Medo

Medo Michael Grant




Resenhas - Medo


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cbqrton 17/08/2023

é muito bom acompanhar o desenvolvimento dessas crianças e a maldade infinita que algumas tem. esse livro me trouxe muitos surtos, senti uma dorzinha com os favs sofrendo. to tao fascinada e intrigada com o plot principal, finalmente gaia cof anticristo esta entre nós. que livro BOM.
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Lizzie 29/09/2014

Michael Grant se supera a cada livro.
"Não devo temer. O medo é o assassino da mente. O medo é a pequena morte que traz a obliteração total. Vou enfrentar meu medo. Vou permitir que ele passe sobre mim e através de mim. E quando ele tiver passado virarei o olho interno para ver seu caminho. Quando o medo tiver ido embora restará nada. Só permanecerei eu."

Uma das coisas que mais me impressiona na saga Gone - além do plot original e bem estruturado, o autor da saga que é uma das pessoas mais simpáticas desse mundo, e, claro, da escrita simples, mas ainda assim rica - é a diversificação dos personagens. Não só por todos eles serem diferentes e representarem algo diferente, mas por terem personalidade própria. Personagens que aparecem por duas páginas tem mais personalidade do que personagens principais de muitos livros que eu sei que existem por aí. Cada um dos principais tem uma história diferente e um caminho diferente a seguir. E nenhum deles precisa representar o bem extremo, mas buscar esse bem é o que faz e define os personagens e os seus caminhos a percorrer.

Depois de mais de um ano no LGAR, muitos deles ainda estão - milagrosamente - vivos. Depois de 4 meses de sossego, Sam Temple está enlouquecendo. Caine Soren se declarou rei de Praia Perdida, mas ele não é absoluto. Albert ainda manda no lugar e, mesmo sem ele, a coroa de Caine é sustentada por Penny, que ainda tem assuntos não resolvidos com este rei. Astrid está em algum lugar, fazendo alguma coisa que ninguém realmente liga. Diana está junto de Sam, com o bebê de Caine na sua barriga - por que o que você faz quando você está isolada do mundo em uma situação precária? Sexo com seu namorado sociopata, isso mesmo -, que já é mais poderoso que boa parcela das crianças daquele estranho lugar. Drake/Brittney se escondem junto de seu enfraquecido deus, o Gaiáfago, que precisa de algo para permanecer vivo. E vai fazer de tudo para consegui-lo.

E, com o Gaiáfago enfraquecendo, algo começa a acontecer. Algo que, mesmo ali, mesmo em um lugar onde leis da física não se aplicavam e o ridículo era aceitável, eles nunca pensaram em perder. A redoma em volta deles estava começando a escurecer, e ninguém poderia imaginar a que tudo isso pode levar, seja individualmente - como Brisa, que não pode correr no escuro ou até mesmo Sam, que ainda enfrenta um antigo medo de escuro - ou geral, pois como você plantaria sem luz do Sol? Como você pescaria? Como qualquer um sobreviveria?

O que diferenciou esse livro pra mim dos livros anteriores da série foram 2 pontos importantes:

a) A narração de pessoas do lado de fora.
Connie narrava sobre os eventos que aconteciam do lado de fora - como as crianças que fizeram seus 15 anos tinham chegado e como todos estavam lidando com a grande anomalia no litoral da Califórnia. Era ótimo ter uma perspectiva de fora, mesmo ela sendo falha e, consequentemente, muito lógica para o LGAR.

b) O número de surpresas que eu tive, ao ler o livro.
Esse livro teve tantos plots paralelos que é difícil lembrar de muita coisa. Mas cada um deles trazia uma surpresa consigo. Algumas eram inúteis para a história que se desenvolvia, importantes apenas para quem realmente amasse o personagem - o que é uma péssima escolha de vida, já que ninguém vai sobreviver a isso, provavelmente -, mas outras eram não só essenciais, mas chocantes. Estavam ali o tempo todo, mas só sacamos quando lemos as palavras. Óbvio. E brilhante.

Antes de ler Medo, eu pensei "pior que está não fica". Não vou ler Light - o último livro dessa série maravilhosa, que não pode terminar, não pode - com esse pensamento, pois não quero quebrar a cara. Pois aquelas crianças ainda vão sofrer. E bastante.

P.S.: É tão estranho ver como alguns plots, sejam bons ou não, ainda não tem a importância que mereciam na história principal. Seja de Edilio, Quinn, Brianna, Dekka, Orc, Taylor, Lana e muitos outros personagens interessantes. É uma pena que os livros não sejam maiores.
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Rafael 19/12/2021

"Em terra de cego quem tem um olho é rei. Mas na escuridão, quem carrega uma vela é um alvo."
Nota: 4,5/5 estrelas

"Gone" é uma série que sempre sei que vai me surpreender. A cada livro, a história só cresce, mostrando que Michael Grant tem tudo bem pensado para esse universo desde o início. E com "Medo" não foi diferente.

O que mais gosto no autor é que ele dá espaço para todos os personagens terem o seu momento. Nesse livro, Penny foi a responsável pela maior parte do caos e mesmo já conhecendo sua insanidade nos anteriores, ela conseguiu ir além. Ela dominou o livro e por isso, os demais personagens foram ofuscados, ainda que tenham possuído uma grande evolução, como Astrid, que cada vez mais se distancia da figura que era em "Gone".

Diana foi outra figura importante. Ela nunca foi uma mocinha, muito menos uma total vilã, por isso era difícil prever suas ações, afinal ela agia em prol de benefício próprio. Mas desde Praga, Michael deu um giro de 360º com a personagem e me preocupei realmente com ela aqui. Todas as suas cenas eram carregadas de tensão, em especial os capítulos finais. Foi um total caos, da melhor forma e como em todos os livros da série. Apesar disso, senti um pouco de lentidão em alguns momentos desse volume, mesmo que no fim todas as cenas tenham sido necessárias.

"Medo" não conseguiu superar "Praga", que continua sendo o melhor da série ao lado do primeiro, mas isso não significa que ele foi bom. Muito pelo contrário: ele me deixou ainda mais ansioso para ver como Michael concluirá a série no próximo livro, "Luz". Espero que seja épica, como todos os volumes até aqui foram.
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Dani Fuller 03/09/2014

Sem esperança para essas crianças
'O medo tinha a ver com possibilidades. Não com coisas que aconteciam. Coisas que poderiam.'

Acho que faz uns 2 livros que eu já havia colocado na minha cabeça que nada de bom aconteceria para esse povo do livro. E infelizmente eu estava certa.

Estava com medo de terminar Medo e ai está o motivo. No fundo sempre desejo que todos acabem bem. Aqui temos tanta coisa, tanta história, tanto poder, cada personagem interessante.. seu passado, seu presente, seus relacionamentos... mas infelizmente é uma obra super macabra com crianças e adolescentes.

Não vejo uma luz no fim do túnel, não vejo nada que possa solucionar e resolver todos os problemas causados antes e tornados consequência. E isso é incrível também, pois mostra um autor que não teve medo de chocar.

Eu queria muito um livro sem todas as partes terríveis.. pois adoro ver Diana, Caine, Sam, Astrid etc... imagino eles em escolas, sendo rivais e tendo todos aqueles problemas idiotas de adolescentes. E claro usando super poderes ou uma super inteligência.

Estive ansiosa pelo livro, demorei até a começar Gone, pois imaginava que demorariam mesmo a lançar e era uma série longa. Mas enfim não pude mais adiar e comecei a ler os livros e do 4 para o 5 demorou bastante.

Bastante para eu ficar um pouco perdida em certas situações, mas no decorrer da leitura vai voltando tudo para você novamente.

E agora que está tão perto do fim, não queria esperar tanto. Mesmo sem acreditar na esperança e o melhor sendo impossível criar teorias em sua cabeça para o que vai acontecer.

É raro um livro ter esse poder de surpreender você. E não digo que eu fico, nossa que genial, não é nem isso, é apenas pela minha mente não ser capaz de pensar em tanta coisa ruim.

É difícil não ser pessimista com o futuro dessas crianças. Dá pena, mesmo. Nem sei como duraram até agora.

Só resta esperar e ver o que o autor reservou para quem aguentou até aqui.

Quem consegue imaginar o que vai acontecer? Eu não.

site: http://danifuller.com/
ana 27/09/2014minha estante
Alguém tem o livro em pdf?preciso mt mt mt ler




zyngirl 18/08/2023

Realmente cada livro sempre me surpreende, fiquei muito feliz com a integração de alguns personagens no livro que com total certeza fizeram a diferença, eu acho muito interessante quando nos mostra os dois lados e cada situação ( principalmente o FINAL ) me deixou MUITO boquiaberta e admirada, fiquei agoniada com algumas coisas e triste demais com outras mas outros momentos me deixaram bastante feliz, então literalmente um mix de emoção. bebê gaia chegou e já conseguiu fazer mais que a maioria, o caos? tô ansiosa demais pro próximo mas não querendo nem um pouco acabar, peguei muito apego!
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Luan 30/04/2018

No quinto livro, série Gone volta a ter um livro relevante
Quantos livros uma história precisa ter para contar a trama de forma completa? É uma pergunta constante de diversos leitores. E também faço parte deste grupo. Várias vezes, quando me deparo com algumas séries, penso se é necessário ou não tantos livros. A série Gone é um dos maiores exemplos. Com uma boa sinopse e uma boa escrita de Michael Grant, a série tem seis livros no total, sendo cinco lançados no Brasil até agora. Mas é mesmo necessária essa quantidade toda para contar a história de uma redoma que divide Praia Perdida do restante do mundo, onde apenas crianças e adolescentes passaram a habitar?

Em Medo, o quinto da série, os moradores da redoma continuam tentando sobreviver as consequências de cada um dos atos dos livros anteriores. Mas agora os problemas parecem ter ficados mais graves. A morte do Pequeno Pete fez com que a consciência da criança ficasse pairando pelo local e gerando alguns acontecimentos estranhos. Ao mesmo tempo, o gaiáfago está em um momento decisivo. Ele precisa se fortalecer ao mesmo tempo que a redoma parece estar enfraquecendo. E para isso vai precisar de um novo e importante personagem.

Antes de tudo, é preciso dizer que o quinto livro é o melhor da série até aqui. Praticamente tudo funcionou. Grant parecia estar inspirando como nunca – ou como no primeiro, que foi tão bom quanto. Saltou aos olhos de mim, enquanto leitor, como o autor teve foco, objetivo e organização ao construir e desenvolver a história. Diferente dos volumes anteriores, que pareciam bagunçados, aqui vemos uma clara linha que conduz a história para um ápice grandioso e surpreendente.

Desde o início, o livro tem acontecimentos interessantes e que convidam o leitor a devorar as páginas. A história de uma redoma que separa adultos e jovens dos adolescentes, que ganham poderes estranhos, parece bizarra. Mas os assuntos abordados pelo autor fazem com que o leitor reflita sobre diversos acontecimentos do nosso cotidiano. Isso acontece em todos livros e está bastante presente no quinto volume. O que também ganhou destaque foram os personagens. Parecem estar mais maduros e conscientes. Poucas foram as manhas e birras que faziam a história perder o ritmo. Alguns mudaram de perfil, assumiram um tom mais condizente com os fatos e isso acrescentou muito à história.

Outro fator que ajudou muito o livro a ser o melhor até aqui foi uma novidade. Os capítulos de Medo agora são intercalados entre o dentro da redoma e o lado de fora. A gente passa a ter conhecimento de como o mundo e, especialmente, os pais das crianças estão encarando a redoma e tudo que aconteceu em mais de um ano desde que o fato bizarro os separou. E estes rápidos momentos fora da redoma também serão importantes para os momentos decisivos do livro, que deixa grandes consequências para o último volume.

Em função dos vários acontecimentos desde o início e de ser uma obra que, pelo menos parece mais organizada, o ritmo é alucinante. Eu devorei as quase 500 páginas em um período de tempo bem abaixo do que eu costumaria com um livro deste tamanho. O ritmo ajuda, a história ajuda e a escrita colabora muito. O texto de Grant não é o mais bonito, mas é para um público jovem e mesmo assim ele não subestima os jovens leitores – tanto na boa escrita quanto em acontecimentos fortes, detalhados, que podem até assustar os mais fracos de estômago. Mas certo é o autor ele tem o dom das palavras e sabe exatamente o que escrever para que o leitor sinta aquilo que ele quer passar.

Então, chegando ao fim da resenha, e respondendo à pergunta do primeiro parágrafo, não. Acredito que não fossem necessários seis livros. Talvez quatro seria o ideal. O autor conseguiria cortar gorduras desnecessárias, ter mais foco e objetividade. Mas essa é uma outra discussão. O que reafirmo é que depois de eu andar bastante desanimado com a série, Medo me deu esperanças com Gone para chegar ao fim por cima, de um jeito positivo e não com a imagem desgastada que eu estava depois de ler alguns livros que pareciam bagunçados.
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Ana Paula 09/01/2015

Medo é um nome BEM suave.
Esse é o livro mais horrível, asqueroso, medonho, desumano, psicopata, nojento, cruel, horroroso, detestável que o mundo já viu! Que merda, Michael Grant!!!
Posso não conhecer nem 1% dos autores do mundo, mas o Grant deve estar no TOP5 de criaturas de mente totalmente doentias.
Se Gone era ruim, Fome, um pesadelo, Mentiras, sem dó, Praga, horripilante... Todos são uma formiguinha perto de Medo. O livro não tem um momento de flores, um momento de esperança, são 448 páginas de puro horror, mortes, deformidades e coisas sem nexos que saem da cabeça deturpada do autor.
POR ISSO QUE EU AMO ESSES LIVROS! Michael, vivo um caso de amor e EXTREMO ódio por ti.
Não quero fazer um resumo do livro, pois por essa série ser a de maior valor aquisitivo NO BRASIL-SIL-SIL, as pessoas se perdem no decorrer deles, quero só preparar a todos por o que está por vir.
E Galera Record, você será mandada para o LGAR se não lançar Light PRA ONTEM!!!! (Ah, e a capa é a mais linda mas a que menos tem a ver com o livro, rs rs)
Foi tão horrível que eu tenho vontade de ler tudo de novo só para cair a ficha mesmo que tudo que eu li foi verdade. A contracapa tem um gostinho do livro, vocês já leram?
"- Quero ver o Charuto - disse, ele, engolindo o medo.
Penny assentiu. - Certo. Certo, Quinn. Entre.
Quinn passou por ela. Charuto estava num canto. A princípio parecia dormir. Mas sua camisa estava encharcada de sangue.
- Charuto, cara. Você está legal?
Charuto não se mexeu. Quinn se ajoelhou ao seu lado e levantou a cabeça dele. Levou alguns segundos para entender o que estava vendo.
Os olhos de Charuto haviam sumido. Dois buracos pretos e vermelhos o encaravam.
Então Charuto gritou."
Lindo não??
E o final... Ah, o final... Vou deixar para vocês lerem!
Boa leitura e bons sonhos, após ela! :D
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Carol D. Torre 31/01/2015

Eu sei que vocês estão cansados de me ouvir sempre falando o quanto eu amo a série Gone, como o Michael Grant construiu algo super bem pensado, que ele consegue surpreender cada vez mais a cada livro e que nunca, em toda a minha vida, eu já li uma estória tão cruel, tão dura e tão difícil de dirigir. Medo é o quinto e penúltimo livro da série e trouxe tudo de bom que já conhecemos tão bem, mas se tornou ainda melhor por trazer toda a evolução de enredo que o anterior não teve. As linhas principais da grande final já foram traçadas e promete ser incrível.

Posso dizer que dessa vez eu já estava um pouco mais anestesiada do que nas quatro vezes anteriores. Como eu disse na resenha de Praga, ao meu ver é impossível que esses personagens possuam um final feliz, depois de passar por tanto horror e por ter que fazer coisas tão inimagináveis não tem como esquecer tudo isso, ou superar. Sendo assim, esse quinto livro não teve um baque emocional tão grande em mim, mas isso em momento nenhum quer dizer que eu tenha sentido todo o desespero, toda a dor e todo o medo daquelas crianças.
Medo é, acredito eu, o único livro da série que não possui passagens de esperanças, aquelas onde acreditamos por um momento que tudo pode dar certo. Aqui é desgraça atrás de desgraça, problema atrás de problema e um desaparecimento gradual de qualquer esperança que poderia existir. O Michael Grant consegue ser cruel em um nível que nunca imaginei que seria possível, ele constrói cada um das suas dezenas de personagens de maneira impecável, fazendo que cada um tenha uma personalidade própria que marcante, forte e diferente de todas as outras para, logo depois, fazer todos eles passarem pelos piores testes, pelas piores dores e pelas mais cruéis das situações.

Em Medo nós finalmente temos a visão do que está acontecendo do lado de fora do LGAR e, apesar das passagens serem poucas e eles saberem tão pouco quanto a gente, é interessante saber como tudo isso repercutiu no mundo e o que aconteceu com os poucos que conseguiram/escolheram sair.
Eu também fiquei muito, mas muito feliz que tivemos finalmente algo de verdade acontecendo com o gaiáfago. Isso era uma coisa que me incomodava desde o terceiro livro e ver isso acontecendo me deu ainda mais vontade de saber o que vem pela frente.
E eu acho importante dizer que nesse livro fica ainda mais visível como cada pequeno passo dado na estória é planejado, como cada coisa foi feita para se culminar em algo maior e mais relevante. Não tem como não amar a genialidade desse homem!

E, agora sobre os personagens, mais uma vez tivemos um enfoque mais sentimental neles. Não importa se estamos falando sobre os protagonistas, como o Sam, o Caine e a Astrid, ou os mais pequenos e novos, toda vez que algum personagem assumia a narrativa nós recebíamos, também, um vislumbre da sua estória e dos seus sentimentos. Confesso que não sou a maior fã de múltiplas narrativas, mas sou absolutamente apaixonada pela maneira como o Michael Grant põe isso em prática. É simplesmente sensacional.

Eu sei que continuo repetindo a mesma coisa de novo e de novo, mas toda vez que leio um livro dessa série eu só consigo pensar em quão única, bem escrita e incrível ela é. É realmente um pena que ela seja tão cara e tão pouco conhecida aqui no Brasil, porque, sinceramente, ela é uma das estórias mais bem escritas e impactantes que já tive a oportunidade de ler. E em Medo nós vemos essa estória crescer e evoluir de forma absurda, abrindo um terreno cheio de possibilidades para o último livro. Se fosse para apontar um defeito seria a capa, que mesmo sendo linda, é a única que não possui relação com o enredo.
Não estou pronta para dizer adeus a esse mundo e a esses personagens, eu me acostumei demais com a minha dose anual de Michael Grant. Mas, infelizmente, é assim que as coisas são. Então vou ficar aqui, me preparando emocionalmente para o choque que vai ser Light e esperando que esses personagens que já sofreram tanto tenham, no fim, um pouquinho de felicidade.

"A culpa era uma coisa fascinante: parecia não enfraquecer com o tempo. No mínimo ficava mais forte à medida que as circunstâncias iam desaparecendo da memória, enquanto o medo e a necessidade se tornavam abstratos. E somente suas ações se destacavam com clareza cristalina."

"O LGAR, pensou Caine, desanimado. Eu sempre soube que o LGAR culminaria na loucura ou na morte."

"Eles sempre queriam saber. Porque presumiam que todo medo devia vir de alguma coisa ou algum lugar. Um acontecimento. Causa e efeito. Como se o medo fizesse parte de uma equação de álgebra. Não, não, não, não estavam entendendo o que era o medo. Porque o medo não tinha a ver com o que fazia sentido. O medo tinha a ver com possibilidades. Não com coisas que aconteciam. Coisas que poderiam."

site: http://rehabliteraria.blogspot.com.br/
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Nay 22/09/2014

Muito, muito bom
Como pode uma série ser tão boa? Que final foi aquele?
Preciso ler Light o mais rápido possível.
ana 27/09/2014minha estante
Alguém tem o livro em pdf?preciso mt mt mt ler




Psychobooks 07/02/2015

Praga, o livro anterior da série Gone, terminou em um cliffhanger angustiante e eu estava muito ansiosa para a leitura de Medo. O autor não me decepcionou e continuou com um ritmo acelerado, muitas cenas grotescas e cruéis.

Enredo
Para quem ainda não sabe nada sobre a série, há um ano Praia Perdida e região foram afetados por um fenômeno que criou uma espécie de redoma está sobre a região, todas as pessoas com mais de 14 anos desapareceram e as crianças estão sozinhas desde então. Eles nomearam esse local de LGAR.

As crianças já passaram por Fome, enfrentaram Mentiras e Pragas. Muitos morreram, alguns sofreram um tipo de mutação que lhes confere poder físico ou psíquico. O grande inimigo está enfraquecendo, ficando desesperado a cada dia que passa e seus seguidores devotos são uma ameaça às crianças sobreviventes depois de 4 meses de calmaria.

Narrativa e Desenvolvimento do enredo
A narrativa continua sendo sob o ponto de vista de diversos personagens, proporcionando uma visão ampla de tudo o que acontece. Dessa vez, também temos alguns pontos de vista de pessoas que estão do lado de fora do LGAR. Ao lado dos capítulos, sempre tem uma contagem regressiva e dessa vez, ela está bem próxima de zerar.

O ritmo de leitura continua acelerado, mas o autor focou mais no desenvolvimento sentimental e psicológico dos personagens, mostrando principalmente o Medo crescente de cada um perante ao escurecimento progressivo da redoma que pode resultar em escuridão absoluta.

Quase que todas as perguntas criadas nos outros livros foram FINALMENTE respondidas: o que aconteceu com os adultos, de onde surgiu a redoma, quem é 'Giáfago'. O autor conseguiu surpreender no final, mostrando que não tem medo de fazer seus personagens sofrerem e deixar o leitor com muito receio do que possa acontecer no último livro.

O enredo dessa série é cheio de camadas, todos os personagens têm sua própria história e importância dentro da trama, quando você pensa que o autor não pode ser mais cruel, ele vem e te mostra que seus personagens ainda não sofreram o suficiente.

Concluindo
Recomendo a leitura da série toda, os livros variam entre 5 e 4 estrelas, o autor SEMPRE surpreende, os personagens são bem construídos e desenvolvidos, as explicações/motivações são plausíveis, não encontrei furos ou cenas que simplesmente não fizessem sentido.

Quero lembrar que todos os livros são sangrentos, com cenas que reviram o estômago e personagens que mostram o lado mais sombrio e deturpado da natureza humana quando colocados em situações extremas. Ninguém é 100% bom. Ninguém. Nem mesmo um recém-nascido...

site: http://www.psychobooks.com.br/2014/10/resenha-sorteio-medo.html
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Amy 18/05/2016

Não tenho medo. Eu sou o medo!
Em Medo nós finalmente temos a visão do que está acontecendo do lado de fora do LGAR e, achei um polco chato, apesar das passagens serem poucas e eles saberem tão pouco quanto a gente, teve alguns momentos em que a história ficou meio morna, em certos pontos, as coisas demoravam um pouco para acontecer. Principalmente quando o leitor sabe que algo grande se aproxima, mas a narrativa fica um pouco “enrolada”.

Mais um ótimo livro da série Gone e eu estou aquardando agora oúltimo livro, Light (Luz)

E definitivamente recomendo a série para aqueles que amam coisas horripilantes, que tem estômago forte, que não tem problema com violência de todo tipo ou que não se assustam facilmente. A série Gone é sombria, pois envolve crianças tentando sobreviver, crianças matando crianças, crianças bebendo ou se drogando pra esquecer a vida sofrida que estão vivendo e muito mais.
Lina Almeida 27/06/2018minha estante
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lanahide 20/05/2016

Série maravilhosa
Gone é uma série incrível ! Recomendo a todos!
carolinaaaa 30/07/2020minha estante
profundo


carolinaaaa 30/07/2020minha estante
touching




spoiler visualizar
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Tharri 05/03/2016

Michael, próximo Stephen
Se Michael Grant quer você chorando, você vai chorar. Se ele quer você rindo, você vai rir. E se ele quer você com medo...

Tem como esses livros ficarem melhor? O livro tem tudo, desenvolvimento de personagem, desenrolar da história e boa escrita. Romance, comédia, terror ou suspense. Ele tem tudo.

Eu fico admirada como ainda não virou série ou filme. Essas crianças passam por tanta coisa que poderiam fazer amizade com as crianças de Battle Royale.

O livro realmente cumpre com o titulo. Está cada vez mais aterrorizante e medonho. Impossível não temer certos personagens ou cenas.

Depois desse final de arregalar os olhos e chorar como um bebê, é só esperar o próximo livro.
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Mônica 19/07/2016

Medo
Achei bem interessante a hist´ria, mas acho que se fosse cortada muita coisa e feito em 3 livros teria sido bem melhor. Agora é esperar o último livro pra ver como vai ser o desfecho da história.
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