Buda

Buda Osamu Tezuka




Resenhas - Buda 01: No reino de Kapilavastu


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Wacinom 25/04/2024

Está não é uma versão em quadrinhos para uma história de Buda. Mas também não deixa de ser .
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procrastiwalter 13/02/2024

Buda em quadrinhos
Gosto muito de quadrinhos e vi esse em um sebo. Ia comprá-lo mas me interessei por outros livros e não teria dinheiro para levar todos, então desisti. Nesse dia estava com um amigo no sebo e ele decidiu levar, então peguei emprestado quando ele terminou de ler. Estava aqui em casa fazia uns dias pois estava lendo outras coisas antes.

Apesar de não ser muito ligado em religiões, me chamou atenção por ser um quadrinho. No fim das contas, gostei do que li no primeiro volume e tenho interesse em ler o resto. A arte também é muito bonita.
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Jonas 13/02/2022

Osamu Tezuka, o pai do mangá moderno
Esse mangá conta a história de Buda. Os desenhos e diálogos são ótimos. Você se apaixona pelos personagens. É um livro leve. É ótimo para quem gosta de mangás e/ou do budismo.
O mangá foi feito por Osamu Tezuka e é dividido em 14 volumes.
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Mazza 07/01/2022

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Buddha é uma adaptação para o mangá da história de Buda, feita por Osamu Tezuka. O budismo faz parte da cultura japonesa e asiática, como o Cristianismo faz parte da cultura ocidental. Ou seja: é uma espécie de pano de fundo, uma caldeirão de ideias e símbolos, cheio de dinamismo, que atinge até mesmo os não praticantes da religião.
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Sophia 15/02/2021

Essa série de mangás trata da história de Buda de forma leve porém explorando temas sensíveis da sociedade. Uma leitura tranquila e divertida, perfeita pra um fim de domingo. Recomendo para quem gosta de mangás e tem interesse pelo budismo e sua história.
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Marília 03/03/2017

Esta é a primeira parte de 14 volumes que se propõe a contar a história de Siddharta Gautama, o Buda, e também do budismo enquanto filosofia. Porém, a narrativa começa bem antes do seu nascimento, contextualizando o leitor no cenário cultural da região na época e introduzindo algumas ideias pré- existentes através de fábulas e parábolas.

Nessa edição somos apresentados a alguns personagens como Thata, um menino com poder de trocar de mente com os animais; Chapra, um escravo que almeja subir na vida, e sua mãe; e o monge Naradhata, que busca o ser iluminado que surgirá em breve; entre outros.

O bom humor característico de Ozamu Tezuka torna o texto leve para tratar de temas sérios, como a cruel divisão de castas da Índia, guerras e sobrevivência. Também é uma ponte perfeita para as diversas partes dessa narrativa complexa por envolver fatos históricos, acontecimentos considerados fatos, filosofia, mitologia e fantasia.
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Guilherme Matos 03/10/2016

A iluminação dos quadrinhos com Osamu Tezuka
Osamu inicia a história dando um panorama histórico do pai em que nasceria Siddhartha, ou Buda Sakyamuni, onde somos apresentados a uma sociedade que classifica os seres humanos em níveis de valores, que variam de muita importância (os Brâmanes) até aqueles que tem tão pouca importância que nem chegam a serem considerados humanos, são excluídos e considerados como lixo (os Párias).
Nesse ambiente complicado que nos é apresentada a profecia da criança que está para nascer que será o responsável pela revolução da sociedade, Siddhartha. Porém somos levados a conhecer outras histórias que correção paralelamente, e nesses histórias conhecemos personagens de diversas classes, um monge (Brâmane) chamado Naradhata que tem o dever de encontrar a pessoa que será o grande rei do mundo; um escravo (Sudra) chamado Chapra que se vê sem um senhor a servir depois de ter sido roubado e perdido um tecido precioso, e almeja com todas as forças ascender socialmente com seu esforço, o que consegue devido sua atitude de salvar um militar em apuros, tal militar o adota como filho a posteriormente descobre sua real posição social, porém pede que o filho esconda suas origens pois a sociedade daquele tempo não o aceitaria mesmo ele sendo um jovem muito corajoso; outra história que acompanhamos é de um Pária chamado Tahta que tem poderes de entrar no corpo de qualquer animal e controla-lo.
Tezuka utiliza diversas histórias paralelas com objetivo de transitar nas diversas camadas sociais e mostrar um amplo panorama do ambiente social e climático da Índia, que hora mostra-se rica e abundante, mas ao mesmo tempo miserável e destruidora.
Obra recomendadíssima, autor se mostra extremamente competente na narrativa de uma história conhecida, dotando-a de características próprias de sua genialidade.
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Dênison T. 19/07/2016

Simples e humano
Sidarta Gauthama, príncipe de uma região da Índia, deixa todo o luxo e riqueza para se aventurar no mundo e descobrir o verdadeiro valor da vida.
Osamu Tezuka, pai do mangá moderno. Com seu traço simples e divertido soube contar uma história humana e profunda.
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Anny128 12/01/2015

Osamu Tezuka é um dos mestres dos mangás, fazendo jus ao título de “pai do mangá moderno”. Sua obra é referenciada mundialmente; para se ter uma ideia de sua grandeza, sua criação Kimba, o Leão Branco” serviu de influência para a Disney criar o seu tão famoso Rei Leão.
Na série Buda, mangá publicado no Brasil pela Conrad em 14 volumes, somos apresentados à saga do Buda Sakyamuni, nascido príncipe dos sakyas sob o nome de Siddhartha Gautama. No Volume 1, “No reino de Kapilavastu”, temos a introdução dessa grandiosa história, contada com certo nível de liberdade criativa por Tezuka.
O traço é firme, ora com quadrinhos limpos e com poucos detalhes, ora fazendo construções épicas, como demonstrado durante a aparição de uma nuvem de gafanhotos. O desenho dos personagens é algo que chama a atenção – um deles, o mendigo Tahta, lembra muito Astro Boy, outra famosa criação do japonês.
Somos mergulhados no universo hindu, desde os seus primórdios. Com bastante didatismo, o autor explica como os hindus dominaram a área da cordilheira dos Himalaias, bem como sobre a origem das castas, dominadas pelos brâmanes.
Mesmo sem a imagem de Siddartha, o volume 1 é emocionante. É poesia em forma de desenho! Temos passagens lindas, nas quais mensagens sobre o budismo e seus princípios são colocados ao leitor, sem qualquer espécie de pedantismo.
O primeiro volume instiga a leitura dos próximos. Fica a vontade de mergulhar ainda mais no universo do Buda Sakyamuni!

site: http://www.leioeu.com.br/2015/01/buda-volume-i-no-reino-de-kapilavastu.html
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Antonio Luiz 15/03/2010

Um mangá iluminado e cheio de graça
O que aconteceria com a história de Jesus se fosse contada em quadrinhos como os de Mickey e Pernalonga, com personagens como estes a desempenhar na história sagrada um papel central, a ponto de mostrar ao próprio Cristo as realidades da vida e lhe inspirar sua missão?

Provavelmente, seria uma barbaridade estética e soaria como blasfêmia para qualquer cristão que se preze. Já no Oriente, uma obra análoga pode ser uma obra-prima do gênero e uma expressão de sincera espiritualidade budista. Isto se deve em parte à ausência da rigidez das religiões mosaicas, mas também às peculiaridades do quadrinho japonês.

Sem se prender aos estereótipos cômicos e super-heróicos dos quadrinhos ocidentais tradicionais, os personagens de mangás costumam se desenvolver ao longo de uma história com começo, meio e fim.

Enfrentam as próprias fraquezas e ambigüidades mais do que combatem vilões – que, igualmente complexos e ambivalentes, também evoluem e não raro se convertem em amigos e aliados ao longo da trama.

Longas narrativas percorrem e descrevem toda a gama das emoções e comportamentos humanos por meio de recursos expressivos emprestados ao cinema ocidental ou herdados das tradições teatrais e iconográficas japonesas. Sérios dramas sociais e morais e desenlaces trágicos alternam-se com cenas de melodrama, sentimentalismo meloso, sensualidade desinibida e humor grotesco.

Esse ecletismo é tão típico dos japoneses quanto dos mitos gregos, nórdicos e indígenas e das gestas de cavalaria e romances picarescos europeus, nos quais igualmente passeiam de mãos dadas o sublime e o ridículo, ainda não separados pelas distinções classicistas entre “estilo alto” e “estilo baixo”.

Isso não chocaria Aristófanes ou o Terêncio do “sou humano e nada do que é humano me é estranho”, mas desconcerta o leitor acostumado com as convenções dos quadrinhos ocidentais, tanto quanto ter de inverter a ordem ocidental de leitura dos quadrinhos e folhear as páginas “de trás para a frente” para seguir a opção da editora de respeitar a composição visual do original. Seria uma pena se isso o desencorajasse de conhecer o premiado "Buda" de Osamu Tezuka, editada pela Conrad em 14 volumes.

A biografia de Tezuka foi contada pelo seu próprio estúdio em mangá de quatro volumes editado pela Conrad entre 2003 e 2004. Nascido em 1928, inventou a longa história em quadrinhos tipicamente japonesa entre 1947 e 1948, com uma adaptação de "A Ilha do Tesouro" de Stevenson e depois com "Dr. Marte" e "O Monstro do Mundo Subterrâneo", dois trabalhos de ficção científica para as crianças que haviam sobrevivido aos horrores da II Guerra Mundial.

Sem dispor dos computadores e softwares usados por desenhistas e animadores mais recentes, Tezuka compensou técnicas simples de desenho com enredos ricos e sedutores, de forma a poder criar e entregar a tempo séries muito mais longas. Trocou a tradicional animação quadro-a-quadro pela animação parcial que tornou financeiramente possíveis os animes seriados japoneses dos anos 60.

A arte do estúdio Tezuka é conhecida dos brasileiros. Muitos adultos de hoje foram, nos 60, 70 ou 80, fãs de desenhos como "Kimba, o Leão Branco" (inspirado em "Bambi" e imitado, por sua vez, por "O Rei Leão" da Disney), "A Princesa e o Cavaleiro", "Visitantes do Espaço" (ou "Os Três Espaciais"), o "Menino Biônico" e "Dom Drácula". Seus filhos hoje acompanham na Cartoon Networks uma nova versão de sua animação pioneira de 1963, Astro Boy, personagem que foi o maior sucesso do estúdio e cujo cabelo espetado o representa no Japão tanto quanto as orelhas de Mickey simbolizam a Disney.

Mas seus mangás continuavam relativamente pouco conhecidos por aqui, salvo por "A Princesa e o Cavaleiro", editada em oito partes, em 2002, pela JBC. Trata-se de uma obra infantil de 1953, relativamente breve e voltada para meninas (embora também tenha agradado os garotos, ao menos no Brasil).

O épico "Buda", dos anos 70 e 80, é bem mais realista, maduro e meditado. Não se engane com a profusão de bichinhos meigos e a cândida simplicidade do traço inspirado nos desenhos Disney dos anos 30 e 40, cuja suavidade seduziu as crianças japonesas nos anos difíceis do pós-guerra.

A violência e sensualidade da Índia antiga estão presentes, tanto quanto a espiritualidade do budismo nascente e os motivos dos mangás de Tezuka – meninos de coração puro e poderes misteriosos, garotas corajosas e apaixonadas, uma lírica fraternidade entre homens e animais e a aceitação serena da realidade e inevitabilidade do sofrimento e da morte.

Recomendar a obra para uma criança é uma decisão tão difícil quanto a de deixá-la ler o "Velho Testamento". O olhar do autor tem muito de infantil, mas não tenta evitar os píncaros e abismos do mundo adulto. Seu conceito de pureza certamente não é o do puritanismo ocidental.

Após um breve prefácio, a seqüência de abertura dá o tom lírico e trágico da obra: um urso, uma raposa e um coelhinho – que bem poderiam ter saído dos primeiros desenhos Disney – unem-se para salvar um asceta que desmaiou de fome. O urso traz peixes, a raposa frutas e o coelhinho, sem conseguir encontrar outro alimento para o monge, pede-lhe que acenda uma fogueira e lança a si próprio.

Sidarta Gautama, o tema da série, não chega a dar as caras no primeiro volume, dedicado a mostrar o cenário no qual viria a nascer: uma Índia rigidamente estratificada e em permanente conflito entre seus reinos, nos quais rajás e generais esmagam de forma casual e indiferente as vidas de súditos humildes.

A luta de classes – perdão, castas – e o desprezo dos brâmanes e guerreiros para com as castas inferiores são descritos de forma hilária e dramática, mas também suficientemente impiedosa e precisa para satisfazer o sociólogo e o historiador mais exigentes – salvo, talvez, por anacronismos intencionais e com efeito tão cômico quanto trágico, na medida em que remetem a realidades bem familiares.

Essa parte da saga gira em torno de dois personagens tipicamente tezukianos: o menino pária Tahta, um ladrãozinho dotado de um estranho poder e de um coração de ouro e seu amigo sudra (escravo) Chapra, um garoto ambicioso que tenta driblar o sistema de castas fazendo-se adotar por um grande general.

No segundo volume, enquanto Chapra fracassa tragicamente nasce o futuro Buda, cuja história, no terceiro volume se enreda com a de um Tahta já adulto e da ladra Mighelle. A esses dois personagens de Tezuka cabe a grandiosa missão de mostrar o mundo real ao jovem e mimado príncipe dos Sakyas – pelo qual Mighelle futilmente se apaixona, insolência pela qual o rei a obriga a pagar um alto preço, apesar das súplicas do jovem Sidarta. No volume seguinte, Sidarta atinge a maturidade e inicia a busca pela iluminação, na qual seus caminhos voltarão a se cruzar, para o bem ou para o mal, com os de Tahta e Mighelle.

Para o ocidental alheio à história sagrada contada às crianças japonesas, não será fácil desenredar a fantasia de Tezuka da autêntica tradição budista. Vale a pena, mesmo assim, mergulhar na aventura, tanto mais fiel ao espírito budista de desapego ao material e ao efêmero quanto mais se diverte a brincar com suas próprias raízes legendárias.

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