ANDER CELES 15/10/2023
Perdeu tanto do espírito do primeiro. E que escolhas!!
Então, eu realmente não entendi o que aconteceu aqui nesse livro, de verdade. O primeiro foi tao bom. Ripley comete um assassinato não totalmente premeditado, e ao longo do livro precisa escapar das investigações, que levam sempre pra muito perto dele. A gente fica até torcendo por ele, a gente fica apreensivo, e tal. Aqui? Nada.
Mais uma vez o Ripley comete um assassinato, e aí vc pensa: legal, vamos ter aquela sensação de que ele vai ser pego a qualquer instante. Mas não. Como todo mundo é burro aqui nesse livro. Os policiais, eles realmente parecem não se importar muito com o sumiço das pessoas. E as investigações são tão fracas. Eu entendo que na época que o livro foi escrito não tínhamos um monte de tecnologia de monitoramento como hj. Mas é umas coisas que não tem como. O cara entra no país e não tem como eles monitorarem da onde ele veio. Derwatt vai pra Grécia, morre lá, e ninguém descobre isso. Ninguém consegue monitorar pra onde ele foi, que ele não saiu na Grécia de novo. É muito furo no roteiro pra fazer funcionar.
E aqui, ao contrário do primeiro livro, o Ripley conta pra todo mundo que matou pessoas. Perde muito a graça do segredo que tinha no primeiro livro.
E o caminho final do livro? O que foi aquilo? Por que o Ripley fez tudo aquilo? Nossa, umas coisas tão sem sentido.
Enfim, baseado nesse segundo volume, acho que não teremos os próximos volumes, não.