Este Mundo Perfeito

Este Mundo Perfeito Ira Levin




Resenhas - Este Mundo Perfeito


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skuser02844 18/05/2023

Pra você que ama distopias
É uma leitura simples e fácil, agradável. Me deu vontade de fazer uma rebelião, por isso acho que valeu a pena. Acontece que tem umas coisas sérias tratadas superficialmente e com pouco tato. De qualquer forma o fim deixa muito a desejar, cria toda uma atmosfera pra um fim meio pomba. Tem um motivo pra não ser conhecido como o Admirável Mundo Novo e similares. Mas é melhor que a grande maioria das distopias adolescentes.
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Lipienski 10/12/2022

Livro maravilhoso. Deveria ser mais conhecido/divulgado tanto quanto 1984, Laranja mecânica, admirável mundo novo, etc.
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jota 17/10/2017

O mundo amanhã?
Este é um romance distópico, que não é tão conhecido por aqui, ao contrário de outros dois livros de Ira Levin: O Bebê de Rosemary e Os Meninos do Brasil. Como literatura não me pareceu ser de grande extensão nem que a tradução tenha sido lá muito bem feita, mas importa que alguns capítulos são bastante interessantes. Não a obra como um todo, especialmente o final morno, daí que pouca gente leu Este Mundo Perfeito, que até o momento teve apenas uma edição brasileira, no longínquo ano de 1970.

Há quem coloque a obra de Levin ao lado de 1984 (George Orwell), Admirável Mundo Novo (Aldous Huxley), Fahrenheit 451 (Ray Bradbury), Laranja Mecânica (Anthony Burgess), O Conto da Aia (Margaret Atwood) ou A Estrada (Cormac McCarthy), mas isso me parece um tanto exagerado, pois Este Mundo Perfeito não tem a mesma excelência ou elaboração e criatividade encontradas naqueles livros, quer dizer, eu não me senti completamente fisgado pela narrativa de Levin, tão dentro assim de seu livro como quando li aqueles outros.

O mundo perfeito que nos é mostrado é o resultado da unificação de todos os países da Terra, fato ocorrido há mais de 150 anos, quer dizer, por volta de 2100. (Não deve ter sido uma obra da ONU, logicamente.) Todos os países formam uma grande família e são governados por um supercomputador, Unicomp, que provê todas as necessidades da sociedade. Todos usam uma pulseira magnética e passam por controles instalados em diversos lugares. Desse modo, todos são vigiados e controlados o tempo todo, melhor dizer, enorme parte do tempo.

Nessa sociedade perfeita, na verdade totalitária, diferenças foram eliminadas: através da genética todos ficam parecidos, os homens não têm barba, as mulheres não têm seios, o sexo é programado e visa a procriação não o prazer (os casais só podem ter dois filhos), todos morrem aos sessenta e dois anos (ou antes). Todo mundo vive em harmonia (não há brigas, disputas, guerras), ninguém passa fome etc., mas nessa sociedade perfeita demais não há liberdade, ninguém pode fazer escolhas de nenhum tipo.

Mas os indivíduos nem têm consciência notável disso, pois de tempos em tempos passam por um tratamento à base de drogas potentes e se alguém apresenta algum pequeno desvio de comportamento pode ser denunciado ao conselheiro mais próximo (cada pessoa tem um, uma espécie de psicólogo ou psiquiatra a serviço do sistema) e receber doses maiores de medicação, ser reeducado etc. A denúncia não é encarada como algo negativo mas como preocupação com o próximo, o irmão (todos se chamam de irmãos e irmãs). Os médicos e os conselheiros são os policiais do futuro.

Mas é claro que alguns indivíduos de vez em quando, quando a medicação já não está fazendo tanto efeito ou algo dentro deles deixa de funcionar a contento do sistema, tentam burlar as normas dessa sociedade que se acredita perfeita, fugir dali para uns poucos lugares no mundo em que Unicomp não conseguiu dominar completamente. Esses indivíduos precisam de tratamento para que não se transformem em seres selvagens, doentes, repulsivos (quer dizer, para que não voltem a ser como nós somos hoje, movidos por desejos, escolhas, paixões etc.). Mas se não fosse assim o romance não teria desenvolvimento nem maior interesse para o leitor.

O personagem principal é Quem, um desajustado desde que ouviu certas histórias contadas pelo avô, outro sujeito rebelde, que em tempos idos participou da construção dos túneis que levam ao centro do poder, onde está instalado Unicomp. Acompanhamos Quem desde menino até se transformar num adulto que tenta, junto com outros companheiros insatisfeitos, implodir essa "sociedade perfeita" depois de descobrir, entre outras coisas o prazer de fumar e beber, que sexo pode ser praticado mais de uma vez por semana e que sem medicação dá muito, muito, muito mais prazer. E por aí vai...

Lido entre 10 e 16/10/2017.
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Alessandra 25/07/2009

Ótimo livro, porém pouco conhecido. Na mesma linha de Admirável Mundo Novo.
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