a ser característica inerente de sua obra.

"Que outra coisa tenho sido senão um romancista de putas e vagabundos? Se alguma beleza existe no que escrevi, provém desses despossuídos, dessas mulheres marcadas com ferro em brasa, os que estão na fímbria da morte, no último escalão do abandono. Na literatura e na vida, sinto-me cada vez mais distante dos líderes e dos heróis, mais perto daqueles que todos os regimes e todas as sociedades desprezam, repelem e condenam."

Jorge Amado chama os líderes e heróis de "seres vazios, tolos, prepotentes, odiosos e maléficos". O autor acredita que a necessidade de se contar histórias onde o herói precisa ser exemplo de honra e lisura acaba por criar um medo da liberdade e que com essas características estes mesmos heróis acabam se colocando acima dos outros.

Explorando seu olhar de menino, o menino grapiúna, Jorge Amado nos conta do que ele chama de "um tempo de gestação das cidades" e evoca uma memória afetiva do lugar que viveu. Lembra que apesar de algumas publicações o colocarem como nascido em Pirangi, arremata que fora o contrário, que ele e sua família viram Pirangi nascer e crescer.

Ainda no campo da memória o autor evoca essa época em que as cidades nasciam e se firmavam, mas que também precisavam conviver muito de perto com temas como o amor e a morte. Jorge Amado nos conta de "uma primeira infância de terra violentada, de homens em armas, num mundo primitivo de epidemias, pestes, serpentes, sangue e cruzes nos caminhos e, ao mesmo tempo, de mar e brisa, de praia e canções, meninas de doce enlevo."

O tio Álvaro foi uma pessoa de grande importância na infância de Jorge. Ele nos diz que a relação de ambos ultrapassava uma relação de sobrinho e tio e que muitas vezes pareciam mais amigos e confidentes. Amado conta de um episódio digno de um romance onde o tio passou a comercializar uma água que acreditava ser benta e que curava as doenças das pessoas, e o autor, ainda menino entrou no empreendimento com o tio para garantir uns trocados. O tio foi uma espécie de herói para Jorge Amado, e um herói porque não se enquadrava no perfil que buscava perfeição. Mesmo em momentos onde o jovem deveria ganhar uma repreensão Jorge diz que do tio "não ouvia críticas nem acusações ... no seu sorriso, pareceu-me encontrar solidariedade e aplauso.

No livro ainda vamos encontrar um relato inspirador de Jorge Amado sobre a figura de um padre em sua vida. Um padre que fora seu professor e que desafiando a todas as expectativas foi o responsável por apresentar os livros e a leitura ao jovem de forma a despertar o amor pelos livros. Mais do que isso. O padre após ler um trabalho sobre literatura de Jorge Amado foi o primeiro a anunciar que ali nascia um grande escritor. Jorge finaliza esse capítulo de forma muito bonita agradecendo o fato de que esse professor o havia dado o amor aos livros.

site: https://rafamussolini.blogspot.com/
Peleteiro 29/09/2020minha estante
que incrível! Fiquei muito interessado após a resenha!




Lelê 19/07/2020

menino
Quando você vai lendo sobre o menino, nem percebe que é Jorge Amado, parece que é um menino inventado por ele.
Ele é tão ele que parece que é de mentira.
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Geovana.Esther 07/06/2020

Já conhecia um pouco da história de Jorge Amado porque foi tema de um trabalho escolar, mas nessas tão poucas páginas consegui finalmente compreender a inspiração dele para Capitães da Areia (ainda não li outros livros dele mas pretendo).
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Clube Tripas 01/04/2020

[Resenha]
Conteúdo: livre
Livro: O Menino Grapiúna
Autor: Jorge Amado
Editora: Companhia das Letras
Páginas: 74
Avaliação: Gostei (4/5)
Mês: Março/2020
Bibliotecária: Iandra Cartaxo | Franca - SP

"O menino grapiúna" é uma desprentensiosa autobiografia de Jorge Amado. O livro foi encomendado pela revista Vogue em 1980 para comemorar os 50 anos da carreira literária do autor, e fala sobre cenários e personagens de sua infância.
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Na região de grapiúna o autor conhece e convive com os personagens que mais tarde povoarão as suas histórias: jagunços, trapaceiros, prostitutas e coronéis.
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Da liberdade que gozava quando era menino, o autor extraiu sua matéria prima: cenários e personagens. Mas foi no internato do colégio jesuíta que Jorge descobre a literatura com a obra "As viagens de Gulliver", apresentado pelo padre Luiz Gonzaga Cabral. E, é através da redação intitulada "O Mar" pedida pelo mesmo professor que descobre sua vocação.
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Está é uma história breve, acaba rápido, como uma brisa do mar no sul da Bahia.
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Amoedo 09/08/2019

O mapa da obra de Jorge Amado
Caso você tenha uma noção da mitologia de Jorge Amado, então terá a oportunidade de encontrar aqui uma espécie de mapa da mina, a base de praticamente toda a obra literária do autor a partir de suas memórias de infância. É um livro bastante especial, escrito a pedido, e que se torna uma quase obra de consulta conforme você leia os demais trabalhos dele.
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regifreitas 27/08/2017

O maior problema desse livro é ser curto demais! Quando se chega ao final das suas 58 páginas fica aquela sensação de “quero mais”, pois o texto é tão gostoso e envolvente, que é uma pena acabar tão rápido. Segundo posfácio de Moacyr Scliar, esta foi uma obra de encomenda, solicitada a Jorge Amado pela revista Vogue, quando esta lhe dedicara uma edição especial sobre os seus cinquenta anos de carreira literária. São memórias, em capítulos curtíssimos, sobre os primeiros anos de Amado – os pais e outros familiares, a vida no começo do século XX nas fazendas de cacau, “os jagunços, aventureiros e jogadores” com os quais o menino travou contato nesse tempo. Entremeadas com as recordações dos primeiros anos, reflexões do autor já maduro, e escritor reconhecido mundialmente. Uma preciosidade!
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