Resenhas - Dublinenses

Roberto 03/01/2023

Cada fase da vida é uma nova história
Não se trata de uma mera coletânea de contos, pois cada um dos contos se trata de uma fase da vida.
Mesmo sendo cada um deles sobre personagens diferentes, suas histórias se coincidem por se tratarem de problemas semelhantes que acontecem nas diferentes fases de uma vida.
São problemas semelhantes os do garoto aventureiro do " Um Encontro" ,os da humilde empregada do "Argila" , os do beberrão que decide ir à missa pela primeira vez em décadas no " A Graça" para se "limpar", e assim por diante.
Todos eles narram sobre a interação do indivíduo em seu meio social, centrado em seus conflitos nos temas da família , religião/igreja ou política( ainda que bem discretamente).
A forma que os contos terminam pode causar um estranhamento em quem esperava uma narrativa mais tradicional , assim como me causava no início, mas precisamos ter em mente que o livro não se trata de uma história , e sim sobre personagens passando por transformações em seu interior através(ou apesar) das interações com o seu meio ,sendo bem sucedidos ou não
Lembrando muito dos nossos planos que fazemos, que muitas vezes não dão em nada por conta de um pequeno fator externo(na maior parte das vzs sendo o dinheiro kkk), e tudo bem, pois o fim de uma história pode ser o início de outra.

Becca 26/12/2022

Três estrelas.
O James Joyce era completamente louco. Porém, escrevia bem. Fluído e interessante mas confuso também. É bom.

K.Castanheda 04/12/2022

Trata-se de um livro de contos sobre o cotidiano. Parece transitar entre a nostalgia e a monotonia de um lugar parado no passado.

Evelize Volpi 11/09/2022

Meu primeiro Joice!
Estou rumo a Ulysses.
Gostei muito dos contos, descobrir um autor é Maravilhoso.

Ronaldo 09/08/2022

Não gostei, mas será que deveria?
Não gostei. Pode e deve se ignorância minha, mas os contos começam e terminam em pontos sem sentido, como se narrasse uma história qualquer, sempre começando num instante aleatório e terminando em outro ainda mais aleatório.

Não há uma moral clara, apenas dicas de alguma moral. O texto termina abruptamente em todos os contos.

É uma leitura estranha. O texto traduzido perde muito da mensagem do sotaque e ritmo de fala dos irlandeses.

A tradução faz uso de expressões poucos naturais no português, o que piora ainda mais a sensação de falsidade do texto.

É provável que a tradução tenha estragado o livro. As notas de rodapé ajudam muito pouco, explicam mal, enfim, não dão suporte ao texto. É mais uma tradução ruim.

Uma pena.

Como o meu primeiro livro do James Joyce, teoricamente o mais acessível, não foi uma boa experiência.

Ainda lerei o Retrato de um Jovem Artista e Ulysses.

Ulysses é uma obra clássica venerada, imensa e tenho receio de ficar entediado como em Dublinenses.

Que sensação estranha de livro ruim (ou de uma burrice e insensibilidade absurdas de minha parte).

Para quem esperava um estilo de texto parecido com Virgínia Woolf, autora que adoro, foi uma grande decepção.

Alina Maria 27/06/2022

Perspicaz
É a minha primeira leitura de um livro do James Joyce, a escrita é diferente e perspicaz. Ler os contos desta obra é como passear por Dublin na Irlanda e ter diversas experiências para contar aos amigos em uma casa aconchegante e bebendo café quentinho com pão e manteiga.

Vicente.Sanches 19/06/2022

Joyce para (quase) todos
Gostei bastante dos contos, apesar de achar a leitura de alguns deles bastante enfadonha. Não é o tipo de leitura que te prende fácil, mas é bastante recompensadora. "Arábias" é lindo! Acho que é meu conto favorito do livro.

Bielzin 17/06/2022

Contos Joycianos
Eu deveria ter lido Dublinenses antes de ter escalado a montanha gigantesca que Ulisses é.
Não me arrependo, mas me prepararia melhor ler esse aqui para adentrar mesmo na obra de Joyce.

Cada conto é um pedaço da vida em Dublin.

T.B. 01/06/2022

Ótimo livro! Primeiro contato com Joyce ou Joyce para leigos
Procurei o livro por falarem que é uma boa introdução a Joyce, para quem pretende ler o clássico Ulysses. Não estou acostumado a ler contos, leio mais romances, mas gostei muito da prosa do autor - ele escreve bem e recorta cenas cotidianas da vida dos personagens. Achei interessante acompanhar pelo autor o que os seus personagens sentem - raiva, ciúmes, tristeza, pena? - em situações nas quais conseguimos nos ver sem muita dificuldade (detalhe que o livro foi escrito no início do século passado). Os contos são curtos e não são densos, o que torna a leitura fluida e leve. Para mim, o melhor do livro é a maneira que o autor descreve as ruminações e frustrações dos personagens em situações comuns da vida, fazendo o leitor entender com clareza o que a pessoa está passando ou sentindo. Não sei se é uma boa introdução a Ulysses, mas embarquei na sua leitura e achei que valeu muito a pena.

Marcelo 04/04/2022

Este livros de contos é notoriamente saudado por mostrar-se uma opção mais acessível ao início na literatura de James Joyce, entretanto, ele apresenta algumas características que, a meu ver, podem surtir efeito contrário em alguns leitores.
A escrita é excelente, ilustrativa ao ponto de conseguir ambientar o leitor na Irlanda do início do século XX, além de cativante. Estes são os pontos fortes desta obra. O fato que, confesso, dificultou a leitura foi a maneira como 9s contos são apresentados, não há princípio e fim, são mostrados recortes, como cenas avulsas de um filme, o que, se por um lado é um recurso não tão usual, por outro deixa o leitor perdido num mar de personagens interessantes, mas que nunca terminam suas trajetórias.
O melhor de todos os contos aqui, na minha opinião, é justamente "Os Mortos", que foge deste padrão.

Kássio Meniglim 30/03/2022

Dublinenses
Foi meu primeiro contato com James Joyce.
Gostei muito da escrita e do estilo do autor em todos os contos, e também a forma que ele os evolui e te coloca próximo dos personagens. Alguns não gostei tanto quanto outros. Eu fiz uma breve descrição de cada conto ("resumo do resumo" mesmo, pois está longe de passar as riquezas de detalhes dos contos) e coloquei uma "nota" para cada um deles, conforme mais me agradou, levando em consideração as minhas impressões (o impacto, se me prendeu, se me emocionou, a história em si... etc).


Os contos:


- AS IRMÃS (4/10)
Conto da morte de um padre.
Algumas pessoas conversam no velório do padre, falando sobre ele, e termina do nada. Achei o final sem sentido.

- UM ENCONTRO (5/10)
Dois garotos planejam uma "aventura": cabular aula num determinado dia e ir para um lugar específico. Lá, os garotos encontram um senhor de idade, que puxa assunto com eles, numa espécie de monólogo tedioso, e logo acaba.

- ARÁBIAS (7/10)
Conto de um garoto, que supostamente "gosta" de uma garota e não sabe como se aproximar dela. Por fim, num dia, consegue puxar assunto sobre o tal do bazar Arábias que estava ocorrendo, e que ela não poderia ir, mas que ele iria e talvez compraria algo pra ela. Então ele vai para esse bazar, chega muito tarde, as lojas estão quase todas fechadas, logo se apagam todas as luzes e ele fica com raiva.

- EVELINE (8/10)
Eveline é uma garota de 19 anos, que estava cansada da vida dura que levava desde a morte de sua mãe (ela morava com seu pai e dois irmãos) e esperançosa de ter uma vida nova, planejou ir morar com Frank, um marinheiro de Buenos Aires a qual se apaixonou. Por fim, ela decide não ir, refletindo que a vida que tinha não era tão ruim assim.

- DEPOIS DA CORRIDA (8/10)
Acho que Joyce quis passar nesse conto algo como as diferentes classes sociais e culturais se relacionam. Alguns amigos, cada qual de uma classe social e origem específicas, passam um tempo juntos, jantando, conversando, bebendo, jogando (apostando dinheiro) e se divertindo. E por fim, para os menos abastados seria um sentimento de arrependimento no dia seguinte, mas não poderiam deixar de viver aqueles momentos.

- DOIS GALANTES (5/10)
Dois amigos estão conversando, falando sobre mulheres. Um deles conta uma experiência que parece ser com uma prostituta. E por fim, este vai se encontrar com ela, e parece que estão preocupados "para fechar algo" com a mulher. Um amigo pergunta ao outro se fez a proposta à mulher, e o amigo deste abre a mão e mostra a moeda de ouro (valia uma libra). Mas não fala qual proposta foi essa, ou se era só para pedir dinheiro. Ficou no ar, achei meio confuso.

- A CASA DE PENSÃO (7/10)
A sra. Mooney se separa e abre uma casa de pensão. Sua filha, Polly, se envolve com um dos residentes da pensão, o sr. Doran. A filha tinha apenas 19 anos e Doran 35.
O "casal" está ciente que haverá consequências. Cada um reage e encara de uma forma. A mãe de Polly está decidida que a filha tem que casar com Doran e foi ter uma conversa com ele.
A mãe chama a filha, logo em seguida, para falar sobre a resolução do "problema", e acaba o conto. Fica no ar o que foi conversado entre eles.

- UMA PEQUENA NUVEM (9/10)
Dois amigos não se vêem há 8 anos: Little Chandler e Ignatius Gallaher. O primeiro é um homem tímido, tem uma vida modesta, é recém casado (tem um filho), e tem boa educação; o segundo é um homem mais descontraído, solteiro, trabalha para a imprensa e tem uma vida de prazeres.
Se reencontram e colocam o papo em dia.
Chandler compara sua vida à vida de seu amigo. Depois se pega pensando nos acontecimentos do cotidiano e chega até a "odiar" a vida que tem. Mas como num breve estalar de dedos devido a um acontecimento específico, ele sente remorso pelos pensamentos que o levou a flertar, por um momento, com uma vida diferente da sua.

- DUPLICATAS (8/10)
Farrington tem uns contratempos com o chefe e parece ter dificuldade com bebidas; rola um desconforto entre eles. No final deste dia, ele penhora seu relógio (pois não tinha mais dinheiro) e sai para curtir a noite com os amigos. No fim da noite, volta para casa. Ele é casado e tem 5 filhos. Chega em casa e "quer comida no prato", mas sua esposa tinha ido à igreja. Então, um de seus filhos se prontifica a ajudá-lo com a janta que sua esposa havia deixado pronta, e ele bate no filho só porque este deixou o fogo apagar.
O final foi tenso!

- BARRO (6/10)
Maria é uma mulher muito boazinha, pacificadora, e querida por todos.
O conto é em torno da véspera do dia de Todos os Santos, onde Maria se preocupa em ter uma noite agradável, após terminar o trabalho, com pessoas que tem grande estima por ela. Nesta noite, todos cantam, brincam e se divertem.

- UM CASO DOLOROSO (9/10)
Duffy é um homem simples. Começa uma amizade com a sra. Sinico. Eles ficam bem próximos. Porém, ela é casada e tem uma filha. Eles decidem romper essa proximidade. Depois de 4 anos sem se verem, Duffy lê no jornal uma notícia da morte da sra. Sinico. Ele fica muito reflexivo.

- DIA DE HERA NA SALA DO COMITÊ (7/10)
Alguns homens estão numa sala, um entra e sai de pessoas. É época de eleição. Eles trabalham para um eleitor e conversam sobre a campanha e sobre alguns líderes específicos.

- UMA MÃE (7/10)
Kathleen fez um contrato parar participar de quatro concertos, porém os organizadores alteraram a quantidade de concertos. A mãe dela, a sra. Kearney, insatisfeita, conversa com os organizadores e pede o adiantamento antes da filha se apresentar. Rola uma pequena confusão por conta do pagamento.

- GRAÇA (10/10)
Inicia com um homem, chamado Kernan, caído na escadaria de um pub. Um amigo, o sr. Power, o leva para casa. Power volta à casa de Kernan, num outro dia, com outros amigos, no intuito de combinarem para o levar para um retiro. A maior parte do conto, acontece nesta visita, onde conversam sobre vários assuntos da igreja, de forma que Kernan se sente envolvido e deseja ir ao retiro. Eles vão ao evento e cada um tem a sua experiência ao que lá foi dito.

- OS MORTOS (10/10)
É época de natal; duas senhoras irmãs (e a filha de uma delas) estão aguardando a chegada do sobrinho Gabriel com a sua esposa Gretta e alguns outros convidados. Eles têm uma ceia muito agradável. Durante a noite, um dos convidados canta uma canção, e Gretta fica imóvel e admirada. Quando acaba a noite, todos vão embora, e seu sobrinho Gabriel com sua esposa vão para um hotel. No percurso para o hotel, Gabriel contempla sua esposa e a deseja, planejando consigo que teriam uma noite especial a sós. Quando estão no quarto, Gretta começa a chorar e então comenta sobre aquela música que ouviu um dos convidados cantando. E então conta uma história sobre uma paixão do passado, quando era mais jovem. Ela cai em prantos e logo dorme. Ele faz alguns questionamentos a si mesmo e fica bastante reflexivo.

Maurício 26/03/2022

Um James Joyce fácil de ler, porém....
Sempre escutei que ler James Joyce seria um martírio, com permissão para exageros. Porém, Dublinenses seria uma excelente porta de entrada, pois é uma leitura mais fácil por ser um livro de contos.
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Com um título desses é fácil deduzir que são histórias sobre e de Dublin e seus nativos.
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Os contos são fáceis de ler? Sim! Faz diferença conhecer previamente a cultura irlandesa? Não é premissa e, ao menos nessa edição, há boas notas de rodapé. Inclusive, em alguns momentos achei exagerada a quantidade. Pra quem ler no kindle pode ser chatinho ficar abrindo as notas e se deparar com uma informação irrelevante.
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O que me pegou em Dublinenses foi a questão dos finais em aberto. Absolutamente todos os contos têm um final aberto. E muitas vezes eu achei que faltou história para que eu pudesse imaginar um final.
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Alguns contos são enormes e com histórias que, bem, pra mim não tinham um eixo principal e do nada acabam.
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Em resumo: eu indico com muita ressalva, as histórias são boas mas acho que não entregam tudo que prometem.

Marco118 06/03/2022

Dublinenses - James Joyce
Quase todos os contos do Joyce me agradaram muito. Eu os achei, no geral, bem interessantes e dignos, com certeza, do tempo que me consumiram. Pois sabe que a capacidade do autor em descrever os cenários e situações me impressionou? A forma com que ele exprime, em suas histórias, certos sentimentos e figura determinados traços gerais do caráter humano, fossem ou não fossem tirados da própria personalidade, é de se espantar!
Reconheço que não tenho nem experiência nem "bagagem literária" suficientes para chamá-lo gênio, assim por conta própria. Mas isto eu afirmo sem medo de errar: há, nestes contos, coisas que em qualquer outro textinho não se encontra. Ele conseguiu finalmente dizer aquilo que eu há tempo queria dizer, e entretanto, sozinho, jamais o conseguiria!

Os melhores, para mim, foram os seguintes:
- Os Mortos
- Uma Pequena Nuvem
- Eveline
- As Irmãs
- Um Caso Doloroso
- Um Encontro
- Uma Mãe

Os outros, que são "Dois Galantes", "A Casa de Pensão", "Duplicatas", "Dia de Hera na Sala do Comitê" e "Graça", pareceram-me bons - e até mesmo os releria, com um tantinho a mais de cuidado da próxima vez. Os únicos de que não gostei foram "Arábias", "Depois da Corrida" e "Barro" - já que aquele primeiro tinha de tudo para ser um ótimo conto, mas no final me decepcionou, e já que nestes outros dois não vi a menor graça.
Apreciei o livro, como um todo; e o engraçado é que os personagens, os locais, e os acontecimentos eram reais, acredita? Eu, ao menos, não sabia. Por isso a publicação - fiquei sabendo - foi-lhe, na época, tão dificultosa. (Século XIX e XX, Irlanda - católica)
Agora, sendo sincero, a tradução me desapontou. Não posso, obviamente, dizer que é ruim, porquanto desconheça o idioma original e o estilo de escrita do Joyce...; mas fato é que, pro meu gosto, o Caetano W. Galindo vulgarizou demais.

Vou salvar o livro aqui nos "favoritos" por causa daqueles melhores contos que citei acima.
Sensacionais, de verdade!

Cy 20/02/2022

Essa gente de Dublin...
Em quinze contos, James Joyce traz um retrato vivo de uma Dublin do início do século 20, capturando não só o coração da cidade, mas também os sentimentos e pensamentos e ânsias de um povo marcado por séculos de conflitos e busca de uma identidade nacional. Provavelmente é a obra mais acessível de Joyce, e uma boa porta de entrada para quem gostaria de experimentar o autor, mas não tem vontade de embarcar em Ulysses. Vai ajudar bastante a conhecer as temáticas mais caras ao autor, e que se repetem ao longo de suas obras.

Precisei de três livros para começar a entender a grandiosidade de James Joyce e o que significa Ulysses para a literatura. Dublinenses deu uma amarrada em tudo o que li do Joyce até agora: 'Retrato do artista quando jovem' e 'Ulysses'.

No entanto, a linguagem usada por Joyce em seus contos não tem nada a ver com o que ele vai desenvolver em suas duas principais obras (Retrato e Ulisses): os contos são compreensíveis. Hahahaha. Brincadeiras à parte, vale demais a pena conhecer a gente de Dublin retratada por Joyce. É um tremendo abrir de olhos para uma outra cultura.

Se ainda não te convenci, largue tudo e leia ao menos o conto 'Os Mortos'. Pelo menos uma vez na vida. Esse conto é destruidor em todos os sentidos. Uma obra prima narrativa. (PS: você encontra Os Mortos facilmente em edições avulsas, tamanha é a grandiosidade desse conto).

Dandarah.Filgueira 02/02/2022

Diferente de tudo que já li
Concluí a leitura de Dublinenses, coincidentemente, no dia do aniversário de 140 anos de James Joyce. O estilo de escrita dele é diferente de tudo o que já li, não é o meu preferido, mas com certeza é uma experiência literária importante. Meus contos preferidos foram: Uma Pequena nuvem, Partes Complementares, Dia de Hera na Sala do Comitê, e Os Mortos, este último, começa a se desenrolar de uma forma um pouco maçante (na minha opinião), e eu não estava esperando muita coisa, mas o final é muito bom.