Banco

Banco Henri Charrière



Resenhas - Banco


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Francisco 26/09/2022

Um acréscimo a "Papillon"
Nessa "continuação" de Papillion, o acompanhamos desde o momento de sua libertação da penitenciária de Eldorado na Venezuela acompanhado de Picolino, um homem que tornou-se deficiente mental em razão de um acidente. A sede de vingança de Henri contra testemunhas falsas, um juiz corrupto e um júri desonesto o conduz durante todo o livro (algo que me fez lembrar Edmond em "O Conde de Monte Cristo").

O livro leva o nome "Banco" porque durante toda a história de sua vida, Henri Charriere busca formas de tornar-se rico, sejam elas formas lícitas como trabalhos em minas de ouro, comercialização de minério de cobre e gerência de bares, clubes e hotelarias ou até mesmo formas ilícitas tais como golpes e roubos a banco. No entanto, todo seu destino o conduz para o caminho de uma regeneração total no desfecho do livro com o processo de escrita, edição e publicação de seu livro "Papillon" em 1968 (adaptado para o cinema com atores renomados como Steve McQueen e Dustin Hoffmann).

Após essa leitura posso afirmar categoricamente que os relatos de sua vida posterior ao sua libertação do cárcere não possuem o "brilho" de seus relatos expostos no primeiro livro. Porém, em "Banco" reencontramos alguns personagens amigos de Papi que furgiram do cárcere e levam uma vida simples e honesta como Maturette e Alexandre.

Recomendo esse livro aos curiosos sobre a vida de Papillon após sua libertação de Eldorado. Em contrapartida, é um livro dispensável, pois há momentos que a narrativa torna-se entediante e chega a dar nos nervos.
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Raul Neris 13/08/2010

Banco
Este livro é uma continuação de “Papillon”, onde Henri Charriére narra sua história e como, mesmo sendo inocente, foi condenado a prisão perpétua.

Nesta obra, ele continua com sua narrativa, dando ênfase em como se deu sua regeneração, sua vida na Venezuela, sua volta a Paris e como depois de tantas agruras se tornou escritor, quase ao acaso.

A história é uma biografia em forma de romance, o que a torna um tanto monótona por vezes. Mas a leitura vale por sua lição de que sempre podemos fazer algo novo, mesmo nos achando velhos.
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João Ricardo 14/06/2012

Continuação de Papillon. Bom, mas nem perto do primeiro.
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Henrique 07/11/2017

Banco
Dizer que o livro "Banco" é a continuação de "Papillon" é dizer pouco. É bem mais do que isso. "Banco" é a extensão de um romance escrito à moda oral, eis que Henri Charrière adaptou ao papel sua estória narrada, retirada do fundo de sua memória - ou imaginação, como afirmam alguns, embora a mim me pareça que ambos tenham servido como ingredientes à receita.
Seja oriunda de fatos verídicos ou fantasiosos, o fato é que a estória contada em "Banco" é deveras excitante. Presenteia seu leitor com um narrador consciente, que cativa pela descrição apurada do magnífico ambiente sul-americano (até então não tão repleto de arranha-céus como hoje) seu novo e sonhado lar para além do degredo - para não citar a fluidez lógica do desenvolvimento dos fatos que se verificam no decorrer do tempo.
Como dito, a obra advém de uma narração oral, que oscila entre a rapidez quase que rapsódica das empreitadas de Charrière, o "Papi" e as elocubrações mentais do personagem principal, que está sempre a retomar as agruras vividas no degredo francês, numa riqueza de detalhes substancial.
Violência; astúcia na atividade criminosa que este personagem-autor insiste em cometer; amores improváveis e uma forte crítica ao sistema punitivo do Estado francês ainda fazem desse romance um belo candidato à adaptação aos cinemas, ao lado do seu bem-sucedido antecessor "Papillon".
Lamenta-se apenas que, caso um dia tal adaptação vier de fato a ocorrer, não possa o papel principal do "Papi" ser desempenhado pelo brilhante Steve McQueen.
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Clau Melo 21/02/2021

Continuação de Papillon...
Banco é uma autobiografia de Henri Charrière de 1972, uma continuação de seu romance anterior, Papillon. Ele documenta a vida de Charrière na Venezuela, onde ele chegou após sua fuga da colônia penal na Ilha do Diabo.
Li este livro pois esperava que acontecesse algo que não aconteceu no livro Papillon e, infelizmente, fui frustrada novamente.
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Thiaguinho547 08/05/2023

08/05/23
Impossível não querer ler Banco depois de ler Papillon.
Impossível não ficar de boca aberta com a história narrada pelo autor. Simplesmente demais. Do caminho da podridão (degredo) ao sucesso mundial de vendas de exemplares. É claro que com uma dose de fantasia mas acredito que grande parte da história tenha mesmo de fato acontecido. E acho muito pouco provável que ele tem roubado toda essa história de um parceiro de fuga e publicado tudo em seu nome, como afirma o brasileiro Platão Arantes.
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