Paula 13/03/2018Um dos livros mais sinceros que já li!
A autora é a mãe dessas 3 menininhas, que foram acampar com a tia, que era quase uma mãe, e não voltaram. A tia, que nunca bebia e era super responsável, bebeu todas, bateu o carro e morreram 8 pessoas no acidente. A tragédia gerou comoção geral na cidade pequena em que viviam e o livro narra o luto daquela mãe, do pai e como, nesse furacão, eles ganharam a 2a chance de dar sentido às suas vidas através de um novo bebê.
O livro é muito forte, muito sincero, muito tudo! É notório que a Jackie colocou sua alma naquele texto. Não deve ter sido fácil para ela assumir, por exemplo, a dificuldade em amar o novo bebê por sentir como se traísse as outras filhas. Não deve ter sido fácil expôr tantas fragilidades que envolveram seu casamento. Ela expôs tudo, até a vida sexual do casal, em um relato super aberto, mostrando todas as dificuldades dos primeiros dois anos depois do acidente. No final da história, surgem coincidências impressionantes, como uma referente à data de nascimento da menorzinha (11/10/11 - um número 1 para cada mulher da casa, considerando ela, a mãe e as 3 irmãs, e o 0 simbolizando o pai, o homem) e até em relação ao nome dessa outra criança, o que rende uma musiquinha criada pela Jackie que me cortou o coração ler ("K for Katie, A for Alyson, S for sisters, E for Emma and Y for you!"). Livraço!