A Cidade e A Cidade

A Cidade e A Cidade China Miéville




Resenhas - A Cidade e A Cidade


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Lilian 30/12/2021

Uma das melhores ficções que já li
O autor consegue introduzir de forma bastante clara e intrigante as características pouco intuitivas de cidades que compartilham o mesmo espaço e toda a trama complexa que se inicia com a investigação de um crime. Recomendo a leitura.
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anacreola 25/11/2021

Custei a embalar na leitura, mas assim que o ritmo de leitura se estabeleceu não consegui parar mais de ler. Tipo de leitura que serve tanto para entreter quanto para te fazer questionar o mundo que vivemos. Recomendo pra quem gosta de distopias. Quem gostou de 1984 ou Farenheit 451 tem grandes chances de gostar desse também!
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jaquesant0s 20/11/2021

Ficção científica realmente não é o meu forte e no caso desse livro a história truncada acabou tirando meu foco várias vezes, a premissa é interessante mas foi super difícil pra mim conseguir visualizar as situações descritas e talvez por isso eu tenha sentido tanta dificuldade, queria ter gostado mais.
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Lu Tibiriçá 10/09/2021

Desafio distópico
A cidade e a cidade me desafiou o tempo todo. Demorei a relaxar o suficiente pra ler com fluidez. Meu excesso de razão atrapalhou. Mas consegui, ao final, aceitar a proposta da história.
Maluca. Mas interessante.
Distópica.

A escrita é ágil. Envolvente. E te leva ao cúmulo da viagem entre Beszel e Ul Qoma.
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Bruno.Santos 22/08/2021

Incrível
Nossa, que livro bom, tava pegando leve na leitura para aproveitar por mais tempo, sem pressa para chegar no final, consegui até um ponto, mas não dá resistir, a curiosidade e a empolgação não deixam o fluxo lento.

Essa atmosfera meio noir, meio distópica é fascinante, queria mais coisas, casos e causos sobre a Brecha.
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Jacqueline 14/02/2021

Baseado em fatos reais...
"A Cidade e a Cidade " é uma ficção científica baseada em fatos reais mas não é uma distopia. Pra mim que acompanho assiduamente política e relações internacionais foi impossível olhar para Beszel e Ul-Quoma e não pensar em Jerusalém disputada por Israel e pela Palestina, por exemplo. Estados que coexistem geograficamente e se ignoram, se desvêem. É um livro com misto de ficção científica e policial, com um enredo instigante. A crítica social não é explícita e nem panfletária mas ela está lá, e reflete o arcabouço teórico do autor China Miéville , cuja formação acadêmica passa pela antropologia e pelas relações internacionais. Confesso que demorei a engrenar a leitura, já que o estilo da escrita é propositalmente meio truncado no início.Mas a insistência na leitura valeu a pena e no fim eu fiquei positivamente impressionada.
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Manu 01/02/2021

A cidade, a cidade e o indivíduo
"Eu sempre quis viver onde pudesse ficar olhando trens estrangeiros". Para mim essa frase do inspetor Borlú resume um pouco do contexto retratado no livro: as cidades de Bészél e Ul Qoma compartilham um território físico intercalado, mas se divisam a partir de fronteiras muito familiares para os seus habitantes que, por meio do recurso de "desver", garantem a cisão entre as duas cidades.

Nesse intricado contexto, o assassinato de uma jovem exige que o inspetor Borlú mergulhe à fundo nessas fronteiras, nas diferenças culturais que separam Bészel e Ul Qoma não só uma da outra mas que também as diferencia de outros países, bem como nas tramas políticas travadas nas duas cidades, entre aqueles que contestam esse estado de coisas e aqueles que buscam preservá-lo.

A partir desses elementos o China Miéville construiu um livro nada previsível e que promove reflexões interessantes sobre as formas de organização social e seu reflexo nos indivíduos. Sem dúvidas Miéville é um dos grandes escritores do nosso tempo e a narrativa instigante de A cidade e a cidade é um verdadeiro presente aos seus leitores.
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Inn Moura 30/01/2021

Bom, mas não surpreendente
Quando comecei a ler A Cidade e A Cidade, me senti num torpor, parecia que eu estava lendo e não lendo ao mesmo tempo, o livro não me pegou de imediato, tive que insistir na leitura. A escrita de Mieville não é inovadora como muita gente diz, já vi vários livros que são escritos como o fluxo de ideias da nossa cabeça, cheio de repetições, maneirismo, gírias, erros de dicção. Como o próprio tradutor diz, o autor parece ter escrito em sua língua fictícia, o Bész é traduzido espontaneamente para o inglês, por isso, o texto parece tão confuso de início. Em geral é uma boa leitura, mas extremamente confusa, o desfecho não é interessante, pelo contrário, bastante previsível, demorei horrores pra ler pq não tinha muito interesse de ficar lendo durante o dia, a escrita é muito arrastada e lenta e enrolada.
Assisti também a série baseada no livro e o começo, o primeiro episódio é bem parecido, porém, a partir do segundo episódio, distorce bastante do livro e ainda inventaram uma esposa fictícia pro protagonista sem necessidade alguma.
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Professor Eddie 11/10/2020

Simplesmente incrível e adorável
Esse livro foi indicado pelo Keller, do magickando em algum podcast que não me recordo.

O livro fala sobre duas cidades que coexistem no mesmo local, onde se você mora numa, você não pode ver a outra e vice versa. Mas caso vc cometa o crime de entrar na outra cidade sem ser pela fronteira, vc aciona a brecha, que responde por esse tipo de crime.

O livro tem 295 páginas. Mas parece que li 800 de tanta informação e momentos fortes. E isso faz do livro ótimo.

Minha análise me leva a questão da alteridade, dos lugares que não vemos em nossa própria cidade. Um ótimo livro para se pensar sobre o o outro
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Paula 08/06/2020

Enredo incrível
Um livro com um quê de 1984 combinado com histórias de investigação. A construção desse universo é incrível, faz com que o leitor entenda a sua premissa.
Carol 18/06/2020minha estante
Oi




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Claire 24/01/2019

A Origem das Cidades
A Cidade e a Cidade nos descreve uma realidade onde um país inteiro, na verdade, são dois. Imagine que, aqui no Brasil, ao invés de sermos um Estado, somos dois, e que esta divisão entre um e outro não é linearmente definida, de maneira que, seu vizinho mora em um país e vc em outro, e talvez seu quintal seja em outro país, de maneira que todas as pessoas que andam por lá, devem ser "desvistas" por vc, ou a penalidade será alta. Bem alta.

Os dois países que existem coabitando o mesmo ambiente entre ruas cruzadas e individuais, são divididos somente pela cultura assimilada desde a infância, que faz cada pessoas ver e "desver" o que está e o que não está em seu país, assim como "desouvir", "dessentir", etc. Eu aguardei até o final do livro para entender o porque, mas não houve nenhuma explicação sobre isso. Não sabemos porque as cidades são misturadas, como isso aconteceu, não sabemos a origem da entidade auto-intitulada "Brecha", que mantém cada pessoa do seu lado da rua, em seu próprio país. Nada foi explicado quanto a isso, absolutamente nada.

O plot principal é sobre um assassinato, e este sim é resolvido, mostrando seus detalhes de como tudo aconteceu, o que para mim, foi apenas bem razoável. Imaginei que, dentro do desvendar do assassinato investigado pelo Inspetor Borlú, por Corwi e por Dhatt, nós, leitores, descobriríamos sobre a origem e razão de haver um país misturado ao outro, de haver esse terceiro lugar chamado de Brecha, e tudo isso. Mas não foi o caso.

Boa leitura, boa narrativa, mas ficou bem aquém das minhas expectativas.
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Larissa.Carvalho 13/11/2018

É um livro de leitura difícil no início, e no qual é demorado inserir-se, mas não por possuir palavras raras: as frases são, muitas vezes, mal construídas e há alguns neologismos/palavas bész e ul qomanas ao longo da leitura. Tudo isso, porém, é claramente intencional, já que o livro é escrito em primeira pessoa por alguém que não possui inglês como primeira língua (a ideia manteve-se na tradução). Apenas após mais de 100 páginas consegui criar algum vínculo real com os personagens, gostar de verdade do protagonista, e realmente entender as principais questões do enredo. O estranhamento, ao qual me acostumei posteriormente, cumpre bem seu papel literário. Os personagens são rasos, geralmente não se fala sobre suas motivações, e a ideia de precisar haver um "herói" e um "vilão" é fortemente construída, fazendo com que o livro não escape a certos clichês da literatura policial. O enredo é emocionante, porém, ao final, fica a sensação de que há uma ou outra 'ponta solta' utilizada somente para dramatização ao longo da trama, como a brecha causada pelos pais de Mahalia. É, em geral, um livro muito bom e claramente uma mudança na minha visão de tramas policiais. A mesclagem de dois temas que gosto muito acabou por gerar um de meus novos livros favoritos.
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