Pimpo 25/11/2023
A Lei da Guerra
Optei por iniciar minha resenha, justamente abordando a questão do título. De acordo com André Bueno, responsável pela tradução direta da obra de Sunzi, a tradução correta seria ´´A Lei da Guerra´´. Ainda, André enfatiza sobre as versões mais estilizadas da obra, como a versão do Padre Amiot, em 1772, utilizando-se de uma linguagem que englobaria o livro quase em um romance.
Durante a minha experiência com a obra, questionei-me sobre a história de Sunzi. Entretanto, cabe salientar o pouco material encontrado. Ainda na introdução do livro, relata sobre a única biografia que se dispõe, presente nos registros históricos de Sima Qian, esse, considerado o primeiro historiador chinês. Trabalha-se com a hipótese de Sunzi ser um personagem fictício, com intuito de cobrir a verdadeira identidade do general por trás dos manuscritos.
A Arte da Guerra, permeia-se em ensinamentos que podemos adicionar em diversas âmbitos de nossas vidas, seja em nossas carreiras profissionais, relacionamentos, etc. O livro é frequentemente recomendado por executivos, que, de certa forma trouxeram os ensinamentos de Sunzi para o mundo corporativista. Entretanto, na minha abordagem pessoal, utilizo alguns ensinamentos como perspectiva de evolução pessoal, seja em, tomada de escolhas, análise de eventuais cenários para futuros investimentos, disciplina para alcance de metas ,e, como abordado no primeiro capítulo, avaliações, pois, sem elas, não alcança a vitória, seja em qualquer área de nossas vidas. ´
A Arte da Guerra é um livro que vale a pena revisitar em determinados momentos, pois, como abordado na introdução do livro, o texto de Sunzi é redescoberto de tempos em tempos. Boa leitura.