Juvenília

Juvenília Jane Austen
Charlotte Brontë




Resenhas - Juvenília


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Jadna 09/12/2014

Juvenília - Jane Austen, Charlotte Brontë

Peguei esse livro achando que seria uma espécie de contos inacabados de duas autoras que eu adorava,e realmente de certa forma ele é,mas muitos desses contos acabam muito antes de começar.

Alguns fragmentos da Jane Austen por exemplo são de quando ela tinha 12 anos e escrevia só por brincadeira.Ou seja,é um nível de de história que não te entretém e serve só como informação pra quem gosta muito da autora.Alguns só são cartas com pequenas histórias que ela dedicava pros familiares.

A ironia refinada que ela mostra nos seus livros,nessa época era só um deboche descarado (mas totalmente compreensível).

A parte da Charlotte Bronte é um pouco mais interessante,mas da mesma forma,as histórias não vão pra lugar algum.As vezes você até acaba gostando de alguns personagens mas o desfecho deles são um pouco frustrantes.

Mas pelo menos esse livro tem uma qualidade: ele é ótimo pra quem quer começar a escrever,principalmente se for fã dessas autoras.É engraçado ver como as duas começaram,saber que elas eram ruins como qualquer um,mas foram crescendo e se aprimorando e acabaram escrevendo clássicos!

Foi uma leitura maçante não dá pra negar,mas em certo sentido,proveitosa também.
Thais Rory 20/06/2019minha estante
Estava em dúvida sobre o que realmente era esse livro. Obrigada


Vilamarc 27/06/2022minha estante
Tipo caça-níquel mesmo...




CooltureNews 22/07/2014

CooltureNews
Gosto de pesquisar a respeito de um livro antes de abrir sua primeira página: algo sobre o autor ou seu contexto, o título da obra, sua história... Em Juvenília, comecei pesquisando o significado da palavra, já que sou familiarizada com os livros de Jane Austen e Charlotte Brontë. Aliás, a principal criação de Brontë, Jane Eyre, é um dos meus livros favoritos.
Juvenília diz respeito aos “escritos da mocidade de um autor”, de acordo com o dicionário online Michaelis e, neste livro da Companhia das Letras encontramos nada mais do que textos das duas conhecidas autoras, escritos em suas mocidades.
Austen e Brontë viveram em épocas distintas e compartilharam de muitas semelhanças e diferenças. Uma dessas semelhanças é perceber que, mesmo vivendo em tempos pelos quais as mulheres não tinham voz e não podiam se expressar livremente, elas se expressaram de forma questionadora em relação a sociedade em que viviam. Austen nasceu em 1775 e Brontë em 1816 e, tanto uma quanto a outra começaram a criar por volta dos 13 anos.
É possível afirmar que a criação de cada uma refletiu em seus textos. Razão e Sensibilidade, Orgulho e Preconceito, Emma, são livros que refletem a calmaria em que Jane Austen viveu. A autora tinha sete irmãos e seu pai era clérigo da vila, porém pode-se dizer que sua infância e adolescência foram alegres e românticas. Charlotte Brontë também era filha de um clérigo, mas ela e seus familiares eram considerados pessoas graves e Jane Eyre é o resultado desta seriedade, mesmo sendo um livro profundo e romântico. Para reforçar esta ideia, Frances Beer, "Charlotte não demorou a descobrir seu verdadeiro foco: as intensidades e formas da paixão humana".
A juvenília dessas excelentes autoras traz romantismo, fantasia e ficção. Charlotte se fixou em imaginar a cidade de Angria e seus personagens fantasiosos. Já Jane escreveu cartas e pequenas histórias que se pareciam com suas obras de sucesso.
Austen e Brontë não foram apenas escritoras precoces para a época, elas escreviam e questionavam o papel da mulher nesta época. Criticavam uma sociedade que valorizava apenas o status social e que se esquecia de coisas realmente importantes. Gosto delas por este motivo e também porque elas me fazem pensar em como a mulher é vista atualmente e se algo mudou de 1800 para cá.
Um trecho de Catharine, ficção de Jane Austen me chamou a atenção, ainda pensando em como a mulher era vista: “ ‘Camilla se corresponde com suas filhas, e acredito poder dizer que nenhuma delas se tornou pior por causa disso.’ Essas idéias eram modernas demais para a sra. Percival, que considerava que a correspondência entre duas meninas não poderia produzir nada de bom e era a frequente origem de imprudência e erros através do efeito de conselhos perniciosos e maus exemplos.”
Para quem tiver interesse, as duas escritoras são recomendadas, por meio da leitura de seus livros ou filmes.​
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site: www.coolturenews.com.br
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Mari 31/08/2020

Cansativo
Uma coletânea de histórias/cartas das consagradas autoras britânicas, Jane Austen e Charlotte Brontë.

A parte de Charlotte é mais interessante e menos cansativa que a de Austen.

Não gostei muito.
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Aione 05/11/2014

Juvenília é a obra que reúne parte da produção literária de Jane Austen e Charlote Brontë enquanto jovens, anos antes de serem consagradas como as grandes escritoras conhecidas atualmente. Os textos de ambas foram produzidos sem a pretensão de serem publicados, apenas como resultado das mentes férteis e ativas de Austen e Brontë. Embora mais imaturos, é interessante notar as características conhecidas das autoras já em suas primeiras escritas.
O livro conta com uma interessante e explicativa introdução de Frances Beer, organizadora dessa coletânea. Depois, temos a primeira metade do livro, composta pelos textos de Austen, seguidos pela composição de Brontë.
Os textos de Austen foram divididos em três volumes, organização essa feita pela própria autora não necessariamente de forma cronológica. Embora Austen não tenha tido a pretensão de publicar sua Juvenília, teve o cuidado de revisá-la e organizá-la. Cada um de seus contos contem uma dedicatória inicial, em sua maioria a membros de sua família.
Grande parte de seus textos são bastante curtos, algo que tanto pode ser positivo por propiciar uma rápida leitura -, quanto pode ter sua carga negativa, como em meu caso. Foi difícil me envolver com os enredos das histórias porque eu não tinha tempo para me conectar a elas, o que culminou com uma leitura arrastada. Eu facilmente me dispersava com a leitura e, quando retornava minha atenção, estava mudando de texto. Ainda assim, foi impossível não notar o toque de Austen: sua escrita bem formulada, a descrição precisa dos costumes de sua época e, principalmente, sua grande dose de ironia. Em seus textos, fica nítida a crítica que a autora faz de parte de sua sociedade, sem deixar de lado seu bom humor.
Já a Juvenília de Brontë, separada em 4 partes, traz diferentes textos sobre diferentes personagens, porém todas em um mesmo universo, no qual Arthur Wellesley, filho do duque de Wellington, é o protagonista central.
Esse fator, aliado à escrita romântica e intensa da autora, tornou minha leitura mais fácil e mais fluida do que a de Austen. Inegavelmente, senti uma maior identificação com a Juvenília de Brontë, mas ainda assim enfrentei dificuldades por ter tido minha atenção dispersa em muitos momentos provavelmente pelo livro se diferenciar muito das minhas últimas leituras e eu estar mais enferrujada no quesito de clássicos.
Embora não tenha sido uma leitura ágil, ler Juvenília certamente foi interessante, ainda mais por eu admirar demais as duas autoras Persuasão e Jane Eyre estão entre meus livros favoritos. A obra tem como público alvo principalmente os entusiastas das autoras, tendo em vista estar bem longe de uma leitura puramente para o entretenimento.


site: http://minhavidaliteraria.com.br/2014/09/24/resenha-juvenilia-jane-austen-charlotte-bronte/
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nico 22/02/2022

esse volume me deu uma introdução e dois livros, digo que a introdução foi muito importante pra realmente saber o que eu estava lendo, sem ela o resto não teria tido o mesmo valor. Apresentando a juventude de Jane Austen e Charlotte Brontë, vemos o quão destoantes são e, a partir disso, é fácil ler as histórias que se seguem. Uma leitura gostosinha, sem pressão mas que cativa.
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Alessandro @possati.ale 04/09/2022

Uma dupla em início de caminhos
Não dá pra esperar aqui uma obra completa ou um conjunto de genialidade, mas sim, o desenvolvimento de textos que trabalham ideias e projetos que serão bastante desenvolvidos posteriormente com a idade. Consigo sentir esse desenvolvimento principalmente nos textos de Jane, de quem eu já li outras obras e percebi o como os personagens, modelo interpretativo de mundo e de descrição se desenvolvem, sem perder o âmago de diversas críticas que já conseguimos tocar em sua obra da infância e juventude.
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Babi 07/06/2020

Nesse exemplar iremos encontrar um compilado de  textos da juventude de duas grandes autoras : Jane Austen e Charlotte Bronte.
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Jane nascida em 1775, desde seus 12 anos já escrevia pequenos textos para entreter seus familiariares, e dava-os de presente dedicando cada história a algum parente ou amigo especial para ela. Em sua juvenilia conseguimos ver que desde nova sua escrita possui elegância, críticas e humor.
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Mesmo sendo textos curtíssimos, já notamos como Jane era satírica e divertida, e como essas características permaneceram na autora ao escrever seus grandes livros de sucessos na fase adulta de sua vida.
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Já Charlotte nasceu em 1816, seus pequenos textos da infância eram exclusivos a ela e a suas irmãs (Emily e Anne). Apesar da pouca idade, já notamos em sua juvenilia a sua escrita fluída, lírica e apaixonada. Charlotte sabia muito bem  entreter o leitor e mais tarde  manteve isso em suas grandes obras.
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Ambas as autoras nasceram em épocas que ler era visto como "perigoso" a mulheres, principalmente mocinhas tão jovem mas as duas tiveram muito contato com a leitura e suas mentes foram responsáveis por grandes obras, apreciadas até hoje, mesmo publicadas a séculos atras.
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Ao ler esse livro eu pude ver como mesmo com pouca idade as duas autoras eram muito talentosas e como elas se aprimoraram mais ainda com o passar dos anos. Mas mesmo amando as duas, preciso explicar o porquê de uma nota tão mediana.
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Na parte da Jane, muito dos contos começam e não tem um fim, sei que isso é normal em uma juvenilia, afinal eram textos que ela escrevia quando era nova demais e não tinha intuito de formar um livro. A parte da Charlotte é um pouco mais instigante, já que os textos, apesar de curtos, "conversam" entre si, já que tem uma ligação entre os personagens.
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Porém a mim não conseguiu cativar tanto assim, porque eu já não sou muito fã de contos, muito menos quando alguns não tem uma boa conclusão. Compreendo que elas eram muito novinhas e o intuito desse exemplar é apenas nos apresentar a escrita da juventude das duas autoras, mas infelizmente para mim não rolou.
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Apesar de ter sido uma leitura um pouco cansativa, ainda assim é interessante acompanhar o visível crescimento delas como autoras. De modo geral, foi uma leitura proveitosa. Então recomendo que o leitor tire suas próprias conclusões.
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Carol 18/12/2021

Impressões da Carol
Li a Juvenília da Charlotte Brontë, no início do ano, no projeto #lendoasbrontetudo. Achei bem qualquer coisa porque nessa edição da Penguin, não temos a Juvenília completa. E temos que ter em mente que a Juvenília da Charlotte é inseparável das histórias de seu irmão Branwell. Perdeu um pouco o sentido.

No entanto, a jovem Jane Austen possuía mais humor e ironia que a jovem Charlotte Brontë. Há tiradas ótimas nos textos dessa juvenília. Destaco: Jack e Alice; Henry e Eliza; As três irmãs; Amor e Amizade; Uma coletânea de cartas." Li para o projeto #lendojaninhatodinha :)

Para quem quiser saber mais sobre o que compõe ou não a Juvenília, a Marcela fez um post muito instrutivo no perfil dela do instagram, @literaturainglesabr :)

Nem todos os textos presentes na edição gringa, estão na brasileira. Por isso, aqui vai um pequeno guia para localizá-los mais facilmente.

Os textos que não possuem tradução, vocês podem acessá-los, no original, pelo site: pemberley.com, marquei todos com o (P).

Textos Ausentes no Volume I

A Beautiful Description (P);

'O Pároco Generoso', pode ser lido em uma "Uma memória de Jane Austen", de James Edward Austen-Leigh, trad. de Stephanie Savalla, pela @pedrazuleditora;

Textos Ausentes no Volume II

'Lesley Castle: um romance inacabado', pode ser lido na trad. de Roberta Ouriques, disponível em e-book no site da Amazon;

'A História da Inglaterra', trad. de Gabriela Silveira Pina, disponível gratuitamente no google acadêmico OU na trad. de Beatriz Monteiro, brinde do kit Cornualha, do @clubedeleitorespedrazul;

'Uma Coleção de Cartas', na edição da Juvenília da Penguin, há somente 2 delas. As outras, vocês encontram em "Amor e Amizade e outras histórias", trad. de Roberto Breunig, pela @lepmeditores;

'The First Act of a Comedy' (P);

'Carta de uma Jovem Dama', pode ser lido em "Uma Memória de Jane Austen";

'Um Passeio por Gales', pode ser lido em "Uma Memória de Jane Austen";

'A Tale' (P)

Texto Ausente no Volume III

'Evelyn', pode ser lido em "Uma Memória de Jane Austen".

E, por fim, "Lady Susan", que não faz parte da Juvenília oficial, mas só se tornou conhecido após a morte da autora. Você pode ler tanto na edição da @grua_livros, trad. de Bibiana Almeida, quanto na edição ilustrada da Pedrazul, trad. de Stephanie Savalla. "Lady Susan" é uma leitura imperdível para qualquer fã de Jane Austen.
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Babs 02/09/2022

Uma leitura muito gostosa! Muito interessante ver os primeiros passos dessas autoras tão majestosas e importantes pra história da literatura. Jane, meu cristalzinho, completamente doida das ideias, ri tanto com seus escritos, me apaixonei ainda mais.
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RôPeyres 31/03/2015

Duas palavras garantem à um livro muito destaque entre as centenas dispostas em uma livraria, mais precisamente um nome: Jane Austen. Não é por acaso que tantas edições diferentes de seus romances, biografias e afins estão sempre das mesas/estantes de maior visibilidade.
É um nome de peso. E um dos motivos pelo qual me interessei por Juvenília - lançamento da Penguin em parceria com a Companhia das Letras. Assim, no escuro comecei a lê-lo, sabendo apenas se tratar de contos escritos não só por Austen, mas também uma seleção de autoria de Charlotte Bronte.
A obra de Jane Austen é amplamente divulgada - quem já leu algum de suas romances ou assistiu algum filme/série nela baseado sabe bem o que eu quero dizer -; admiro muito seu trabalho, sendo que de seus seis romances publicados já li Emma e Orgulho e Preconceito, inclusive iniciei 2015 lendo Razão e Sensibilidade.
No entanto, sobre Charlotte Bronte - conhecida principalmente por Jane Eyre, um de seus quatro romances - pouco sei, e apenas tive contato com o trabalho de sua irmã, Emily Bronte, autora de O Morro dos Ventos Uivantes - parado na minha estante pela metade há anos, eu sei, shame on me!
Logo, Juvenília, seria uma ótima oportunidade de conhecer Charlotte, assim como outra faceta de Austen, pois, como fui descobrindo, a proposta desta coletânea de contos é reunir uma seleção de textos produzidos na juventude de ambas, a fim de observarmos o seu amadurecimento como escritora.
Esta edição traz uma introdução fantástica elaborada pela organizadora, Frances Beer, que brevemente relata como foi o processo de selecionar os contos que seriam incluídos, o trabalho de edição e comparação com os originais e até as alterações que precisou fazer em alguns trechos para facilitar a compreensão e dar coerência à narrativa, uma vez que - principalmente os manuscritos de Charlotte - não haviam nem sido passados a limpo.
Na primeira parte de Juvenília estão os contos de Jane Austen. Com certeza foi possível perceber a visão sagaz da autora, e suas críticas muito mais evidentes neste escritos composto aproximadamente entre 1787 e 1793, quando tinha entre doze e dezoito anos.
Um fato interessante é que a maioria deles foi escrito e enviado, juntamente com uma dedicatória, como presente para amigos e parentes, e não para serem lidos por mais ninguém; embora Jane tenha os deixado cuidadosamente selecionados e organizados em três volumes - organização esta que foi mantida. Quem não gostaria de receber um presente desses?!


Para a srta. Lloyd
Minha querida Martha,
Como humilde prova da gratidão que sinto por sua recente generosidade em debruar meu casaco de musselina peço a lincença de lhe oferecer esta pequena produção de sua sincera amiga,
a autora.

(Dedicatória em Frederic e Elfrida, por Jane Austen.)


Gostei particularmente do volume primeiro, composto por contos mais curtos e repletos de humor, romance e muita tragédia - algo como uma novela mexicana a la Austen. Me diverti muito com os exageros e críticas, porém com o seu estilo de escrito característico, como também o seu amadurecimento, comparando com as suas obras que já li.


Sir Godfrey e Lady Marlow de fato eram pessoas muito sensatas e, embora (como nesse caso), como muitas outras pessoas sensatas, às vezes fizessem uma coisa tola, em geral suas ações eram guiadas pela prudência e reguladas pela cautela.

(Edgar e Emma, por Jane Austen)


Infelizmente, não tive referência para comparar os escritos de Charlotte Bronte, já que ainda não li nenhuma de suas obras. No entanto, gostei muito do que li. Seus contos, escritos entre 1829 e 1839, mantidos em segredo de sua própria família e amigos, serviam apenas para seu divertimento e de suas irmãs, Anne e Emily, que também escreviam suas próprias histórias.
A organizadora, Frances Berr, teve muito trabalho selecionando uma quantidade imensa de manuscrito, escritos em em letra microscópica por Charlotte e sem grande preocupação com parágrafos e pontuação, corrigidos posteriormente em edição.
Interessante observar, inclusive, que a autora utiliza em seus contos um núcleo recorrente de personagens, alternando entre seus vários ramos, desenvolvendo-os, principalmente no sentido psicológico.


A mente, as façanhas e o caráter de seu grande dono [do palácio que ficava sobre um morro] não devem, não podem ser descritas por uma pena tão medíocre quanto a minha; pois, embora pudesse me munir da ajuda do amor filial e da admiração apaixonada, ambos seriam completamente ineficazes.

(Albion e Marina, por Charlotte Bronte)


O conto do qual mais gostei, Albion e Marina, dá início à um triângulo amoroso que continua a ser assuntos de suas próximas histórias, além de influenciar sua obra subsequente, pois a ressurreição é um tema comum em seus escritos. O romance é muito presente em sua obra, assim como na de Jane Austen, porém em um tom mais lírico e descritivo, com uma pitada de fantasia. Sem dúvida fiquei muito mais curiosa para ler seus livros, em particular Jane Eyre.
É evidente o amadurecimento de ambas autoras mundialmente reconhecidas, tanto por sua escrito e elaboração de tramas, como por sua visão de mundo, perceptível na construção de seus personagens.
Com certeza é uma edição que vale a pena principalmente pela introdução de Frances Berr, que traz muitas informações sobre Jane Austen e Charlotte Bronte, fazendo conexões entre vida e obra de ambas e traçando comparações, o que certamente vai interessar aqueles que já as admiram, como quem vai mergulhar neste universo do século XVIII e XIX pela primeira vez.


site: www.mudandodeassunto.com
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_bbrcam 12/07/2023

Um livro pra quem gosta das autoras
São diversos contos, cartas, poemas e histórias inacabadas das duas autoras que, embora similares em alguns pontos, eram completamente diferentes em outros. Eu amei! Uma pena alguns não estarem completos. Alguns foram tão engraçados que passei mal de rir. Muito bom!
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Thay 30/07/2023

Alto grau da literatura inglesa
Esse livro tem algumas histórias escritas pelas autoras em sua mocidade. Indico para os fãs das autoras e para quem já leu os livros delas vão sentir a evolução da escrita mas observar que o talento já estava na veia das autoras. Sou fã da Charlotte Brontë e fico feliz em ler tudo que ela escreveu.
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Caroline Vital 28/11/2023

Lido em 2019
Amo as duas! E ver nesse livro a escrita juvenil de ambas é sensacional. As duas são da mesma época, mas com prosas muito diferentes, muito legal comparar (e entender porque Charlotte não gostava de Jane).
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Vanessa Vieira 06/11/2014

Juvenília_Jane Austen e Charlotte Brontë
O livro Juvenília, das aclamadas autoras da literatura inglesa Jane Austen e Charlotte Brontë, nos agracia com textos bem estruturados e moldados com uma precisão indefectível. Nota-se que os mesmos são uma espécie de prelúdio das maiores obras-primas das escritoras, respectivamente Orgulho e Preconceito e Jane Eyre. Dotados de sentimentalismo, romance e com nuances que variam entre góticas e satíricas, as novelas contidas em seu interior são um verdadeiro presente para os fãs de clássicos ingleses.

A julgar por suas personalidades e modalidades de escrita, Austen e Brontë possuíam bastante contraste entre si. Enquanto Austen nos falava sobre a aristocracia de sua época, bem como de sua elegância, além de parodiar eventos, comportamentos e sobretudo, a fraqueza humana, Brontë impregnava suas histórias de um romantismo nato e extravagante, mostrando todo o potencial da paixão.

Em uma época onde a natureza feminina nada mais era do que subjugada e onde a literatura não era muito bem vista para as mulheres, visto que as tornavam sugestionáveis e lhe davam uma certa liberdade de expressão e entendimento, Austen e Brontë mostraram toda a sua força, perseverança e sabedoria. E Juvenília é, por assim dizer, um apanhado de seus pensamentos e ideais libertadores, nascidos em um período tão conturbado e limitado, porém com um conteúdo exclusivo e completamente à frente de seu tempo.

Os textos presentes na obra são um verdadeiro esboço da confecção de seus maiores personagens, bem como de suas maneiras e costumes e é praticamente impossível não notar o quanto a evolução entre as autoras foi visível. Logicamente, o talento acompanhava ambas desde o berço, mas vislumbrar a desenvoltura e lapidação dos temas abordados não é algo menos que surpreendente.

"Embora fosse tão bela, as graças de minha aparência eram as menores de minhas perfeições. Em minha mente estavam centradas todas as virtudes que poderiam adorná-la; ela era o rendez-vouz de todas as qualidades boas e de todos os sentimentos nobres."

Entre os textos contidos na obra, ressalto Amor e Amizade (Jane Austen) e Mary (Charlotte Brontë). No primeiro, notamos traços claros das obras de Austen, tais como Orgulho e Preconceito e Razão e Sensibilidade. A delicadeza e os sentimentos foram descritos de forma sucinta e intensa, fazendo com que logo nos apaixonemos pela sua escrita. Já Mary, de Brontë, teve um roteiro muito bem desenvolvido e personagens meticulosamente construídos, dotados de força, coragem e determinação. O panorama em que a novela se descortina possui um certo ar gótico, presente nas obras não só de Charlotte, mas das Irmãs Brontë de forma geral.

Em síntese, Juvenília nos traz as primeiras ramificações de Austen e Brontë no mundo da escrita, e apesar das novelas se mostrarem um pouco cruas em vista de suas obras-primas, é inegável não notar o talento, a desenvoltura e a maestria presentes desde cedo na escrita das autoras. A capa é muito bonita e atrativa e a diagramação está ótima, com fonte em bom tamanho e revisão de qualidade. Recomendo, com certeza!

site: http://www.newsnessa.com/2014/11/resenha-juvenilia-jane-austen-e.html
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Paulo.Danyel 20/07/2022

Boa experiência
é legal pra ver a evolução da escrita das autoras, achei bem interessante. Algumas partes foram bem maçantes porque dava pra ver que ainda não tinham uma maturidade em relação ao que escrever e como escrever, mas fora isso pude me divertir nas sátiras que a jovem Jane escrevia sobre a sua realidade e o local onde vivia e pude ter um vislumbre de personagens femininas complexas e femininas da Charlote, foi meu primeiro contato com a autora e já estou louco para ler Jane Eyre.
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