Renata (@renatac.arruda) 03/03/2015
Frutos Estranhos
Partindo de obras artísticas do Brasil e da Argentina, a pesquisadora argentina Florencia Garramuño apresenta uma série de quatro de ensaios sobre o que a autora chama de arte inespecífica, ou seja, obras que, ultrapassando o já anacrônico pós-modernismo, dialogam com várias expressões artísticas resultando em uma coisa única, sem a possibilidade de rótulos. Um dos exemplos recentes citados é o livro de estreia da escritora e artista plástica carioca Laura Erber Esquilos de Pavlov (Alfaguara; 2013) — considerado em muitas listas como um dos melhores daquele ano — que faz uso da fotografia como instrumento que complementa a narrativa e ainda cria uma estrutura de maneira não convencional, de modo a permitir uma multiplicidade de sentidos e interpretações possíveis.
O título é emprestado da obra homônima de uma instalação de Nuno Ramos no MAM do Rio de Janeiro em 2010, e nada tem a ver com a canção famosa na voz de Billie Holiday — Garramuño batiza assim tais obras cujo único ponto em comum seria uma certa "unidade do não-pertencimento", se identificando pela não identificação:
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