Orange Is The New Black

Orange Is The New Black Piper Kerman




Resenhas - Orange Is The New Black


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Karen Araki 03/10/2014

Orange is the New Black
Quando eu ouvi pela primeira vez sobre Orange is the New Black não me chamou muita atenção, então nesse mês de setembro adquiri a assinatura do Netflix estava vendo alguns filmes e séries das quais eu gosto, foi quando decidi dar uma chance ao OITNB, pois dessa vez gostei da sinopse e gostei do trailer. Qual foi minha surpresa ao me deparar com uma série muito bem escrita, com um elenco excelente que nos mostra o ambiente dentro do sistema prisional feminino nos EUA. O entrosamento do elenco é muito evidente e o que me chamou a atenção foi que a série não mostra um estereotipo que muitas vezes é mostrado em filmes e em séries, na qual os personagens sempre tem que mostrar a sua beleza normalmente sendo bonitos e com corpos maravilhosos, nem todas as personagens são bonitas e todas usam o uniforme, com isso acaba mostrando os seus encantos e suas peculiaridades de um jeito que não fique somente no que a pessoa está vestindo, depois da primeira temporada fiquei apaixonada pela série e logo parti para assistir a segunda temporada que a netflix, já tinha disponibilizado, enquanto eu assistia a segunda temporada resolvi comprar o livro na qual a série é baseada.
Bom o livro conta a história de Piper Kerman uma mulher de classe média, que está noiva e que de um dia para outro tem sua vida mudada de cabeça para baixo, ao ser condenada a passar 15 meses de sua vida dentro da prisão, por um crime que ela cometeu há 10 anos atrás, sendo que o crime que ela cometeu foi ajudar a sua ex-namorada a levar uma mala de dinheiro derivado do tráfico de drogas para outro país. O livro é contado em primeira pessoa e mostra uma parte da vida de Piper passada na prisão, alguns nomes conhecidos na série como Pennsatucky, Crazy Eyes e Big Boo acabam aparecendo, outros nomes são bem diferentes dos da série mas ao ler as características dos personagens o leitor acaba reconhecendo se for fã da série. Achei bem interessante como a autora conta como é o sistema prisional americano, onde ela ficou presa por 15 meses em uma cadeia de prisão mínima. O leitor se depara com situações do cotidiano retratadas de uma forma diferente e peculiar. Além disso a autora conta algumas das histórias de suas companheiras de celas e o porque delas terem sido presas. A série é baseada nesse livro, portanto não espere que tudo seja igual ao descrito no livro, pois não é assim, eu gostei mais da série, mas o livro também é muito bom.A criadora da série e os roteiristas estão de parabéns por retratarem o "orange is the new black" baseado no livro. Eu recomendo ler o livro e assistir a série.
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Resenhoteca 21/09/2014

Para aqueles que nunca ouviram falar em Orange is the New Black, o livro é uma história real das memórias da autora, Piper Kerman. Baseado neste livro o Netflix criou uma série. Para quem gosta de série, ela está sendo muito bem criticada.

Após se formar na faculdade, Piper vive sua vida pacata, até que Nora aparecer na vida dela. Uma mulher mais velha, que lhe chamava atenção. Um dia Nora chamou Piper para tomar um drink e contou pra ela que era traficante de drogas. Nora era uma pessoa independente e, após essa revelação, tudo pareceu fazer sentido. Ela era a única que tinha seu próprio apartamento, um carro e viajava o tempo todo.

Após isso, foi como se ambas tivessem criado um laço especial. Piper acabou se envolvendo na vida de Nora até que Nora a chamou para viajar com ela. O que foi uma ótima oportunidade para Piper sair daquela vivinha e conhecer o mundo. O único problema é que ela acabou participando de algumas transações do mundo das drogas. Porém, acabou abandonando essa vida depois de um tempo.

Até que um dia um oficial de justiça bate em sua porta falando para ela aparece perante a um juiz pelos crimes que ela havia cometido dez anos atrás. O único problema era que ninguém sabia dessa sua fase, nem mesmo seu marido. Ela acabou contando para o marido, pais, sogros e alguns amigos. Todos duvidaram, mas quando perceberam que era verdade, a apoiaram.

Por um problema no julgamento de um dos chefes, que estava em outro país, Piper acabou ficando seis anos se apresentando a supervisão dos federais de pré-julgamento. Ela no fundo sabia que ia acabar presa e estava se preparando para isso.

Até que um dia, a justiça não conseguiu extraditar o chefe e deu continuidade ao processo de Piper, que foi chamada perante o Juiz. Onde foi declarada a sentença de quinze meses em uma prisão federal. Ela então recebeu uma data e um lugar onde deveria se apresentar para cumpri seus quinze meses de pena.

O livro se passa basicamente na prisão. Onde ela conhece pessoas afetadas pelas drogas ou que eram, de alguma maneira, traficantes. Lá dentro ela teve tempo suficiente para pensar em tudo que havia feito dez anos antes, tudo que pretenderia fazer e aproveitar a partir daquele momento. As pessoas que ela conheceu e os momentos que ela passou lá dentro tornam o livro o que ele é. Além de contar a sua história, Piper conta as histórias das principais pessoas que passaram pelo seu caminho e a ajudaram a passar por esse processo.

site: http://www.resenhoteca.com/2014/09/resenha-orange-is-new-black.html
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Talita 08/09/2014

Erros gramaticais
Livro muito bom, porém encontrei ao menos três erros gramaticais, o que é bem absurdo! :(
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Sergio 07/09/2014

Laranja é o novo preto
Orange Is The New Black, livro que inspirou a série original do Netflix, é um relato verídico escrito por Piper Kerman. A protagonista conta na obra sua história de vida, com foco especial nos momentos que antecederam o crime (transporte ativo de dinheiro proveniente do tráfico de drogas internacional), até seu momento de libertação da prisão estadual.

Estando no início da sua fase adulta, Piper estava em busca de algo que a fizesse sentir-se viva; e foi aí que conheceu Nora, a mulher que a levou para o mau caminho. Nora já era uma traficante antes mesmo de encontrar Piper. Ao se conhecerem, desenvolveram uma amizade e, posteriormente, um relacionamento amoroso. Sempre ficou bem claro para ambas qual era o trabalho de Nora, e isso não foi problema algum para o caso entre as duas acontecer. O amor delas era regado por viagens caras e constantes, sexo, e 0$t3nt4ç40.

Algum tempo depois de estar nesse mundo de perdição, a protagonista nota que se encontra em uma total furada e decide "pular fora". De volta à sua vida "normal", consegue arranjar um bom emprego e estabelecer um relacionamento heterossexual com Larry (vale salientar que hoje ele é o marido dela sz). Sempre atencioso e preocupado com sua mulher, Larry demonstra-se como um perfeito cavalheiro durante todo o enredo, até mesmo quando ela recebe uma intimação da justiça para responder criminalmente pelo seu passado ou quando revela que já teve relacionamentos homoafetivos. Ele a apoia, visita e ajuda psicologicamente em sua meta de cumprir a pena de quinze meses sem arranjar nenhuma discussão, sempre ao lado da mulher amada.

Durante o decorrer da história várias críticas severas ao método de "correção" penitenciária são feitas. Porém, conseguimos perceber facilmente que a Piper evolui de forma considerável através dos seus quinze meses na prisão, estabelecendo relações de amizade com outras detentas que acabam por acrescentar qualidades e virtudes à ela. Percebemos também o quanto o apoio e união da família de Kerman ajudou-a a enfrentar os problemas na prisão.

Não somente sua família ou Larry a acolheu nesse terrível momento. Os amigos que ela acumulou durante a vida e até mesmo desconhecidos fizeram questão de enviar cartas de apoio e livros, itens que acabaram tornando a estadia na prisão um pouco menos assustadora. Como narrado na obra, Piper era uma das detentas que mais recebia correspondência, sendo no início até alvo de piadas e olhares "tortos". Porém, com o engajamento na prisão e maior intimidade com as outras, ela se tornou uma mulher amada ali dentro.

Foi muito interessante e até engraçado em certos momentos ler as passagens de adaptação ao meio carcerário. São tantas regras ocultas, tanto da parte policial quanto entre as próprias prisioneiras, que a autora me fez rir sozinho imaginando algumas situações lidas. Seria cômico se não fosse trágico!

Orange Is The New Black não é apenas uma história de uma mulher, um crime e uma prisão. É, sem dúvida, um ensinamento sobre compaixão, fortalecimento de laços familiares e superação. Uma leitura simples, singela e emocionante. Sem dúvida, uma das melhores leituras do ano.

site: www.decaranasletras.blogspot.com
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Daniela 07/09/2014

Livro leve e agradável!
Livro que trata da realidade carcerária, de um jeito leve, bem-humorado e agradável!
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Bia 11/08/2014

Piper poderia ser alguém bem próximo a você!
Eu acredito nisso, pois a Piper não teve muita culpa por ter sido presa!
Piper Kerman, soube usar suas palavras para descrever como é o sistema prisional dos Estados Unidos, e me fez ler achando engraçado ( em algumas partes) Achei o livro gostoso, li bem rapidinho e me fez dar um pouco mais de valor a minha liberdade!
PS: Se você vai ler o livro por causa da Série, não se iluda!! Pois não tem muito a ver! Na Série acontecem várias coisas que não existiram no livro! Eu li antes de ver a série... e quando vi a série me deparei com uma situação completamente diferente!
Mas vale a pena ler! ótima leitura !
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Debb Cabral 09/08/2014

O Gato leu: Orange is the new Black
Me identifiquei muito com a Piper Kerman, acho que essa vontade de viver e experimentar é algo que todo mundo sente de uma maneira muito forte em alguma fase da sua vida.

Ela tinha a vontade e queria arriscar. A aventura a levou à um romance lésbico com Nora que trabalhava para o tráfico internacional de drogas. Depois de viver intensamente e se arriscar demais, Piper caiu na real e abandonou a relação com Nora e com os seus crimes. Porém, anos depois a intimação e a prisão trazem a tona novamente suas aventuras e mentiras.

site: Leia mais em: http://gatoqueflutua.wordpress.com/2014/08/08/o-gato-leu-orange-is-the-new-black/
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Renata (@renatac.arruda) 23/07/2014

O mais importante de Orange in the new black é sua publicação em si
Escrevendo como observadora, Piper está mais preocupada em humanizar as mulheres com quem conviveu do que politizar as deficiências do sistema ("Havia encontrado outras mulheres que podiam me ensinar a ser melhor", ela chega a escrever), embora comente sobre o precário atendimento médico, a falta de programas de educação e reinserção das mulheres na sociedade (a maioria delas não tem para onde ir ou se dirige a abrigos ao sair da prisão) e as ameaças, negligências e abusos de poder por parte de alguns agentes penitenciários. Uma passagem interessante é aquela em que explica que em Danbury alguns agentes "não eram os depravados que poderiam abusar sexualmente das prisioneiras; na verdade, eles nunca confraternizariam com formas de vida inferiores como nós, e reservavam seu escárnio mais ardente aos colegas que nos tratavam com humanidade". Em geral, o tom do livro de Kerman é positivo, com uma ausência de conflitos muitas vezes beirando o inverossímil:

Leia mais no Prosa Espontânea:

site: http://mardemarmore.blogspot.com.br/2014/07/orange-is-new-black-piper-kerman.html
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Raffafust 03/07/2014

Vi o seriado antes de ler o livro, e claro que por esse motivo fiquei comparando o tempo todo, mas confesso que não sei dizer qual é o melhor. Na verdade antes do livro chegar em minhas mãos não fazia a menor ideia de que a história era baseada em fatos reais. Sim, temos que deixar claro que é baseada, porque muito do que se vê no seriado é diferente do livro mas isso não torna a leitura menos prazerosa, pelo contrário, saber de verdade o que aconteceu nos deixa querendo ler sem parar, até chegar o final.
Piper Kerman é uma american de classe média que em épocas de faculdade se envolveu com Nora, uma traficante de drogas, no início ela nem imaginava como ela conseguia ter mais grana que todo mundo, se bancar sozinha... mas namorando com ela a verdade aparece. Na ingenuidade da juventude ela acha que não tem nada demais se arriscar por amor, e acaba topando levar para namorada uma mala cheia de dólares para Bélgica, com dinheiro de uma traficante africano. Arrependida da vida sem lei que estava levando e vendo que para Nora ela era somente uma mula , ou seja , no termo dos traficante, somente alguém que servia para levar a grana de um país a outro sem despertar suspeitas.
Voltando aos Estados Unidos ela retoma sua vida e tenta esquecer o passado, passa a sair com os amigos, principalmente Larry que sempre foi seu companheiro e acabam namorando, o casal é daqueles fofos juntos que combinam em tudo.
Um belo dia - ou melhor , um péssimo dia - ela é intimada a depor por formação de quadrilha, ela então conta a toda sua família e a Larry o que " ela fez no verão passado".
Diferente do seriado da Netflix ela passa 6 anos entre a descoberta de que está sendo indiciada e a prisão, no seriado ela já começa indo para prisão e a história anterior é contada em flashbacks.
Na prisão ela vai conhecer os mais diferentes tipos de pessoas, de uma freira que fez uma manifesto e está presa a outras mulheres que eram envolvidas com o tráfico. Piper conta que a grande maioria eram latinas na cadeia que cumpriu pena por 15 meses.
Ao narrar seu pesadelo pessoal ela nos mostra uma visão diferente daqueles que vivem o dia a dia de uma prisão, claro que não podemos comparar com a prisões brasileiras, a de Piper se parece com um Copacabana Palace perto de um Bangu 1.
O amor pelo noivo - o que não entendo mesmo ela tentando explicar porque nunca se casou no papel com ele - e pela família a fazem vencer dia após dia na prisão mas ela também descobre que cada mulher ali tem seu valor . Os personagens mais famosos do seriado estão no livro, mas as histórias não são iguais e os nomes também não são os mesmos, a própria Piper não é Shepard e sim Kerman na vida real.
Li o livro tão rápido e me encantei com a moça que um dia errou não seguindo a lei mas que se arrependeu e pagou pelo seu erro de todas as formas. Fica preso não é fácil em nenhum país. Piper é uma força a mais para quem lê o livro, porque diante de tantas coisas ruins ela sempre via um jeito de se adaptar aquilo e fazer o tempo correr da melhor forma.
Um livro muito bom, para quem é fã do seriado ou para quem vai ser após ler, impossível não se deixar levar pela narrativa.
Outro fator que acho importante citar : Nora ( diferente da Alex do seriado) não divide a prisão com ela, acredito que tenha sido mais um fator para " inflar" a audiência do seriado colocar as duas juntas.
No livro ela cita Martha Stewart muitas vezes, pouco conhecida no Brasil , Martha é uma empresária americana que apresenta programas de culinária e decoração, tem uma fortuna pessoal estimada em muitos milhões de dólares. No entanto, foi presa em 2005 , ano que Piper já estava presa e quase foi parar na mesma cadeia que ela. O crime de Martha foi fraudar ações na bolsa de uma indústria farmacêutica , ela foi acusada de ter informação privilegiada.
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Amanda 26/06/2014

Orange is the new black
Livro: Orange is the new black
Autor: Piper Kerman.
Editora: Intrínseca.
Número de páginas: 302.
Estrelas no Skoob: 4.


Orange is the new black é o livro biográfico de Piper Kerman sobre seu breve período passado no sistema presidiário dos Estados Unidos. Livro que deu origem à aclamada série do Netflix.

Demorei um pouco para ler este livro, por ter me decepcionado um pouco com o fato de não ter quase absolutamente nada a ver com a série. E também pois estava na época da minha mudança de casa, então alguns pequenos detalhes podem acabar me fugindo.

Na década de 90 Piper era nova e recém formada na faculdade de Teatro quando conheceu Nora, uma mulher mais velha e sedutora. E traficante internacional de drogas. Ela achou que estivesse apaixonada, ou algo parecido, e quando sua paramour a pediu para carregar uma mala contando milhares de dólares de tráfico em um vôo internacional, ela disse por que não?. Dez anos depois ela acabou pagando por esses deslize. O cartel de drogas comandado pelo chefão africano (com nome complicado e que esqueci) desmoronou e alguém a dedurou.

Algo que me impressionou foi que após o FBI ir até sua casa e a indiciar pelo crime, ainda demorou quase 7 anos para que Piper fosse realmente presa. Para ver a eficiência e rapidez do sistema judiciário americano (depois reclamam do Brasil).

Nesses anos ela e seu namorado, Larry, tentaram viver o mais normalmente possível, sem nunca saberem quando ela iria ter que ir para a prisão. Algo que deve ser extremamente excruciante. Mas o dia marcado para comparecer ao presídio de Danbury, Connecticut, chegou em 2004.

O livro é narrado em primeira pessoa e conta a história pessoal da autora em seus treze meses, de uma sentença de quinze, na prisão de segurança mínima. Até aí a série é bem fiel ao livro, mas quase só até aí. Estarei fazendo algumas comparações a partir de agora, mas não haverá nenhum spoiler de nenhum dos dois.

Uma das grandes diferenças que notei foi o senso de comunidade feminina, que muda muito. No livro, Piper é recebida de braços abertos pela sua tribo as brancas , ainda sem o dinheiro para comprar coisas na cantina da prisão (como chinelos, escova de dente, shampoo e essas coisas básicas), as mulheres em sua cela provisória a ajudam muito, sendo que uma delas realmente a toma como protegida. Já na série, Piper é a nova no pedaço. Há a recepção de sua tribo uma escova de dente e um sabonete -, mas nada mais. É realmente cada um por si.



O livro é muito mais pessoal e, por ser em primeiro pessoa, foca mais nos aprendizados da autora como ser humano e mulher. Há muitas partes que realmente te fazem pensar, principalmente no fim de sua sentença, quando há os programas de reabilitação e insersão de volta à sociedade. Uma das palestras é sobre higiene e saúde, e, ao invés de um profissional desta área palestrar, alguém da administrarão do presídio, que mal sabe sobre o que está falando, que a ministra.

Na série há diversos personagens marcantes, Piper não é sempre o centro de tudo. Nela descobrimos sobre o passado das principais prisioneiras, desde a cozinheira russa que está lá há mais de dez anos à única mulher transgênera do pavilhão.

Essas personagens também estão presentes no livro, mas senti curiosidade de descobrir algo real sobre elas, e nada é mencionado além do que se passa no presídio. Os nomes em ambos são diferentes, mas mesmo assim consegui reconhecer alguns dos personagens da série no livro.

Fica evidente o escambo que acontece na prisão que não é exclusivo dos filmes e os maus tratos sofridos pelas prisioneiras pelos guardas e pessoal da administração.


A atriz que interpreta Piper (esquerda), com a verdadeira Piper (direita)
Algo que me fez refletir foi que se nos EUA com um sistema carcerário tão avançado (há uma cantina para se comprar coisas e as prisioneiras trabalham e recebem por isso, mesmo que uma mixaria) e eles ainda o acham ruim, o que achariam do daqui.

De acordo com o prefácio do livro, os Estados Unidos tem 5% da população do mundo, mas abriga 25% dos presos do mundo! Outro fato incrível é que o governo americano gasta milhões no sistema carcerário, ao invés de gastar em programas culturais, esportivos e em escolas, que ajudam E MUITO a prevenir que as pessoas se tornem criminosas.

Hoje em dia Kerman é do conselho da Womens Prison Association, onde ajuda mulheres que, assim como ela, cometeram erros e fizeram más escolhas e acabaram na prisão, mas, diferente dela, não tinham as mesmas condições quando foram reintegradas à sociedade sem quase nenhuma ajuda ou orientação. Acabando, muitas vezes, de volta à prisão.


Aconselho que aos que acham que o livro é igual a série que tirem isso da cabeça, mas que não deixem de ler! É uma ótima leitura e com certeza o fará refletir. E também não deixem de ver a série, já está com 2 temporadas completas no Netflix e vou chorar ter que esperar mais um ano pela terceira!


P.S: A coisa que mais me deixou bolada foi a falta de conteúdo lésbico no livro que na série até transborda.

site: http://escritoseestorias.blogspot.com.br/2014/06/resenha-6-orange-is-new-black.html
Ana Paula 02/01/2015minha estante
O livro não é a série, apenas inspirou o canal Netflix. Embora eu achei legal a verdadeira história, eu prefiro mil vezes a série.




MiCandeloro 17/06/2014

Informativo e interessante!
Oi gente, hoje trago para vocês a resenha do livro Orange is the New Black, que deu origem ao seriado de mesmo nome que já foi resenhado AQUI, escrito por Piper Kerman e lançado pela Editora Intrínseca. Pela primeira vez, optei por não fazer resumo da obra por dois motivos: primeiro, já falei sobre a história na resenha do seriado. Segundo, porque a sinopse do livro ficou bem completa e qualquer coisa que eu dissesse ficaria repetitivo. Portanto, abaixo, vocês já podem conferir a minha opinião pessoal sobre essa história.

Desde que assisti ao seriado de Orange is the New Black, fiquei tremendamente curiosa para ler o livro e ingressar no tortuoso mundo da prisão, descobrindo todos os mistérios e segredos das minhas personagens favoritas. Imaginem a minha surpresa quando percebi que ambas as histórias são completamente diferentes!

O livro e a série possuem fatores em comum sim. A essência da trama é a mesma, muitas situações descritas na obra foram adaptadas para as telinhas com incrível fidedignidade, porém, outras, não entendi muito bem por que foram alteradas. Inserir ou excluir personagens do seriado até é de se entender, afinal, eles precisam criar conteúdo para diversas temporadas. Mas trocar a personalidade das pessoas, para quê? Para acrescentar uma pitada de comédia e tirar o drama, ou vice-versa, e de maneira desnecessária e artificial?

A Tiffany, por exemplo, não existe no livro. Como isso é possível, tendo em vista de que ela é um dos grandes pilares da série, personificando a principal antagonista de Piper? A Crazy Eyes, pasmem, é uma mulher hispânica que apenas faz uma pequena participação, de algumas linhas, na história. Felizmente, Red não só existe como é uma das pessoas mais importantes na vida de Kerman, enquanto ela esteve presa, sendo identificada no texto como Pop, para quem Piper dedica o livro. Fico feliz de Red ter incorporado as principais qualidades de Pop, e mais feliz ainda de saber que Pop não era a pessoa mesquinha e egoísta que Red se mostrou no final da primeira temporada, me decepcionando demais.

As mudanças mais chocantes feitas no show, para mim, em relação ao livro, foram referentes ao Larry, noivo de Kerman, seus sogros e seus pais. Larry não é o idiota egocêntrico como querem que acreditemos, os sogros de Piper não a detestam e seus pais não são os completos idiotas como são apresentados na série. Pelo contrário, estas pessoas, assim como os amigos de Piper, foram a sua tábua de salvação enquanto esteve presa. Se não fosse pelo amor, dedicação e a presença constante deles, fosse fisicamente ou por meio de cartas e presentes que eram enviadas ao presídio, Piper não teria dado conta de sobreviver sã.

Além disso, Alex, ou Nora Jansen, que na verdade se chama Catherine Clearly Wolters, só aparece nas últimas páginas da trama. Piper e "Norma" apenas convivem cinco semanas na prisão de Chicago enquanto aguardam a fim de testemunhar no julgamento de um de seus comparsas. Elas mal se falam, que dirá se envolverem intimamente, como mostrado na TV. Assim sendo, ironicamente, uma das personagens mais interessantes do show, que encabeça as cenas mais complexas e confusas emocionalmente para Piper, foi completamente repaginada.

Ok, preciso confessar, por mais que o livro seja bom, o seriado me conquistou muito mais. Explico. Adoro narrativas autobiográficas, principalmente quando são contadas como se fossem ficcionais. Entretanto, Piper Kerman é uma mulher "tão comum" e boazinha que não me chamou atenção em nada. Não como eu supunha, pelo menos. Um fenômeno muito curioso, afinal, eu não deveria ficar feliz por ela ser assim? Mas não, a impressão que tive é que estava em busca de uma pessoa inconsistente, perdida e volúvel, como a Piper Chapman, e acabei meio que me decepcionando por não encontrá-la no texto.

Morri de dificuldade de associar as "pessoas reais" com seus respectivos personagens da série e cheguei num ponto que acabei desistindo. São tantos nomes e pessoas citadas que também não consegui me identificar com ninguém. Fiquei boa parte da história questionando como a Kerman foi capaz de se lembrar de tantos detalhes, regras, nomes, fatos, etc, para compor o livro. Será que ela manteve um diário e anotações na prisão? Até que ponto a trama foi escrita com imparcialidade, não só em relação ao seu respeito, mas também aos demais? Não sei, tive uma sensação estranha enquanto lia, como se algumas passagens tivessem sido forçadas ou algumas situações fossem fáceis demais.

É engraçado que, no decorrer do texto, Piper cita com raiva uma ex-detenta que deu uma entrevista ao jornal falando sobre a época em que esteve presa e fez tudo parecer como um divertido período numa colônia de férias. Como se o presídio fosse um local barbada de descanso e como se fosse uma experiência agradável de ser vivida. Mas na maior parte do livro, foi exatamente esta a sensação que a Piper me passou por meio de sua narrativa. Curioso, não?

Sei que o ambiente do presídio é inóspito e cruel, porque sim, já estive dentro de um na minha época de faculdade enquanto cursava Direito, e achei que Kerman fosse explorar melhor as dificuldades e dramas de se viver atrás das grades, coisa que só apareceu, muito rapidamente, no final e de maneira superficial. A impressão que tive enquanto via a série e lia o livro era de se tratar de uma história parecida com as que vemos em colégios públicos ou internatos, com muita confusão simplesmente por juntarmos um aglomerado de mulheres num cubículo. Mas nada além disso. Ou as prisões federais americanas são muito "tranquilas" ou as nossas são realmente muito barra pesada. Ou as duas coisas. Sei lá.

Eu gostei bastante do livro. Achei muito legal ficar por dentro de todos os detalhes da condenação de Piper, do funcionamento das leis americanas, de aprender a sobreviver num presídio federal, porque no fundo, encarei o livro de Piper praticamente como um manual, mas acho que não foi o melhor momento de lê-lo. Talvez se eu o tivesse lido antes de ver a série, teria sido mais proveitoso. Fora o fato de que os livros novos que chegaram na semana e me imploravam para serem lidos não me ajudou a me concentrar nesta história.. hehe.

Ainda assim, acredito que Orange is the New Black é uma obra importante, que nos mostra que no fundo todos somos iguais, todos somos capazes de cometer besteiras e sermos presos, e que não temos o direito de julgar os outros pelas suas atitudes sem antes encarar o espelho. Acho louvável Piper ter se entregue, ter cumprido a sua pena de maneira digna, sem se corromper e tentar burlar o sistema e ter tentado sobreviver da melhor forma enquanto esteve presa, aberta a novas experiências e aprendizados.

"Todos que gostavam de mim desejavam que eu fosse inocente que tivesse sido enganada, ludibriada, iludida. Mas, é claro, esse não era o caso. Há muitos anos quis viver uma aventura, uma experiência extraordinária, e o fato de ser ilegal tornava-a ainda mais emocionante. Nora pode ter me usado naquele passado distante, mas eu tinha me mostrado mais do que disposta a aceitar o que ela me oferecia."

O livro ainda discute o problema da população carcerária em crescimento e principalmente seu retorno as ruas sem nenhum preparo ou incentivo. Que futuro teriam aquelas mulheres depois de cumprirem as suas penas? Que futuro nós teríamos ao conviver com seres humanos sem perspectivas e maculados por suas próprias escolhas, sem nenhum tipo de ajuda?

"Qual o sentido, qual a razão para prender as pessoas durante anos, quando isso parece significar tão pouco, até mesmo para os carcereiros que seguram a chave em suas mãos? Como um preso pode achar que sua punição teve algum sentido para alguém, quando ela é aplicada de maneira tão impensada e indiferente?"

Este foi um livro que demorei demaisss para ler e no final estava me dando uma angústia por causa disso. Daria o mesmo conselho que dei quando li Bling Ring ou qualquer outro livro de não ficção ou autobiográfico, leiam em doses homeopáticas, intercalando com outras leituras. Para quem busca entretenimento, limitem-se a ver o seriado, para quem, assim como eu, adora conhecer coisas novas e ampliar os horizontes, leiam o livro também.

"O que acontece em nossas prisões está completamente dentro do controle da comunidade. O público espera que as sentenças sejam punitivas, mas também reabilitadoras; no entanto, o que esperamos e o que obtemos de nossas prisões são coisas completamente diferentes. A lição que nosso sistema prisional ensina a seus residentes é como sobreviver como um prisioneiro, não como um cidadão o que não constitui uma estrutura de conhecimento muito construtivo para nós ou para as comunidades às quais retornamos."

"Coisas incríveis podem acontecer atrás das grades porque as pessoas são extraordinariamente resilientes. Podemos sobreviver a quase tudo; e essa é uma das razões por que a punição severa por si só não rende frutos. Para que as prisões sirvam, verdadeiramente, ao público, as pessoas que as dirigem deveriam se inspirar nas palavras de Thomas Mott Osborne, o célebre diretor do presídio Sing Sing de Nova York, na primeira parte do século XX, que jurou: Transformaremos essa prisão de um ferro velho em uma oficina de reparos."

Resenha originalmente postada em: http://www.recantodami.com/2014/06/resenha-livro-orange-is-the-new-black.html
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Nana 25/05/2014

Muito envolvente!
Quando a autora era jovem e rebelde, se envolveu com pessoas erradas e foi condenado a 15 meses de prisão por tráfico de drogas.
No livro ela nos conta em detalhes o dia a dia dentro da prisão feminina americana, que em alguns aspectos não me pareceu muito diferente das nossas prisões aqui no Brasil.
Piper não tem o perfil das outras detentas, É loira de olhos azuis, formada, inteligente, bem educada e de família rica. Ela entrou muito assustada com o que iria enfrentar, mas aos poucos foi se adaptando com a nova rotina, enfrentando os desafios e conseguiu lidar bem com a situação. Ao sair estava mais forte, tolerante, solidária e valorizando mais a família e os amigos que sempre estiveram presentes dando apoio, enviando cartas e muitos livros para ajudá-la a passar o tempo.
Os relatos são muito interessantes. Várias histórias de vida, cada uma com seus problemas e temperamentos diferentes.
Eu adoro livros de memórias! Gosto de conhecer sobre outras culturas e outros estilos de vida pois sempre aprendemos algo para nosso crescimento pessoal. Este livro nos ensina a exercer a compaixão e a empatia. Adorei a leitura!
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