tainan.barbozageneroso 23/03/2015
A chave de Arkne
A obra foi escrita pelo autor brasileiro Gustavo Sylar no ano de 2014, publicada pela editora Selo Jovem e contém 217 páginas.
Arthur Sullivan é um jovem estudante que leva uma vida normal juntamente com sua mãe e seu irmão mais velho. Seu pai os abandonou. Contudo, ele é um jovem rebelde e bem mal humorado. No começo da história me identifiquei com o personagem, depois ele foi se tornando ambicioso demais.
Em um dia chuvoso no ônibus, Arthur conhece Carla, uma jovem gótica que lhe chama a atenção. Ela aparece com um papo estranho afirmando que ele era o décimo terceiro escolhido e o convida para um encontro. A principio ele estranha mas acaba aceitando, afinal não é todo dia que uma garota o convida para sair. Porém, ela o acaba levando para o Clube Ghoe, no qual os membros tem poderes, por ser extremamente ambicioso ele acaba aceitando se tornar membro, mas nada é o que parece.
"Arthur já sabia da existência de inúmeros grupos que cultuavam a deuses pagãos, pessoas que se diziam feiticeiras, cartomantes, ciganas, entre outros, mas nunca vira algo como no clube Ghoe. Pessoas que controlam o fogo, capacidade de se teletransportar, fora os outros membros que deviam ter suas habilidades, mas que ainda não foram mostradas. - Isso sim que é magia! - Pensou alto."
O livro é narrado em terceira pessoa mostrando o ponto de vista de vários personagens, ou seja, temos a informação que o protagonista não tem, o que me remeteu aquelas séries em que sabemos quem é o vilão e o que faz, mas não sabemos como o mocinho vai se livrar da enrascada e descobrir tudo. Foi exatamente isso que a obra me passou e me fez ficar lendo e querendo saber o final.
É um livro descritivo pois a história nos mostra vários lugares, todavia, não é uma descrição que cansa o leitor por atrapalhar o desenrolar da história, pelo contrário, o ritmo do enredo é muito bom e rápido.
O autor nos apresenta inúmeros personagens ao longo da trama, mas conseguiu fazer de forma de que conhecêssemos todos e de não deixar o leitor confuso quanto a isso. A cada novo personagem, ele dava uma descrição breve a respeito dele.
A linguagem do autor é simples e a leitura flui muito bem. As páginas são brancas, gostei bastante da diagramação do livro, as letras são grandes, apenas encontrei um erro de revisão, mas não atrapalhou a minha leitura. A capa eu achei linda e chamativa.
É um livro que envolve aventura, magia, fantasia e mistério, um "prato cheio" para os amantes da literatura fantástica como eu.
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