A sabedoria do Padre Brown

A sabedoria do Padre Brown G. K. Chesterton




Resenhas - A sabedoria do Padre Brown


8 encontrados | exibindo 1 a 8


Thamara 28/04/2021

Chesterton
Mais uma vez Chesterton mostra a sua inteligência, e o Padre Brown continua sarcástico e sábio. Nunca me cansarei.
BrunoFF 28/04/2021minha estante
SHOW


Thamara 28/04/2021minha estante
HAHAHAHA




Julinho 19/04/2021

Atenção aos detalhes
"Dou muita importância a ideias vagas. As coisas que "não são evidentes" são as que me convencem".

Padre Brown continua o mesmo e os contos continuam muito inteligentes e tocantes, mas ainda acho o primeiro livro superior.

Achei curioso o Flambleu falar em um dos contos que nunca matou ninguém, então quem assassinou um garçom em um dos contos em que ele aparece como criminoso no livro anterior?
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Bruna 19/05/2020

Interessante.
Talvez por ser o primeiro livro não tenha sido uma leitura incrível mas a escrita de Chesterton não é difícil e o Padre Brown é uma figura interessante!
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Suliany 03/12/2018

Haverá mais uma chance
Fui com muita expectativa, mas achei fraco.
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j_almansa 03/08/2011

"É preciso conhecer muitas coisas para se errar em tudo"

"Se o demônio lhe diz que uma coisa é horrorosa demias para se ver olhe para ela.Se diz que é horrivel de se ouvri, ouça - a "
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Claire Scorzi 13/04/2011

Crer sem ódio
Entre as virtudes de Chesterton (1874-1923) uma das mais incomuns e valiosas é a sua convicção sem fanatismo. Aliada a esta, outra: exprimir idéias sem tom doutrinário - aqueles casos horríveis em que o desejo de "pregar" é tão forte no escritor que este esquece a história e procura impingir seu ponto de vista ao leitor. Chesterton, como outro inglês (e tão diferente dele), D. H. Lawrence, escapou a essa armadilha.

No volume de contos A Sabedoria do Padre Brown, unem-se a agilidade da trama policial e a habilidade típica do bom contador de histórias que primeiro estabelece um clima para a aventura que pretende narrar. As doze aqui incluídas tem quase todas um início panorâmico - cenário, disposição das personagens como num quadro - com parágrafos longos, e em cerca de 20 páginas o ritmo lento altera-se, a narrativa é acelerada e o final, abrupto. Em pelo menos três contos, o leitor pode sentir a necessidade de voltar algumas linhas para reler e assim "apanhar" o fio da meada. Chesterton, ao contrário de Agatha Christie, não faz longas recapitulações de como-o-seu-detetive-desvendou-o-crime.

Duas aventuras - que não nomearei, pois dizê-lo revelaria parte do mistério - merecem menção especial. Nelas, o autor demonstra, como fizera em O Homem Que Foi Quinta-Feira, um inesperado respeito (nestes tempos fundamentalistas) aos poetas, e também aos cientistas. A solução dos crimes deixa claro que, para o escritor, poesia e ciência conhecem a verdade - mas não toda ela. Podem percebê-la em parte - o seu humor não é cruel - e, isto, é bom dizer, ele reconhece. Mas parte da verdade não é a verdade completa...

Essa abrangência generosa do cristianismo de Chesterton talvez explique a sua popularidade mesmo entre os não cristãos. Um humorista, um pensador, um artista com seu texto - assim eu o definiria, sem esquecer: um cristão convicto sem fanatismo. Pois é preciso crer sem ódio.
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