O Relojoeiro Cego

O Relojoeiro Cego Richard Dawkins




Resenhas - O Relojoeiro Cego


29 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Ivan 13/08/2022

Em defesa da Teoria do Evolucionismo
William Paley, teólogo e filósofo que viveu no século XVIII, elaborou o seguinte argumento: imagine-se caminhando em um descampado e encontrando um relógio no chão. Diferente de uma pedra, por exemplo, um relógio seria um objeto necessariamente criado por alguém. A sua complexidade exigiria um projetista, sendo, portanto, uma prova inequívoca da existência de um criador que o tenha concebido com o propósito específico de ser um relógio.

Richard Dawkins, em “O Relojoeiro Cego", tem por objetivo desconstruir este argumento de Paley, provando que a conclusão dele está incorreta. E faz isso demonstrando a diferença entre um projetista consciente e a seleção natural (o processo natural pelo qual a evolução dos organismos vivos ocorre). E se a seleção natural faz o papel de um relojoeiro, de forma brilhante Dawkins o chama de relojoeiro cego (daí o título do livro!).

Este é possivelmente o mais apaixonado livro de Dawkins. Zoólogo de formação, ele desenvolveu um texto com humor e muita paixão para explicar a origem das espécies e a evolução. Ele confessa seu desejo já no início da obra: inspirar no leitor uma visão da existência como um mistério de dar frio na espinha, e entusiasmar com a apresentação de uma solução elegante e simples para a complexidade dos seres vivos.

Dawkins concebeu o livro com a objetivo de desvendar o enigma da origem da natureza e, claro, da nossa origem. É destinado a um público que , talvez limitado por sua crença criacionista, não acredita na evolução das espécies.

Em O Relojoeiro Cego, Dawkins visa desconstruir a Teoria do Design Inteligente (TDI), que credita a complexidade da vida na terra a um ser superior, alegando que o olho humano, por exemplo, por ser um órgão tão complexo, só poderia ter sido obra de alguma inteligência superior ou um projetista poderoso.

A seleção natural não projeta, não prevê e nem espera nada. Os genes, ao se multiplicarem, sofrem mutações que influenciarão fenotipicamente os indivíduos que os possuem, aumentando ou diminuindo a capacidade dos mesmos sobreviverem em um ambiente em constante mudança. A complexidade é formada na natureza através de numerosas e sucessivas pequenas modificações.

Para Dawkins, a seleção natural não apenas é verdadeira, mas a única solução possível para explicar como os seres vivos atingiram o nível de complexidade atual. Uma mecanismo evolutivo tão eficiente que certamente funcionaria em todo o universo, onde quer que existisse uma forma de vida.

Assim, o projetista é a força inexorável da natureza que se constrói e se desenvolve a partir dos elementos oferecidos pela própria natureza. O processo da evolução pode até ser considerado aleatório, mas cada passo evolutivo no tempo biológico ocorreu com precisão. Os que não se formaram com essa precisão foram "eliminados" através da seleção natural.

O livro possui muitos exemplos práticos e analogias que ajudam na compreensão das ideias. É possível concluir que a única explicação viável para a vida na Terra é a ocorrência da replicação com mutação aleatória cumulativa, em um período extremamente longo. Embora seja altamente improvável que uma característica Y tenha surgido a partir de uma característica X em um único passo, porém é possível conceber uma série de intermediários infinitesimalmente graduados que leve X a se tornar Y. Afinal diversas mudanças menores em sequência são menos improváveis do que uma grande mudança pontual.

Dawkins simula a aleatoriedade das mutações e o impacto nas gerações futuras através de um programa de computador, desenvolvido por ele mesmo. Ele cria uma espécie de mundo virtual, com regras para simular uma "seleção natural", que resulta em interessantes formas evoluídas, as quais ele chama de "biomorfos", simulando em computador o que acontece em escala muito maior na natureza.

Ele usa como exemplo a eco-localização dos morcegos e de outros animais, que evoluíram na mesma direção e desenvolveram paralelamente a mesma capacidade.

Embora esta obra exija do leitor um pouco mais que outros livros do autor, tornou-se um clássico instantâneo por ser bem escrita. Com uma linguagem muito acessível e didática, recheada de analogias que facilitam o entendimento, Dawkins explica o que é a Evolução. E, apesar da linguagem ser clara e simples, o assunto não deixa de ser abordado de forma profunda e completa.

Dawkins consegue ensinar um processo complexo sem se tornar chato ou cansativo. Ele escreve de forma fluída: você vai simplesmente lendo, refletindo e entendendo. E poucas coisas são mais prazerosas do que entender conceitos complexos e importantes.

Enfim, um livro importante para quem deseja conhecer os argumentos da Teoria da Evolução como explicação para a origem e evolução das espécies na terra. É a ferramenta adequada para entender melhor a Evolução antes de simplesmente descartá-la.
comentários(0)comente



Brujo 17/04/2021

O livro é ótimo no sentido de expandir a nossa compreensão a respeito da teoria da evolução darwinista em oposição ao criacionismo e outras teorias que se propõem a jogar uma luz sobre a evolução das espécies.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Elton.Oliveira 08/07/2023

Cansaaaaatiiivooo
Bem , não vou depreciar muito o livro, porque simplesmente, ele não é direcionado para todo público !!!

Gostei muito de outro livro de Dawkins mas esse não rolou .... Sem dúvidas ele é um cara muito científico e com uma gama imensurável de estudos sobre a evolução... Sendo que para o público geral , esse assunto , como ele abordou , foi muito cansativo! Creio que para um biólogo seria ótimo ler cada página, com bastante entusiasmo....

Para mim , que amo a ciência e a acidez de Richard Dawkins sobre a religião... Me esforcei para concluir a leitura, não porque o assunto é ruim, mas pela dose cavalar de explicações complexas !
comentários(0)comente



Leonardo 11/05/2020

Os Biomorfos
O Relojoeiro Cego é um livro do biólogo britânico Richard Dawkins, publicado em 1986, onde ele apresenta alguns argumentos em favor da seleção natural como principal explicação para a teoria da evolução. O título do livro é uma alusão ao famoso argumento do teólogo e filósofo britânico Willian Paley. Paley imaginou-se caminhando em um descampado e encontrando um relógio no chão. Ao contrário de uma pedra que também ali estivesse (e que alguém poderia acreditar que sempre esteve lá), o relógio seria um objeto necessariamente criado por alguém. A sua complexidade exigia um projetista, sendo, portanto, uma prova inequívoca da existência de um criador que o havia concebido com o propósito específico de ser um relógio. Mas para Dawkins, a melhor explicação é a seleção natural através dos meios físicos e químicos, onde não existe uma vontade, um plano. Logo, esse relojoeiro (a seleção natural) é cego.

Dawkins, usando como base a teoria da evolução, mais especificamente a seleção natural, explica, usando diversas analogias, como arquivos de computador, memória RAM, entre outras coisas, o porque ele acredita que essa teoria é a que mais explica a diversidade no mundo animal. Em uma parte do livro, ele usa o olho como exemplo. Ele explica que seria quase impossível surgir um olho já formado em algum animal de uma geração para a outra. Mas não seria impossível que esse processo ocorresse em pequenos passos durante milhões de anos. É muito provável que no começo alguns seres conseguiam apenas diferenciar o claro do escuro.

Utilizando um programa de computador que, a partir de um início simples (como um traço), consegue simular mutações aleatórias, e assim formar novas variedades (biomorfos), Dawkins fez o papel do ´meio ambiente`, selecionando quais biomorfos iriam gerar novos descentes, usando alguns critério de escolha, como a semelhança com algum inseto. Através dessa experiencia, ele conseguiu criar diversos biomorfos interessantes, muitos deles semelhante aos insetos reais. Isso reforçou ainda mais o argumento em favor da seleção natural.

É um excelente livro para quem quer entender um pouco mais sobre a teoria da evolução, mesmo sendo escrito a mais de três décadas atrás, pois tem uma leitura de fácil entendimento.
comentários(0)comente



Shaftiel 20/01/2009

O Relojoeiro Cego é uma das mais belas analogias que já vi para a Teoria da Evolução. O próprio título do livro já me chamou a atenção e me fez comprar para iniciar meus estudos sobre essa área fascinante da biologia. Dawkins explica aqui através e várias analogias como a evolução poderia ocorrer e sobre como não confundir um caos completo com as forças químicas e físicas que se aliaram à biologia para dar origem aos seres vivos. É um belo livro que eu recomendo.
comentários(0)comente



Talvanes.Faustino 23/07/2021

Rolo compressor de ciência
Este livro desmonta até o nível atômico o argumento do supostamente cientistas que defende o criacionismo.

Cada página deste livro, deste o seu título é um "tá ligado" no pé da zueira dessa galera que parece ter acendido o cigarro pelo filtro.
Rony 24/07/2021minha estante
Hum! Interessante. Boa proposta.




Marcio 17/09/2009

O livro das analogias
Recheado de analogias, O Relojoeiro Cego traz um Dawkins cheio de teorias mirabolantes para explicar o evolucionismo de Darwin. Antes que alguém conclua que não gostei da obra, explico: o livro é interessantíssimo, mas o tema é complexo e demanda conhecimento científico. As analogias utilizadas para explicar biologia celular, a teoria das probabilidades e a seleção natural cumprem seu papel ao fazer o leitor comum (não especialista) entender o básico do conceito, mas estão longe de trazer respostas definitivas para o assunto. O livro é cansativo e em alguns trechos chega a ser chato. No entanto, Dawkins é espirituoso e divertido em vários momentos, e são justamente suas sacadas inteligentes que me fizeram ir até o fim.
Livro para os apaixonados pelo assunto!

A propósito...vou ler novamente.
Baixando 19/03/2013minha estante
Baixar o Documentário - O Relojoeiro Cego - http://goo.gl/kg8uO


Márcio Lima 18/10/2013minha estante
O livro de fato é árido em certos momentos, como quando Dawkins explica o mecanismo de ecolocalização dos morcegos. Mas atinge ápices de brilhantismo nos capítulos em que explica de forma incrivelmente simples a seleção natural cumulativa. Dou cinco estrelas para a obra.




Iury 16/08/2021

Base para a compreensão da vida
Leitura muito prazerosa na explicação do mais variados aspectos do darwinismo. Detalha o funcionamento da vida na Terra de um modo bem didático, com uma linguagem simples, na medida do possível, e com analogias que facilitam o entendimento.
Ademais, Dawkins expõe os motivos que justificam a não adoção de outras teorias já propagadas.
Deveria ser um livro sugerido em todas as escolas para o fortalecimento do pensamento científico e por causa da relevância do autoconhecimento da nossa existência quanto parte de um sistema de vida tão complexo.
comentários(0)comente



Raphael 30/12/2020

“Relojoeiro Cego” de Richard Dawkins. Nesta obra, temos, de novo, Dawkins defendendo a teoria da evolução pela seleção natural. Aqui, em particular, os argumentos estão direcionados contra o criacionismo ou, em outros termos, desígnio divino. O livro tem por objetivo, digamos, resgatar criacionistas para o evolucionismo.

Em primeiro lugar, ele desmonta vários argumentos criacionistas, destacando que a evolução, apesar de “cega”, conforme o título, não opera de forma aleatória. São muitos degraus que infinitamente vão se sucedendo para atingir determinado resultado evolutivo. Não podemos falar “para atingir o aprimoramento” pois a evolução, o autor explica, não tem um objetivo final, ela vai operando de forma cega conforme as influências externas que vem sofrendo durante o tempo. Não existe designer consciente. Este é o principal desmonte criacionista que o autor propõe na obra. Existe um capítulo inteiro no livro dedicado a explicar as pequenas mudanças gradativas e não-aleatórias pelas quais a evolução opera.

No mais, os ataques contra o criacionismo vão se sucedendo e o autor demonstra com exemplos extraídos da natureza sobre a forma como a evolução funciona. Explica, ainda, diversas coisas interessantes sobre a evolução, como, por exemplo, a discussão sobre fósseis e eventuais lacunas, criacionistas dizendo que há mudanças abruptas neles, evolucionistas dizendo que são problemas geológicos (saltacionismo x pontuacionismo). Essa é a principal discussão do livro: se a evolução opera de forma paciente e gradual, acumulando as modificações, não há necessidade de uma entidade inteligente por detrás do resultado evolutivo. O relojoeiro, afinal, é cego.

Enfim, mais um excelente livro de biologia que nos ajuda a desvendar um pouco melhor a nossa própria natureza e identidade. Os livros de Dawkins são fascinantes. Sempre ensinam ao leitor algo de surpreendente sobre a natureza a qual nós estamos submetidos. Acredito que seja difícil algum criacionista se dispor a ler esta obra, mas caso fizesse, seria praticamente impossível não se curvar a inexorável verdade do evolucionismo e as implicações deslumbrantes da seleção natural em todos os organismos vivos.

Termino com uma citação que gostei muito “(...) Predigo que, se alguma vez for descoberta uma forma de vida em outra parte do universo, por mais bizarra e exótica que ela seja, veremos que se assemelha à vida na terra em um aspecto fundamental: ela terá evoluído pelo mesmo tipo de seleção natural darwiniana (...) A teoria darwinista é, em seus fundamentos, capaz de explicar a vida. Nenhuma outra teoria já proposta é capaz, em seus fundamentos, de dar esta explicação”.
comentários(0)comente



Filipe.Santos 14/01/2021

Foi uma leitura prazerosa do começo ao fim, desde o capítulo 1 eu tinha pra mim que seria meu livro favorito do ano , e agora, 11 capítulos e 488 páginas depois tenho plena convicção. Richard Dawkins expressa de forma simples (na maioria das vezes) e através de analogias os mais diversos fenômenos, interferências, probabilidades, acontecimentos que representam a seleção cumulativa responsável pela seleção natural dos seres vivos, refutando desentendimentos comuns, teorias da conspiração, linhas divergentes dentro da comunidade científica e o próprio criacionismo. Fica claro que a teoria apesar de simples, muitas vezes é mal interpretada e é suficientemente elaborada para responder as mais diversas perguntas desde a origem da vida até a complexidade organizada. Fico muito feliz de ter tido a oportunidade de ler um livro tão maravilhoso, tão bem escrito e com ótima tradução de Laura Teixeira Motta. Definitivamente um que recomendo a TODOS seja para aprender, ampliar conhecimento ou até mesmo discordar e sair da zona de conforto.
Rebeca 14/01/2021minha estante
Caracaaaa




guibre 13/02/2009

Ao que me parece, para os neófitos no âmbito da biologia e do evolucionismo (no meu caso, o conhecimento fornecido no ensino médio associado a algumas leituras esparsas), o Relojoeiro Cego é simultaneamente interessante e consistente em termos de argumentação e exposição fatual; por outro lado, é complexo devido ao modo de escrever de Dawkins e da amplitude temática observada na obra.

Portanto, demanda-se do leitor disposição e atenção para que se garanta o entendimento das linhas de raciocínio expostas consistentemente pelo autor. Aliás, é relevante destacar que muitas das analogias contidas no texto realmente auxiliam a compreensão dos temas, enquanto que algumas outras tornam-se entraves na leitura.

De toda forma, o autor utiliza-se também de um tom consideravelmente informal, o que favorece a interação com a obra; além disso, é consideravelmente incisivo em alguns pontos, fato que me agradou.
comentários(0)comente



Menino do livro 25/03/2020

A evolução
Eu amei esse livro, simplesmente é a melhor leitura que li esse mês. O livro explica como as células, órgãos e todos ser vivos são capazes, de ir em busca da melhora para si, fala como o morcego se evoluiu para sobreviver, fala da células do corpo humano, como chegamos a tamanho evolução.
comentários(0)comente



JPHoppe 10/12/2020

Talvez a melhor descrição de Richard Dawkins seja "O Rottweiler de Darwin", uma referência ao biólogo Thomas Huxley, cuja alcunha "O Bulldog de Darwin" deriva de sua defesa feroz do darwinismo.

Assim como Huxley, Dawkins é também um apaixonado pelas teorias de Charles Darwin, esmiuçadas e corroboradas com dezenas e dezenas de exemplos na sua obra de 1859, "A Origem das Espécies", e não mede esforços para defendê-la de ataques e críticas, especialmente quando são injustas ou construídas sob argumentos falaciosos.

Partindo da analogia de William Paley do relógio implicar um relojoeiro, Dawkins estabelece que a Teoria da Seleção Natural permite que estruturas complexas podem muito bem surgir naturalmente, sem intervenção sobrenatural de alguma divindade. Divindade essa que demanda uma explicação de como ela própria surgiu. A Seleção Natural gera complexidade a partir de características inatas dos seres vivos, como reprodução com hereditariedade, recursos finitos no ambiente, e prole ao mesmo tempo mais numerosa que os recursos permitem e apresentando pequenas diferenças entre si. Isso gera competição e sobrevivência dos mais aptos ao longo do tempo. O relojoeiro é, portanto, cego.

Além de questionar "teorias criacionistas", Dawkins também critica algumas teorias contrárias, parcial ou totalmente, que existem na própria Biologia. Sua crítica é feroz para aqueles que, por descuido, desleixo, ou uma deplorável busca pelos holofotes, julgam serem contrários ao darwinismo sendo que, no âmago, nunca o deixaram de ser.

É nesse ponto que o livro peca um pouco, para mim. É sabido que Dawkins e Stephen Jay Gould tinham uma certa rivalidade, especialmente de qual é o alvo da seleção. Segundo Dawkins, é o gene (e isso está MUITO presente nesse livro). Para Gould, é o indivíduo. Tendo a concordar mais com Gould. Não consigo ver efeitos que visam primeiro o genótipo, parece muito mais plausível que seja o fenótipo primeiro e, por consequência, os genes que o constitui. Uma das questões que era contenda entre os biólogos é o "Equilíbrio Pontuado" de Gould e Eldredge, uma explicação para a aparente incompletude do registro fóssil.

Dawkins cria uma analogia de um gradualista extremo, que diz existir somente na cabeça de alguns biólogos que se negam gradualistas, quando na verdade todos o são. Sinceramente, tendo lido muito material científico produzido por Gould, não encontrei essas analogias nas suas obras. No entanto, é a postura que vários criacionistas adotaram ao citarem fora de contexto as obras de Gould. Talvez Dawkins tenha consultado mais esses textos do que o original. Ou eu não lembro do que li de Gould direito. Pode ser.

Ah, e o fio condutor do livro são os "biomorfos", estruturas lineares criadas por algoritmos que mostram o poder criativo que poucas regras, análogas aos princípios da seleção natural, podem criar. A versão que li traz um capítulo a mais de um brilhante insight que os "biomorfos" trouxeram, e um dos pontos quentes da Teoria da Evolução atualmente: a evolução da evolutividade.
comentários(0)comente



Ronnie 14/02/2021

Um livro único
Um livro que consegue detalhar como os genes agem detalhadamente na construção de um indivíduo. Um embate elegante contra o criacionismo
comentários(0)comente



29 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR