O Relojoeiro Cego

O Relojoeiro Cego Richard Dawkins




Resenhas - O Relojoeiro Cego


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Marcio 17/09/2009

O livro das analogias
Recheado de analogias, O Relojoeiro Cego traz um Dawkins cheio de teorias mirabolantes para explicar o evolucionismo de Darwin. Antes que alguém conclua que não gostei da obra, explico: o livro é interessantíssimo, mas o tema é complexo e demanda conhecimento científico. As analogias utilizadas para explicar biologia celular, a teoria das probabilidades e a seleção natural cumprem seu papel ao fazer o leitor comum (não especialista) entender o básico do conceito, mas estão longe de trazer respostas definitivas para o assunto. O livro é cansativo e em alguns trechos chega a ser chato. No entanto, Dawkins é espirituoso e divertido em vários momentos, e são justamente suas sacadas inteligentes que me fizeram ir até o fim.
Livro para os apaixonados pelo assunto!

A propósito...vou ler novamente.
Baixando 19/03/2013minha estante
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Márcio Lima 18/10/2013minha estante
O livro de fato é árido em certos momentos, como quando Dawkins explica o mecanismo de ecolocalização dos morcegos. Mas atinge ápices de brilhantismo nos capítulos em que explica de forma incrivelmente simples a seleção natural cumulativa. Dou cinco estrelas para a obra.




Ana Caroline 20/03/2011

Extremamente prolixo, mas é bom.
Baixando 19/03/2013minha estante
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Filipe.Santos 14/01/2021

Foi uma leitura prazerosa do começo ao fim, desde o capítulo 1 eu tinha pra mim que seria meu livro favorito do ano , e agora, 11 capítulos e 488 páginas depois tenho plena convicção. Richard Dawkins expressa de forma simples (na maioria das vezes) e através de analogias os mais diversos fenômenos, interferências, probabilidades, acontecimentos que representam a seleção cumulativa responsável pela seleção natural dos seres vivos, refutando desentendimentos comuns, teorias da conspiração, linhas divergentes dentro da comunidade científica e o próprio criacionismo. Fica claro que a teoria apesar de simples, muitas vezes é mal interpretada e é suficientemente elaborada para responder as mais diversas perguntas desde a origem da vida até a complexidade organizada. Fico muito feliz de ter tido a oportunidade de ler um livro tão maravilhoso, tão bem escrito e com ótima tradução de Laura Teixeira Motta. Definitivamente um que recomendo a TODOS seja para aprender, ampliar conhecimento ou até mesmo discordar e sair da zona de conforto.
Rebeca 14/01/2021minha estante
Caracaaaa




Talvanes.Faustino 23/07/2021

Rolo compressor de ciência
Este livro desmonta até o nível atômico o argumento do supostamente cientistas que defende o criacionismo.

Cada página deste livro, deste o seu título é um "tá ligado" no pé da zueira dessa galera que parece ter acendido o cigarro pelo filtro.
Rony 24/07/2021minha estante
Hum! Interessante. Boa proposta.




Shaftiel 20/01/2009

O Relojoeiro Cego é uma das mais belas analogias que já vi para a Teoria da Evolução. O próprio título do livro já me chamou a atenção e me fez comprar para iniciar meus estudos sobre essa área fascinante da biologia. Dawkins explica aqui através e várias analogias como a evolução poderia ocorrer e sobre como não confundir um caos completo com as forças químicas e físicas que se aliaram à biologia para dar origem aos seres vivos. É um belo livro que eu recomendo.
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guibre 13/02/2009

Ao que me parece, para os neófitos no âmbito da biologia e do evolucionismo (no meu caso, o conhecimento fornecido no ensino médio associado a algumas leituras esparsas), o Relojoeiro Cego é simultaneamente interessante e consistente em termos de argumentação e exposição fatual; por outro lado, é complexo devido ao modo de escrever de Dawkins e da amplitude temática observada na obra.

Portanto, demanda-se do leitor disposição e atenção para que se garanta o entendimento das linhas de raciocínio expostas consistentemente pelo autor. Aliás, é relevante destacar que muitas das analogias contidas no texto realmente auxiliam a compreensão dos temas, enquanto que algumas outras tornam-se entraves na leitura.

De toda forma, o autor utiliza-se também de um tom consideravelmente informal, o que favorece a interação com a obra; além disso, é consideravelmente incisivo em alguns pontos, fato que me agradou.
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Jerônimo 25/02/2015

Um livro bastante instrutivo. Mas a exposição poderia ter sido melhor.
Comprei o livro pelo que conheço do Dawnkins: grande orador, com clareza de discurso e raciocínio. Sou particularmente interessado por Darwinismo/Teoria da Evolução e por isso achei que seria uma boa aquisição. De fato, o livro me instruiu, e aprendi coisas interessantes. Mas o discurso objetivo, simples e claro que eu esperava do Dawkins não estava presente. Re-explicando a mesma coisa várias vezes, o texto perde objetividade em diversos momentos. Em algumas passagens também senti uma certa incapacidade de síntese.

É o único livro que li do Dawkins até agora, mas terminei com a impressão que o Dawkins é melhor orador do que escritor.
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Horroshow 21/06/2015

Recomendado a todos que desejam entender sobre a Evolução
Resenha por João Pedro Mesquita

"Em tempos em que se dá ouvidos à TDI (entre outras "pseudociências"), nada melhor do que O Relojoeiro Cego para esclarecer um pouco a sua mente. Antes de qualquer coisa, é preciso perceber que, para formar sua opinião sobre qualquer assunto, é necessário, fundamental, indispensável compreendê-lo primeiro. Num embate em que se discute se quem está certo é o João ou a Maria, precisa-se ouvir os argumentos e compreender as ideias de ambos. Ok, meu exemplo deixa brechas... João x Maria pode ser uma discussão bastante polêmica, enquanto que TDI x Evolução é uma mais do que óbvia.

A TDI (Teoria do Design Inteligente) é uma tentativa antiga ─ e fracassada ─ de transformar Criacionismo em teoria científica. Não precisa desistir do texto assim logo de cara, dizendo que sou "mente fechada" ou um "cientista arrogante", só porque estou sendo enfático. Calma, vamos até o final. Aliás, cabe ressaltar aqui que a questão não é se você acredita no Criacionismo ou não, pouco me importo com isso. A questão é se você simplesmente recusa a Evolução, ignorando o que nos diz a ciência. (Pois é, deixei a entender que a crença em um Deus criador não é necessariamente excludente à aceitação da Evolução)."

(... Leia mais no link abaixo)

site: http://bloghorrorshow.blogspot.com.br/2015/04/o-relojoeiro-cego-richard-dawkins.html
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Jadder1 04/08/2018

Gostei!
Aqui Dawkins aprofunda um pouco mais sobre os mecanismos da evolução, desde a seleção acumulativa, sexual, a ?corrida armamentista do mundo biológico? dentre outros. É um livro que achei um pouco massante, mas em geral trouxe muito conhecimento!
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Kaique.Nunes 25/03/2019

Aclamado como o trabalho mais influente sobre evolução escrito nos últimos cem anos, O Relojoeiro Cego oferece uma introdução inspiradora e acessível a uma das mais importantes descobertas científicas de todos os tempos. Escrito pelo zoólogo Richard Dawkins, um dos cientistas mais conhecidos da atualidade devido seus trabalhos de divulgação científica, onde está obra se enquadra.

Neste livro, o autor explora os conceitos da genética e da seleção natural, esclarecendo alguns mal-entendidos desses conceitos que para Dawkins é tão poderoso. Pois, para ele a síntese desses dois conceitos fornecer respostas verificáveis e elegantes para o enigma das origens da vida e das espécies.

O título é referente ao argumento de William Paley, que imaginou-se caminhando em um ambiente e encontrando um relógio no chão. Ao contrário de uma pedra que também ali estivesse, o relógio seria um objeto necessariamente criado por alguém. A sua complexidade exigia um projetista, sendo, portanto, uma prova inequívoca da existência de um criador que o havia concebido com o propósito específico de ser um relógio. Por analogia, dada a inegável complexidade dos seres vivos, não seria possível negar que foram projetados por um criador consciente também, que os concebeu deliberadamente com objetivo de serem o que são. Dawkins concorda que existe um “aparente design”, mas não há antevisão nem intencionalidade.


site: https://www.instagram.com/kaiquekhan/
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Linesable 14/02/2020

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Bom livro para conhecer mais sobre evolução
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Menino do livro 25/03/2020

A evolução
Eu amei esse livro, simplesmente é a melhor leitura que li esse mês. O livro explica como as células, órgãos e todos ser vivos são capazes, de ir em busca da melhora para si, fala como o morcego se evoluiu para sobreviver, fala da células do corpo humano, como chegamos a tamanho evolução.
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Leonardo 11/05/2020

Os Biomorfos
O Relojoeiro Cego é um livro do biólogo britânico Richard Dawkins, publicado em 1986, onde ele apresenta alguns argumentos em favor da seleção natural como principal explicação para a teoria da evolução. O título do livro é uma alusão ao famoso argumento do teólogo e filósofo britânico Willian Paley. Paley imaginou-se caminhando em um descampado e encontrando um relógio no chão. Ao contrário de uma pedra que também ali estivesse (e que alguém poderia acreditar que sempre esteve lá), o relógio seria um objeto necessariamente criado por alguém. A sua complexidade exigia um projetista, sendo, portanto, uma prova inequívoca da existência de um criador que o havia concebido com o propósito específico de ser um relógio. Mas para Dawkins, a melhor explicação é a seleção natural através dos meios físicos e químicos, onde não existe uma vontade, um plano. Logo, esse relojoeiro (a seleção natural) é cego.

Dawkins, usando como base a teoria da evolução, mais especificamente a seleção natural, explica, usando diversas analogias, como arquivos de computador, memória RAM, entre outras coisas, o porque ele acredita que essa teoria é a que mais explica a diversidade no mundo animal. Em uma parte do livro, ele usa o olho como exemplo. Ele explica que seria quase impossível surgir um olho já formado em algum animal de uma geração para a outra. Mas não seria impossível que esse processo ocorresse em pequenos passos durante milhões de anos. É muito provável que no começo alguns seres conseguiam apenas diferenciar o claro do escuro.

Utilizando um programa de computador que, a partir de um início simples (como um traço), consegue simular mutações aleatórias, e assim formar novas variedades (biomorfos), Dawkins fez o papel do ´meio ambiente`, selecionando quais biomorfos iriam gerar novos descentes, usando alguns critério de escolha, como a semelhança com algum inseto. Através dessa experiencia, ele conseguiu criar diversos biomorfos interessantes, muitos deles semelhante aos insetos reais. Isso reforçou ainda mais o argumento em favor da seleção natural.

É um excelente livro para quem quer entender um pouco mais sobre a teoria da evolução, mesmo sendo escrito a mais de três décadas atrás, pois tem uma leitura de fácil entendimento.
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JPHoppe 10/12/2020

Talvez a melhor descrição de Richard Dawkins seja "O Rottweiler de Darwin", uma referência ao biólogo Thomas Huxley, cuja alcunha "O Bulldog de Darwin" deriva de sua defesa feroz do darwinismo.

Assim como Huxley, Dawkins é também um apaixonado pelas teorias de Charles Darwin, esmiuçadas e corroboradas com dezenas e dezenas de exemplos na sua obra de 1859, "A Origem das Espécies", e não mede esforços para defendê-la de ataques e críticas, especialmente quando são injustas ou construídas sob argumentos falaciosos.

Partindo da analogia de William Paley do relógio implicar um relojoeiro, Dawkins estabelece que a Teoria da Seleção Natural permite que estruturas complexas podem muito bem surgir naturalmente, sem intervenção sobrenatural de alguma divindade. Divindade essa que demanda uma explicação de como ela própria surgiu. A Seleção Natural gera complexidade a partir de características inatas dos seres vivos, como reprodução com hereditariedade, recursos finitos no ambiente, e prole ao mesmo tempo mais numerosa que os recursos permitem e apresentando pequenas diferenças entre si. Isso gera competição e sobrevivência dos mais aptos ao longo do tempo. O relojoeiro é, portanto, cego.

Além de questionar "teorias criacionistas", Dawkins também critica algumas teorias contrárias, parcial ou totalmente, que existem na própria Biologia. Sua crítica é feroz para aqueles que, por descuido, desleixo, ou uma deplorável busca pelos holofotes, julgam serem contrários ao darwinismo sendo que, no âmago, nunca o deixaram de ser.

É nesse ponto que o livro peca um pouco, para mim. É sabido que Dawkins e Stephen Jay Gould tinham uma certa rivalidade, especialmente de qual é o alvo da seleção. Segundo Dawkins, é o gene (e isso está MUITO presente nesse livro). Para Gould, é o indivíduo. Tendo a concordar mais com Gould. Não consigo ver efeitos que visam primeiro o genótipo, parece muito mais plausível que seja o fenótipo primeiro e, por consequência, os genes que o constitui. Uma das questões que era contenda entre os biólogos é o "Equilíbrio Pontuado" de Gould e Eldredge, uma explicação para a aparente incompletude do registro fóssil.

Dawkins cria uma analogia de um gradualista extremo, que diz existir somente na cabeça de alguns biólogos que se negam gradualistas, quando na verdade todos o são. Sinceramente, tendo lido muito material científico produzido por Gould, não encontrei essas analogias nas suas obras. No entanto, é a postura que vários criacionistas adotaram ao citarem fora de contexto as obras de Gould. Talvez Dawkins tenha consultado mais esses textos do que o original. Ou eu não lembro do que li de Gould direito. Pode ser.

Ah, e o fio condutor do livro são os "biomorfos", estruturas lineares criadas por algoritmos que mostram o poder criativo que poucas regras, análogas aos princípios da seleção natural, podem criar. A versão que li traz um capítulo a mais de um brilhante insight que os "biomorfos" trouxeram, e um dos pontos quentes da Teoria da Evolução atualmente: a evolução da evolutividade.
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Raphael 30/12/2020

“Relojoeiro Cego” de Richard Dawkins. Nesta obra, temos, de novo, Dawkins defendendo a teoria da evolução pela seleção natural. Aqui, em particular, os argumentos estão direcionados contra o criacionismo ou, em outros termos, desígnio divino. O livro tem por objetivo, digamos, resgatar criacionistas para o evolucionismo.

Em primeiro lugar, ele desmonta vários argumentos criacionistas, destacando que a evolução, apesar de “cega”, conforme o título, não opera de forma aleatória. São muitos degraus que infinitamente vão se sucedendo para atingir determinado resultado evolutivo. Não podemos falar “para atingir o aprimoramento” pois a evolução, o autor explica, não tem um objetivo final, ela vai operando de forma cega conforme as influências externas que vem sofrendo durante o tempo. Não existe designer consciente. Este é o principal desmonte criacionista que o autor propõe na obra. Existe um capítulo inteiro no livro dedicado a explicar as pequenas mudanças gradativas e não-aleatórias pelas quais a evolução opera.

No mais, os ataques contra o criacionismo vão se sucedendo e o autor demonstra com exemplos extraídos da natureza sobre a forma como a evolução funciona. Explica, ainda, diversas coisas interessantes sobre a evolução, como, por exemplo, a discussão sobre fósseis e eventuais lacunas, criacionistas dizendo que há mudanças abruptas neles, evolucionistas dizendo que são problemas geológicos (saltacionismo x pontuacionismo). Essa é a principal discussão do livro: se a evolução opera de forma paciente e gradual, acumulando as modificações, não há necessidade de uma entidade inteligente por detrás do resultado evolutivo. O relojoeiro, afinal, é cego.

Enfim, mais um excelente livro de biologia que nos ajuda a desvendar um pouco melhor a nossa própria natureza e identidade. Os livros de Dawkins são fascinantes. Sempre ensinam ao leitor algo de surpreendente sobre a natureza a qual nós estamos submetidos. Acredito que seja difícil algum criacionista se dispor a ler esta obra, mas caso fizesse, seria praticamente impossível não se curvar a inexorável verdade do evolucionismo e as implicações deslumbrantes da seleção natural em todos os organismos vivos.

Termino com uma citação que gostei muito “(...) Predigo que, se alguma vez for descoberta uma forma de vida em outra parte do universo, por mais bizarra e exótica que ela seja, veremos que se assemelha à vida na terra em um aspecto fundamental: ela terá evoluído pelo mesmo tipo de seleção natural darwiniana (...) A teoria darwinista é, em seus fundamentos, capaz de explicar a vida. Nenhuma outra teoria já proposta é capaz, em seus fundamentos, de dar esta explicação”.
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