Resenhas - Mulher de Neve

Vanessa.Cerqueira 22/07/2020

O que dizer de mais um livro policial?
Apesar de o início ser extremamente lento e cansativo, o livro com o decorrer das páginas apresenta um desenvolvimento interessante e um tanto quanto intrigante, deixando o leitor sem a menor ideia de quem realmente é o possível assassino da mulher de neve.
Possui capítulos enfadonhos que certos leitores acabariam por abandonar a leitura, no entanto, apresenta um quebra cabeça bem elaborado para quem gosta de um bom enigma policial, até aqueles mais acostumados não teriam adivinhado com facilidade o suspeito principal. Tanto pelo fato de partes importantes para descobrir o possível assassino só ser revelado mais para o final do livro.
Apesar de ser mais um livro policial, a autora fez um bom serviço em descrever os sentimos da protagonista em diversos momentos, além de demonstrar um lado a mais de sua vida pessoal e suas inseguranças e medos com uma possível gravidez.
Tendo paciência com o início aqueles que gostam de um bom romance policial com certeza gostaram do final e de alguns "plot twists" que aparecem no decorrer do livro.

#Anafox 09/07/2022

Maria Kallio investiga mais um possível assassinato, ocorrido logo após o natal.
Interessante como ela vai logo contando tudo que sabe para seus suspeitos, digamos que é estranho. Nem desconfiei do "culpado" , até pq de repente a Maria já sabe, mas a gente não acompanha o que de súbito se revela em sua mente.

As histórias dos envolvidos deram uma boa incrementada na história, particularmente da Johanna. Que tristeza a história da Milla.

Rafa 25/07/2014

SURPREENDENTE!
A história tem como fundo, investigar a morte de Elina Rosberg. Elina Rosberg é psicóloga e fundadora de um centro de terapia que fica na floresta do sul da Finlândia, esse centro de terapia, nada mais é que a casa de Elina, onde apenas mulheres podem entrar (até para fazer serviços pesados.

Maria Kallio é investigadora de polícia e é chamada por Elina para dar uma palestra na mansão, após esse feito, na noite seguinte ao Natal, Aira, tia de Elina que reside na mansão, liga para Maria Kallio dizendo que Elina sumiu. Logo, Elina é encontrada morta de camisola na neve!!!

A partir daí começa as investigações de Maria. Ela começa a investigar todas as mulheres que estavam na casa no dia do desaparecimento de Elina, e descobre que Elina mantinha alguns segredos com pessoas que não estavam na mansão na noite do crime, e estas pessoas também serão investigadas.

O livro descreve muito bem todos os suspeitos, o que faziam e o que eram, em nenhum momento desconfie da pessoa que era. O final é surpreendente.

É uma leitura gostosa, rápida, porém não é uma história cheia de reviravoltas e suspenses de tirar o fôlego, como os livros do Sidney Sheldon, Harlan Cobon e Jo Nesbo, mas não deixa de ser um ótimo livro, de ótima narrativa e personagens bem escritos e marcantes.

Como li em algumas resenhas, a autora descreve bem o dia-a-dia do trabalho dos investigadores de polícia, e o trabalho é árduo, cansativo, dormem muito pouco, e suas vidas podem entrar em risco devido o trabalho que realizam.

CRÍTICA: em relação a parte física do livro, não curti o tamanho da letra, nem o tamanho do livro. As letras são pequenas e os parágrafos são muito grudados, e pelo livro ser pequeno, tinha que abrir bem ele ao lê-lo. Acho que a editora poderia sofisticar mais o tamanho do livro, a fonte utilizada e o espaçamento. E o plástico da capa é fraco, tanto que já está com orelhas.


NÃO DEIXEM DE LER, É UM LIVRO RÁPIDO, DE LEITURA FÁCIL, GOSTOSO E COM FINAL SURPREENDENTE!!!

Maíra Batista 21/01/2021

Cansativo
Fiquei decepcionada com esse livro, achei no geral a leitura bem confusa e cansativa, muitas páginas não acrescentam nada e a solução do crime vem do nada, fora todas as pontas soltas que a história deixou. Não recomendo de jeito nenhum

Ana Lúcia 25/10/2020

Mulher de neve
O livro segue o mesmo enredo da estrutura policial: quem matou e por quê?
A história flui com a polícia Maria a frente das investigações E, mesmo parecendo um caso sem solução, sem nenhuma linha a seguir e prestes a ser arquivado, ela vai até o fim.
O que mais gostei na narrativa foram os questionamentos dela diante do leitor, criando uma cumplicidade. Isso nos deixava a para de suas dúvidas, seus medos, seus avanços e retrocessos na linha de investigação.
Agora, o grande entrave da história são os nomes dos personagens e dos lugares. A história se passa na Finlândia e os nomes poderiam fazer sentido para eles, mas para mim foram complicados. Muitas vezes me perdi nos personagens e tive de retornar para me inteirar de quem era quem. Senti vontade de parar por isso no início, mas depois da primeira vítima, a curiosidade falou mais alto e fui empurrando os nomes até o final.
Confesso que achei ter resolvido o caso e encontrado o responsável pela morte antes do fim, mas estava enganada e nem de longe consegui descobrir o motivo até ler no final.
É uma boa história.

otxjunior 04/05/2020

Mulher de Neve, Leena Lehtolainen
Quando parte da solução do mistério envolve o signo astrológico de um suspeito, você tem meu interesse. Exemplar da leva de séries de romances policiais escandinavos. Um pouco acima da média no subgênero.

Alex07 02/10/2022

? Gostei e não gostei , vou explicar .
Gostei : tem um assassinato no começo do livro; aborda um temas , como aborto , questão de homem ser o manda chuva da casa , como ainda tem em algumas famílias; no final do livro me fez lembrar Agatha Christie ( ponto ótimo) pois o final não esperava .

Não gostei : ficou muito parado na vida da inspetora Maria kallio , além dos outros personagem ( não que não seja válido, mais não o livro quase todo).

Porém é um livro até que bem escrito .

Eliane Maria 04/07/2014

Minha impressão sobre esse livro.
A história foi bem elaborada com um desfecho surpreendente.
Em nenhum momento eu suspeitei de quem era o culpado.
Mostrou bem como é o trabalho diário dos investigadores de polícia.
Porém, a narrativa não foi do meu agrado, achei prolixa em alguns capítulos. O que tornou para mim um pouco cansativa .
Não via a hora de saber o final para que o romance terminasse logo.

Cintia270 26/11/2021

Apenas um comentário
O motivo da morte de Elina foi bem bosta, mas o livro é muito bom. Elina não teve culpa do que aconteceu em seu passado, mas sim o parceiro dela, que na minha opinião era quem deveria ter sido morto.

Marcio Garcia 05/05/2020

Me lembrou Agatha Christie
Mistério policial ok, com explicação plausível, mas bem ao estilo daqueles livros que acabavam com uma revelação bombástica de Poirot ou Miss Marple de Agatha Christie. As circunstâncias para que a morte ocorresse era uma combinação improvável mas, ainda assim, possível. Interessante ver o desenrolar da história principal com outras secundárias, além da própria vida em transformação da detetive Maria. Bom divertimento para passar o tempo, mas nada excepcional.

Lê Golz 29/06/2014

Resenha - Mulher de neve
Elina Rosberg era fundadora de um centro de terapia que ficava no meio de uma floresta no sul da Finlândia. Era uma mansão onde acolhia somente mulheres com os mais variados problemas, e proibia a entrada de homens. Lá Elina organizava diversas terapias de grupos e seminários para as mulheres, e a inspetora Maria Kallio foi convidada a realizar um desses na mansão. No local Maria conhece melhor Elina, e sua tia Aira, assim como observa curiosa algumas das mulheres que estão presentes no treinamento.

Kallio é uma policial recém-casada e que se dedica muito a sua profissão. Trabalha com Palo, seu assistente e com Pertsa Strom, com quem nunca cultivou muita simpatia. Alguns dias depois do seminário dado na mansão Rosberg, a inspetora recebe uma ligação angustiada de Aira que afirma que Elina havia desaparecido um dia após o Natal. Apesar de achar que não havia acontecido nada com ela, Maria começa a se preocupar com o ocorrido, até que o corpo de Elina Rosberg é encontrado coberto de neve na floresta.

" Não conseguia ignorar uma antiga regra de ouro da polícia: quanto mais tempo uma pessoa fica desaparecida, menos chance temos de encontrá-la viva." (p. 43)

O que chama a atenção é o fato de Elina estar de camisola e descalça, e não apresentar aparentemente no corpo nenhum indício de ferimentos. O caso seria tão simples assim, Elina teria apenas morrido de frio? Então diversas dúvidas vão surgindo, o porque de Elina sair no meio de uma noite tão fria vestida daquele jeito. Alguém a teria levado para lá?

Quando foi realizada a autopsia no corpo de Rosberg, e algumas observações importantes sobre o estado do mesmo foram feitas, a suspeita de assassinato aumentou. Kallio se dedica então a uma investigação, mesmo estando tão mau nos últimos dias, com náuseas estranhas. As mulheres presentes na mansão no dia do desaparecimento de Elina são suspeitas, assim como outras pessoas.


"Mas e os policiais? Eu tinha o hábito, frequentemente com sucesso, de transformar meu rosto em uma máscara impassível, toda vez que uma pessoa que eu estava interrogando começava a chorar ou a tornar-se violenta. Tinha visto muitas pessoas tentarem escapar de perguntas delicadas se derramando em lágrimas, ou amolecer o coração feminino que eles imaginavam que eu tinha." (p. 94)

Na investigação temos Milla, uma stripper do bairro de Helsinque, Johanna, que fazia parte de um seita religiosa e enfrentava um problema com o marido para visitar seus nove filhos, Niina, uma das tantas mulheres que participavam dos treinamentos e sua tia Aira também era suspeita, pois parecia esconder algum fato importante, talvez até decisivo sobre o aconteceu com a vítima. Entre outros suspeitos que vão surgindo na história também está Joona Kirstila, um poeta com quem Elina mantinha um relacionamento. Ele parecia gostar muito de Elina, mas algumas coisas ainda não se encaixavam na história.

Kallio é uma mulher que sempre foi ligada aos fatos em uma investigação, mas acaba ficando curiosa quanto a vida de algumas das suspeitas. Seus problemas psicológicos e o passado delas lhe chama atenção. Ela se mantém firme na investigação e não deixa transparecer qualquer emoção, mas em seu íntimo se compadece da história de vida de algumas mulheres. O mais importante é agir friamente em seus interrogatórios, pois ter uma mente aparentemente perturbada também torna uma pessoa suspeita.

A narrativa é feita em primeira pessoa, onde Maria Kallio nos mostra seu raciocínio. É uma narrativa gostosa e de fácil entendimento, com características bem notáveis de livros policiais. A diagramação é simples, com páginas amareladas o que facilitou ainda mais a leitura. A capa e o título foi algo que também gostei e que tudo tem haver com a história.

Eu tinha algumas suspeitas no decorrer da leitura e me surpreendi com o final, que nem foi o que imaginei. Mas uma pequena suspeita que eu tinha se confirmou, porém a autora deixou esse fato da história no ar. Talvez este pequeno fato pouco esclarecido, mas que para nós leitores era evidente, surgiu para mostrar uma coisa mais real do cotidiano de uma investigação policial e que nem tudo é perfeito no final. O final escrito desta forma foi algo que me agradou muito, e recomendo a leitura principalmente para quem gosta de uma história mais ligada aos fatos, do que a emoções. Quem gosta de uma boa ficção policial está convidado a ler este livro!

site: http://livrosvamosdevoralos.blogspot.com.br/2014/06/resenha-mulher-de-neve.html

Naty__ 15/08/2014

Antes de começar a falar do livro, vou elencar sobre a editora Vestígio. Para quem não sabe, este selo trata apenas de livros policiais. Este é o segundo livro que li dela e já entrou no campo das minhas favoritas. Um gênero forte, envolvente e eletrizante.

Mulher de Neve é o segundo livro que leio da autora Leena Lehtolainen, porém, não é o segundo que ela escreve. A autora tem uma bagagem admirável e uma escrita surpreendente. A primeira obra de Lehtolainen ela escreveu quando tinha apenas 12 anos e foi eleito o décimo melhor livro da Finlândia. Isso mostra o quanto a autora sabe cativar e envolver o leitor do início ao fim.

Se a primeira obra foi boa, a segunda foi coberta de satisfação. Fiquei admirada com o amadurecimento tanto por parte da autora quanto por parte da protagonista, Maria Kallio.

O início do livro retrata o casamento civil de Kallio com Antti. Em primeiro plano, já me surpreendi logo de cara. Não imaginei que a história dos dois daria em união e fiquei surpresa para o lado positivo. Após o casamento, ela recebe um comunicado que Raitio foi preso no aeroporto de Turku e que ela precisa ir buscá-lo juntamente com sua equipe.

“Não conseguia ignorar uma antiga regra de ouro da polícia: quanto mais tempo uma pessoa fica desaparecida, menos chance temos de encontrá-la viva” (p. 43).

Raitio é um dos maiores traficantes da região, um dos membros mais importantes da quadrilha que os policiais estavam perseguindo há um bom tempo. Era a chance perfeita para pegá-lo. No entanto, para Kallio, era o momento totalmente inoportuno.

A adrenalina já começa nas primeiras páginas do livro e só finda na última palavra. A obra me prendeu de tal maneira que não conseguia largar a leitura nem mesmo para dormir. Quando pensamos que tudo está mais calmo, eis que surge um corpo encontrado na neve para mudar os nossos planos.

Elina Rosberg, fundadora de um centro de terapia e dona de uma propriedade milionária que acolhia apenas mulheres, é encontrada morta na floresta de Nuuskio vestindo apenas uma camisola. Seria apenas um acidente ou um assassinato?

“– Mulheres jovens e dinheiro, é isso que todos os homens devem desejar! Mais isso não me interessa. Elina era inteligente e sedutora e não queria uma relação em tempo integral, e nem eu” (p.95).

A autora soube construir o enredo com maestria. A narrativa, ainda em primeira pessoa, narrada por Kallio, permanece envolvente. Quanto mais se lê, mais sede se tem para saber o motivo da morte de Rosberg. Uma pessoa tão querida, simpática e filantrópica. Por que alguém tiraria a sua vida?

Além dessa morte, ainda nos é apresentado outras. O livro fica cada vez melhor e o suspense só aumenta. Não obstante, dias após a morte de sua sobrinha Elina, Aira é agredida com uma estátua de urso que pesa 15 kg. Coincidência ou premeditação?

Lehtolainen não dá ponto sem nó. Em todo canto ela deixa uma evidência que só percebemos quando a obra chega ao fim. Todos são suspeitos, até mesmo aquela pessoa que menos aparece na trama. Claro, mais uma vez, eu não acertei quem fez tamanha atrocidade com Rosberg e sua tia Aira.

A dúvida de como Elina morreu é certa. Agora, está nas mãos de Maria Kallio desvendar esse crime tão bárbaro. Poderia ter sido suicídio, mas por que alguém ficaria na neve apenas de camisola esperando por sua morte? O assassinato seria mais provável, no pensamento de Kallio, afinal, suspeitos não faltavam. Dentre eles, as mulheres que estavam no centro de terapia, uma stripper do bairro e um poeta em que Elina mantinha um relacionamento. A lista não era pequena e o trabalho de Kallio também não ficou atrás.

“Alguns encontravam, em seus rostos, motivos justificáveis para matar, ou agredir negros, ou liberar animais do cativeiro. Para mim, só precisava achar a pessoa que tinha visto uma razão para assassinar Elina e Aira” (p.270).

Além de tudo isso, Maria tem um pequeno impasse pela frente: ela estaria grávida? Em todos os momentos de sua investigação ela se sentia mal, com náuseas e sem saber ao certo o que seria.

A capa eu achei tão chamativa, a cor ao redor também ficou diferente. O título é bastante instigante. Em alguns momentos, Kallio é chamada de Mulher de Neve, o que me fez levar a obra tanto para a morte de Elina, quanto para as investigações da protagonista no meio do frio. A diagramação é bastante confortável, a margem e espaçamento não deixam a desejar também.

É uma leitura gostosa e fluída. Não dá para não se apaixonar pela escrita de Lehtolainen. Ela sabe te congelar nas páginas do livro e te deixar afoito até descobrir o desfecho. Não perca tempo e adquira esse livro!

Luan 27/01/2015

Resenha: Mulher de Neve - Leena Lehtolainen
Vamos a resenha:

“Não conseguia ignorar uma antiga regra de ouro da polícia: quanto mais tempo uma pessoa fica desaparecida, menos chance temos de encontrá-la viva”

Maria Kallio é uma dedicada investigadora de polícia, tendo amor a sua profissão. Maria casou-se recententemente com Antti, a pessoa que Kallio resolveu dividir sua vida. A rotina de Maria é interrompida com um pedido de Elina Rosberg, pedido esse que era para fazer um seminário para suas estagiarias, que vivia na mansão Rosberg, onde homens eram restritamente proibidos, sendo que qualquer serviço que necessitasse era chamado uma mulher para executa-ló.

Depois que a visita foi feita, Maria Kallio recebe a noticia que Elina Rosberg está desaparecida, e que este desaparecimento estava muito estranho, já que não era do feitio de Elina desaparecer assim, muito menos sem dá nenhuma satisfação. Porém Elina é encontrada, na neve.

Comentários:

Este livro foi uma cortesia que o Grupo Autêntica me enviou e quero agradecer-lós por esta surpresa de livro, muito obrigado! Este é o segundo livro que conta a história de Maria, mas não necessariamente é preciso ler em sequência.

Bom, o livro nos apresentar a investigadora Maria Kallio, e logo nas primeiras páginas já peguei amizade com ela, com seu carisma e sua independência, que me fizeram ver que, as mulheres estão ocupando cada vez mais lugares, principalmente em profissão que antigamente somente homens executava.

“– Mulheres jovens e dinheiro, é isso que todos os homens devem desejar! Mais isso não me interessa. Elina era inteligente e sedutora e não queria uma relação em tempo integral, e nem eu”

A leitura é fluída, mas demorei um pouco para terminar, já que estava sem tempo e tive alguns problemas pessoais( os quais não vem ao caso ), mas terminei e darei minha opinião sobre ele. A leitura é muito envolvente, e a autora consegue brincar com a curiosidade do leitor, pondo muito suspense no enredo do livro.

Além do crime principal, acontece mais alguns, deixando a trama mais envolvente e misteriosa, a autora sempre coloca uma evidencia nos locais, mas nunca percebemos, só no fim que as peças se encaixam, deixando nós satisfeitos e contente, mas ao mesmo tempo triste pela obra ter chegado ao fim.

"Mas e os policiais? Eu tinha o hábito, frequentemente com sucesso, de transformar meu rosto em uma máscara impassível, toda vez que uma pessoa que eu estava interrogando começava a chorar ou a tornar-se violenta. Tinha visto muitas pessoas tentarem escapar de perguntas delicadas se derramando em lágrimas, ou amolecer o coração feminino que eles imaginavam que eu tinha."

Os personagens foram muito bem construídos, tendo cada um seu papel, porém só nas últimas paginas descobrimos quem é quem. Minha personagem preferida foi Maria, com seu desempenho no caso e com sua narrativa, que soube descrever muito bem as cenas e os cenários que se encontrava.

A edição é linda. A capa é misteriosa e deixa-nós com muito curiosidade envolvendo a história, as paginas são amareladas, porém percebi que são de um material mais resistente. Não tem orelha, e os capítulos são numerados.

Uma obra envolvente e que deixa vestígios a cada página virada.

site: http://lendoferozmente.blogspot.com.br/2015/01/resenha-mulher-de-neve-leena-lehtolainen.html

Patricia 20/02/2024

Primeiro livro que li da autora e gostei muito. Um thriler envolvente, q te prende do início ao fim. Cheio de detalhes e com um final surpreendente.

Daniel Moraes (Irmãos Livreiros) 03/04/2018

Mulher de Neve, 2º crime de Maria Kallio
Li na Maratona Literária #WonderWomen, o thrilher finlandês "Mulher de Neve", de Leena Lehtolainen, seu segundo livro depois de "Meu Primeiro Assassinato" com a mesma personagem central "Maria Kallio, também pulicado pela Editora Vestígio, que pertence ao Grupo Autêntica. Na boa? É um dos selos que mais admiro, pois eles focam apenas no policial e criminal. Só livrão:

     

Gostei muito do primeiro contato com a escrita de Leena Lehtolainen, neste, ela me surpreendeu ainda mais: fiquei impressionado com o amadurecimento tanto por parte da autora finlandesa quanto por parte da policial, Maria Kallio. Sem mais delongas, vamos a resenha:

"Mulher de Neve", começa com o casamento da detetive com seu parceiro Antti e, durante a cerimônia, na valsa, recebe um comunicado que Raitio, um dos maiores traficantes da região e um dos membros mais importantes da quadrilha que os policiais estavam perseguindo há tempos, foi preso no aeroporto de Turku e que ela precisa ir buscá-lo juntamente com sua equipe. Ou seja, não ficar para a lua-de-mel com Antti, que fica enfurecido, mas entende sua condição.

Quando ia tudo bem, eis que surge um corpo encontrado na neve para mudar os nossos planos.Elina Rosberg, fundadora de um centro de terapia e dona de uma propriedade milionária que acolhia apenas mulheres com traumas, é encontrada morta na floresta de Nuuskio vestindo apenas uma camisola. E para Kallio será um desafio: seria apenas um acidente ou um assassinato?

O livro fica cada vez melhor e Kallio se vêem um impasse sobre quem ser o possível assassinato que poderá ser uma das mulheres acolhidas, a stripper do bairro ou um reverendo conservador que não aceita sua mulher em contato com a terapeuta, bem como um poeta declarado que se diz ser a paixão de Elina; a lista é grande e só tende a aumentar. Não obstante, dias após a morte de sua sobrinha Elina, Aira é agredida com uma estátua de urso que pesa 15 kg.

A autora soube construir o enredo com maestria. A narrativa, ainda em primeira pessoa, narrada por Kallio, permanece envolvente. Quanto mais se lê, mais sede se tem para saber o motivo da morte de Rosberg. Uma pessoa tão querida, simpática e filantrópica. Por que alguém tiraria a sua vida?

Leena Lehtolainen prende o leitor do início ao fim e, somente chegando ao desfecho que conseguimos montar o quebra-cabeça para saber quem realmente foi o culpado, pois na trama, todos torna-se culpados, basta descobrir quem é o principal culpado por tirar a vida de Elina.

Se já era fã de Leena Lehtolainen, hoje sou mais ainda e todos os livros que a Vestígio trazer da autora, com certeza irei ler. Gostei muito e super indico: leiam sem medo.. ou melhor, com medo: o assassino pode estar mais próximo do que você imagina!

site: http://bit.ly/luminainen