Escravas de Coragem

Escravas de Coragem Kathleen Grissom




Resenhas - Escravas de Coragem


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Rejiane 30/07/2018

Que história incrível!!!!
O livro conta a história de Lavínia, uma linda menina ruiva que perde seus pais na travessia entre Irlanda e EUA. Ela é levada para a fazenda do Capitão Pyke onde conhece uma família de escravos que acaba adotando como sua. A medida que vai crescendo, Lavínia vai descobrindo na prática, e da pior maneira possível, a distância que existe entre brancos e negros. Eu nunca tinha lido nenhuma história que tivesse como pano de fundo a época da escravidão. É como ler histórias que tem como fundo a 2ª Guerra Mundial, você sabe que os personagens são fictícios, mas ao mesmo tempo, você sabe que houve esse período em nossa história, o que deixa os acontecimentos ainda mais chocantes.
Me apaixonei pela história e torci muito pelos personagens, apesar da torcida não surtir efeito em alguns casos.
A história é bem escrita e faz com que você fique ansiosa (o) para saber o que vai acontecer no próximo capítulo.
Recomendo a leitura.
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Vani Vaninha 10/10/2017

Resenha: Escravas de coragem - Kathleen Grisson.
"Este mundo aqui não é a única casa. Este mundo é para gente praticar, para fazer as coisa direito. Às vez, o Senhô diz: "Não, aquela mamãe, aquele bebê Henry, eles é meigo demais para continuar longe de mim. Agora eu trago eles para casa." "

Quando o capitão volta para casa trazendo consigo uma menina de 07 anos assustada e muito doente para ajudar Belle na cozinha, ela se pergunta se ele não acha que ela já tem trabalho mais que suficiente. Um detalhe: a criança é branca e tem cabelos cor de fogo.

Apesar do mau humor inicial, Belle acaba se compadecendo da criança e todos os escravos da fazenda Carvalhos Altos também. Ninguém acha que a menina, que se chama Lavínia, vá sobreviver. Ela está muito debilitada e não consegue segurar nenhum alimento.

Com o tempo, paciência, canja de galinha e muito amor, logo a menina começa a ficar mais forte. Quando já está totalmente recuperada ela começa a trabalhar e a conviver mais com os escravos da fazenda.

Sem ter a menor consciência das distinções impostas pela sociedade em relação às duas raças, Lavínia cresce feliz ao lado da família que a adotou com tanto carinho, mas nesse nosso mundo a inocência não sobrevive muito tempo e logo Lavínia começa a perceber a barreira invisível que a separa daqueles a quem ela ama.

Durante mais de 10 anos acompanhamos o crescimento desse amor inabalável e incondicional, que sobrevive às convenções sociais e a inúmeras tragédias das quais sai ainda mais forte.

Um livro que fala das perdas e de como muitas vezes é difícil sair delas, de coragem, do amor e e do quanto a vida é imprevisivel. Em vários momentos eu me peguei chorando (dentro do ônibus), completamente emocionada. Eu me pergunto como uma preciosidade dessas é tão pouco conhecida.

Leitura mais do que recomendada!
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@bea.lendo 07/09/2017

Este foi, sem dúvidas, um dos livros mais fortes e sensíveis que li na vida.
A cada capítulo uma dor, um sofrimento, uma forma diferente de sentir a luta vivida pelos personagens do livro.
Não posso negar que este livro despertou em mim um profundo sentimento de empatia para com os personagens. É ainda mais assustador quando pensamos que tudo o que é relatado neste livro acontecia nos tempos remotos, onde a sociedade era tão mais castigada por sua cor; e onde a maldade imperava com um poder tão mais cruel entre os menos favorecidos. Um livro forte, que nos leva ao extremo sentimento de justiça, piedade e compaixão para com o próximo.
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Alcione13 28/06/2017

Perfeito
Um dos livros mais lindos que li.Chorei em muitas partes,principalmente numa cena com um tábua salgada...Personagens fortes.Escrita marcante.Maestria de narrativa.Delicadeza de narração.Nem precisa dizer que chorei com o final,não é?Mostra a linha crua que separa brancos de negros e na real,presente até hoje.Nota mil!!
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Patricia 21/07/2016

Pretensioso
Escravas de Coragem conta a historia de Lavínia e Belle.
Lavínia perdeu os pais quando criança em uma viagem da Irlanda para os Estados Unidos. Chegando ao seu destino é vendida como escrava branca ao dono de uma fazenda de tabaco na Virginia, lá ela conhece Belle a filha bastarda do dono da fazenda e a família que a acolheu como filha.

Lavínia imediatamente é acolhida por sua nova família negra, é como uma filha para Belle e logo desenvolve por todos um amor incondicional.
Só que ela não entende porque mesmo sendo propriedade do Capitão Pyke é tratada de forma diferente por todos devido a sua condição de "branca". Assim, com o desenrolar da historia acompanhamos a saga da família Pyke e da família negra de Lavínia e Belle.

O livro é pretensioso ai afirmar na capa "Esqueça ... E o vento levou" (que é um dos meus livros preferidos) confesso que isso foi uma das coisas que me chamou atenção no livro e creio que seja exatamente essa sua intenção. A historia apesar de boa não pode ser comparada a ... E o vento levou, Lavínia não é metade da personagem que foi Scarlett O'Hara, nesse ponto acredito que a autora podia ter explorado melhor essa personagem que na maior parte do tempo foi totalmente submissa e não teve uma historia de amor mesmo que tal historia não tivesse um final feliz.

Apesar de alguns pontos que deixam a desejar, Escravas de Coragem é um bom livro que vale a leitura!

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Isa Cereser 21/07/2016

Leitura Obrigatória
Um livro para te surpreender do início ao fim
A obra nos conta sobre Lavinia (que nome lindo) que perde seus pais e é separada do irmão. Logo em seguida é levada para uma fazenda na Virginia, Lavinia uma escrava branca passa ser criada por Belle, filha ilegítima de James Pyke, o capitão. D. Martha esposa do capitão e seu filho Marshal tem uma crença de que a Belle é amante do seu marido. E mesmo Lavinia amando a Belle ela chama a Mama Mae e Papa George de pais, casal de escravos mais antigos da fazenda.
E assim se desenvolve a historia, contada por Belle e Lavinia. O que me choca é a realidade em que se passa no livro, é triste. A obra se passa entre 1791 a 1810, nos mostrando, portanto toda a realidade da escravatura daquela época. O capitão vivia viajando para tratar de negócios, sendo assim quem cuidava da fazenda era o capataz Rankin (que eu quis arrastar a cara dele no asfalto, várias vezes) um cara que abusava de mulheres e maltratava os homens por diversão.
Os personagens desta historia são muito bem estruturados e extremamente humanizados. Inesquecíveis! São fortes e carismáticos, cada um tendo sua personalidade e seu papel crucial para a história. O tempo todo, suas escolhas causam consequências que ora serão solucionadas ora não, e só a força e o carinho da família fará com que superem.
E eles sofrem e como sofrem, quando você acha que já morreu gente de mais, que já teve sofrimento de mais. A autora faz questão de esfregar na nossa cara que tem mais por vir. E isso faz você devorar as paginas do livro. Mas não se engane achando que é só tristeza que temos aqui, temos também muito amor, muita luta muita felicidade, muita solidariedade não ligando para a cor. Temos uma lição sobre o quão importante é a família, que não importa os problemas, as dificuldades, eles sempre estarão conosco.
Você vai torcer por esses personagens, vai querer socar a cara deles às vezes. Mas não tem como não adora-los, não torcer por eles. Foi o primeiro livro que li sobre a escravidão, a autora nos mostrou a realidade de uma época, de uma historia que realmente existiu. Ela estudou e pesquisou muito para a historia ser fiel a aquela época. O final desta historia não poderia ser diferente, e agradeci por finalmente eles aprenderem com tudo que se passou, que Lavinia cresceu, amadureceu, deixou de ser tão ingênua.
E acho que isto fez sua obra ser tão incrível, sem duvidas é uma obra que indicarei e que guardarei no meu coração para sempre. Leiam este livro, por favor!


site: http://dicasdaisacereser.blogspot.com.br/2016/07/resenha-escravas-de-coragem.html
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Fran 09/03/2016

História emocionante que prende o leitor.
A história de Escravas de coragem é narrada em uma época onde a escravidão era ainda algo natural. Na trama, assuntos como lealdade, liberdade, esperança e laços de família são levantados com frequência. Uma história emocionante que eu não conseguia parar de ler. E mesmo quando parava, a história me acompanhava até a cama e eu ficava pensando e ansiando por continuar a devorá-la. Apenas achei um pouco frustrante o final, porém, não posso dar spoiler.

site: http://francarneiro.blogspot.com.br/2016/03/livro-escravas-de-coragem-kathleen.html
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Erica 14/02/2016

Favoritado!
Livro que indico para todos e se você está querendo sair de sua zona de conforto, este livro é uma ótima escolha.

RESENHA:

Em 1791 numa viagem de navio rumo aos Estados Unidos, Lavínia perde os pais e Capitão Pyke, não tem outra escolha a não ser levá-la a sua fazenda Carvalhos Altos para ser sua escrava.
Na fazenda, Lavínia é deixada aos cuidados de Belle na casa da cozinha, onde vive com uma família de escravos responsável por cuidar da casa grande, e lá, a menina passa parte da infância aprendendo suas futuras tarefas do casarão.
A partir daí, criam-se laços de afeição tão fortes que Lavínia passará a ser parte da família. Entretanto, por ser branca, ela adquire certos privilégios que, aos poucos, distanciam-na de sua família até um ponto em que precisará escolher entre seu destino e seus laços.


NARRAÇÃO E ESTRUTURA:

A história é narrada por dois pontos de vista: o de Lavínia e o de Belle, ou seja, o ponto de vista de uma criança inocente e branca e o ponto de vista de uma escrava.
Os capítulos são do tipo “só mais um”, daqueles que lemos 100 páginas num piscar de olhos! Possuem uma linguagem simples e gostosa. São bem curtos. E o melhor, cada personagem têm uma escrita e uma forma de narrar própria, o tempo todo parece que realmente duas pessoas contam a história á sua maneira. Nos diálogos, os escravos possuem um sotaque apaixonante.


PERSONAGENS:

São muito bem estruturados e extremamente humanizados. Inesquecíveis! São fortes e carismáticos, cada um tendo sua personalidade e seu papel crucial para a história. O tempo todo, suas escolhas causam consequências que ora serão solucionadas ora não, e só a força e o carinho da família fará com que superem.

Estes personagens souberam sofrer e, acima de tudo, souberam cuidar uns dos outros e de quem necessitasse de ajuda independente da cor e, além de tudo isso, ainda souberam proporcionar bons momentos de felicidade e amor, apesar de todo o sofrimento passado. Que personagens!
Este livro me apresentou dois personagens que entraram para a minha lista de favoritos. Simplesmente me apaixonei!



Foi a primeira história que li sobre a época da escravidão. A autora mostrou muito bem a realidade dos negros desta época. Escravos eram mercadorias, objetos, não eram considerados pessoas, não tinham descanso, não podiam fazer suas próprias escolhas, eram desprovidos do direito, de serem felizes, não tinham direito a nada.

O livro mostra que família está muito além de sangue e o que vale é o amor e o carinho incondicional que transformam pessoas antes desconhecidas em família. Me fez pensar: quem realmente posso chamar de família? É um romance maravilhoso, emocionante e trágico, porém, em nenhum momento é uma história pesada.
O final do livro é perfeito e condizente com a história, a autora deixa algumas coisas no ar e, por isso, eu me peguei em vários momentos me perguntando sobre o bem estar de determinados personagens.

Enfim, em apenas 336 páginas, Grissom apresentou personagens incríveis, uma história emocionante com um desfecho inesquecível! Recomendo muitíssimo!


INSPIRADO EM FATOS REAIS

A fazenda retratada na história fica em Virgínia, nos EUA, intitulada no passado como Morro dos Negros.
Um homem conhecido do pai da autora, rastreou seus antepassados até sua origem e descobriu que eram Irlandeses. Entre os séculos XVIII e XIX, estes antepassados, uma família, vieram de navio aos EUA, porém, durante a viagem, os pais faleceram deixando órfãos três crianças: dois meninos e a menina caçula. O homem conseguiu descobrir o que acontecera com os meninos mas os registros sobre a menina não foram encontrados. E foi a partir destes fatos que Grissom criou esta incrível história!
Além disso, a autora se dedicou muito a pesquisas sobre a época, os escravos e inclusive entrevistou muitos afro-americanos cujos ancestrais eram escravos.

Tudo isso, para tornar a história o mais fiel possível a época.

site: http://parado-na-estante.blogspot.com.br/
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Michelle.Leonhardt 27/01/2015

Um romance forte e cativante!
O momento histórico no qual a história se desenrola é o período de escravidão nos Estados Unidos (1791-1810). O livro conta a história de uma família e seus escravos e se passa quase que totalmente em uma plantação de Tabaco no estado da Virgínia, propriedade do Capitão James Pyke.

A história é dividida em 55 capítulos + prólogo e epílogo. Cada um dos capítulos narra os acontecimentos pela visão de Lavínia ou Belle (as duas protagonistas da história). Essa dupla narração de acontecimentos (e, consequentemente, de pontos de vista) é importante pois as personagens possuem diferentes entendimentos sobre alguns acontecimentos (visto que Belle é uma jovem adulta no começo do livro) enquanto Lavínia é ainda uma criança. Além disso, no decorrer da história, Belle e Lavínia passam algum tempo em lugares diferentes e a dupla narrativa permite que possamos acompanhar os acontecimentos desenrolando em ambos os locais.

O enredo começa com a narrativa de Lavínia, uma menina irlandesa e branca que perdeu os pais em uma viagem de navio e foi levada pelo Capitão Pyke até a casa da cozinha de sua fazenda. Lá ela é acolhida pela escrava negra Belle (que na verdade é filha ilegítima do capitão) e toda a família de escravos da cozinha (e que atendem diretamente na casa grande). Existe também um outro ramo de escravos na fazenda (os que trabalham na plantação). O livro mostra claramente que as famílias escravas são formadas não por laços de sangue mas sim de convivência e amor (o que não é difícil de imaginar visto que os escravos eram comercializados individualmente e, muitas vezes, separados de suas famílias de sangue).

No seio dessa "família escrava" Lavínia é acolhida. Os primeiros capítulos do livro mostram o impacto da chegada da Lavínia (uma menina de aparência frágil e bastante doente) no meio de uma família que luta pra se manter unida e ajuda uns aos outros acima de tudo. Também situa o leitor na dura realidade da escravidão quando desenvolve o drama entre Belle e o capitão (filha e pai) mas que é vista pela esposa do capitão e seus filhos (principalmente o mais velho) como sua amante.

Lavínia se recupera e a história se direciona para a relação de Marshall (o filho mais velho) e Dona Martha (a esposa) com os escravos e seu ressentimento para com Belle. E, a partir desse ponto, começa uma série de acontecimentos que nos mostra o horror da escravidão ao mesmo tempo que a lealdade dos escravos para com seus mestres (ex. quando um tutor é chamado para ensinar Marshall e os escravos percebem que algo não está correto, eles fazem de tudo para trazer a verdade aos olhos dos patrões - até que tomam atitudes drásticas para acabar com o sofrimento do garoto).

A história vai se desenvolvendo e mostrando não só os laços de lealdade mas também nos mostra a fragilidade do ser humano pois em alguns momentos os acontecimentos do passado (e os ressentimentos ou alegrias) mudam ou influenciam as escolhas de vida das personagens da mesma forma como acontece na vida de qualquer ser humano.

Depois de um tempo e alguns acontecimentos Lavínia, por ser branca, passa a morar com a irmã de Dona Martha em outra cidade (assim como seu filho Marshall). Lá ela não é tratada como escrava e sim como filha e, por consequência, acaba voltando para Tall Oaks como senhoria e não mais na casa da cozinha como antes de partir. Isso gera para ela uma necessidade de ajuste. O livro narra o conflito dela tentando viver a nova vida que lhe é imposta ao mesmo tempo que deseja abraçar a família que a acolheu. Na verdade, pra ir mais fundo, o livro mostra todos lidando com essa inversão de papéis, que, por sua vez, gera uma nova sequência de acontecimentos na fazenda. Um deles, por exemplo, é a ruína do casamento de Lavínia.

Junto com tudo isso há o declínio de poder da fazenda e a necessidade de venda de escravos para que o patrão tenha dinheiro e a luta da família escrava para permanecer unida acima de tudo. Unida não só entre eles (escravos) mas também Lavínia que, embora tenha se tornado dona dos escravos, ainda mantém seu coração junto com aqueles que foram sua única família por tantos anos.

Opinião: O livro narra aproximadamente 20 anos da saga de uma família e seus escravos e é bem fiel a tudo que conhecemos sobre o assunto. Os personagens são muito bem construídos e contextualizados e, em nenhum momento, suas escolhas podem ser questionadas. Até mesmo Lavínia que, em um momento do livro, toma uma decisão que parece absurda na visão do leitor, está sendo guiada pela sua vivência e sua carga emocional de vida. E a autora acertou em deixar isso extremamente claro.
Além disso a história encanta pelo modo como é contada. A diferença na visão experiente de Belle e dos escravos e a visão ingênua e infantil de Lavínia (isso no começo da história).

Pra quem eu recomendo o livro? Para os amantes de romances históricos é uma ótima pedida. Se você curtiu "The Help", por exemplo, vai adorar. Se gostou de 12 anos de escravidão também. Mesmo pesado (o tema da escravidão é pesado assim como guerra e holocausto) é um livro que nos ensina muito e que surpreende.

Pra quem eu não recomendo? Fuja se você não gosta de tristeza e de acontecimentos marcantes. Não há rodeios para se tratar o dia a dia da escravidão (mortes, espancamentos, mutilações, estupros). O livro pode te fazer desistir ainda que esses assuntos sejam apenas pano de fundo pra se entender as ações das personagens.

Avaliação final: 4/5
- Embora ótima pra quem gosta do gênero, não é uma leitura leve ou fácil (e, pelo menos na versão em inglês que eu li, foi feita uma opção por usar o modo de falar dos escravos, o que eu não sou particularmente fã. Na versão em português acho que isso se mantém. Se, por um lado, dá mais realidade à narrativa, por outro incomoda a leitura)
- O enredo, do meio pro fim, parece um pouco apressado, sem a mesma riqueza de detalhes do inicio. Bastante compreensível já que a visão da criança Lavínia é muito mais romantizada do que a da adulta. Essa mudança, todavia, transparece uma certa falta de detalhes que o leitor já estava acostumado.


site: http://letrinhaspraler.blogspot.com.br/2015/01/resenha-kitchen-house-ou-escravas-de.html
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GianiPlata 02/09/2014

Escravas de Coragem - Kathllen Grissom
Aaah como estou exausta!
Acabei de voltar de uma viagem incrível ao ano de 1800 e bolinhas!

Nessa viagem conheci uma família muito unida e que faz de tudo para proteger os seus!
Um povo humilde e sofrido, mas que jamais perdeu a fé em Deus. Eles eram escravos na fazenda Carvalhos Altos, propriedade do querido capitão James. Porém, ele estava sempre ausente, e por esta razão quem tomava conta de tudo era aquele capataz nojento, o Rankin, que abusava das mulheres e maltratava os homens somente por diversão, já que o filho do patrão ainda era um molecote e sua esposa era uma louca viciada em ópio que dormia o tempo todo!
Que vontade de colocar aquele cara sentado no formigueiro!!! Grrrrrr!!!

E de quem mais esse infeliz queria judiar era de Belle e sua família.

Pobrinha da Belle! Ela é filha do capitão com uma escrava e mesmo sendo protegida por seu pai, ainda assim tem a pele escura, e foi deixada aos cuidados dos criados de confiança após o casamento do capitão com a jovem e perturbada Dona Marta.
E como aquilo era um segredo, a esposa do capitão sempre achou que Belle fosse amante de seu marido. Assim maltratava a moça em todas as oportunidades possíveis.

Marshall, (o filho molecote, que vai crescer!) teve sua infância estragada. Sofreu abusos físicos e psicológicos e cresceu perturbado e agressivo. Trazendo infelicidade para a vida de todos a sua volta.

Um dia o capitão voltou para a fazenda Carvalhos Altos e junto de si trouxe uma menininha branquela e de cabelos vermelhos, que de muito assustada, não falava, nem comia. Seu nome é Lavínia e foi entregue aos cuidados de Belle e sua família.

Lavínia aprendeu a amar aquelas pessoas que cuidaram tão bem dela. E nem mesmo a distancia será capaz de destruir aquele amor.

Durante a leitura não sabia de quem eu sentia mais pena... Ô povo sofrido!
Mas pelo menos os escravos eram felizes a sua simples maneira. Já os donos da fazenda, mesmo com tanto dinheiro, eram amargos... Sua família era desunida e seca de sentimentos.

Um romance tocante que me deixou com lágrimas nos olhos, fez meu coração acelerar nos momentos de perigo e raiva e que me fez sorrir e querer abraçar alguns personagens!

Os cenários são muito bonitos, a casa grande principalmente! A comida então.... Era pegar o livro e sentir fome de tantas coisas maravilhosas que Belle e Mama Mae preparavam! Até anotei algumas coisas pra ver se consigo fazer algo parecido! hehehehe

O fato de a autora ter usado uma linguagem "da roça" para as falas dos escravos deixa a gente ainda mais próximo daquela época (1791 se não me engano).

A única coisa que me irritou foram os muitos erros cometidos pelos personagens. Parece que eles não aprendiam com seus atos anteriores e faziam tuuudo de novo... E então entra a lei de Murphy: "Se Algo pode dar errado, dará!". E neste caso dará muuuuuito errado! Dava vontade de jogar o livro longe nessas horas e gritar! Mas a curiosidade era maior e lá ia eu continuar a leitura. hehehehe

A narrativa é em primeira pessoa alternando as visões de Lavínia e Belle sobre uma mesma situação. A capa é bem simples, confesso que não me chamaria a atenção numa livraria. A fonte também é simples no papel amarelo.

Recomendo para os românticos e otimistas!


site: http://aestranhaestantedagi.blogspot.com.br/2014/08/escravas-de-coragem-kathllen-grissom.html
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Psychobooks 21/07/2014

- Enredo

Imaginem-se na Vírginia, Estados Unidos, no final do século XVIII e início do século XIX. A escravidão e o papel da mulher na sociedade são o plano de fundo do livro de Kathleen Grissom.

"Escravas de Coragem" conta a história de Lavínia e Belle no decorrer de 19 anos, entre 1791 e 1810. Belle nos é apresentada com 18 anos, uma escrava filha do Capitão, dono da fazenda. Ela é responsável pela casa da cozinha, onde as refeições da casa-grande eram preparadas. Lavínia chega à fazenda do Capitão após ter sido comprada na feira de escravos. Ela é irlandesa e perdeus os pais na travessia do oceano. Chegou aos Estados Unidos com seu irmão Conrad, mas os dois foram separados.

Esse é o início da história e só por aí já temos inúmeros plots a serem desenvolvidos, mas Kathleen não se contentou e decidiu rechear seu livro de personagens tridimensionais, cheios de problemas e num lugar onde tudo, tudo mesmo, pode dar errado.

Esperem um enredo cheio de drama com incesto, abuso sexual, abuso de poder, morte, traição, abuso de drogas, assassinatos... E enfim.

- Narrativa e sua fluência

A narrativa é em primeira pessoa sob dois pontos de vista - Belle e Lavínia. A escolha da autora foi superbem-vinda, pois é possível perceber desde o começo sua intenção em escancarar o preconceito da época e as diferenças sofridas por conta da cor da pele.

Lavínia foi comprada no porto, mas por ser branca tem algumas regalias e a certeza de que um dia sairá da posição de escrava da fazenda. Belle, apesar de ser filha do Capitão, sabe que isso nunca acontecerá.
Durante todo o enredo é jogada a questão familiar e como as personagens se sentem mais acolhidas pelos escravos do que pelos senhores.

- Personagens e suas diferenças

A construção dos personagens é claramente clichê, mas vejam bem, isso não tira em nada a magia do enredo. O núcleo é separado em escravos e senhores, onde todos os escravos são acolhedores e superdecentes e onde a maioria dos senhores é sanguinária. Essa construção é normal para os padrões da época e apesar de ser clichê, causa transferência para o leitor.

Mama Mae é a mãezona dos escravos. Sempre com uma palavra de conforto para quem ama e sempre engenhosa para dobrar a vontade de seus patrões, ela é o porto seguro de todos e sem dúvidas a grande personagem do livro.

Todos os personagens são bem caracterizados, com tudo o que acontece com eles acrescentando para seu amadurecimento. Com Lavínia é possível visualizar bem esse embate de posições na sociedade e como ela briga constantemente com seus papeis. Marshal, o filho mais velho do capitão, também tem esse amadurecimento bem-pontuado. O momento de virada do personagem é claro e seus atos por consequência dele, também.

- Vale a pena, Alba?

Eu gostei bastante da história e me vi muito envolvida. A leitura é fluente, mas superdramática. Kathleen seguiu aquela máxima de que "se alguma coisa vai dar errado, dará MUITO ERRADO". Há uma série de desencontros durante todo o enredo, desencontros que poderiam ter sido evitados com um pouco de conversa. Isso me irritou um pouco, porque os personagens pareciam não aprender com suas experiências.

No geral a história é interessante, com personagens fortes apresentados e com pontos de vista ricos e diferenciados entre si.
Super-recomendo.

"As palavras dela me acalmaram, mas, nesse dia, despertei para uma nova realidade e tomei consciência de uma linha traçada em preto e branco, embora a profundidade dela ainda fizesse pouco sentido para mim."
Página 116


site: www.psychobooks.com.br
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Poly 08/07/2014

Wow! Que livro! Que história! Que narrativa! Sabe quando você fica tão absorta com uma história que sonha com ela? Pois esse livro mexeu comigo dessa forma. Chegou à um determinado ponto e eu não conseguia mais parar de ler e quando eu era obrigada a dar uma pausa na leitura (desculpa, infelizmente tenho vida longe dos livros) eu continuava com a história na cabeça e por duas vezes sonhei que era a Lavinia.
Lavinia era uma garota órfã de 7 anos. Ela foi separada de seu irmão e vendida para o capitão James Pyke em 1791, após a morte de seus pais.
Naquela época, os Estados Unidos da América era um país escravocrata e com uma sociedade extremamente preconceituosa.
Apesar de branca, Lavinia foi morar com os escravos e adotou os negros Mama Mae e Papa George, escravos domésticos, como pais. Apesar da vida dura e da difícil situação em que se encontram, Mama Mae e Papa George não desanimam diante da vida e tentam sempre ver as coisas pelo lado positivo.
A história é contada por duas versões, a de Lavinia e a de Belle, filha ilegítima do capitão James Pyke. A vida de Belle já não é fácil, ela também vive com os escravos e cuida dos serviços domésticos, mas como o capitão tenta manter um grau de intimidade com a moça, a esposa dele, D. Martha acredita que Belle na verdade é sua amante e por isso não gosta da moça.

- Abinia, uma coisa eu sei. Qual é a cor da pessoa, nem quem é o pai, nem quem é a mãe, nada disso quer dizer nada. Nós é uma família, cuidando um do outro. A família deixa a gente forte nas hora de aperto. A gente fica tudo junto, ajudando um ao outro. É esse o verdadeiro sentido de família. Quando ocê crescer, vai levar esse sentimento de família dentro do peito.
P. 147

Ao longo dos capítulos acompanhamos o amadurecimento dos personagens, principalmente o de Lavinia e quanto mais a menina cresce, mais evidente fica o preconceito e a segregação social existente na sociedade norte-americana da época.
A história é intensa, cheia de emoção e de cenas envolventes. Não é uma história feliz, mas o sentimento de amor está presente em todos os capítulos.
É impossível não se comover e se emocionar.
Um dos melhores livros que eu li esse ano!
Quem gosta de livros de época não pode deixar de ler.

site: http://polypop.net/livro-escravas-de-coragem/
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Fabiane Ribeiro 08/07/2014

Resenha - Escravas da Coragem
“Ocê vai ser a linda patroinha”.

Escravas da Coragem é um livro extremamente emocionante. Repleto de relações bem construídas e um retrato a respeito da escravidão muito diferente do que estamos acostumados a ver.
Em 1791, Lavinia é separada dos pais quando faz a travessia entre a Irlanda e os Estados Unidos. Então, ela é levada pelo capitão James Pyke à sua fazenda.
No local, seu destino é virar uma escrava branca. Porém, ela é ainda muito pequena e está doente, além de ter perdido a memória. Então, quem passa a cuidar da recém-chegada é Belle, uma mestiça, que trabalha na cozinha da casa grande, mas que vive cheia de problemas e preocupações, já que é filha bastarda do capitão James Pyke.
Como a cor da pele não é o que importa, e Belle sabe bem disso, ela e Lavinia desenvolvem um grande laço, extremamente bem trabalhado pela autora desde o início, nos emocionando em diversos momentos.
Apesar de se tornar próxima de todos os escravos, Lavinia acaba brincando também com os filhos do patrão, devido à sua cor de pele. E tudo isso, em meio a muitos acontecimentos, leva a escrava branca a ter de tomar uma decisão. De que lado ela estará?
O livro também começa com um prólogo bastante intrigante, que já nos prende nas primeiras páginas.
E nada, absolutamente nada, deixa a desejar nesta história. Coragem é apenas um dos muitos valores trazidos pela trama.
O livro é absolutamente denso, profundo, reflexivo e tocante. A vida das personagens é narrada de forma intensa e possui inúmeras reviravoltas. Sempre que pensamos que algo irá acontecer, a autora muda o rumo de sua trama. E ela nos faz questionar a nossa consciência diversas vezes e torcer pelos personagens, que são fortes e construídos com maestria.
Os capítulos se alternam entre as visões de Belle e Lavinia, portanto, temos uma boa visão da história e todos os seus aspectos.
Leia este livro, reflita sobre ele, se emocione com suas cenas. A leitura é mais que recomendada a todos!

Trecho: “A Belle estava tão tensa e distraída, na manhã seguinte ao abate dos porcos, que, se eu não a tivesse lembrado, ela se esqueceria de me dar alguma coisa para comer antes de me mandar para a casa-grande” (Pág.93).
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Thaisa 28/06/2014

Um livro mais do que emocionante!
Antes de mais nada preciso dizer que nunca me emocionei tanto com um livro como em Escravas de Coragem. Filmes, livros, séries ou até mesmo documentários que trazem como tema a escravidão tendem a me emocionar, mas até hoje, nenhuma história conseguiu ser mais tocante como a desse livro. Após concluir a leitura eu chorei compulsivamente por quase 1 hora e estava totalmente desgastada emocionalmente.
Claro que não serão todas as pessoas que lerão o livro e ficarão nesse mesmo estado em que fiquei, mas com toda certeza irão se emocionar muito, pois, a narrativa da autora é perfeita. Ela conseguiu transmitir, nas 331 páginas, todas as alegrias, tristezas e sofrimentos de cada um dos personagens apresentados na história com uma perfeição que me deixou boquiaberta. Sabemos que a realidade dos escravos foi muito cruel e isso é bem retratado no livro. Apesar dela não ter sido tão detalhista nos momentos de tortura, violência e mortes, o leitor vai conseguir visualizar cada ato e vai sentir a dor no coração que me acompanhou da primeira à última página deste livro. A autora conseguiu dosar bem a escrita tornando-a envolvente e chocante no ponto certo.

Confira a resenha completa no blog Minha Contracapa:

site: http://minhacontracapa.com.br/2014/06/resenha-escravas-de-coragem-de-kathleen-grissom/
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Elis 13/06/2014

Não poderia começar de outra maneira essa análise, então saibam que esse foi um dos melhores livros que li em 2014, até o momento. Nessas páginas conhecemos a história sob dois pontos de vista, da Lavínia, uma criança que ficou órfão e por isso se tornou propriedade do Capitão do navio no qual viajava, pois como estava em choque com a morte de seus pais ela ficou doente e não servia para ser vendida como escrava, como seu irmão foi. E pelo ponto de vista de Belle uma criada mestiça que faz a comida para a casa grande onde a família do Capitão vive.

Ao iniciarmos a leitura notamos que Lavínia perdeu parte da memória e é muito nova, ela não entende o que aconteceu por causa da amnésia e começa a se sentir segura ao lado de Belle. Já a mesma não entende o porque de ter a novata por companhia, pois ela está tão fraca, que não parece ter capacidade para viver muito tempo. Com o passar dos dias e dos anos elas criam um laço lindo.

Não pense que a história é leve e divertida, aqui temos momentos bons, mas também temos cenas tristes e terríveis, a cada página um suspiro, um receio do que pode acontecer. Medo de não sobreviver ou ser castigado por algo que nem fez. Eles são escravos e não podem colocar o que pensam para fora, tem de fazer o que seus donos mandam para não sofrerem as consequências nas mãos dos próprios donos ou do capataz que não tem coração. Como vivo as histórias que leio, saibam que tive muita raiva do Rankin, o capataz da fazenda, como pode alguém ser tão terrível e ameaçador. Poluir a mente de um jovem e futuro dono das terras, que poderia modificar para melhor a situação dos próprios escravos sobre sua tutela.

Me vi querendo que certos personagens sofressem, que outros tivessem coragem, que alguns fossem mais contidos e que os anos não lhe fossem roubados. Nem sei como explicar, mas fiquei chocada. Sei que nessa época era dessa maneira que tudo funcionava, mas para mim parece pura fantasia, não parece real que tantas pessoas sofreram a tão pouco tempo, por causa de pessoas que se achavam no direto de escravizar seres humanos inteligentes, que poderiam ter um grande potencial. Sei que parece que estou falando besteira ou viajando na maionese, mas o que quero lhes dizer, é que foi tamanho meu envolvimento com a obra, que fiquei triste pelas almas e pessoas que sofreram de uma maneira tão cruel nessa época. Pelas mulheres e crianças que nasceram acreditando que poderiam rebaixar outra pessoa, somente por causa do status que possuíam.

Sou feliz por nascer no século XX e poder expressar a minha opinião, em poder conversar com uma pessoa sem me importar com a cor ou a classe social, pois ela sabe que não é melhor do que ninguém, um século em que a mulher é mais valorizada e tem voz para agir como desejar, onde o trabalhador tem seus direitos e somos valorizados, afinal hoje o patrão sabe que sozinho ele não pode gerenciar. Depois dessa leitura e de tantas emoções que passaram por mim, posso concluir que a mensagem de coragem e fé foi passada com maestria. E que aqui se faz, aqui se paga, vale para qualquer época no mundo. Eu com certeza recomendo a leitura, afinal eu devorei ela em um fim de semana.

Há segredos guardados que podem ferir gravemente a vida das pessoas, até que ponto é seguro esconder algo de alguém, sem fazer com que o ódio e a raiva, nasça por simplesmente alguém ver algo que não existe. Leiam e me entenderão perfeitamente.

site: http://amagiareal.blogspot.com.br/
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