A Erva do Diabo

A Erva do Diabo Carlos Castaneda




Resenhas - A Erva do Diabo


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Élida Lima 28/02/2009

A life changing experience
Um dia, roubaram-me o exemplar desse livro. Arrombaram o meu carro, levaram cdplayer, uma cafeteira, outros dois livros que não me ocorrem e o A Erva do Diabo. De longe, foi a perda mais difícil. Hoje, mais apegada, a estante ostenta 3 exemplares de 3 edições diferentes.

Este livro é apenas o primeiro da experiência louca que é ler a saga de Carlos Castañeda. São 12 livros que narram episódios fantásticos até o próprio Castañeda virar um super feiticeiro. Eu tenho 8. Li 6, sucessivamente. Fiquei devota durante meses.

Se ele chegar na hora certa, você desconstruirá o mundo, reconstruirá o seu ser, passo a passo com o próprio Carlos Castañeda. Um amigo que fumava dois maços desde os 14, parou e virou atleta. Porque você realmente acredita que é capaz de qualquer coisa, que você, que tudo, é muito maior. Castañeda te revoluciona.

No livro, Carlos Castañeda é um antropólogo virginiano racional, pentelho e perguntão que leva o índio, sábio e bruxo Don Juan à exaustão até que ele, Castañeda, compreenda - que nós, leitores, compreendamos - o que é a natureza, a necessidade de morte e renascimento, o caminho do guerreiro e muitas, muitas, muitas, muitas outras viagens.

Ele traduz a língua sem lastro dos indíos encantados, o invisível, o intocável... para a língua dos homens ocidentais, de pensamento metódico, cético e organizado. Uma ponte muito forte entre aquela e esta civilização. E desta, quando você você vê, já está quase desacreditado. Ouvir o vento se torna mais importante.

Para aqueles de sentido forte. Para jovens, para ousados ou para qualquer um que acredite em enxergar além do que se vê.
Maeve 04/03/2009minha estante
Nossa, resenha maravilhosa. Já tinha vontade de ler pelos "muito bom" e "muito louco" que pessoas que leram diziam, mas o que vc escreveu deu uma nova dimensão ao livro, pelo que entendi não é só uma história é uma experiência. Vou procurar imediatamente!!!


Luciana 13/02/2013minha estante
Esse foi o primeiro livro adulto que li. Eu tinha 14 anos, acho que é por isso que sou diferente de todos que eu conheço. Minha mente funciona em outra frequência.


Jim 28/04/2016minha estante
Realmente uma resenha fantástica! Engraçado que comigo aconteceu algo parecido com um livro! Também arrombaram meu carro,e levaram o exemplar de "Conversando com Deus",de Joseph Murphy,publicado pela mesma editora,a "Essenciais Best Seller". Gosto muito dessa editora,as artes das capas são lindas! Ah,comprei outro exemplar,e minha meta é ter toda a coleção dessa série.


Gyovanna.Manfredini 07/06/2020minha estante
oie, boa noite, quais são os 12 livros? achei interessante que você citou. agradecida


phendragon 29/04/2022minha estante
Estou extasiado com sua resenha... ainda não li o livro mas já estou viajando nessas ideias. É incrível quando algo toca nossa alma e nos transforma e entendo isso, mesmo não lendo Castanheda (ainda). Obrigado por suas palavras e continue escrevendo!! Abraços imensos na alma.




kaio cosmopolita 02/07/2023

Uma experiência etnobotânica documentada
Trata-se de uma verdadeira experiência xamânica etnobotânica centrada no estudo do uso ritualístico de plantas psicoativas (mandrágora, cogumelos e peiote) dentro de um contexto das civilizações indígenas do México.
Nesta obra, Carlos Castaneda nos desvela, dentro de uma visão romântica, em primeiro momento, e científica em segundo, o caminhar de um buscador que procura conhecer e desvendar os mistérios dos feiticeiros indígenas mexicanos que trabalham sua magia a partir de conexão com seres elementais que manifestam-se a partir da egrégora do uso ritualistico de plantas e fungos enteógenos do México.
Muito embora a linguagem do escritor seja simples e de fácil leitura, o livro só se torna menos empolgante no final, já que o autor dividiu a obra em duas partes. A primeira conta toda a história a partir de um olhar de mistério e suspense enquanto a segunda consiste em uma explicação científica de todos os acontecimentos da primeira parte.
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Ricardofbraz 17/01/2009

O encontro consigo ou se reconstruindo
O livro traz as experiências de Carlos Castañeda com D Juan, um bruxo indígena. Ele busca alterar seu estado de consciência usando a mescalina. As transformações ocorridas são orientadas por D Juan e nesta relação é que se concretiza as modificações relatadas por Carlos. Achei o livro interessante, pois o li na década de 80, onde ainda tinha respingos das décadas de 60 e 70. O livro me ajudou muito em entender o uso das drogas no contexto indígena e poder me envolver sem pirar na batatinha. A alucinação e transcedência vividas por Carlos Castañeda são bem mais lúcidas que a alienação dos shopping's e o consumo de marcas e drogas por frustrações de quem está inserido numa sociedade que tem o consumo por deus e quem não consegue consumir não vê outra altenativa senão fugir desta sociedade. Li em 1986
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Like a Sir 12/08/2022

Um BAITA livro
Não acreditem nas resenhas com baixa classificação.

Com toda a CERTEZA, foram dadas por pessoas com baixa evolução espiritual, "crentes" à La Igreja Universal (só que da ciência) que não admitem que possa haver algo fora do mundo material e, portanto, fora da ciência.

Ou, no mesmo nível de "pioridade", de conservocrentes, do mesmo nível de quem deu o título em português para o livro.

No original, não tem NADA A VER com "Erva do Diabo".

Deram esse nome como uma forma de censura, pois não queriam, à época da ditadura (e, a bem da verdade, até hoje) que as pessoas evoluíssem espiritualmente.

Esse livro foi e é um marco da contracultura, que foi apropriado pelo movimento hippie.

Mas não é simplesmente ouvir rock e utilizar drogas sem nenhum sentido, é se aproximar e conhecer mais de si mesmo.

Faz um excelente combo com O Alquimista, do Paulo Coelho.

Sensacional.
Saulo.Zanella 16/09/2022minha estante
Excelente resenha, concordo simplesmente em tudo o que disse!


Like a Sir 16/09/2022minha estante
Boa! Infelizmente alguns ainda tentam afastar essa obra de arte das pessoas.




michelline.munique 06/09/2021

A erva do diabo
Gostei do livro, Carlos Castaneda passou por experiências incríveis com o índio Dom Juan. Seu relato faz agente viajar junto, além de ficar a reflexão sobre a escolha do nosso caminho a seguir. Vale sim a pena ler o livro.
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Rachel 02/04/2020

Muito bom
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Menino Javali 06/12/2010

Eu Vi Duendes
Narrativa enfadonha e charlatanesca da trip lisérgica do senhor Castañeda, induzida pelo uso de ervas e outros diabos consumidos no cu de uma comunidade indígena cucaracha. Leitura obrigatória para quem possui tendências xamânicas e vocação para Oliver Stone ou Jim Morrison, mas desaconselhável para leitores que não acreditam em duendes e gnomos.
Mike Charlie 22/01/2011minha estante
Olha, todo mundo me falou que esse livro era ótimo e que eu TINHA que ler, então eu li, mas estou mais para concordar com você.


Menino Javali 23/01/2011minha estante
Senhorita M Christo

Particularmente, só me obriguei a concluir a leitura dessa porcaria por uma questão de orgulho, pois não gosto de desistir no meio, mas que é um livrinho muito ruim, apesar de superestimado, isso é.


Wellington 31/05/2013minha estante
Comentário ranzinza e sem nenhuma base argumentativa. Tipico de quem não entendeu porra nenhuma.


Menino Javali 04/06/2013minha estante
É verdade, amiguinho Welli! Porém, faltou acrescentar preconceituoso, intolerante, irascível, feio e bobo ao meu comentário. Gosto de ter todas as minhas qualidades reconhecidas. Ademais, concordo com você quanto ao fato de não ter entendido porra nenhuma desse desperdício de tinta realizado pelo señor Castañeda, afinal, me falta a base científica da experiência proporcionada pelo uso exacerbado de psicotrópicos ao som de Raul PauNoCu Seixas, das baboseiras wiccas do presepeiro Paul Rabbit e do delírio espiritual em meio a leprechauns e pedras encantadas de São Tomé ou Matchu Pitchu. Quem sabe um dia, com tudo isso e mais uns peyotes na cabeça, oxalá, eu também consiga ver bicho.


Io 16/04/2014minha estante
Não terminei ainda, mas de qualquer forma, respeito pela cultura alheia é sempre bom. " exacerbado de psicotrópicos ao som de Raul PauNoCu Seixas, das baboseiras wiccas do presepeiro Paul Rabbit e do delírio espiritual em meio a leprechauns e pedras encantadas de São Tomé ou Matchu Pitchu. " Completamente desnecessário e de intensa falta de respeito, enfim, lamentável!!


Menino Javali 16/04/2014minha estante
Querida Io

Esse esoterismo que você enxerga como "cultura", eu vejo apenas como mero charlatanismo, mas essa é uma opinião minha, da qual não obrigo ninguém a compartilhar. De qualquer modo, não pleiteio o Prêmio Nobel da Paz e desprezo esse hipócrita comportamento de rebanho politicamente correto, que se melindra com toda forma de comentário sarcástico. E desnecessário ou não, se desrespeito a obra do señor Castañeda é de outros xamãs é porque nada encontro nelas que possa ser respeitado.


Pedro 09/12/2014minha estante
Roger,

Se você não respeita, não peça para ser respeitado. E você não é a favor da paz, pois o seu discurso é de ódio, baseado em nenhuma base moral ou ideológica. Repense sobre suas opiniões e não saia por ai dizendo sobre a dos outros. Pois o que você não respeita no livro são costumes de uma cultura e de uma religião, que provavelmente é diferente do que a sua prega e propaga


Menino Javali 03/09/2015minha estante
Caro Pedro,

Desculpe pelo lapso temporal, mas não tenho por hábito rever coisas que escrevi há quase cinco anos. De qualquer forma, apenas para esclarecer, jamais aferi que prego a paz ou fiz qualquer exigência de respeito, pois estou defecando para o que você e os inquisidores pensam.

Sim, meu discurso é de ódio e intolerância, mas é meu e não mera papagaiação politicamente correta. Se não gostam de minhas opiniões, não leiam e escrevam seus enaltecimentos às suas culturas, religiões e viagens lisérgicas.

Quanto às minhas crenças, tem toda razão, acredito em Crom e na lâmina afiada de uma espada e sou adepto de Ares, Marte, Loki e Seth, que não ostentam necessariamente a benevolência de certa entidade metafísica cultuada pelos cristãos.

Mas para os incomodados, que paradoxalmente postaram nas redes sociais suas condolências ao Charlie Hebdo, tenho uma boa notícia, pois rola no Congresso uma proposta de Lei que visa proibir todo tipo de sátira a crenças religiosos e que Graças a Zeus transformará em crime minhas desrespeitosas e irônicas manifestações.

Alea Jacta Est!




Paty 19/11/2013

Isso é importante: o consumo de lixo literário precisa ter limites.
Arsenio Meira 28/01/2014minha estante
Ministério da saúde e etc, kkkkkkk
(esse livro é tão ruim que nem o cadastrei... o que é um erro, agora reparado.)




Lincoln 01/02/2012

A Erva do Diabo
Confesso que foi difícil a leitura, tem alguns trechos interessantes mas no todo não gostei, não coloco culpa no livro, talvez minha mente é que não conseguiu entender a mensagem.
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Armando.Roberto 28/11/2021

Sinceramente precisarei reler este livro mais uma ou duas vezes pra ter um entendimento sincero de tudo o que foi abordado. Notei um rico acervo cultural, espiritual, moral e social nesta obra, um tanto complexa, mas de grande empoderamento. Os ensinamentos, lições, contestações e júbilos demonstrados pelo mestre Don Juan nos mostra o quanto a espiritualidade e crença não pertencem a uma parte separada de nós, de nosso corpo e mente, e sim apenas uma extensão.
Uma obra muito excêntrica e cativante, de uma riqueza que abrange tanto noções do cotidiano como em coisas que sabemos, mas de uma forma única fingimos não saber.
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Thaisliz 17/11/2021

As plantas de poder fazem parte dos mistérios da vida. Acompanhar Carlos Castaneda na sua jornada rumo ao conhecimento foi uma experiência bastante enriquecedora.
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Taynan 23/01/2023

Bom
Esperava mais ensinamentos e não tanto processo prático.
Logo no início esses processos já ficam muito repetitivos.
Cansativo. Mas aa lições, os ensinamentos são interessantes e o conhecimento sobre essa cultura também.
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J. 24/01/2010

E
Livro extremamente chato no seu final. Da pra entender a imaturidade de Carlos Castaneda em compreender as razoes do Burjo Dom Juan. tentar fazer compreender viagens lisergicas escalando em regras, conceitos e tantas corroboraçoes e foda. Pior que isso so as Portas da Percepçao de Huxley... Entenda que esses livros nao sao ruins, suas diversas passagens em compreessoes de percepçoes encantam... O explicar isso como teses cientificas e que amarela as paginas. O unico que na minha opiniao escreve bem sobre isso e Artaud. Agora em se tratando dos livros posteriores (O presente da aguia e principalmente Portal para o Infinito e Uma Estranha Realidade)sao bem mais inspiradoras e bem melhor escritas.
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Cristiano G. 02/10/2010

Excelente

Muito bem escrito, o livro nos reporta a um mundo mágico, onde o Antropólogo encontrá-se com o Xamã e este o revela seus conhecimentos. Antes desse livro, pouco se sabia a respeito do xamanismo. Agora, considero fundamental, para todo autor ou pesquisador que queira escrever sobre o mundo sobrenatural. Saiba da origem de tudo que se conhece por magia: O Xamanismo!
Livro Excelente. Vale muito a pena!
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Carlos Fernandes 21/02/2013

A Erva do Diabo
A unica conclusão definitiva referente a narrativa é que por mais que nós, os homens, adquirirmos conhecimento durante a vida, ainda estamos longe de entender-la e o universo em que vivemos. É nítido o quanto um antropólogo como Carlos Castaneda, com um vasto conhecimento, ainda mostrou-se "cego" diante dos ensinamentos e conhecimentos de Don Juan referente a vida.

Para os que esperam uma leitura que seja focada nos efeitos das plantas e alucinógenos presentes no livro, devo advertir para não perderem tempo, pois o livro é muito mais rico, principalmente em conhecimentos referentes a forma de ver o mundo.
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