Os Crimes do Monograma

Os Crimes do Monograma Agatha Christie
Sophie Hannah




Resenhas - Os Crimes do Monograma


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Literatura Policial 26/10/2014

Resenha de Os crimes do monograma, Sophie Hannah (Agatha Christie)
Em Os crimes do monograma, Poirot tem sua paz interrompida quando a jovem Jennie entra no Pleasants Coffee House, onde o detetive toma um café enquanto aguarda seu jantar. A moça lhe diz que já está morta: seu assassinato é iminente e, quando finalmente acontecer, a justiça será feita. Na mesma noite, no Bloxham Hotel, três cadáveres são descobertos: dois homens e uma mulher, cada um eu seu quarto, aparentemente envenenados. Em suas bocas, abotoaduras de ouro com um misterioso monograma: PIJ. A investigação é conduzida pelo jovem inspetor Catchpool, amigo de Poirot. Este, convencido da ligação entre os dois eventos, se envolve de pronto na investigação.

É justo começar pelos acertos. A nova história apresenta todos os elementos essenciais de um romance policial clássico: um crime com elementos incompreensíveis, um detetive com faculdades mentais extraordinárias, um coadjuvante que narra os acontecimentos e se vê constantemente impressionado pela capacidade dedutiva do colega, pistas falsas ao longo do caminho, um número limitado de suspeitos. Como não poderia deixar de ser, a solução é apresentada de modo expositivo, com todos reunidos numa sala ouvindo as respostas da boca do protagonista.

Outro ponto importantíssimo: o leitor tem a mesma quantidade de informação que o detetive, de modo que pode até mesmo desvendar o caso antes dele. Essa é uma marca importante dos policiais da Era de Ouro: as narrativas se assemelhavam a quebra-cabeças. As peças espalhadas pelas páginas ficavam disponíveis tanto para o leitor quanto para o detetive; havia uma honestidade envolvida: ambos teriam as mesmas chances de desvendar o enigma. É assim aqui. Nesse quesito, Os crimes do monograma faz justiça ao tipo de romance policial em que se enquadra.

No entanto, é certo que isso não será o suficiente para agradar leitores atraídos sobretudo pelo fator Agatha Christie. É o nome dela com letras grades na capa. Quando começamos a olhar as coisas por esse ângulo, a trama fica mais complexa, por assim dizer.

> Leia a sinopse completa no site literaturapolicial.com

site: http://literaturapolicial.com/2014/10/20/resenhas-de-os-crimes-do-monograma-agatha-christie/
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Café 07/10/2014

Os crimes do monograma - Agatha Christie por Sophie Hannah - Editora Nova Fronteira
A narração de toda a história fica por conta de Edward Catchpool, policial ainda inexperiente da Scotland Yard, o qual apresenta os fatos como se estivesse sendo feito um registro escrito dos acontecimentos.

A história tem início em um café londrino (Pleasant's Coffee House), no qual Hercule Poirot é surpreendido por Jennie, uma mulher que confessa que está prestes a ser assassinada. Estranhamente, ela não está à procura de ajuda: diz que merece o que está por vir e implora que caso seja assassinada não haja punição para o culpado! Poirot tenta obter maiores detalhes do que está atormentando a misteriosa mulher, mas da mesma forma dramática com que adentrou no café acaba por sair do local sem explicar de quem tem medo.

Enquanto isso, o Catchpool, policial da Scotland Yard, encontra três corpos no luxuoso Hotel Bloxham. As vítimas estão em quartos diferentes, mas todas estão dispostas da mesma maneira e dentro de suas bocas a policia localiza abotoaduras com monogramas com as iniciais PIJ.

Poirot está tentando aproveitar a aposentadoria e para isso está hospedado na pensão da Sra. Blanche Unsworth a fim de desfrutar de um pouco de anonimato. Foi na referida pensão que o detetive e o policial se conheceram e é lá que Catchpool lhe revela a sombria descoberta.

Ao tomar conhecimento dos assassinatos Poirot tem certeza que o assassino é a pessoa que atormenta a misteriosa Jennie. Assim, conta ao policial o estranho encontro que teve no Pleasant's Coffee House e afirma que necessitam localizar a mulher antes que seja tarde.

Catchpool tem certeza de que os crimes não guardam relação com o temor de Jennie, mas por conhecer a fama do detetive acaba aceitando de bom grado o seu auxílio. Dessa forma, os ambos partem em busca da ligação entre as três vítimas enquanto tentam obter mais informações sobre a misteriosa loira da cafeteria. Serão os crimes do monograma obra de um mesmo assassino?

A fim de não gerar spoilers paro por aqui... Hehehe
Não há como falar mais da história sem deixar escapar um ou outro detalhe da investigação, mas daí não haveria tanta graça na leitura!

E então? O que achei do livro??? Passa lá no blog para conferir...

site: http://cafecomprosaelivros.blogspot.com.br/
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sonia 07/10/2014

geração Agatha Christie
Fiquei curiosa em tanta audácia. A família permitiu, e a autora embarcou na aventura: recriar histórias para o detetive belga. O resultado foi excelente. A prosa de Sophie Hannah imita tão fielmente o estilo da Agatha que quase chego a dizer que ficou melhor. A trama segue a mesma carpintaria: as inacreditáveis pessoas comuns que falam demais, os detalhes bizarros, a trama recontada por diversos ângulos, cada um deles enredando o leitor em uma linha de raciocínio diferente, o requinte inglês, os assuntos paralelos (aqui, a pintura, dois dos personagens são pintores) que sinalizam pistas ao atento Poirot e passam batido pelos outros policias.
Recomendo. Espero que venham outros na mesma linha.


http://soniareginarocharodrigues.blogspot.com.br/
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Hélio 05/10/2014

Ruim... muito ruim
Sempre me arrependo quando deixo minha curiosidade sucumbir aos anseios capitalistas de prosseguir o legado de escritores que já faleceram. Todos os livros póstumos, por exemplo, que levam o nome do meu autor favorito, Sidney Sheldon, foram uma decepção. E esse, que faz referência à grande Agatha Christie também foi frustrante.
Não reconheço a sagacidade, engenhosidade e dose certa de leveza que permeia a obra da Dama do Crime. Poirot, sobretudo, está tão diferente... credo! Mal o reconheci!
A história foi mal construída, mirabolante, com um desfecho pouco convincente... tudo precariamente esclarecido!
Os personagens, com exceção da garçonete que pouco aparece, não possuem carisma algum. Nas obras de AC, apesar do fundo mórbido, há sempre personagens envolventes que suavizam o lado nefasto de sua obra.
Fiquei entediado e ansioso para terminar a leitura e me livrar dessa obra tão chata!
Lili Machado 06/08/2015minha estante
Hélio, me considero meio que especialista em Agatha Christie e odiei a idéia desse copycat de Poirot.
E para piorar, a trama é sem pé nem cabeça, com um final absurdo e sem sentido, deixando milhares de questões abertas. Uma chatice só.


Nah 01/08/2017minha estante
Muito ruim mesmo!
Comprei achando que era da própria Agatha por causa da capa (um jogo de marketing maldoso!) numa falta de atenção bem característica minha e qual a minha surpresa ao ver que, além de não ser dela, ainda por cima é uma tortura?
Que vergonha alheia eu tive dessa versão bizarra e escrota do Poirot! E que história bem mal contada.


Fabyan 10/01/2020minha estante
Eu amei do inicio ao fim!! e Descordo de vocês.


Romane.Cristine 28/01/2020minha estante
É por isso que quando vejo : Agatha Christie por fulanodetal,eu sei já sei que não vou gostar, ai nem gasto minha massa cinzenta.


Flor 01/02/2021minha estante
A rainha do crime, é inimitável...não adianta copiar... só ela tinha o dom




Jaque - Achei o Livro 29/09/2014

SURPREENDENTE!
Quando fiquei sabendo desse livro, torci o nariz. Logo pensei, não é possível que a família da Agatha tenha dado permissão para usarem o nome do Poirot em outro livro! Ninguém vai conseguir escrever uma aventura dele do jeito que Agatha fazia.
Impliquei com a capa em português, já achei que era um spoiler.
Depois de muitas reportagens sobre o livro, sobre a autora Sophie Hannah, resolvi comprar e fiquei de queixo caído.
Além de ser simplesmente envolvente e cheio de tramas (muito bem amarradas), o livro me surpreendeu de uma tal maneira que a autora ganhou meu total respeito.
Terminei o livro com a mesma sensação de quando termino um livro da Agatha Christie. De prazer, de admiração e um pouco de tristeza por ter terminado.
Achei um livro muito bem escrito, sem a intenção de querer copiar a Agatha, mas sim contar uma estória com sua versão do Poirot, numa linguagem diferente claro.
Muita gente não gostou, talvez comparando Hannah com a Agatha, mas se você for ler com essa intenção provavelmente não gostará.
Leia como um livro de Sophie Hannah e não como alguém que quis imitar Agatha Christie.
Ela como autora foi ótima aqui.
O final é bem complexo, cheio de reviravoltas e precisei de uma atenção redobrada para não me perder nas explicações finais. Adorei, simplesmente adorei! Entrou pra minha lista de favoritos.
Eu recomendo e muito!
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Jansen 28/09/2014

Bem vinda Sophie...
Lido em 26/09/2014. Muito bom. Muito parecido com o estilo de Agatha Christie, época, ambiente, diálogos etc. Um final ao estilo de Poirot: Todos numa sala onde ele nos leva, num resume do caso, até mostrar o culpado. Nesse momento é que achei muito longo. Poderia ser mais simples. É como se a autora duvidasse de nossa capacidade de entendimento. Como se fôssemos o inspetor Catchpool...
Marcelo 16/10/2014minha estante
Também achei o final longo demais e a resolução dos crimes um tanto confusa. A autora se prolongou muito nessa parte.Sinceramente, como fã da Agatha Christie, não gostei muito do livro. Não tem o "clima" dos livros dela e os personagens não são carismáticos.Me decepcionei com livro. Daria de 2 a 3 estrelas.




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