Graham

Graham Vinicius Fernandes




Resenhas - Graham


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Ilana 27/07/2015

Resenha — Graham: Continente Lemúria
Olá, gente, como estão ? Eu vim resenhar hoje um livro que me pegou de surpresa, literalmente. Esse livro é de Vinícius Fernandes, sobre o pseudônimo A. Wood. Eu e algumas amigas estamos de certa forma fazendo um "Livro viajante", ala 4 amigas e um jeans viajante, mas são cinco. Fui a quarta a receber essa bomba. Me acompanhem e descubram o que acho desse livro.


Para vocês terem ideia de como me sinto sobre o livro, estou aliviada de tê-lo terminado. Sério. Estava protelando para terminar, porque estava com medo do que iria encontrar. E não era o tipo de medo bom que se tem quando gosta muito do livro. Pois é, como há dois anos eu fiz uma resenha falando o quão decepcionada estava com Cidades de Papel, a decepção da vez é Graham. E acreditem, achei que não fosse achar um livro que me decepcionasse mais do que o livro de John Green. Mas parece que o autor de Graham queria superar.


Vamos lá. O livro fala sobre um caçador de Vampiros, ou é o que deveria falar. São duas narrações, uma do passado do caçador e uma do presente. Nas narrações do passado ele conta o motivo de virar caçador, mas a escrita é entediante e parada. Não é o que se espera de uma livro de ação. E as partes que deveriam ser de ação conseguem me deixar mais entediada ainda. Eu senti que estava lendo uma fanfic no Nyah Fanfiction. Sério, já li fanfics mais bem escritas, mais bem estruturadas e com menos erros de português.

Como leitora me senti um pouco ultrajada. Já li alguns livros que tinham algumas características de Graham: 1) Péssima escrita 2) Péssima estrutura 3)Clichê até dizer chega. E ser clichê não é realmente um problema, não quando o autor saber escrever. Veja o exemplo de No mundo da Luna mesmo, resenhei outro dia e achei incrível, mesmo com todo o clichê.

O ponto forte do livro, se é que posso dizer que existe... É um dos personagens que é pouco aproveitado, mas que poderia ser aquele personagem que te faz relevar o livro. Não rolou, infelizmente não rolou. Pra quem acha que estou sendo negativa demais, o livro tem muitos erros de português, separações indevidas. Palavras simples que me deixaram horrorizadas na versão de separação silábica do livro.

Outra coisa. A revisão não me deixou contente. Ao longo do livro pude ver diversos problemas. Não digo que não possa haver erros, mas é uma obra publicada, a revisão tem que ser boa. A qualidade do texto é péssima, sério. Posso citar diversas fanfics que conseguem ser bem mais escritas. Acredito que o autor deve ter tido um esforço pra escrever sua história, claro e conseguir publicá-la, mas não me agradou. Pelo contrário, me deixou exasperada e pensando como esse livro conseguiu ser publicado.

As piores partes são emendas de histórias. Não tem clímax, não tem um enredo descente e parece que tudo é para de um saco de ideias que o autor pegou e começou a sortear. E o Continente citado é, talvez, uma das minhas maiores decepções, assim com o fato de que é prometida uma ação que não tem. Poucos são os momentos de luta, de planejamento. Chega a ser hilário de tão... Chocante que é ler esse livro.

Não me alongarei mais em minha resenha, porque realmente não quero acrescentar mais criticas negativas a essa lista. Eu espero que o autor leve a critica como uma forma de melhorar, talvez revistar o livro e editá-lo para uma segunda edição (caso isso aconteça). Criticas são para que eles (os autores), melhorem. Então espero sinceramente que ele não se ofenda.


site: http://aescritorasonhadora.blogspot.com.br/2015/07/resenha-graham-o-continente-lemuria.html
Kia 24/03/2016minha estante
Com questão de erros de revisão, separação de frases e coisas do tipo, acredito que seja um problema da editora, já que esse não é o primeiro livro dessa editora que surge com esse tipo de erro. A editora tem que ser mais cuidadosa ao imprimir seus livros, fazer um trabalho melhor.


Ilana 17/11/2016minha estante
É, Kia, mas o revisor do livro é o autor. Está na capa. Ainda assim, se fosse mal diagramado e bom, tudo bem. Mas não é. É mal diagramado e péssimo.




Adriano 08/09/2014

Um deleite literário com personagens e trama apaixonantes escrito por estreante que inicia sua carreira editorial com o pé direito! *-*
Há algum tempo, estava vivendo um momento de intensa saturação aos livros com abordagens sobrenaturais e principalmente aos vampiros. No entanto, recentemente, eis que retorno as minhas viagens literárias com livros sobre as criaturas da noite e venho me surpreendendo a cada novo livro. Os vampiros são seres sobrenaturais que possibilitam ao autor, criar algo novo. Em cada estória, seja ela nacional ou estrangeira, sempre nos deparamos com novas peculiaridades sobre esses seres. E essa gama de abordagens conferem uma inovação interessante.

O último livro lido por mim que foca nos vampiros foi escrito pelo autor parceiro Vinicius Fernandes, que assinou seu livro com o pseudônimo de A. Wood. A obra em questão é o livro: Graham - O continente Lemúria e publicado pela editora Selo Jovem.

Conheci o livro através de um contato do autor no skoob, quando ele divulgava sua obra e assim que vi a capa e a premissa, me encantei. Senti que seria um livro diferente, com fatores inovadores na construção da trama vampiresca; senti um feeling de yougn-adult e de romance. Por conta disso, propus parceria, recebi o livro, li e amei. Confesso que me surpreendi com o universo criado no livro e com a trama criada pelo Vinicius.

O livro aborda a vida do então traumatizado, Peter Graham. Um jovem que sofreu uma série de perdas na vida devido aos vampiros e que por isso, sente um ódio e repúdio mortal por eles. Desse modo, ele acaba se envolvendo com os caçadores e se alia a eles para que cumpra seu objetivo: aniquilar o maior número de vampiros possível e livrar a existência humana dessa cólera. No primeiro capítulo, já conhecemos um Peter frio e calculista que age segundo suas normas morais e código de conduta. No entanto, o jovem Graham nem sempre foi sombrio assim.

Essas criaturas malditas existem. São tão reais quanto qualquer pessoa. Elas existem, estão entre nós, e eu odeio todas elas. Quero vê-las mortas, torturadas, dizimadas. Estou aqui apenas para isso. Aniquilá-las uma por uma.

Antigamente, Peter era um estudante de desenho industrial, com uma família bem estruturada e que nem sempre o entendia; tinha um emprego numa conceituada empresa, uma melhor amiga linda, Lilian, um namorado compreensivo, Jordan, ou seja, apesar dos dramas cotidianos e das incertezas da vida, ele levava uma vida bela como num comercial de margarina.

Certo dia, tudo que rondava a vida de Peter é destruído e nesse maremoto de tristezas e angústias, temos a gênese de um novo personagem: frio, meticuloso, destemido corajoso e solitário. Levando essa vida de caçar vampiros, o rapaz é condicionado e obrigado a realizar (ainda que contra a sua vontade) uma tarefa imposta por seu maior inimigo. Peter deveria matar um lobisomem.

No entanto, na tentativa de cumprir essa tarefa e ter o cumprimento do acordo efetivado, Peter se depara com uma surpresa do destino: ele se apaixona pelo lobisomem que deveria matar. Não pense você que ficaremos nesse drama entre matar ou não matar a pessoa amada. O livro percorre outro caminho: nos presenteia com uma lenda que remete ao surgimento dos vampiros, dos lobisomens e daí surge a relação com o Continente Lemúria.

A lenda, em si, foi explicada de modo muito didático e interessante e as implicações do mito relacionadas aos personagens nos mostra uma das peculiaridades do livro. Temos nesse momento, uma jogada de xeque-mate que costura a trama e a finaliza. O Vinicius é um escritor estreante mas que tem um talento para compor uma estória capaz de empolgar o leitor. Senti um apego desmedido aos personagens; tive ódio em vários momentos; sorri e me encantei com algumas cenas e me deliciei com a leitura do livro.

O autor usou um recurso muito interessante para compor a narrativa. Nos deparamos com as narrações da vida atual de Peter, porém em vários momentos surgem capítulos escritos em itálico com lembranças da vida passada de Peter. E são essas lembranças que nos possibilitam compor o cenário atual da trama. É como se ele fizesse o caminho inverso. Primeiro descobrimos que ele é um caçador. Posteriormente é que descobriremos o que o motivou a seguir esse caminho; o porquê desse repúdio aos seres das trevas e como se deu essa descoberta do mundo sobrenatural a sua frente.

Faço uma ressalva quanto ao trabalho de revisão e diagramação do livro. Eu acho essa capa lindíssima, no entanto, o livro tem vários errinhos de separação silábica surgidos no momento da diagramação. Quem me conhece sabe o quanto me irrito ao deparar com essa situação. Não busco a perfeição mas acredito que faltou um pouquinho de zelo e cuidado por parte da editora. Digo isso para que esse detalhe possa ser atentado e evitado nas próximas publicações.

De modo geral, o livro é excelente. Nos apresenta com uma narrativa gostosa e leve, apesar das mortes sangrentas típicas dos sobrenaturais. Conhecer a vida de Peter e suas inseguranças, medos e objetivos é maravilhoso. As cenas de romance homo-afetivo são regadas com sensualidade e delicadeza, de modo sutil e agradável a qualquer público leitor (Homophobics Gonna Hate!).

Recomendo a leitura para todos os fãs de livros sobrenaturais construídos e embasados nos vampiros, porém acredito que o público jovem-adulto vai gostar mais da narrativa.
Para adquirir o livro, clique nas lojas virtuais: Selo Jovem ou Livraria Cultura

Espero que tenham gostado e continuem acompanhando as resenhas do GeraçãoLeitura.com

[PLÁGIO É CRIME. Não pratique.]

site: http://geracaoleiturapontocom.blogspot.com.br/2014/09/resenha-graham-o-continente-lemuria-wood.html
Gu 14/09/2014minha estante
Hummmmmmm, o livro tem tudo que gosto: vilão, vampiros, caçadores, romance. Já quero ler e cara, resenha nota 10000

Abraçao




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Andye 27/05/2015

Confesso que me surpreendi.
Quando peguei o livro, estava cheia de ideias e ansiedades porque se tratava de uma temática bem utilizada, até mesmo clichê, mas em uma visão completamente nova, portanto, para mim, tinha tudo pra ser bom, mas infelizmente não gostei.
Entre os pontos que mais me desmotivaram na leitura cito a grande quantidade de itálico, o que me deixava realmente irritada. Acredito que as memórias poderiam ter sido retratadas de uma forma menos cansativa, o que com a fonte escolhida para a impressão do livro também não ajudou. Outra coisa que me deixou extremamente chateada foi a quantidade de erros ortográficos, o que é um tanto que inadmissível para uma obra publicada.
Quanto a história, esperava algo mais dinâmico, algo mais inovador. Como falei anteriormente, pela temática já tão usada atualmente, pensei que haveria inovação, mas não houve. Ficou tudo um tanto repetitivo, muito clichê. Achei o final corrido, sem muito nexo, um tanto desinteressante. Esperei algo mais surpreendente.
Fiquei um pouco frustrada porque pela sinopse esperei algo e ao ler, me deparei com outra coisa. Para um livro de ação/aventura, vi muito drama e romance. Muito erotismo, que não era tão necessário e me cansou quanto a leitura.
Para mim, ficou muito a desejar. Realmente não gostei.
No contexto geral, deixou a desejar. Não abandonei porque dificilmente abandono a leitura de um livro.
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@bardoriano 31/03/2018

Incrivelmente maravilhoso...
Peter Graham é divertido, tem medos, amores, preocupações e enfrenta a dificuldade de ser homossexual numa sociedade dividida entre a aceitação, o respeito e a repugnância. Porém esse jovem não existe mais.

Uma tragédia aconteceu e o mudou para sempre, fazendo-o abandonar amigos e o namorado, todo o seu passado e não se deixando mais criar laços.

Hoje é frio e determinado a aniquilar todos os vampiros que existem, depois da tragédia, dedicou sua vida a isso, aprendeu sobre esses sanguessugas e virou caçador de vampiros. Agora ele procura um grupo chamado à Família.

Tudo muda depois que ele é obrigado por à Família de vampiros, caçar e matar o líder do único grupo de lobisomens que existem. O que ele não esperava, era que ia se apaixonar por esse lupino e tornar a missão mais difícil.

Ele não terá descanso até o último vampiro ser exterminado, um velho sentimento não pode ser negado e um segredo antigo pode ajudar na sua busca.

Opinião

Fortíssimas emoções com essa lindeza.

Narrado em 1° e 3° pessoa. Veremos presente e passado em flashbacks do Peter. Escrita linear, fluida e impecável, com capítulos pequenos.

Personagens principais e secundários bem trabalhos. Apaixonado pela Lilian, Jordan, Sally e John. O vilão mara, aquele típico de vampiros.

Amei acompanhar o Peter e seus dramas, seus anseios em relação a sua sexualidade, família, a evolução do personagem é incrível. Amei, favorito.

O enredo é incrível, envolvente, os plots twists fodas, você não consegue largar o livro. E apesar do clichê de vampiros, a gente já saber como funciona e tal, aqui o autor manja muito bem e traz uma teoria bem interessante que nunca vi.

Primeiro contato com o autor, já queria a séculos e não me decepcionei, me surpreendi demais. Me conectei surreal com o livro. Devorei ele!

É um livro de ação, vampiros, lobisomens, amor, preconceito, e descoberta. Altos suspiros nas cenas homo-afetivo bem feitas e o final? que final brilhante, profundo e emocionante, coração quase não aguentou.

Eu simplesmente quero mais, é único, fiquei sem chão e reação quando terminei.

Nacional FODA!

Nota: 5 + Favorito

#resenhabibliomaniaco
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Angel 29/01/2015

Inesperado
Se eu tivesse que definir o livro com uma palavra só seria INESPERADO.
Inesperado porque eu havia subestimado o livro (autores nacionais sempre me surpreendendo).
Inesperado porque o final me deixou no chão!
O livro é narrado em primeira pessoa, o Peter e nas lembranças dele é narrado em terceira pessoa.
Embarcamos nessa jornada junto com o Peter, de caçar essas criaturas, e em vários momentos temos flashs do passado de Peter, como era a convivência com sua família conservadora, sua rotina na faculdade, sua amizade com a bela Lílian e sua história de amor.
Apesar do preconceito da família, Peter deu um jeito de viver esse amor, que foi interrompido de uma forma brusca, quando uma tragédia muda sua vida completamente, criando assim o Peter caçador.

"Será que acreditariam se lhes dissesse: 'Sou Peter Graham e sou um caçador de vampiros?' É... Louquinho de pedra esse Peter, pensariam.''

Quanto Peter pensa que não tem mais nada a perder, ele descobre da pior maneira que sempre há algo a perder, assim é obrigado a cumprir uma missão para um poderoso vampiro, e é quando conhece John Dale, um belo lobisomem, e parte do velho Peter vêm à tona.
À partir de uma lenda, Peter terá o auxilio necessário em sua luta contra os vampiros.

"Era estranho seguir as ordens de uma daquelas criaturas. Sentia o gosto amargo do meu orgulho sendo engolido enquanto o fazia. Mas era por um bom motivo..."

"Peter Graham, então, no escuro, deixou-se chorar pela última vez em muito tempo."

Eu confesso que sempre que pego um novo livro com vampiros fico com medo, pois gosto dos vampiros tradicionais: malvados, não podem sair no sol e tal, não aqueles vampiros estilo Edward Cullen (eu adoro a Saga Crepúsculo, mas até hoje não engoli aqueles vampiros brilhantes)...enfim, no caso do Graham os vampiros são super tradicionais, não saem no sol, são sugadores de sangue sem coração e tudo que um vampiro tem direito. Super ponto para o livro logo de cara, claro né?
O autor também teve a ideia genial de criar um protagonista gay, não me recordo de ter lido outro livro com o protagonista gay e a forma como o tema foi trabalhado no livro foi bem interessante.
Outra coisa que adorei no livro foi a lenda por trás da criação dos vampiros, bem diferente de tudo que já li, e olha que a única história sobre a origem dos vampiros que havia me impressionado até agora foi em A Rainha dos Condenados da minha Diva Anne Rice, a forma que foi trabalhada essa questão das origens foi realmente genial.
Fora o final, que me deixou no chão, acabou comigo, sabe aqueles finais que te dá vontade de sacudir o autor e perguntar POR QUE????, então, Graham tem um desses finais.


site: http://a-libri.blogspot.com.br/2015/01/resenha-graham-o-continente-lemuria.html
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ELB 10/03/2015

Every Little Book
"Ultimamente ando escolhendo muitos livros pela capa, normal né... eu simplesmente morri quando vi essa na página da Editora Selo Jovem, foi tipo amor à primeira vista.

Então se prepare para esse livro, porque ele não é como nada que você já tenha lido. Vampiros, Lobisomens, romance e sangue! Como não se apaixonar?"

(...) Leia mais no blog!

Resenha feita pela Lud, postada no ELB!

site: http://www.everylittlebook.com.br/2014/10/resenhagraham-wood.html
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Daniel Moraes (Irmãos Livreiros) 26/08/2015

O Continente Lemúria
Em Graham - O Continente Lemúria, o autor A. Wood, nos apresenta o personagem Peter Graham, um caçador de vampiros e que se apaixona por Jordan, contudo, a linda relação do Peter e seu grande amor, muito bem expressada por sinal, pode ter um fim, porque Peter terá que decidir entre a paixão ao lado de Jordan ou lutar bravamente contra os malignos vampiros que tanto atormentam a vida dele.

Na capa, pode-se perceber que há um olho de lobisomem no livro e fiquei pensando quem seria este lobisomem? Seria o próprio Peter, o namorado Jordan? Sua irmã? E confesso que este lobisomem demorou para aparecer e quando apareceu... o autor descreve com precisão sua transformação de homem em lobo e então soube quem era o cara e o Continente Lemúria... mas deixarei vocês descobrirem quem é este tal lobisomem misterioso que aparece na capa, se eu disser, será spolier!

Apesar de todo o enredo de aventura encontrado no livro, um diferencial que encontrei foi o modo como o autor descreveu a não aceitação de sua orientação sexual por seus familiares; algo indiscutível com todos de sua casa, exceto sua irmã que o adora independente se ele ser homossexual.

E após uma discussão calorosa entre seus parentes, Peter revela ser gay e, saindo da mesa com fúria, uma série de eventos acontecem, inclusive a morte de seus pais e o rapto de sua irmã que tanto ama. Neste ponto acredito que o autor deveria trabalhar melhor um diálogo mediante a revelação por ser gay.

Um ponto muito peculiar e interessante que puder observar neste livro foi o passado e o presente juntos, ora o personagem em primeira pessoa está relatando um fato que ocorreu em determinada época e em um próximo capítulo, a narrativa muda para a terceira pessoa e o fato ocorrido volta a ser palco para se tratar daquele assunto em questão. Gostei muito.

O desfecho do livro foi um pouco difícil para eu aceitar, pois o autor construiu muito bem os personagens e acredito que não poderia acontecer algo bem triste... inclusive a forma como o autor desenvolveu este detalhe conseguiu arrancar lágrimas de meus olhos.

A editora Selo Jovem está de parabéns pelo trabalho e o autor também merece aplausos pela obra literária. Seu livro merece ser lido por diversas pessoas que gostam do gênero aventura com um romance atípico dos romances que estamos acostumados. #ficaadica! ;)

site: http://www.irmaoslivreiros.com/2015/08/graham-o-continente-lemuria.html
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Bia 08/11/2014

Resenha: Graham
"Nunca julgue um livro pela capa."
Esse ditado se aplica em muitos livros. Alguns as capas são horrendas, e a história perfeita. Outros, totalmente o oposto.
Ao visitar o blog parceiro Geração Leitura, me deparei com uma capa perfeita. Sem ao menos ler a sinopse, já queria aquele livro na minha estante... Então li a sinopse, o release e descubro que, além de parecer se tratar de uma história perfeita, o livro é 100% "made in Brazil".
Assim, cheguei a conclusão de que, não teria somente o livro na minha estante, mas o nome do autor estaria na minha página de parceiros. E com a ajuda do Dri, consegui atingir meu objetivo.
E sabe, as vezes julgar um livro pela capa pode ter um resultado maravilhoso.

"Será que acreditariam se lhes dissesse: sou Peter Graham e sou um caçador de vampiros?"

Peter Graham é um frio e calculista caçador de vampiros.
Estamos nos dias atuais, e descobrimos que realmente vampiros existem, porém não brilham na luz do dia e não são nenhum pouco românticos.
Eles matam, sugam o sangue de suas vítimas e até deixam vestígios de sua existência, mas são poucos que creem. E Peter as mata com prazer. Odeia completamente esses seres.
Tudo bem até ai. Existem centenas de caçadores que amam matar vampiros, sendo eles bonzinhos ou não. Mas acontece, que Peter demonstra ter motivos para odiá-los tanto. E qual seria o motivo para tamanho ódio?
O autor consegue deixar "algo" no ar, que nos deixa totalmente curiosos. Assim, passei a analisar o protagonista: jovem, completamente sozinho, extremamente rancoroso.
Desejei saber sobre seu passado. E, como se ouvisse meu pedido, o autor começa então a intercalar o presente com o passado de Peter.
E é nos tempos de um passado não muito distante que descobrimos um Peter totalmente diferente...
Cheio de sonhos, divertido, rodeado pela família e amigos, e incrivelmente cético. Não acredita, em hipótese alguma na existência de vampiros.

"Cadê aquele garoto alegre e cheio de sonhos que você era quando te conheci?"

O que teria acontecido?
E foi a partir daí que comecei a criar hipóteses. Porém, em cada página, eu eliminava uma, e na metade do livro finalmente desisti de criá-las.
Uma montanha russa de emoções... As caçadas de Peter sempre repletas de ação. A construção dos vampiros por parte do autor, totalmente instigante. Fiquei completamente fascinada pela história.
E quando pensei que iria chegar a monotonia, descobre-se novos elementos: os lobisomens. A ação aumenta ainda mais com a entrada destes na trama. Personagens do passado voltam ao presente temperando ainda mais o enredo, e as peças começam a se encaixarem.
As dúvidas são esclarecidas, e a cada linha eu me mantinha mais e mais maravilhada.
Por outro lado, o livro não é somente ação.
Peter foi um personagem que coloquei debaixo das asas. Eu fiquei totalmente envolvida com a carga de circunstâncias que ele teve de enfrentar.
A primeira delas, o medo em revelar sua opção sexual para sua família. Fugindo totalmente dos clichês, o caçador, o super-herói, é gay. E esse fato foi um grande diferencial, já que na maioria das vezes, o homossexualismo é remetido à sensibilidade, fragilidade e até mesmo ao lado cômico.
E este foi o primeiro livro que li onde o protagonista é gay.
O livro retrata a fundo tudo sobre o personagem, inclusive os relacionamentos amorosos. Me perguntaram se me senti incomodada, e se consegui me colocar dentro da história.

"Eu encarei John e senti como se seu olhar azul me penetrasse... Ele não era como um vampiro - apenas um corpo morto possuído por um demônio. Ele era quente e seus olhos azuis possuíam um brilho, possuíam uma alma."

Me senti incomodada pela frieza que o Peter do presente colocou em sua vida. Esse foi meu grande incômodo. E sim, eu mergulhei na história. O romance entre Peter e Jordan é realmente lindo e inspirador... suspiros infinitos por Jordan.
Me arrepiei quando li a cena da capa. Sim, eu afirmo que tem ela no livro, pelo menos eu senti a cena, pois eu estava lá, dentro da história.
Preciso terminar essa resenha, mas antes, tenho que falar dos personagens secundários.
Todos muito bem construídos.
Liliam tão perfeita, tão real... Patrick, irmão de Peter, tão cruelmente comum.
Livro mais que recomendado!
E termino finalmente, dizendo que Peter é totalmente diferente de nós. Afinal, ele é um caçador de vampiros.

site: http://aculpaedosleitores.blogspot.com.br/2014/11/resenha-graham-o-continente-lemuria.html
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biielmiiranda 02/05/2015

Um livro que prende sua atenção do início ao fim
O livro conta a história de Peter, um caçador de vampiros destemido, frio e que só tem um objetivo: matar o maior número possível de vampiros. Mas as coisas nem sempre foram assim, pois o Peter do passado era um cara feliz, engraçado, que se divertia com os amigos, com os amores, e que só tinha uma preocupação: assumir para sua família, extremamente homofóbica, que é gay. Até que Peter descobre que vampiros e lobisomens existem, e toma os vampiros como seu maior inimigo, porque foram deles a culpa da pior coisa que o aconteceu em sua vida: a morte de sua família. E a partir daí Peter só pensa em aniquilar o maior número de vampiros possíveis!
Bom, em se tratar do livro em si, por ser o primeiro livro do autor, ele tem bastante potencial! O livro tem várias coisas que se destacam: a narrativa é simples e rápida, a mescla entre passado e presente torna o livro ainda mais interessante, e a melhor parte: o protagonista é gay.
Ao criar um protagonista gay, A.Wood acertou em cheio, por conta de que o leitor percebe o quanto Peter fica embaralhado em seus sentimentos, porque além do seu desejo de vingança, os seus sentimentos ainda afloram de vez em quando. Principalmente quando ele se apaixona pelo cara que deve matar! E, além disso, mostra o quanto é difícil para um jovem homossexual ter que assumir para a família.
Outro diferencial é o universo criado pelo autor, que foi realmente interessante, diferente, original e que conseguiu até responder a criação dos continentes.
Bom, ao se tratar dos pontos negativos, achei poucos. Inicialmente com os erros, não sei se foi por conta da edição na qual eu adquiri, mas ela realmente me deixou incomodado em alguns aspectos. Encontrei alguns erros de português, além de algumas palavras "engolidas" ou "juntas" uma das outras, ou até mesmo uma palavra no lugar de outra. E a outra fator que não me deixou agradado foi o fato de tudo acontecer rápido demais, por exemplo: em um momento Peter estava no Canadá, e noutro já estava no Brasil. Sem contar no fato de a paixão entre Peter e John (o lobisomem) ter acontecido rápido demais. Eles mal conversaram, mas já se gostavam tanto ao ponto de um viver triste pro resto da vida sem o outro. E algo que eu esperei até o final,mas que não teve, foi a explicação sobre o símbolo do infinito no formato da cruz.
Bem, tirando isso, o livro é realmente maravilhoso, que poderia até virar uma série, se fosse algo pensado pelo autor inicialmente. O universo criado é muito interessante, renderia muitos outros livros, e seria até benéfico para o autor detalhar mais coisas, e focar em outras cujo nesse livro não foram tão exploradas assim.
"Graham-O continente Lemúria", é um livro realmente original que mostra como a vida pode ter uma reviravolta rápida que obriga que você tenha que deixar tudo para trás e seguir um rumo totalmente inesperado. Um livro que fala sobre paixões, adolescência, homossexualidade e uma sociedade um tanto quanto homofóbica, e ainda consegue mesclar esses assuntos com a melhor parte: a existências de seres que ninguém imagina. Uma mistura que faz com que o leitor se prenda ao livro a cada página que passa, desejando chegar até o final, e quando chega.. se surpreende com o término realmente inesperado! Esse livro traz Vinicius Fernandes (vulgo A.Wood) à literatura brasileira, e mostra o seu diferencial que pode levá-lo a ser um dos melhores escritores brasileiros!
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Clauclau/Eu leio sim e daí 16/12/2015

Alucinante
GRAHAM - O Continente Lemúria
Autor: A. Wood
Ed. Selo Jovem
Pag.207
Ano: 2014
ISBN: 978-85-66701-20-3
Capa: Aldemir Alves
Diagramação: Aldemir Alves
Gênero: Literatura Brasileira / Vampiros / Lobisomem
Fonte: Muito boa, com espaçamento adequado.
Papel: Pólen Soft (gostoso de ler e desfolhar)


Olá turminha boa de leitura, conheci o autor Vinicius Fernandes que assina com o pseudônimo de A. Wood, no 2º Encontro Literário da Leitura & CIA e Coruja Literária. Após um bate-papo bem descontraído sobre o livro, fiquei curiosa e decidi compra-lo para conhecer e entender o mundo de Peter Graham (esse é o nome do protagonista da história). Abri os olhos e embarquei em uma viagem repleta de surpresas e descobertas, que me prendeu desde a capa com todo o seu enigma e suspense. A capa é hipnotizante. Mergulhei em um olhar, onde a caça reflete o semblante de seu caçador. Não consegui entender de inicio o que o rosto refletido queria dizer. Isso me levou a sentir, certo enigma, adorei. Logo no inicio, me deparei com um desenho gótico, com o belo estilo noturno e seus mistérios, tendo a lua como única testemunha. Bom, esse é o momento de embarcar em uma história, que não sei como e nem aonde irá me levar!
Prepare-se, e seja bem vindo ao mundo de Peter Graham!
Peter, um jovem estudante universitário de desenho industrial, que almeja ter um bom emprego, e que vivi um conflito familiar. Ele é gay e sabia que sua família não entenderia. Seu pai “Markus” é um cientista historiador que pesquisa á muito tempo sobre a existência de vampiros, ele respeita os homossexuais, desde que não fosse em seu circulo familiar. Sua mãe, uma mulher dedicada à família, que cuida dos filhos com extremo amor, mas não aceitava conversar á respeito, já seu irmão Patrick era o mais radical, tinha aversão e não suportava os gays, mas sua irmã Sally era a única que acreditava que cada pessoa é o que é, e nada e nem ninguém deveria opinar e nem desrespeitar a vida sentimental de nenhuma pessoa. E o que Peter não queria era decepcionar sua família, por isso, calou-se. Nessa ebulição familiar, ele apaixonou-se por Jordan, vizinho e amigo de sua grande amiga Lilian, mas para sua surpresa Jordan também estava apaixonado por ele. A partir de então, cada dia era uma descoberta e o prazer de estarem juntos e felizes era maravilhoso. Em meio a tanta felicidade era noticiado uma série de assassinatos que estavam acontecendo, e as vitimas eram encontradas com perfurações no pescoço e totalmente sem vestígios de sangue, nem no local onde encontravam as vitimas e nem em seus corpos. Enquanto isso a vida de Peter estava se descortinando, ele tinha conseguido um emprego em uma ótima empresa, seu romance estava cada vez melhor e os dias estavam caminhando bem, até que um fato macabro aconteceu e aquela vida que tinha probleminhas corriqueiros, tornou-se uma vida aterrorizadora. Os problemas de Peter mudaram e ele se viu em um mundo diferente e sombrio após a tragédia que se instalou em sua vida, e apartir daquele momento ele descobriu que aqueles seres que ele só via em filmes ou em livros de terror, existiam, eram os Vampiros, seres execráveis e cruéis e daquele momento em diante ele só tinha uma meta, acabar com todos e eles iriam pagar pelo que tinham feito. Ao descobrir quem era o líder dos vampiros ele não titubeou, ele iria exterminar um por um e William, o líder dos notívagos iria se arrepender de ter cruzado o caminho dele e mais perturbador foi quando Peter descobriu o motivo de toda aquela crueldade. Nisso sua vida amorosa começou a ter outro rumo, pois ele teria que se afastar de seu amor, pois aquela vida que ele teria a partir daquele momento não caberia Jordan, e ele teria que afastar-se dele. Peter acreditava que se separando de seu namorado ele estaria protegido da ira e a vingança do vampiro William.
Aquele Peter, apaixonado, sensível, gentil e amigo tinha ficado no passado, agora ele se transformou em um homem, vingativo, perigoso e frio e ele iria acabar com todos os vampiros que cruzassem sua frente, ele iria destruir o máximo de vampiros que conseguisse, pois agora ele se tornou um “Caçador de Vampiros”.
O ódio é perigoso e nos arrasta para um poço profundo, é como se uma adaga rasgasse a carne e dilacerasse o coração.
Porém, William um vampiro astuto conseguiu reverter à situação e Peter até então com sucesso nas investidas contra os vampiros, se viu obrigado a compactuar com William, pois ele tinha algo que pertencia a Peter e só entregaria se ele cumprisse uma missão. Peter teve que aceitar. Ele teria que matar o chefe dos Lobisomens, pois os vampiros e os lobisomens são inimigos desde sempre. Ocorreu que Peter não imaginava que essa missão iria mexer com um sentimento tão profundo.
O amor nos pega muitas vezes desprevenido pode nos lançar para um rio com águas calmas e serenas ou para um mar com suas ondas gigantes e enfurecidas.
Tente desvendar na viagem de Peter Graham o surgimento dos vampiros e dos lobisomens. Existe uma maneira de destruir os sugadores e você está convidado a elucida-la. Seja bem vindo e divirta-se!
Essa é uma história interessante, quando você pensa que descobriu, você acaba vendo que novos segredos surgem, revelando o que você nem imaginava que existia. A história é escrita em 2 tempos: o passado e o presente de Peter.
Os personagens são bem construídos, tanto os principais como os secundários. O que me arrebatou nessa história foram as incertezas. Pitadas bem dosadas de um romance com toda a sua delicadeza e sutileza, lutas sanguinárias com muita tristeza e desespero, com uma dinâmica bem amarrada. Fiquei sem saber o que vinha na página seguinte, a cada desfolhar eu me surpreendia e não conseguia parar de ler tal era o interesse em saber do desfecho. Uma trama com uma abordagem muito interessante e me surpreendi com a forma leve, instigante e delicada com que foi mostrada a homossexualidade. Um herói com padrões diferentes dos que vimos geralmente na literatura. O meu herói era um gay! Maravilha!
Um final magnífico, com o ponto final no lugar certo. Muitas vezes esperamos finais que queremos, mas adoro quando o final é o que tem que ser. Belíssimo!
Fiquem de olho, pois Vinicius ou A. Wood é o nome de um escritor da nova safra e brasileiríssimo e promete nos encantar com suas histórias.

Fiquem ligados!
Uma lenda,
Uma verdade,
Lágrimas derramadas,
Amores desfeitos,
Caminhos cruzados,
Uma grande certeza,
E um só final!
É isso, beijos e tchau!



site: fanpage Eu leio sim, e dai?
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Everton.Alberto 03/01/2017

UM LIVRO DIFERENTE
Histórias de Caçadores de Vampiros tem aos montes. Guerra entre vampiros também tem aos montes.
E Graham nos surpreende em alguns pontos:
1 - Revela a história aos poucos
2 - Cria uma nova mitologia sobre surgimento das espécies vampiros e lobisomens
3 - Um gay como personagem principal, uma paixão avassaladora, uma família inteira perdida assim como os irmãos Winchester em Sobrenatural, e o triste destino da irmã desaparecida.
4 - Ah, se eu pudesse eu mudava um pouco o final, achei muito triste. Mas as distopias tem sido assim, vide Divergente e Jogos Vorazes, afinal a vida não é um conto de fadas com um Felizes para Sempre, porque a ficção deveria ser?
Vinicius 06/01/2017minha estante
Obrigado pelo comentário, Everton! Fico feliz que tenha gostado.
Espero vê-lo mais vezes aqui pelo Skoob.
Um abraço :D




agnorosa 15/04/2016

Graham, O Continente Lemúria - A. Wood
SINOPSE:

Essas criaturas malditas existem. São tão reais quanto qualquer pessoa. Elas existem, estão entre nós, e eu odeio todas elas. Quero vê-las mortas, torturadas, dizimadas. Estou aqui apenas para isso. Aniquilá-las uma por uma.

Peter Graham é um caçador de vampiros, mas não foi sempre assim. Antes era um rapaz homossexual que enfrentava as dificuldades de uma sociedade dividida entre a aceitação, o respeito e a repugnância à sua condição. Tinha amigos, amores, preocupações e medos como qualquer jovem, mas tudo isso ficou no passado. O novo Peter é frio e destemido a conseguir seu objetivo: aniquilar o maior número de vampiros possível. No entanto, tudo sofre uma reviravolta quando se vê obrigado a realizar uma missão à Família de vampiros que procura há muito tempo: caçar e matar um lobisomem. O que Peter não esperava era se apaixonar por ele e acabar por descobrir um segredo muito antigo que pode ajudá-lo em sua busca...

Não tenho mais o que acrescentar na história depois dessa sinopse, ela já fala tudo o que precisa saber sobre a história antes de ler o livro, se eu falar mais, solto algum spoiler. Então, vamos a minha opinião sobre a obra.


Primeiro ponto positivo para o livro foi que o autor usou as características clássicas dos vampiros, ou seja, sua real natureza. Eles queimam ao sol (e não brilham), são impiedosos e não tem nenhum tipo de sentimento.


Outro ponto positivo é a escrita do A. Wood. O autor possui uma escrita bem descritiva e leve, nada muito corrido ou maçante. O livro é narrado em primeira pessoa e intercala presente e passado, onde descobrimos o que ocorreu com Peter para que ele tenha se tornado um caçador e tendo como único objetivo dizimar os vampiros da terra.


É normal se apaixonar pela metade dos personagens? Hahaha! Pois é, aconteceu. Primeiro Peter e Jordan. Não sei quem é melhor. O autor criou personalidades que fazem nos apaixonar por eles. Lindos, de bom caráter, inteligentes e mais algumas qualidades que te deixam caidinhos. Depois aparece mais um, John, e novamente eu me apaixono.

Leia a resenha completa no blog

site: http://bookbus1.blogspot.com.br/2016/04/resenha-graham-o-continente-lemuria-wood.html
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Maria - Blog Pétalas de Liberdade 03/08/2016

Livro de fantasia nacional que vale a pena ler!

"Graham - O Continente Lemúria" foi minha escolha para a quarta semana da Maratona Literária de Inverno (MLI2016) cujo tema era diversidade. Inicialmente, eu achava que não teria livros para essa semana, até que li a sinopse de "Graham - O Continente Lemúria" e vi que ele se encaixava na temática, pois o protagonista era homossexual, fato do qual eu já havia me esquecido desde que recebi o livro da editora. Na verdade, o que me fez querer lê-lo, foi por ser um dos mais vendidos da Selo Jovem. Depois da leitura, acho que entendi o motivo de ele estar na lista de best-sellers: o livro é bom demais!

Peter Graham é um caçador de vampiros, mas nem sempre foi. Alguns anos antes, ele era um rapaz normal: vivia com os pais, um irmão mais velho e uma irmã caçula, estava terminando a faculdade, procurando um estágio e tinha uma melhor amiga, através dela ele conheceu um rapaz por quem se apaixonou. A família de Peter não sabia que ele era gay, e Peter mantinha seu relacionamento em segredo, até que toda a sua vida virou de cabeça para baixo por causa dos vampiros, seres que a população em geral não imaginava que realmente existissem.

Depois disso, Peter se tornou um cara solitário, vivia numa casa isolada e tinha um único propósito: matar vampiros, os malditos sugadores de sangue que destruíram sua vida. Ele tinha armas e estratégias de ataque bem definidas, seu alvo principal era o líder de um grupo poderoso denominado Família. Mas esse líder tinha outros planos para o caçador: em troca de algo que Peter queria muito recuperar, o rapaz deveria matar um lobisomem.

"- Bem, como eu ia dizendo... - continuou, voltando para perto do caixão onde estava antes. - Eu preciso de um favor. Não sei se vocês sabem, mas a mordida de um lobisomem pode ser tão fatal para um vampiro quanto uma estaca no coração.
O quê? Lobisomens? Vampiros já não são o suficiente?
- Por que essas caras de surpresa? - interrompeu-se William. Ah, claro. Os lobos se escondem muito melhor do que nós. Mas é óbvio, vivem como selvagens no meio do mato, assim não chamam atenção mesmo." (páginas 104 e 105)

Peter se surpreendeu ao descobrir que lobisomens também eram reais, mas sem ter outra opção para recuperar o que queria, iria em busca de cumprir a tarefa dada pelo vampiro. O problema é que os lobisomens, aparentemente, eram criaturas muito diferentes dos cruéis vampiros, e talvez o coração machucado de Peter voltasse a bater justamente por alguém que ele deveria matar. Haveria uma forma do caçador destruir o chefe dos vampiros sem ter que matar o lobisomem? Talvez houvesse, e ela poderia estar onde ele menos imaginaria, aí entra o Continente Lemúria!

"Ele não era como um vampiro - apenas um corpo morto possuído por um demônio. Ele era quente e seus olhos azuis exibiam um brilho, possuíam uma alma." (página 123)

"Graham - O Continente Lemúria" já me agradou desde as primeiras páginas, pela boa escrita do autor: fluida mas sem ser pobre, passa a impressão de que ele realmente se preocupou em escolher as palavras certas. É o primeiro livro publicado pelo A. Wood/Vinícius, mas ele já tem uma escrita muito madura.

A forma como a história foi contada também foi uma boa escolha: voltamos no tempo e vamos acompanhando a vida do Peter antes de ser um caçador, enquanto, paralelamente, vemos a sua vida atual se desenrolando; principalmente por haver uma diferença entre o tipo de letra que narra o presente e o passado, não há o risco de gerar confusão. E essa intercalação faz com que torçamos pelo personagem tanto no passado (por seu relacionamento amoroso e para que seja aceito pela família) quanto no presente (na luta contra seus inimigos), e que queiramos saber o que realmente aconteceu para que ele se tornasse um caçador.

É um livro único, e por isso, bem intenso, com uma história que vai tomando rumos cada vez mais inesperados; acontece muita coisa até que o Continente Lemúria entre em cena. A trama tem um ritmo bom e não fica corrida, mas é como se vivenciássemos tanta coisa que, chegando ao final, ficássemos até meio sem saber se algo poderia ser diferente ou melhorado, sabe aquela história de "não consigo dizer nada, só sentir"? Foi mais ou menos assim que fiquei ao finalizar a leitura. Eu não leio muitos livros com vampiros e lobisomens, mas creio que o autor tenha optado por trazê-los com características num estilo mais clássico (vampiros malvados, sedentos por sangue e que não podem se expor ao sol; lobisomens com um lado mais animal), o que ficou bem interessante.

Sobre a homossexualidade do protagonista: ao ler o livro, é possível perceber e compreender que o amor é sempre amor, não importa se entre dois homens, duas mulheres ou um casal hétero. No caso do romance vivido por Peter, creio que, em grande parte, graças a boa construção dos personagens, foi possível ver um romance normal, daqueles em que nos emocionamos e torcemos pelo casal.

Sobre a edição: eu gosto da capa, da escolha das letras e cores, a cena representada tem a ver com a trama. As páginas são grossas e amareladas. Há poucos erros de revisão e a diagramação tem margens, espaçamento e fonte de bom tamanho.

Acho que por mais que eu fale sobre o livro, ainda vai ficar algo que eu gostaria de comentar, por isso, fica aqui a minha recomendação: leiam "Graham - O Continente Lemúria"! A história é interessante e deixa o leitor curioso para saber o que acontecerá em seguida, os personagens são bem construídos e tem senso de humor, a escrita do autor é boa, a mistura entre fantasia e realidade foi bem feita. É um ótimo livro de fantasia nacional!

site: http://petalasdeliberdade.blogspot.com.br/2016/08/resenha-livro-graham-o-continente.html
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CuraLeitura 03/11/2016

As cenas de romance são lindas e de uma delicadeza que irá agradar qualquer tipo de público leitor.
Descobri esse livro em um grupo de leitores do Facebook e logo fui atrás do autor para adquirir o livro. Apesar dessa saturação de vampiros e lobisomens, Peter Graham traz uma premissa diferente se destacando dos demais livros desse gênero.

O livro conta a história de Peter Graham. Um jovem que tem sua vida destruída por vampiros levando-o a se tornar caçador para cumprir seu objetivo: acabar com todos os vampiros.
Antes de tudo acontecer, Peter era um garoto comum estudante de desenho industrial, tinha família, um namorado, o emprego dos sonhos e uma melhor amiga; Apesar dos dramas do cotidiano tinha uma vida razoavelmente boa e estável.

Certo dia, tudo o que era mais importante na vida de Peter é destruído e nesse maremoto de tristezas, solidão e angústias, nasce um novo personagem: frio, calculista, corajoso e solitário. Empenhado em acabar com toda essa raça, Peter descobre o ninho dos vampiros mais temidos entre os caçadores que se auto denominam "A Família". Sem pensar duas vezes, Peter convoca outros caçadores para ajudá-lo a acabar com eles de uma vez por todas, porém o plano não sai como o esperado e o rapaz é obrigado a realizar uma tarefa imposta por seu maior inimigo. Peter deveria matar o chefe de matilha de lobisomens.

Entre um mal entendido e outro temos Peter que fora mandado para matar o lobisomem, revelando-se apaixonado pela criatura e a partir daí conheceremos a lenda que gira em torno do livro, a explicação da origem dos vampiros e dos lobisomens e o esquecido continente Lemúria.

A lenda em si foi muito bem elaborada e foi, para mim, uma parte bem interessante do livro, pois o autor criou uma história diferente dos que estamos acostumados. A melhor parte do livro são as 50 ultimas páginas que é ação em cima de ação e o desfecho... Meu deus!!! Fiquei boquiaberta. Eu já estava triste com algumas coisas que aconteceram e quando chega no final o autor solta uma bomba em nossas cabeças.

Os capítulos se alternam entre o presente e o passado. É narrado em primeira pessoa quando mostra o presente e o passado de lembranças é narrado em terceira pessoa.

Os pontos negativos do livro foram:

1° Se passar no Canadá. É nítido ver que o autor não conhece bem o local, pois os detalhes deixam a desejar e por isso sou a favor de trazer a história pro Brasil. Sem querer ser chata, mas poucos escritores nacionais escrevem histórias que se passam no Brasil e eu acho que isso realmente deveria ser mudado.
2° Senti que a editora não foi cuidadosa quanto a revisão do livro, pois nele encontramos vários errinhos de separação silábica, repetição de palavras e fontes que aumentam e diminuem sem mais nem menos; Claro que não interferem em nada na história, porém são erros bem nítidos e que transmitem descuidado da parte da editora.


De modo geral, o livro é ótimo. A narrativa é bem gostosa e leve, apesar das mortes sangrentas (ainda não me recuperei da morte de um dos meus personagens favoritos). As cenas de romance são lindas e de uma delicadeza que irá agradar qualquer tipo de público leitor.

site: https://curaleitura.blogspot.com.br/
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