Um Planeta em Seu Giro Veloz

Um Planeta em Seu Giro Veloz Madeleine L'Engle




Resenhas - Um Planeta em Seu Giro Veloz


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Karini.Couto 12/06/2018

Nesse terceiro volume da saga, temos uma passagem de tempo de cerca de nove anos após os acontecimentos do volume anterior e temos a família reunida em um jantar de ação de graças.. Todos os personagens, velhos conhecidos, estão de volta.. E além da família Murry, também teremos a mãe de Calvin, isso é um tanto estranho já que a Sra. O'Keefe tem aversão a todos eles, incluindo seu próprio filho; ela não concorda com a "escolha" de vida deles - vou deixar assim para não dar muitos spoilers.

Tudo parece calmo e tranquilo, levando em conta a presença da mãe de Calvin e sua opinião sobre eles, até que o telefone traz notícias nada agradáveis; uma possível guerra nuclear pode estar tendo início; conversa vai, conversa vem, mas Charles Wallace está com foco não no assunto, mas na Sra. O'Keefe, que está falando algo estranho. Meg percebe que Charles está observando a mãe de Calvin, ela parece estar fazendo uma espécie de oração ou coisa assim; ao terminar diz que já fez o que tinha ido fazer ali e vai embora. Mas antes, ela deixa algo no ar.. troca o nome de Charles por outro e diz que ele deve deter alguém..



E assim damos início a mais uma aventura onde a estrela será Charles Wallace; personagem que me fascinou muito durante as leituras anteriores, agora já um rapaz de quinze anos, ele continua o mesmo menino peculiar que conhecemos anteriormente e como antes, aparenta ser diferente das outras pessoas, não apenas no seu jeito, mas também na imagem. Charles precisará retornar ao passado e consertar algumas coisas.. Apenas ele é capaz disso e com a ajuda de um unicórnio e de sua irmã Meg, que não importa como for, sempre está presente em tudo!


Apesar do foco maior em Charles, também teremos personagens incríveis que nos acompanha pela trama e que são tão interessantes e importantes quanto o querido Charles! Uma marca que já ficou registrada pela autora.. Que não apenas nos traz uma trama principal incrível, mas nos presenteia com situações paralelas com personagens intrínsecos e que dão à trama um colorido mais que especial!

Será mesmo que é possível mudar as coisas através de investidas no tempo?

Eu amo livros assim! E mais ainda personagens cativantes, peculiares e uma jornada intensa em busca de um futuro melhor. Eu adorei cada livro lido até aqui e espero que tenham curtido também! Se não leram.. Deem uma chance, pois apesar de todo o cenário peculiar, a história é encantadora!

site: http://www.alempaginas.com/
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Ivy (De repente, no último livro) 11/06/2018

Resenha do blog "De repente no último livro..."
Terceira parte da saga Time Quintet, cuja primeira parte, Uma dobra no tempo, recebeu uma adaptação dos estúdios Disney, nesse novo volume teremos novamente Charles Wallace como o personagem de maior destaque.
Um planeta em seu giro veloz foi, até aqui, o meu livro favorito da pentalogia. Ainda faltam dois para terminar, mas em comparação aos dois livros anteriores se nota uma evolução grande na escrita de Madeleine L`Engle, em uma trama mais madura e também mais tocante, com personagens secundários cativantes e bem elaborados, movidos em um enredo que ao longo dos capítulos cria diversas pontas soltas que, ao final, se conectam de maneira harmoniosa, sem tornar tudo óbvio demais.

O tema de viagens no tempo já me fascina desde que comecei a ler. A grande maioria de livros que pude ler com essa premissa me encantaram, e quando vi a sinopse de Um planeta em seu giro veloz, já imaginava que esta história poderia me conquistar ainda mais do que os primeiros volumes.

Charles Wallace, aqui com 15 anos, se deparará com uma nova missão. Desta vez ele estará sem Meg ou Calvin ao seu lado na dura jornada, mas contará com Gaudior, um unicórnio que possuí a capacidade de viajar no tempo, para os diversos Quandos e Ondes possíveis. Charles recebe a missão de mudar alguns eventos, para isso irá adentrar dentro de outras figuras fundamentais, que desempanharão um papel importante no desenrolar dos fatos que Charles deve mudar para evitar uma guerra nuclear.

Dessa maneira Charles viaja rumo à um passado distante, quando dois irmãos tentavam ser reis em um Mundo Novo e deverá seguir a descendência destes irmãos, pois tudo o que ocorre em seu mundo estará conectado ao destino de vários destes descendentes.

Esse é um livro que, para mim, foi bem menos complexo do que foi Um vento à porta. Eu consegui entender perfeitamente o conceito que Madeleine aplicou à sua história, achei tudo mais simples e ao mesmo tempo mais místico do que o livro anterior. Aqui, a autora envolve o leitor com runas mágicas, segredos familiares e desencontros inevitáveis. É também um livro mais dramático do que os livros anteriores.

Enquanto nas primeiras edições não apenas Charles, como Meg e Calvin eram apenas crianças e portanto ainda carregavam a pureza singela da infância, nesta versão Meg e Calvin já são adultos, prestes a se tornar pais, e Charles, já está bem perto da maturidade também. Foi muito legal reencontrar a familia Murry e poder conhecer o destino que cada um deles trilhou ao longo dos anos.

Madeleine nos apresenta personagens mais completos neste terceiro volume. A ambientação do passado envolve o leitor e há momentos em que me senti transportada à história, através da narrativa gostosa da autora.
Os capítulos que retratam a época da Inquisição por exemplo foram os que mais me mantiveram em alerta, e ao meu ver, estão dotados de um realismo e de uma franqueza que, agora entendo, porque esta tetralogia é até hoje um clássico lido e adorado por muitos.

Eu amei os personagens secundários inseridos na trama. No começo alguns pontos me pareceram um pouco confusos porque a autora usa nomes similares para personagens diferentes, como por exemplo Zillah, Zille, etc... de maneira que, com relação aos personagens femininos da história, alguns deles me deixaram confusa por terem esses nomes tão parecidos, às vezes eu não sabia direito quem era quem realmente. Ainda assim, achei que todos os secundários do passado são simplesmente cativantes e os elos que a autora cria entre cada geração, os efeitos que cada decisão passa a ter no futuro dos demais, é tudo tão bem delineado que não pude deixar de admirar a genialidade com que a história foi escrita.

Um planeta em seu giro veloz é um livro cheio de mensagens. É uma história de fé, de vencer adversidades, de mudar o que está fadado ao fracasso, e também uma lição em olhar para dentro de si mesmo e entender que todos nós, cada um de nós, tem importância, e o que somos e fazemos sempre refletirá em alguém, seja no dia de hoje ou seja em um amanhã mais distante. Eu adoro essa mensagem contida na trama, pregoando que ninguém é insignificante, todos nós representamos uma parte desse universo infinito e cabe à nós tentar fazer o que há de melhor.

O meu conselho com relação à série no geral é: mesmo se você não gostou tanto de Um vento à porta, dê uma oportunidade à Um planeta em seu giro veloz, um livro que possuí uma narração diferente dos anteriores, que ensina o leitor não mais conceitos científicos, mas conceitos humanos, sobre histórias que se conectam para se tornar um grande todo. Um livro que, apesar de sua história mais simples, consegue comover, pois trata de temas mais duros, como a traição e a morte, e para mim se transformou em um divisor de águas com relação à esta série, pois foi a partir daqui que descobri o quanto me afeiçoei à Charles Wallace, Meg e à todos esses outros peculiares personagens.

site: http://www.derepentenoultimolivro.com/2018/05/review-203-um-planeta-em-seu-giro-veloz.html
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Silvana 03/06/2018

Em Um Planeta Em Seu Giro Veloz reencontramos a família Murry, nove anos após os acontecimentos de Um Vento À Porta, reunidas em um jantar no Dia de Ação de Graças. Charles Wallace agora tem quinze anos, mas ele não cresceu como sua irmã Meg e aparenta ter apenas doze. Os gêmeos Sandy e Dennys estão na faculdade e estudam direito e medicina respectivamente. Já Meg de casou com Calvin e está esperando o primeiro filho deles e por conta da gravidez, Meg não está com Calvin em Londres, onde Calvin está apresentando um artigo sobre o sistema imunológico dos cordados em um congresso. E para surpresa de todos, a Sra. O'Keefe, mãe de Calvin, veio para o jantar. Apesar do convite ninguém esperava que ela estivesse presente, já que a Sra. O'Keefe vê a família de Meg e agora até mesmo seu filho Calvin depois que ele terminou o doutorado, como inimigos. Para ela o que os pais de Meg fazem não é "trabalho".

O jantar corre tranquilamente até que o telefone toca e é o presidente querendo falar com o Sr. Murry, que é uma especie de consultor do governo quando o assunto é sobre questões científicas, e as notícias não são nada boas. Um ditador, Mad Dog Branzillo, que assumiu o poder de um pequeno país sul-americano após um golpe, está ameaçando começar uma guerra nuclear. E enquanto todos começam a falar sobre como essa guerra afetaria não só a Terra, mas toda a galaxia, Meg nota que Charles está prestando atenção na Sra. O'Keefe, que parece estar recitando alguma coisa. E conforme ela vai falando, suas palavras até parecem ser carregadas de um poder sobrenatural, já que o tempo muda ao som das suas palavras. Depois dos versos recitados ela diz que é uma runa, a runa de Patrício para se defender dos perigos. Ela chama Charles de Chuck e diz que ele deve detê-lo e logo depois pede para ir embora para sua casa que sua missão já estava cumprida.

Se tem uma coisa que Meg sente muita falta depois de casada é da intimidade que ela tinha com Charles. Eles sempre foram muito ligados e muitas vezes nem era necessário palavras entre eles. E por um instante Meg parece voltar ao passado e sente a aflição de Charles pela missão que lhe foi entregue: deter Branzillo. Meg acha isso tudo uma loucura, mas promete ajudar Charles no que ele precisar. Então Charles vai até a rocha de observação estelar onde começa a recitar a runa enquanto observa as estrelas. O brilho delas parece crescer e de uma delas sai um raio de luz forte que se transforma em um unicórnio que se chama Gaudior. Ele é um viajante do tempo e veio responder ao chamado de Charles. Então eles cavalgam os ventos e viajam não para o Onde, mas o Quando, tentando encontrar um Pode-Ter-Sido, um momento no passado onde as coisas podem ser mudadas antes de terem acontecido. E para isso ele tem que Adentrar alguém e para Meg só resta torcer para que Charles consiga realizar uma tarefa tão grande, onde o futuro da Terra está em jogo.

"Nessa hora sinistra,
Disponho o céu em toda sua força,
E o Sol em sua alvura,
E a neve em sua brancura,
E o fogo em sua potencia feroz,
E o relâmpago em sua ira veloz,
E os ventos na velocidade atroz,
E o mar em sua profundez,
E as rochas em sua ingremidez,
E a terra em sua aridez,
Todos disponho eu
Com a graça e o auxilio onipotentes de Deus
Entre mim e as forças das trevas!"

Esse é o terceiro livro da série que não é bem uma série, já que apesar dos mesmos personagens, as histórias não são continuações e quase não tem nenhuma referencia as outras histórias. Para quem não leu as outras resenhas, a autora começou a escrever Uma Dobra No Tempo há mais de cinquenta anos e os livros foram referencias para grandes obras de ficção científica que termos atualmente. Ele é meio que uma mistura de fantasia e ficção científica e também temos mitologia e referencias bíblicas. E até então, esse terceiro livro foi o que mais deu para ver as referencias às histórias bíblicas. Mas nada que incomode ou que vá estragar o prazer da leitura para quem não gosta. Afinal o que temos aqui é a eterna luta entre o bem e o mal, que é basicamente a base de quase todos os livros.

E os livros foram escritos para crianças, por isso é preciso que os adultos que se aventurem na leitura use de uma boa dose de imaginação para se situar na história. Esse terceiro livro foi o que mais tive dificuldade para me conectar com a história. E até estava achando que daria uma nota mais baixa para ele do que dei para os dois primeiros. Mas então quando enfim me conectei, me vi sendo sugada para dentro da história e não consegui largar o livro até ter todas as respostas e ver o fim do livro. E acabou sendo o melhor livro da série até agora, tanto que dei nota máxima para ele. Se você tiver as mesmas dificuldades que eu com o começo da história, não abandone o livro, continue lendo que a leitura vale a pena. E acho que uma grande parte dessa dificuldade se deve a nesse livro os Murry não serem exatamente as estrelas da história, mesmo eles estando presentes e sendo o gancho para que as coisas acontecessem.

Quando Charles viaja no tempo, ele acaba "entrando" nas histórias de outras pessoas e essas histórias foram o que me fascinaram e me prenderam ao livro. Temos várias histórias, todas relacionadas entre si e que até por isso precisamos prestar bastante atenção porque eles ficam mudando do passado para o presente e vice-versa, e só no final que toda a história faz sentido. Vamos conhecer desde tribos indígenas, até passar por um caça as bruxas. E Charles e Meg tem que entender essa história de alguns antepassados para conseguir evitar a tragédia no presente. Enfim, eu amei o livro e recomendo com certeza para quem leu os anteriores e para quem não leu também, que como disse antes, a história é independente. A edição como as anteriores, está muito bem feita. O livro é capa dura com o título em baixo-relevo. E antes de terminar vou falar sobre uma coisa que achei bem bacana. Cada frase da runa citada na história, é o título de um dos capítulos.

site: https://blogprefacio.blogspot.com/2018/05/resenha-um-planeta-em-seu-giro-veloz.html
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Jeff.Rodrigues 30/05/2018

Resenha publicada no Leitor Compulsivo.com.br
Acompanhando o crescimento dos personagens apresentados em Uma Dobra no Tempo, embora em uma história que pode ser lida de forma independente, este terceiro livro traz a trama mais bem elaborada da série até o momento. Um Planeta em seu Giro Veloz se aprofunda nas possibilidades da ficção científica, e flerta de forma mais explícita com as tensões que marcavam o mundo na época em que o livro foi escrito.

Semelhante às obras anteriores da série, Um Planeta em seu Giro Veloz tem uma narrativa bem simples e objetiva, tendo início em algum acontecimento na casa dos Murry e se desenrolando em torno de uma pedra de observação, situado no terreno onde fica a casa dos protagonistas. Dali parte a aventura da vez, que claramente se inspirou nos rumos políticos do nosso mundo real. Protagonizado exclusivamente por Charles Wallace, o livro viaja no tempo buscando consertar pontos do passado que possam influenciar no presente e decidir o futuro. Explicitamente está a preocupação com as ameaças nucleares entre Estados Unidos e União Soviética, tendo ditaduras sul-americanas como pano de fundo.

Escrito em 1978, no auge, portanto, da Guerra Fria, pode-se supor que parte do enredo do livro baseou-se, mesmo que por alto, na crise dos mísseis de 1962 que teve como cenário a ilha de Cuba. A tensão nuclear é evidente na preocupação do pai de Charles Wallace e fica claro que a missão do garoto, agora com 15 anos, é salvar o mundo de uma catástrofe devastadora.

Eventos históricos à parte, o lado aventureiro e fascinante da escrita de Madeleine se mantém presente trazendo viagens no tempo e costurando uma trama genealógica bem elaborada em que diferentes gerações vão se sucedendo e moldando, com seus atos, a tensão vivida pelos personagens da obra. Em termos de construção de enredo, de longe este é o melhor livro da série, mesmo que em alguns momentos o grande número de personagens com nomes semelhantes possa confundir o leitor.

Ao apresentar os personagens já crescidos, e com novos rumos na vida, a autora dispensa detalhamentos, deixando claro que não tinha nenhum compromisso com continuações em que tudo precisava ser minuciosamente explicado. Ela apenas segue a linha geral traçada no primeiro livro, mas não se preocupa em situar o leitor em como certos acontecimentos se deram, principalmente na vida pessoal de Meg, que por motivos que vocês vão saber quando embarcar na leitura, não teve como participar ativamente desta aventura.

Apesar de nós, leitores mais velhos, enxergamos as entrelinhas da história, Um Planeta em seu Giro Veloz segue o estilo infanto-juvenil aventureiro. O conjunto da série compõe, até agora, uma história educativa e mágica. Metaforicamente ela passa seu recado e deixa boas mensagens, que nunca são excessivas.

site: http://leitorcompulsivo.com.br/2018/05/29/resenha-um-planeta-em-seu-giro-veloz-madeleine-lengle/
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LT 17/05/2018

Olá pessoal! Uma viagem emocionante com Charles Wallace, nesse terceiro volume de Uma dobra no tempo senti que estava dentro da história, foi um aprendizado gratificante. Vem comigo conferir essa viagem!

Nessa nova aventura, Charles Wallace é um adolescente de quinze anos, e está com sua família comemorando o dia de Ação de Graças. Então seu pai recebe um telefonema que deixa todos apreensivos, com a ameaça de acontecer uma guerra nuclear. Nesses detalhes da leitura não se pode perder o foco, pois cada palavra dita e lida nos dá um deslumbre de como será o enredo que tem uma cronologia familiar e faz toda a diferença quando se está para solucionar o mistério.

Em Um Planeta em seu Giro Veloz, Charles Wallace é o protagonista, só ele pode consertar o que está errado, e é com essa missão que ele viaja no tempo. Charles tem que voltar ao passado, cavalgar pelo vento em cima de um unicórnio - que chama-se Gaudior.

Passando pelo tempo e espaço Charles tem a difícil missão, mas como sempre, Meg – sua irmã – vai estar com ele, não em corpo presente e sim em desvelar para o acompanhar, podemos notar que a conexão entre eles é muito forte.

A pergunta que se tem não é Onde e sim Quando, e o que Pode-Ter-Sido, e tudo está conectado com a rocha de observação estelar, onde é o ponto de encontro entre todos os tempos.

[QUOTE] ...Desvelar era a possibilidade de estar com alguém, independente de quanto vocês estivessem distantes; era conversar em uma língua mais profunda que as palavras. [...]

Tive um parâmetro diferente neste livro. Sim, Charles era o protagonista principal, mas com outros protagonistas secundários importantes também. Foi uma história contada sobre antepassados de tribos indígenas, que povoavam os continentes, da alegria de viver a um triste fim que se perdeu no tempo. As lembranças muito vagas, algumas cartas, lendas e as várias histórias com finais tristes.

A missão era ver o que estava errado no passado e assim descobrir o que poderia ser feito no presente para mudar o futuro. Foi emocionante acompanhar essa jornada, pois claramente é diferente dos primeiros livros. Fiquei emocionada em muitas partes, a história é sofrida e conta com vários altos e baixos.

[QUOTE] Ao lado das páginas crescentes manuscritas havia uma genealogia que ele havia desenvolvido com cuidado, uma genealogia que poderia tomar dois rumos distintos, como uma dupla hélice. Em uma direção havia esperança; na outra, desastre. [...]

Neste livro também é necessário que o leitor fique bem atento aos detalhes, porque faz toda a diferença para compreensão da trama e seu desfecho. Os nomes e gerações de povos estão entrelaçados com o presente. Ainda não aposentei o uso do meu super dicionário, pois como mencionei nas resenhas anteriores, ainda o uso ao decorrer da leitura dos livros de "Uma dobra no tempo", para não ficar na dúvida sobre o significado de algumas das palavras que surgem ao decorrer da história, que são difíceis, e isso me ajuda bastante na leitura.

A edição do livro é linda! Contanto com uma capa dura e bem colorida, trazendo as páginas amareladas e um tamanho confortável de fonte para leitura. Não notei erros ao decorrer da leitura que possa mencionar. A trama é narrada em terceira pessoa e a escrita, embora utilize palavras que desconhecemos, flui bem para o leitor.

"Um planeta em seu giro veloz" é uma continuação ligada aos livros "Uma dobra no tempo" e "Um vento a porta", por isso, para que não se sintam perdidos na leitura, recomendo que leiam os anteriores antes.

Preciso confessar que esse terceiro volume tornou-se o meu preferido da série, até o momento, é o que mais gostei. Madeleine continua a me surpreender com suas histórias. Vale lembrar que quando a autora escreveu essa série, vivia-se sobr a ameaça de uma guerra nuclear, e na minha opinião, creio que escrever essas aventuras foi uma forma de fuga que ela encontrou para escapar dos terrores da guerra e também para animar as crianças que tinham a frente um futuro incerto.

Resenhista: Cris Santana.

site: http://livrosetalgroup.blogspot.com.br/
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