Colisão

Colisão Alec Silva




Resenhas - Colisão


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Mundim 19/05/2016

O guerreiro criativo ressurge!
Depois de inserir na literatura fantástica com um gênero autobiográfico onírico com o futuro clássico "A Guerra dos Criativos", Alec Silva brinda a felicidade, a imaginação e a sede por aventura neste livro.
Com alusões a desenhos animados (fazendo-me recordar de "Digimon"), mundos fantásticos e perdidos, sonhos passados e longínquos e a sua própria obra, "Colisão" inicia uma aventura mágica em terras brasileiras, trazendo o imaginário ao real, como poucos grandes autores - tal como Gabriel García - conseguem.
Presenteie seus dias de tédio e rotina, aceitando um novo convite - talvez menos explícito - para uma aventura de paixão, tristeza, amizade, rancor e humanidade, acima de tudo.
Se duvida de sua qualidade, aventure-se pelo primeiro capítulo! Deguste!
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SAMUEL 10/09/2014

Uma grande aventura, cheia de simbolismos e ultra criativa
Colisão Mundos em Conflito é o primeiro livro da nova série de fantasia científica do autor baiano Alec Silva. Com acontecimentos subsequentes aos ocorridos em A Guerra dos Criativos, o autor novamente nos brinda com a mistura única de auto-biografia e fantasia, no entanto, sobe um degrau a mais, entregando uma obra ainda mais diversificada.

Após os eventos descritos em A Guerra dos Criativos, o personagem Alex se vê em um momento não muito feliz de sua existência. Por lembrar-se do que acontecera no Mundo das Ideias diferente dos outros criativos que nada se lembram a vida no nosso mundo parece algo totalmente sem graça. Assim, o que seria um benefício concedido passa a ser uma maldição.

Os primeiros capítulos têm um ritmo mais lento, onde é retratado o estado de espírito de Alex e como ele se sente em relação a tudo o que aconteceu. No entanto, esse trecho é necessário e em nenhum momento é cansativo ou arrastado. A aventura começa quando criaturas que não pertencem ao nosso mundo começam a perseguir nosso protagonista sem que ele entenda o porquê. A partir desse momento, somos atirados em uma fuga sem igual. Inicialmente, os perseguidos não entendem o que está acontecendo, mas logo as respostas vêm, em doses homeopáticas e bem distribuídas ao decorrer de toda a obra.

Durante a aventura, somos apresentados a um romance extremamente sensível. Alex e Vannora têm uma relação singular, que vai se desenvolvendo sem pressa e sem exageros, tudo isso em meio a uma caçada de perder o fôlego. Alec busca referência em diversas obras de várias mídias. Porém, o faz sem ser explícito em todas elas e evitando qualquer pedantismo autoral.

Temos batalhas de tirar o fôlego, passagens que remetem aos road movies, encontro com criaturas e universos que nos fazem relembrar filmes como Jurassic Park, Querida, encolhi as crianças, Indiana Jones e tantas outras obras que fizeram parte da formação cultural de todos nós. Cada leitor, de acordo com sua bagagem, vai identificar alguma coisa próxima de sua realidade e lembrar com nostalgia de algo que lhe marcou, na TV, no cinema, ou na literatura.

Outro detalhe a se destacar é a personalidade do protagonista. Apesar de ser o herói da história, Alex é um rapaz comum, e mantém suas características durante todo o livro. Ele passa por provações e vence obstáculos, mas em nenhum momento se transforma repentinamente no mais hábil dos guerreiros, como é comum vermos em obras do gênero.

A obra também é cheia de mistérios, que são revelados aos poucos, sempre suscitando mais perguntas e instigando o leitor a avançar nas páginas. Acompanhamos uma grande jornada, em busca de um objetivo, mas também em busca de respostas, onde os próprios personagens também não entendem tudo o que acontece.

Dois pontos fazem necessário um destaque: 1º: a ideia dos interlúdios com texto de outros autores é fantástica, e quebram a narrativa principal de uma forma muito agradável; 2º: Kari e Phyreon merecem uma medalha de honra ao mérito, pois garantem os momentos mais divertidos da história, principalmente quando se conhece em quem os personagens foram inspirados.

Colisão é um grande livro, encerrado de uma forma inteligente, dando encerramento a uma batalha, mas apenas iniciando a grande guerra. Alec Silva mostra seu crescimento como escritor, pois consegue entregar um trabalho ainda melhor que A Guerra dos Criativos, que já é uma grande obra.


site: http://meumundinhoficticio.blogspot.com.br/2014/09/resenha-colisao-mundos-em-confilto-alec.html
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