Resenhas - Punição Para A Inocência

Louamy 08/05/2023

?Se eu me justificar, minha própria boca me condenará?
Eu adorei. Agatha Christie é uma autora excelente, como sempre. Me fez criar um milhão de teorias e, no fim, sempre esteve debaixo do meu nariz o verdadeiro assassino. O que de certa forma acabei descartando porque acreditava que era óbvio de mais. Enfim, conquistou mas não impactou o suficiente. Ainda sim, indico a leitura.

gabi 07/05/2023

Então tá né?
Achei fraco pra gata triste, sendo honesta. Fiquei levemente entediada por ter umas 200 páginas só de especulação sem nada acontecendo e sem quase nada útil pro grande plot. Foi intrigante (claro) e teve um bom desfecho. Mas a última página merecia ser queimada de desnecessária.
De longe uma das histórias mais enroladas, mas com uma premissa ótima e que eu queria muito que tivesse tido um meio melhor.
Vamos seguir buscando livros melhores da rainha do crime.

Amelie 07/05/2023

O livro já me pegou de surpresa logo no começo por não ter o Poirot e nem a Miss Marple, o que me encheu de esperanças pra ser um livro diferente e, quem sabe, inovador. no lugar de um investigador, temos Arthur Calgary, que foi o motivo pro livro inteiro ter acontecido, mas tem um desenvolvimento bem pobre.
Falando nisso, os personagens têm tudo pra serem ótimos. e no começo são, mas logo se tornam bem superficiais. parece que a autora perdeu a vontade de deixar a personalidade de cada personagem mais marcada, especialmente a Tina. o desenvolvimento dessa personagem é bizarramente pobre comparado com os outros.
e, se eu pudesse ter uma máquina do tempo pra dar um conselho pra Agatha Christie, eu diria pra ela parar com esses casamentos e relacionamentos completamente tenebrosos no meio da história. tudo bem, alguns são importantes pra trama, mas outros.. nem sei porquê estão ali, são horríveis. personagem se apaixonando do nada, loucuras por paixão..
E por falar em loucuras por paixão, o livro terminou sendo um bonnie and clyde bem barato. não gostei do final, senti que desperdiçou o potencial do livro, que te prende tanto só pra no final te deixar na mão.

amanda.moulin 02/05/2023

CONTÉM SPOILER. NOTA MENTAL.
Essa publicação contém spoiler. Por favor, não leia as anotações a seguir. Foram feitas única e exclusivamente para que eu consiga me lembrar daqui a alguns anos sobre os melhores eventos do livro (tenho a memória da Dory). Muitos trechos a seguir foram retirados de resenhas na internet para que eu não precisasse escrever do zero. Leitura por sua conta e risco.

Personagens principais: Arthur Calgary (cientista e álibi do Jacko); Hester Argyle (filha da vítima); Leo Argyle (marido da vítima); Gwyenda Vaughnn (secretária da casa); Kirsten Lindstrom (massagista e cuidadora da casa); Mary (filha da vítima); Philippe (marido de Mary); Maureen (esposa de Jacko); Donald Graig (namorado da Hester); Micky (filho da vítima); Cristina (filha da vítima).

Jacko Argyle é detido sob alegação de que teria assassinado sua mãe em um surto de loucura, sendo condenado à prisão perpétua. No dia dos fatos ele havia pedido dinheiro mais cedo para a matriarca, alegando estar em apuros. Como ela negou, ele disse que ela se arrependeria disso. Logo em seguida, ela é encontrada assassinada por um atiçador de lareira na biblioteca. O rapaz é encontrado com o dinheiro da mãe e sua digital está na arma do crime. Ao ser preso, ele alega que não poderia ter cometido o crime uma vez que pegou carona em outra cidade no horário do crime.

Dois anos depois, surge uma prova, encontrada pelo doutor Arthur Calgary, de que o preso é inocente, mas a descoberta chega tarde demais: Jacko morre atrás das grades. O cientista tinha sido responsável pela carona, mas no mesmo dia foi atropelado por um caminhão, sofreu uma concussão e esqueceu os acontecimentos das últimas horas. Apenas foi lembrar dos acontecimentos dois anos depois, quando voltava de uma viagem ao polo norte. Imediatamente comunicou a família.

O Dr. Calgary esperava trazer conforto à família ao limpar o nome de Jacko. Contudo, esqueceu que ao inocentar Jacko, o caso seria reaberto e a família seria assombrada com a possibilidade do verdadeiro assassino ainda estar entre eles. O advogado Dr. Marshall orienta a família a fazerem acreditar que foi alguém de fora, mas todos sabem que isso não é verdade.

O cientista começa a sua investigação e internamente o marido de Mary, Philippe, um inválido, também começa a averiguar internamente a questão, mas quando está perto de descobrir a resposta é silenciado: foi esfaqueado na nuca. Seu corpo é encontrado por Kirsten que supostamente levava o chá e por Tina que também é esfaqueada, mas não chega a morrer.

O Dr. Calgary descobre que a responsável pelo crime foi a Kirsten sob influência do Jacko. Ele seduziu a quarentona para que ela pudesse fazer as suas vontades. Fez ela acreditar que era amada e que em breve seria sua esposa. Ela roubou o dinheiro da patroa, entregou para ele e a matou porque acreditava que depois disso eles fugiram para outro país. Ela só descobriu que era um golpe quando a verdadeira esposa dele apareceu na porta da casa (depois dele ser preso). Foi por isso que ela não defendeu ele quando foi preso.

PS importantes: todos os filhos foram adotados. A mãe não conseguia conceber, mas era uma filantropa bem sucedida e adotou cinco crianças. Os filhos se ressentiam dela por ser muito protetora e autoritária; Jacko era casado com a Maurren, mas sua família não sabia disso. Ele costumava seduzir senhoras mais velhas em prol de benefícios; Tina foi vista passando de carro perto do horário do homicídio. Alega que passou, mas desistiu de entrar. Ela escuta um homem e uma mulher sussurrando; o livro termina com a Tina casando com o irmão Micky (provavelmente) e o Dr. Calgary e a Hester ficando noivos (ela não quis mais o antigo namorado porque ele não acreditou em sua inocência).

Metheus0 29/04/2023

Meh
Eu estava com uma expectativa alta pra esse livro, por ser meu primeiro suspense e primeiro da agatha. me decepcionei.
não consegui me apegar aos personagens, nem a história, nem ao mistério. alguns momentos foram muito maçantes e chatos ???? o começo com o calgary falando que precisava fazer uma coisa, que tinha ido ali pra fazer uma coisa muito importante me irritou em tantos níveis que eu quase dropei o livro na terceira página.
o mistério só me cativou nos últimos três capítulos, que é justamente quando ele começa a se resolver.
sobre o plot, desconfiei do assassino só no final mesmo e não esperava aqueles dois acontecimentos nos últimos capítulos.
só terminei esse livro porque não gosto de abandonar livros pela metade e porque lembrei do quanto paguei nele kkkkkkkk

Daiana 25/04/2023

Mais um dela
Ai como eu amo ler os livros dessa autora.
Já li muitos, mas sempre me deparo com um título novo.
Esse foi uma troca feita pelo Skoob, o livro tá velhinho, mas o que conta é a história, pq eu sou dessas...
Mas vamos ao que interessa.
O livro é muito interessante, te prende do começo ao fim. Gira em torno do assassinato de uma mãe, onde o condenado pelo crime é seu filho adotivo. Porém, ele tinha um álibi, que só foi provado dois anos após o crime e nesse período o réu em questão, que estava preso e condenado, havia falecido, é aí que o trem fica bom. Quem será que matou a pobre coitada?
O caso é reaberto e todos os que estavam na casa no dia do assassinato se tornam suspeitos.
Muito bem escrito, assim como todos os livros da autora.
Nesse eu consegui, em partes, descobrir quem era o assassino em questão.

Leticia Havilliard 25/04/2023

Mais um da Ágatha
Jack Argyle foi preso acusado de matar a mãe e acabou morrendo na prisão. Dois anos depois da setença, uma testemunha acaba aparecendo e confirmando o álibi do rapaz, provando que ele não pode ter cometido o crime. Com isso, volta a recair a suspeita em toda a família Argyle já que, devido as circunstâncias ninguém de fora poderia ter cometido o crime.
Mais um livro da Ágatha que eu leio, gostei bastante. No entanto percebi que gosto mais das histórias dela que tem detetive fixo, principalmente o Poirot, é como se a investigação ficasse mais clara pra mim. Aqui a gente tem a perspectiva de basicamente todos os personagens, vai alterando durante a leitura com o papel de investigar meio que feito por alguns personagens. A escrita ainda é muito boa, mas, pra mim, fica mais interessante, com o detetive.
Gostei bastante da resolução do caso, é como ela sempre diz, geralmente o culpado é a primeira pessoa que você pensa e foi assim pra mim, pensei nessa pessoa no iníciozinho livro, mas do meio pro final pensei que não seria ela. Mas muito bem resolvido e explicado como é costume da autora.

Palloma.KAssily 25/04/2023

O final é surpreendente e mt interessante, ja havia suspeitado dos envolvidos mas não da maneira como aconteceu. Achei um pouco lento e sem muitos acontecimentos além de que me lembrou "A casa torta" tbm da Ágatha, porém não deixa de ser uma boa leitura

belligna 20/04/2023

É uma leitura que prende bastante. Desconfiei de todos e bolei teorias bizarras e no final como sempre (X) FUI FEITA DE PALHAÇA.

PS: SAUDADES HERCULE POIROT.
PS2: Eu acho engraçado demais esses personagens dos livros da Agatha que se conhecem e se apaixonam/casam em 3/4 dias kkkkkkkkkk

Enfim, livro bom mas não entrou pra lista de favoritos.

lili.arisu 18/04/2023

Punição para a Inocência
Ordeal by Innocence é um romance policial de Agatha Christie, publicado em 1958. Este era um dos dois livros favoritos da autora; o outro era A Casa Torta, publicado em 1949.

Jacko Argyle morre na prisão após ser condenado pelo brutal assassinato da própria mãe, Rachel Argyle. Dois anos depois, volta de viagem um cientista chamado Arthur Calgary, que possui provas da inocência de Jacko. Ao fazer essa revelação, Arthur se surpreende ao perceber que nenhum dos familiares de Jacko parece feliz ou aliviado pela notícia, mas sim preocupados com o fato de que um deles seja o verdadeiro assassino. A atmosfera de desconfiança e medo toma da família Argyle, com todos os seus membros questionando qual deles pode ser o assassino. Se sentindo culpado por ter causado essa situação, Arthur Calgary resolve ajudar a polícia a investigar o caso.

Luana 18/04/2023

Recomendo!
Fiquei bem presa a esse livro, apesar dos personagens passarem bastante tempo só na divagação sobre qual deles seria capaz de matar, mesmo assim, eu não conseguia parar de ler.
Por um momento parece que todos teriam motivos e seriam capazes de cometer o assassinato. Todos escondiam algo e ao mesmo tempo vc percebe que era por medo de prejudicar uns aos outros, apesar de não serem tão próximos.
No fim das contas o livro já dava indícios desde o começo sobre o seu desfecho, mas nós só conseguimos entender isso já bem perto do fim, no meu caso só no fim mesmo ?

laris 17/04/2023

Acabou de se tornar meu livro preferido da Agatha! personagens complexos e interessantes, eu não consegui descobrir o assassino e fiquei feliz e surpresa que o Calgary ficou com a Hester, achei esse momento fofo e engraçado

joao_pedrola 17/04/2023

Punição para a inocência
Esse final me deixou realmente surpreso, li o livro criando mil teorias, mas o desfecho não passou pela minha cabeça.
Segundo livro da Agatha que eu leio e ela é uma autora espetacular pelo que percebi até agora, achei incrível seu modo de escrita e a complexidade dos casos.
Ela se tornou a rainha dos crimes? Se tornou, mas é pq ela é boa mesmo!!

fzmariana 03/04/2023

Não é o culpado quem importa. São os inocentes.
Demorei um pouco para me embalar na história, mas quando aconteceu fiquei completamente obcecada! a escrita trás informações do mistério que nos fazem suspeitar de simplesmente todos, e isso foi algo que eu mais gostei no livro. no fim, uma das pessoas que eu menos suspeitava era o culpado e eu realmente fiquei surpresa. confesso que não era o final que eu esperava, e achei todo o motivo do assassinato meio sem sentido, por isso dou 4.5, mas em geral gostei muito!!

Nelson 30/03/2023

Resenha
Um mistério familiar interessante, a cada capítulo vc acha que pode ser um suspeito, mas aos poucos vai recebendo dicas para descobrir.