O Tratado de Versalhes

O Tratado de Versalhes Harold Nicolson




Resenhas - O Tratado de Versalhes


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Adiel.Guimaraes 13/12/2021

!!!!@@
Observaram, por exemplo, que os Estados Unidos, ao longo de sua história curta mas marcadamente imperialista, tinham constantemente se proclamado virtuosos, enquanto, com a mesma constância, violavam sua profissão e recorriam ao materialismo mais flagrante. Observaram que todos os americanos gostavam de sentir como Thomas Jefferson e de agir como Alexander Hamilton. Observaram que princípios como o da igualdade do homem não se aplicava aos amarelos ou aos negros. Observaram que a doutrina da autodeterminação não fora aplicada aos peles-vermelhas e nem mesmo aos estados sulistas. Foram capazes de examinar ?os princípios e as tendências americanas? não em termos da declaração de Filadelfia, mas em termos da guerra com o México, da Louisiana, daqueles inúmeros tratados com os índios que foram violados impudentemente antes que a tinta secasse.
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guibre 28/08/2021

O livro parece promissor para os interessados sobre o tema, pois o autor fez parte da delegação britânica que participou da Conferência de Paz de 1919. Contudo, o texto é confuso e contém várias repetições. Por outro lado, mesmo que contenha raciocínios perspicazes e atuais, por vezes se detém em pormenores tediosos (inclusive a título de "instrução para as gerações futuras de diplomatas"). Mistura análises profundas e impessoais com opiniões particulares (talvez sejam indissociáveis, admita-se).
O Diário - com as partes presumivelmente mais interessantes suprimidas na publicação - contém repetições do que já foi afirmado na primeira parte do livro, ao mesmo tempo que requer alguma compreensão sobre o que aconteceu na Conferência e não foi mencionado antes no livro.
A tentativa de transmitir o ambiente em que se desenvolveu a Conferência é louvável, mas é enfraquecida pela tentativa de exprimi-lo de forma literária. O realismo diplomático do autor não é cativante, mas fornece um bom assunto para debate.
Além das dificuldades apontadas, a edição é lamentável: erros visíveis de redação, além de, no caso da edição eletrônica, separação silábica absurda.
Recomenda-se a obra apenas para os realmente interessados ou curiosos sobre o fato histórico.
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Romeu Felix 24/02/2023

Fiz o fichamento sobre esta obra, a quem interessar:
O livro "O Tratado de Versalhes: A paz depois da Primeira Guerra Mundial" de Harold Nicolson, publicado em 2014, apresenta uma análise crítica e abrangente sobre a criação do Tratado de Versalhes, assinado em 28 de junho de 1919. O autor, que participou das negociações do tratado, oferece uma visão histórica e um retrato dos principais líderes e delegados presentes nas discussões.

O livro é dividido em dezesseis capítulos que abordam diferentes temas, como a Conferência de Paz de Paris, a Liga das Nações e as negociações envolvendo Alemanha, França, Reino Unido, Itália e Estados Unidos. Nicolson discute as questões políticas, territoriais e econômicas que foram debatidas durante o processo de negociação, assim como os conflitos e desentendimentos que surgiram entre as potências vitoriosas.

O autor também apresenta suas próprias críticas e reflexões sobre as decisões tomadas e a forma como o tratado foi implementado. Ele argumenta que o tratado foi excessivamente punitivo em relação à Alemanha, o que ajudou a criar um ambiente político instável na Europa e acabou levando à Segunda Guerra Mundial. Nicolson também examina o papel dos Estados Unidos na negociação do tratado e a resistência do presidente Woodrow Wilson em aceitar algumas das medidas propostas pelos líderes europeus.

No geral, "O Tratado de Versalhes" é uma leitura importante para aqueles que desejam compreender as complexidades políticas e históricas da Primeira Guerra Mundial e o impacto do tratado que encerrou o conflito. O livro oferece uma perspectiva crítica e reflexiva sobre a construção da paz, os conflitos de interesses entre as nações e as consequências duradouras da negociação.
Por: Romeu Felix Menin Junior.
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Max 09/06/2016

Muito bom!
O livro foi escrito por alguém que estava lá, vendo e participando da história. O livro explica porque a 2ª guerra era questão de tempo.
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Carlos Padilha 05/02/2022

Propaganda enganosa
É fato deveras conhecido que a forma rigorosa como a Alemanha foi punida pelos termos do Tratado de Versalhes foi um dos elementos chave que levaram à deflagração da 2a Guerra Mundial. Ao ler o livro, meu objetivo era entender melhor esses termos e por que caminhos se chegou a eles.
Porém, o livro não chega sequer perto disso, se ocupando quase por inteiro à descrição da batalha de egos e à falta de organização e objetividade da Conferência de Paris, que teve como produto final a redação do Tratado.
A opção do autor, de apresentar os assuntos discutidos por uma classificação temática criada por ele, ao invés de por uma sequência cronológica, torna a leitura extremamente confusa, inclusive porque alguns assuntos são repetidos sob mais de um de seus "temas".
Em boa parte do livro, são apresentadas as discussões sobre as fronteiras de países na região dos Balcãs, Grécia, Turquia e outros. Assunto relevante, mas fora do foco principal, a questão da Alemanha, que acaba sendo mostrada de forma quase secundária.
Outro problema é que, tendo o livro sido escrito poucos anos depois do evento, o autor assume que todos os dignitários mencionados são amplamente conhecidos pelos leitores, o que, evidentemente, não é verdade para o leitor médio, mais de um século após os eventos.
Em resumo, o livro passa muito longe do que imaginei que se propusesse a apresentar.
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Rodrigo.Cabanne 02/05/2023

Completo mas pouco didático
O livro retrata o amadorismo e a falta de interesse dos países envolvidos em uma paz duradoura, durante as discussões que culminaram no tratado de versalhes. O resultado é uma segunda grande guerra poucos anos depois. Falta ao livro uma apresentação mais didática dos fatos, com uma sequência mais lógica dos ocorridos.
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