Noites do sertão

Noites do sertão João Guimarães Rosa




Resenhas - Noites do Sertão


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Ricardo 11/06/2015

Cansativo
O livro é cansativo! As duas narrações que compõem o livro são boas. Não gostei muito da 1ª O Devente a 2ª O Buriti é ótima e salva o livro! Achei que há um exagero em onomatopeias e descrições de lugares sertanejos! Uma miríade de regionalismos que acabam tirando o leitor do foco das histórias e tornam o livro cansativo e um pouco arrastado!
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Neilma 28/05/2015

noites do sertao
conta a historia de um homem que tinha fama de ex-matador, e quando ele estava voltando para sua cidade natal ele se casa com uma mulher do mundo e leva com ele. para mudar de vida ele se torna um fazendeiro, um dia ele ver na cidade amigo de infância e não lhe nega uma moradia, mas fica muito sismado pois ele já tinha conhecido sua esposa antigamente do tempo que ela era prostituta e esse fato acaba sujando o nome dela pela região e seu marido pensa ate em matar o amigo com tanto ciumes mas não faz tal barbaridade pois iria acabar sua fama de fazendeiro, mas fica com uma duvida sera que sua esposa Doralda não teria o nome sujo em muitos lugares
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DIRCE 21/05/2012

Que Noites do Sertão que nada.
Que o Ricardo Rocha não me "ouça", mas o melhor de Guimarães Rosa, para mim, até o momento, sem dúvida, está nas páginas de Grande Sertão: Veredas,um livro no qual G. Rosa se desdobra em múltiplos: sociólogo, psicólogo, antropólogo, filósofo, contador de história e poeta. São tantas as frases apaixonantes que, quem tem o hábito de grifar frases , provavelmente, assim como eu, desistirá desse intento logo no inicio do livro, pois, caso contrario, deixará o livro todo grifado ou acabará por reescrevê-lo.
Mas, vou deixar Grande Sertão: Veredas de lado, e tentarei me focar em Noites do Sertão.
Indicado pelo Ricardo( homônimo do Rocha),há alguns meses,o título( é ...realmente tenho fetiche por títulos) me chamou a atenção: Noites do Sertão. Mesmo sem ter lido o livro, fui remetida a minha infância, quando passava as férias escolares no sítio da minha avó ( na verdade, da minha bisavó) e, à noite, reuníamos ( eu, meu irmão e minhas primas) ao redor do fogão de lenha à luz do lampião, ouvíamos dos contadores de histórias ( homens que auxiliavam a bisa na lida) histórias de lobisomem, Saci- Pererê , mula sem cabeça e de outras lendas que nos deixavam arrepiados. Embora, longe de ser o sertão, para mim - uma urbanóide- o pequeno sítio da minha avó se apresentava como tal.
Não foi com assombro que encontrei em Noites do Sertão, o G. Rosa contador de histórias, mas como G. Rosa não foi um mero contador de história, pois ele era dotado de um dom: o de ler a alma humana, as histórias contadas nas duas novelas que fazem parte do livro: Dão Lalalão ( O devente) e Buriti não poderiam se restringir as lendas do nosso folclore.
Entretanto, embora G. Rosa tenha sido um singular contador de histórias, acredito que em Noites do Sertão ele contou com a ajuda de um deus bem arteiro: Eros, haja vista que ambas as novelas (principalmente Buriti) são impregnadas de erotismo.
Em Dão Lalalão são desvendadas as angustias de Saropita , quando rumo à sua casa , se encontra com um antigo companheiro ( Dalberto) , e por ser ele, Saropita , casado com Doralda – ex mulher dama – é tomado pelos temores da traição e de que o passado de Doralda seja revelado.
Em Buriti, acredito que Eros quis tirar do marasmo a "redondinha" estância do Buruti Bom, e , para conseguir seu intento, arremessou uma seta que carregava a bela e jovem Lalinha.
Lalinha foi abandonada pelo seu marido Irvino, filho de Liodoro - o patriarca e proprietário de Buriti Bom .
Atendendo ao pedido do ex - sogro, Lalinha deixa a cidade e o acompanha a Buriti Bom ( mulher separada vivendo só na década de 50? Inadmissível), e, no decorrer da narrativa, presenciei o desenrolar de jogos de sedução.
Mas não foram só Maria da Glória e Liodoro que caíram nas artimanhas da sedução: esta leitora – uma entusiasta urbanóide – que, há muito, deixou de ver atrativos no mato se viu completamente fascinada com a atmosfera silenciosa e ruidosa do sertão.
Dão Lalalão e Buriti não são histórias de contos de fadas, mas G. Rosa achou por bem dar um final feliz a elas.
Pelos motivos ,por mim, expostos no 1ºparágrafo deste comentário,eu , um tanto quanto envergonhada , fico devendo 1 estrelinha a G. Rosa.
Gininha 21/05/2012minha estante
Eis aí uma resenha escrita por quem SABE LER um livro. Porque não se trata de conhecer o idioma em que o livro foi impresso. Nem vou dizer do que se trata, pois skoobianos que se prezam bem sabem ao que me refiro. Minha querida amiga Dirce tem a prosa certa de uma escritora, mais que de uma 'resenhadora', embora sua resenha tenha me agradado por demais. Em poucas palavras ela pulou para um passado - dela e o de Guimarães Rosa - e, nesse pulo, me fez transportar a meu próprio passado, não num sertão, nem em um sítio de 'bisavó', mas na urbe mesmo, em casa de meu pai, a ouvir-lhe histórias incríveis como, penso (porque não o livro ora comentado) Guimarães Rosa e 'os contadores de histórias da casa da bisa de Dirce' contavam. PARABÉNS.


DIRCE 24/05/2012minha estante
Querida Gininha,

Estou pensando, há dias, no que dizer em resposta a esse elogio, minha amiga, mas não encontro palavras: primeiro porque, sem falsa modéstia, não me julgo merecedora de tamanho elogio, e segundo porque tenho uma dificuldade enorme em receber elogios, mas penso que somente duas palavrinhas caberia como resposta: Muito obrigada.
bjs


Ricardo Rocha 30/07/2014minha estante
E de fato durante mais de um ano não te ouvi =) Não digo que desconsidere mas apenas não leve minha resenha tão a sério. Detesto unanimidades. Mas não diria melhor do que vc disse acerca tanto de uma como da outra obra.




Camila_Andrade 07/06/2010

Há possibilidade de dar mais de 5 estrelas? Este livro mereceria a 6ª!

Tudo o que Diadorim e Riobaldo não puderam alcançar, Doralda e Soropita vivem intensamente. São um belo casal, e o amor que há entre eles, ao mesmo tempo, destoa e complementa a paisagem do sertão.
O retrato do ciúme é extremamente bem-feito e, por vezes, parece que o narrador sussurra coisas ao ouvido do Soropita, sugerindo-lhe pensamentos a respeito de sua mulher...

Os personagens de "Buriti" são incrivelmente complexos. Identifiquei-me TERRIVELMENTE com a Lalinha...

Aliás, este livro deixa claro que o que Guimarães já demonstrava em "Grande Sertão": ele é capaz de fazer uma construção justa, realista e profundamente sensível da alma feminina. Sem preconceitos, sem idealizações - as mulheres como são, exatamente.

(É provável que você chore em alguns momentos, então prepare-se.)
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Samyta 07/03/2009

Meu preferido!
Minha novela preferida da obra de Guimarães é a primeira deste livro: Dão-lalalão, o devente.
A narrativa te leva pelo serão adentro, as casas de Montes Claros, os cheiros, as sensações, os sentimentos... e Doralda!
Uma história de amor linda e bem temperada, com belíssimas descrições das paisagens e das personagens. Genial, como toda a obra dele.
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