A Espada de Kuromori

A Espada de Kuromori Jason Rohan




Resenhas - A Espada de Kuromori


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MiCandeloro 19/09/2014

Incrivelmente bem escrito, cheio de magia e fantasia. Imperdível!
Kenny Blackwood era um jovem de quinze anos que perdeu a mãe quando criança. Rapidamente, seu pai se livrou dele o enviando para um internato nos Estados Unidos. Porém, nestas férias de verão, o avô de Kenny o convidou para visitar Charles, seu pai, no Japão. Algo teoricamente comum, se não fosse pelos acontecimentos peculiares que ocorreram a Kenny desde quando ele estava no voo.

Ao receber uma correspondência misteriosa das mãos da aeromoça, descobriu uma carta de seu avô, Lawrence, com instruções bizarras e uma mensagem codificada. Dentro do envelope, havia um apito de madeira entalhado, acompanhado de um pequeno bilhete dizendo que este deveria ser usado apenas em casos de emergência.

Curioso, Kenny decidiu assoprar o objeto, que não emitiu nenhum som. Após tentar mais algumas vezes, começou a ouvir ruídos estranhos vindo do bagageiro acima da sua cabeça. Kenny quase teve uma síncope quando, ao abrir o compartimento, se deparou com um bicho peludo que ninguém mais podia ver. Será que estava delirando?

Se isso não bastasse, depois do avião pousar, foi conduzido por funcionários do aeroporto e detido para averiguações. Por quê? Ele só queria ir embora e se encontrar com o pai que devia estar esperando-o no saguão. Mas não, as coisas pareciam ter fugido do prumo. No pequeno escritório, Kenny começou a ser questionado com perguntas sem sentido por Sato. E pior, como aquelas pessoas sabiam quem eram seu pai e seu avô, acusando Lawrence de ladrão e mentiroso e especulando que o mesmo havia enviado o neto para "terminar seu trabalho"? Para piorar a situação, de repente, entrou no recinto um homem corpulento, com quase três metros de altura, pele vermelha, presas que cresciam na mandíbula e dois chifres na cabeça. Ó céus, será que Kenny estava doido de vez? O que aquilo tudo significava?

Pelo visto, mesmo Kenny sendo um gaijin, ele podia enxergar os youkai e, evidentemente, isso não era bom. Kenny mal havia pisado em solo estrangeiro e já era o inimigo público número um. Em questão de poucas horas, Kenny foi preso, interrogado, confrontado por um monstro com chifres, apanhado em uma perseguição em alta velocidade, quase morto e sequestrado por um ninja maníaco. Foi nesse contexto que Kenny conheceu Kiyomi, que o resgatou, e seu pai, Harashima, que aparentemente era velho amigo de Lawrence.

Ao tentar entender a grande confusão na qual havia se metido, Kenny descobriu que uma antiga profecia japonesa estava prestes a se cumprir: em apenas nove dias, parte dos Estados Unidos seria assolado por um terrível terremoto e milhares de pessoas iriam morrer. E pasmem, Kenny era o único capaz de evitar tal massacre.

Agora cabia a Kenny escolher seu lado da história e decidir por quem lutar. O problema é que tudo na vida tem seu preço, mal sabia ele que o destino ia lhe cobrar caro.

Querem saber o que vai acontecer? Então leiam.

***

Descobri sobre A Espada de Kuromori por acaso. A Editora Escarlate me contatou, enviando informações sobre o livro e me propondo parceria. Devo confessar que o assunto do email muito me intrigou, pois dizia "Como assim enfrentar o Godzilla? Um convite!". Curiosamente, não fazia muito tempo que a nova versão do filme Godzilla havia estreado nos cinemas, então, claro que fui atrás para ver do que se tratava, já que meu nome do meio é "curiosidade". Quando descobri que o livro abordava mitologia japonesa e era ambientada num universo fantasioso, mítico e moderno e tinha sido escrito por um ex-roteirista da Marvel Comics, eu disse sim na hora!

Em pouco tempo chegou aqui em casa um kit lindo, composto por livro, camiseta, bótom e marcador de páginas. Logo de cara pude perceber o carinho da Escarlate para com seus parceiros, sendo sempre tão atenciosos e solícitos a cada email que trocávamos. Mesmo sem perceber, já tinha sido fisgada por esta história muito antes de abrir o livro.

Posso dizer? São raras as vezes que um texto me arrebata logo nas primeiras linhas, e A Espada de Kuromori surtiu esse efeito em mim. Talvez, por mais que eu tente, seja impossível descrever o quanto a escrita de Jason é perfeita, vocês terão que descobrir com seus próprios olhos. O autor iniciou a história sem nos dar chance de respirar, de tão frenética. A narrativa em terceira pessoa, além de ser informativa, é meio sarcástica, e a leitura flui muito bem, valendo-se do benefício de se ter curtos capítulos. Adorei a ambientação nas terras japonesas, um país que conheço tão pouco e me senti dentro de episódios de anime, vivendo uma aventura surreal e mágica. Rohan é mestre em descrever cenas de ação de maneira tão real e detalhista, que prende a nossa atenção de imediato. Ficou nítido para mim que, desde o início, estava em frente a uma obra de qualidade ímpar, e olha que A Espada de Kuromori é o livro de estreia do autor.

Me encantei com os personagens, tão bem construídos e com características bem humanas, mesmo os monstros ali descritos. Kenny, nosso bravo herói, é uma figura. Um típico adolescente nerd, totalmente sem noção, meio apatetado, mas de coração nobre e muito sábio. A princípio, mostrou-se completamente deslocado na cultura japonesa e tinha muitas contas a acertar com o pai e com o passado, mas adquiriu confiança em si mesmo no decorrer da história e aceitou o seu próprio destino.

Kiyomi, sua fiel escudeira, pode-se dizer que possui estereótipo que muitas meninas gostariam de ter.. como eu, por exemplo.. kkk Além de ser uma japonesa linda, possui uma mistura de doçura e vulnerabilidade, com força e valentia. Não só domina artes marciais, os cinco elementos da natureza, como também manipula armas com maestria e dirige uma moto destemidamente. Ainda assim, tem tempo para se apaixonar e pensar em finais felizes.

A trama de A Espada de Kuromori não é só divertida e cheia de aventuras. Por meio da obra, Jason tenta nos ensinar a acreditar mais no nosso próprio potencial e ir atrás dos nossos sonhos. Quando crescemos, somos ensinados a dar mais valor ao nosso senso crítico e ao nosso ser racional, deixando de lado o poder da imaginação e do pensamento. Então o autor, por meio desta fábula, nos relembra de que tudo na vida é possível, desde que acreditemos e canalizemos a nossa energia para que os nossos objetivos se realizem. Acho que estas são as lições mais preciosas que podemos aprender com A Espada de Kuromori: desligar a razão e dar mais ouvido ao coração.

Ademais, Jason também insere no seu texto várias reflexões acerca da dicotomia entre as culturas americana e japonesa, seu relacionamento que ora beira a submissão, ora beira a harmonia, e a invasão da cultura ocidental num mundo tão particular que conseguiu preservar seus costumes por tantos séculos. Como será que os japoneses têm encarado tudo isso? Pelo visto, nem todos perdoaram os Estados Unidos pelo grande massacre das bombas nucleares e, através do livro, meio que podemos entender o outro lado da história.

O final foi emocionante, digno de qualquer filme maravilhoso de ação que vemos no cinema. O embate entre Kenny e o dragão (não posso dar mais detalhes) foi tão eletrizante que confesso que cheguei a sentir pena do bicho. Em certo momento, Jason me arrancou lágrimas. Ele não só escreveu uma cena intensa e triste como nos fez ter esperanças de um mundo melhor para viver no momento em que ele fez menção de que nem todos são maus e que muitas vezes podemos nos surpreender com quem menos imaginamos.

Não posso deixar de alertar que no decorrer do texto encontramos inúmeras expressões em japonês que são explicadas ao final da obra num glossário. Isso de modo algum me incomodou, até porque não me importo de me conectar com uma cultura tão diferente da minha, pelo contrário, adoro aprender coisas novas. Porém, sei que nem todos pensam assim. Portanto, ao lerem A Espada de Kuromori, o façam de mente aberta, prontos para absorver todo o conteúdo do enredo sem nenhum tipo de preconceito literário, já que ele foge um pouco dos padrões que estamos acostumados por trazer tantas referências a mitos e locais de um lugar que não conhecemos tão bem, assim, evitarão possíveis frustrações.

A Espada de Kuromori é o primeiro volume de uma trilogia, e o autor encerra a obra com a promessa de muitas façanhas e emoções, nos deixando ensandecidos aguardando as continuações. Eu quero mais, muito mais de Kenny e sua turma :) Não tenho ideia de quando O Escudo de Kuromori será lançado no Brasil, mas não vejo a hora.

Agora eu deixo aqui um convite para vocês! Permitam-se conhecer novos livros e novas histórias e embarquem nessa jornada ao lado de Kuromori, Kiyomi, Poyo e demais, e surpreendam-se!

Resenha originalmente publicada em: http://www.recantodami.com/2014/09/especial-a-espada-de-kuromori-resenha.html
Naka 11/09/2021minha estante
Menina vc escreveu uma bíblia kdksksskk




AdamLeles 20/06/2022

me entreteu bastante
gostei?
o livro é muito legal, tem algumas referências de filmes antigos q eu entendi, graças a minha mãe que me educou filmograficamente
Keiti.Leles 20/06/2022minha estante
de nada.




Thais 19/08/2014

A Espada de Kuromori, por Guilherme Kroll
Por Guilherme Kroll*

Pense no seguinte cenário: seu pai é um professor no Japão, você estuda em um colégio interno e só pode visitá-lo durante as férias. Imagine sua ansiedade de conhecer o Japão exótico e reencontrar o seu pai, misturada com um pouco de desgosto natural por se sentir um abandonado. Agora some tudo isso ao fato de você encontrar espíritos ancestrais, criaturas mágicas, monstros temíveis e uma pessoa linda que te salva antes mesmo de você conseguir sair do aeroporto em terras nipônicas. Bastante intenso, né?

Pois é dessa maneira que começa A Espada de Kuromori, lançamento bombástico da editora Escarlate para a Bienal do Livro de São Paulo. No livro, acompanhamos Kenny Blackwood, que está passando exatamente por tudo isso que descrevemos no primeiro parágrafo e muito mais. Aparentemente, Kenny é o lendário herói capaz de envergar a espada de Kuromori, do título, e salvar o mundo que está ameaçado por um grupo terrorista composto por humanos e onis (demônios da cultura do Japão). Para isso, ele vai precisar treinar duro e se inteirar dos perigos que o cercam.

A Espada de Kuromori é uma obra fascinante seja pela ação desenfreada, pelas histórias de amor que contém (sejam elas entre pai e filho, ou entre parceiros românticos), mas também por ser uma grande metáfora sobre crescimento pessoal, por mostrar jornadas que todos devemos tomar para atingir a idade adulta. E, para completar, é um verdadeiro tratado sobre cultura japonesa contemporânea e clássica.

Quando terminar de ler o livro de autoria do antigo roteirista da Marvel, Jason Rohan, você pensará de imediato “que obra fantástica, espero que todo mundo que eu conheço leia isso o quanto antes."

*Guilherme Kroll é sócio fundador da Balão Editorial, e já colaborou com todo tipo de site e blog, sendo um grande fã de cultura pop e nerdices em geral. Queria ter sido o lendário Kuromori, mas se contenta em ler bastante sobre o assunto.


site: www.brinquebook.com.br/blog/resenhakuromori
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Juwão 29/10/2014

A espada de Kuromori
O primeiro livro adquirido na Bienal, me seduziu pela capa feat personagem presente no evento. Era uma japa girl equipada com uma espada em um macacão a lá motoqueira, soube depois que tinha um oni por lá também. Não sabe o que é ONI? OMG! Eu também não sabia, descobri com o livro.

Lançado pela Brinque-Book, sob o selo Escarlate, é o primeiro livro de Jason Rohan. O cara era roteirista na Marvel ,siiiim, aquela dos X-mens, Wolverine e Homem de Ferro; então sente o nível do que esperar do livro.

Bajulações à Marvel a parte, o livro conta a história de Kenny Blackwood, um garoto inglês, que mora nos EUA e vai passar as férias no Japão. Super normal, quem nunca? Mas ai que ta o X, já no avião coisas acontecem, e Ken-shan começa a descobrir coisas que até então eram absurdas, como ver seres que ninguém vê (não fantasmas, mas seres da mitologia japonesa) , como Poyo, Onis e Deuses orientais.

Ao desembarcar, ele é preso, interrogado, privado de ver seu pai e ainda tem que ver Onis e achar que é normal, mesmo não sendo. Nisso é resgatado por Kiyomi, a japa girl que tava lá na Bienal.

Papo vai, papo vem, Ken descobre que cabe a ele evitar a destruição do lado ocidental do mundo. Mas, até ele descobrir e entender, muito aprendizado de cultura oriental é passado a ele e a quem lê também. Inclusive aprendi alguns números e palavras em mandarim. E usei muito o glossário que vem no final.

Para Kenny evitar o desastre, ele precisa resgatar a espada de Kuromori, que é Blackwood, seu sobrenome, em japonês (Kuro quer dizer black e mori quer dizer wood: Floresta Negra. Só faltou a cereja hahaha) e realizar uma façanha com ela, que não contarei, afinal, já solto muito spoile, mas o final do livro a gente não conta.

Muita aventura e ação acontece até o desfecho, mas fiquei surpreso pelo toque de flerte adicionado, afinal Ken-shan e Kiyomi tem 15 anos.

A história, teria tudo para ser o tipo clássico Marvel, DC onde o mundo está pra ser destruído, um super-herói com poderes aparece e mais uma vez o mundo foi salvo, graças as meninas super poderosas, mas A espada de Kuromori foi além disso.

Em vários momentos do livro, me peguei analisando cultura ocidental versus cultura oriental, e como a personagem principal, Kenny, reage entre esse choque cultural, afinal, seu cérebro e costumes são americanos, mas toda sua história, realizações e ações se dão em uma base oriental, com costumes, hábitos e cultura diferentes, desde comida, fala, escrita, crenças e até mesmo pensamento.

Ganhou o cantinho dos livros especiais na prateleira.

AH, e no final vem o começo do próximo livro O escudo de Kuromori, que não li pra não passar vontade até o lançamento, que vai demorar, afinal, esse acabou de sair do forninho.

E ai, já descobriu o que é Oni? Não joga no google não, lê o livro, é bem mais legal como ele é apresentado lá.



site: https://analgesio.wordpress.com/
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Nat 31/10/2014

Kenny Blackwood está viajando para o Japão para passar as férias de verão com o pai, de quem está afastado a bastante tempo. Mal ele sabe que sua vida está para dar uma volta completa fora do eixo. No aeroporto, ele é impedido de encontrar o pai e é interrogado por Sato sobre seu avô, um homem famoso que ajudou os japoneses depois da guerra. Para muitos, o avô de Kenny, Lawrence Blackwood, é um herói nacional. Só que Sato diz que tudo é mentira e o leva preso. Enquanto Kenny tenta entender o que está acontecendo e que animal é aquele que está escondido dentro de sua roupa, um motoqueiro maluco começa a atacar a viatura policial. O menino acaba escapando graças a ação deste mesmo motoqueiro, que o leva para a casa de um amigo do avô. Lá, ele descobre mais sobre o trabalho do avô e qual o papel que todos esperam que ele desempenhe. Kenny, apesar de já ter visto muita bizarrice, custa a acreditar, e só é convencido quando ele e o motoqueiro,que é na verdade a jovem Kiyomi, são atacados por uma yurei. Ele começa a ser treinado por ela, enquanto seu pai é interrogado. O tempo passa rápido, e Kenny começa a acreditar que ele é o jovem de quem a profecia fala e concorda em fazer o necessário para evitar a catástrofe prevista. Seus sonhos dão pistas do que vai acontecer, e o levam a encontrar Genkuro-sensei, que o treina. O menino também descobre que a arma que será usada para destruir a Costa Oeste dos Estados Unidos é, na verdade, Namazu, um dragão aprisionado debaixo da terra que, ao ser libertado, causará um terremoto de proporção gigante. Para derrotá-lo, Kenny deve usar a Espada do Céu. Então, em uma corrida contra o tempo, ele e Kiyomi embarcam em várias viagens, entre o Japão moderno e o místico, para poder enfim realizar a profecia.

" Um dragão?! Kenny repetiu. Tipo uma coisa real, viva, gigante, escamosa, cuspidora de fogo?"

A primeira coisa que eu devo dizer é que este livro é um daqueles que te deixam sem fôlego, e que quando você termina, precisa parar um pouco, colocar a cabeça no lugar e começar a escrever a sua resenha, a qual você sabe que não pode conter spoilers, então você tenta se controlar e fica buscando as palavras certas, porque, se você escrever tudo que vier a cabeça, acaba entregando a história completamente. Em segundo lugar... Essa história é demais!!!! A-do-rei!!! A editora Escarlate acertou em cheio com a escolha do lançamento. A capa é linda, achei a diagramação perfeita, tem tudo a ver com a história. Logo no ínício da leitura, eu fiquei me perguntando se eu conseguiria associar a descrição dos personagens à imagem da capa (sou muito lerda pra isso) para saber quem é quem (além do personagem principal, obviamente). E de cara, percebi que sim, conseguia associar, e devo dizer que eu AMEI Kiyomi. Foi uma das coisas que me chamou a atenção, porque já que ela estava na capa, era porque ela seria uma personagem importante, e adoro figuras femininas importantes em qualquer livro :D Logo no ínicio, existe uma clara definição entre quem está do lado do bem e quem está do lado do mal, mas como gato escaldado tem medo de água fria, eu já sabia que isso poderia mudar no final e acertei (sobre o personagem em questão que não posso falar quem é). O autor, um novato no meio literário, acertou em cheio ao colocar dois elementos em sua história que, a meu ver, foram dois golpes de mestre, porque mesmo que não sejam a força motora dos acontecimentos, dão a base para o enredo: a profecia (Deus sabe que, tem alguma profecia, eu começo a me angustiar, porque, bom, é uma daquelas situações em que mesmo que você esteja ganhando, você perde e vice-versa); e o fato do autor misturar o Japão moderno com o místico, usando um acontecimento histórico real para justificar o enredo da história (como eu quis, enquanto lia, que o livro fosse ilustrado justamente por causa da parte mística). Resultado: uma história envolvente, divertida e que te prende do início ao fim e te faz querer mais (sim, eu quero mais, já sei que este é o primeiro de uma série, e já comecei a pirar aqui querendo a continuação PRA ONTEM!) Completamente recomendado.

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com.br/2014/10/a-espada-de-kuromori-jason-rohan.html
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Vitor626 03/11/2014

Olha... Melhor do que eu imaginava.
Veja a resenha completa deste livro no BLOG LITERANDO>>>

http://blogliterando.blogspot.com.br/2014/11/resenha-espada-de-kuromori.html

Me surpreendi com um livro para o público infantil. Confira a resenha!!
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AndyinhA 15/11/2014

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Carimbe seu passaporte e partiu Japão!
Eu sempre tento falar de histórias que ocorram fora do eixo EUA e dessa vez a gente vai para o outro lado do mundo aprender uma nova cultura, ter alguma aventura e ter bons momentos com a leitura desse livro.

Uma das coisas que me encantou fosse essa. É uma aventura deliciosa, meio despretensiosa, mas sei lá, você se agarra nela e quer saber o que mais vai aparecer de louco, que deuses iremos encontrar e o quê de japonês a gente pode aprender. É aquele tipo de livro que praticamente a gente não dá nada e só para de ler depois que termina.

Não sei se vocês já viram animes e leram mangás, mas me senti no meio de uma dessas aventuras aqui, tudo é bem dinâmico, ágil, e apesar de a gente cair sem paraquedas, a gente tem as ferramentas certas para acompanhar, afinal o protagonista também não saca de japonês e nem nada da cultura, então aprendemos com ele pouco a pouco.

O ponto forte do autor foi ter inserido a cultura japonesa, eu não conhecia muito e fiquei feliz de ser apresentada à algo diferente e de uma forma bacana, a história apesar de simples, te prende e acredito que nos próximos livros (sim, é uma série =[) o autor deve inserir outras lendas e novos deuses e outras coisas.

Para saber mais:

site: http://www.monpetitpoison.com/2014/10/poison-books-espada-de-kuromori-jason.html
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gabriel 01/01/2015

"- mas saiba que você não escolhe o caminho, o caminho escolhe você... Kenny revirou os olhos... - Não foi isso que Yoda disse para Luke?"


Kenny Blackwood, é um garoto americano "quase" órfão, sua mãe morreu quando ele era ainda pequeno e seu pai depois disso mandou ele para um internato e foi trabalhar no Japão. Hoje Ele já está com 15 anos e nesse momento está dentro de um avião, indo passar suas ferias no Japão.

No meio da viaje uma comissaria de bordo o entrega uma carta, ( tipo muito estranho ter correio no céu), ao abir a carta, ele percebe que é do seu avô e dentro dela alem da mensagem super estranha que diz que após ser lida e para ele comer a carta, ainda veio um apito, que ao sopra-lo não sai som nenhum, mas ele acaba que vendo um tipo de guaxinim dentro no avião, e tipo só ele ta vendo e uma velhinha acha que ele ta louco, e ele acaba pensando que é apenas coisa da sua cabeça.

Ao chegar no Japão ele logo é abordado por um homem o leva para uma sala e o faz umas perguntas, mas logo ele percebe que isso já ta parecendo um interrogatório e quando ele vê um oni ( é um demônio japonês) vermelho de terno na porta da sala, ele logo percebe que está completamente encrencado.

Quando Kenny é transportado em carro, ele e salvo por uma ninja em uma motocicleta, que logo ele descobrira ser Kiyomi, uma linda garota que o ajudara na sua missão, que mal sabe ele está com os dias contados.

Kenny viu sua vida virar de cabeça para baixo ao descobrir que pode ver criaturas e espíritos, mais ainda quando o contam que ele tem apenas 9 dias para salvar os Estados Unidos de um terremoto que matara milhões de pessoas, só que esse terremoto será causado por o Dragão , e só com a Espada ]"T" ele poderá mata-lo.

Mas como sempre nada é fácil, e para encontrar a espada Kenny tem que viajar a vários locais no Japão e encontra vários deuses, para enfim descobrir que o seu prazo dos 9 dias está acabando, e no meio dessa aventura ele ainda vai se apaixonar por Kiyomi, e para nos deixar mais curiosos, no final do livro temos uma previa do primeiro capitulo do segundo volume "O Escudo de Kuromori.''

"Um livro envolvente, bem estilo Percy Jackson e que os fãs da serie vão adorar, mas as comparações param por ai, já que temos uma nova mitologia e praticamente um novo mundo para conhecermos, o escritor Jason Rohan já foi roteirista da Marvel, então podem esperar bastante cenas de ação de tira o folego, e esse livro fica como dica para uma ótima leitura de ferias."

site: http://perdidoemlivros.blogspot.com.br/
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Jana 20/01/2015

A ESPADA DE KUROMORI
Kenny Blackwood estava indo para o Japão, passar as férias com o seu pai, quando é lançado em um mundo que ele nunca imaginou existir. Quando ele começa a enxergar seres que ninguém mais consegue ver, é detido no aeroporto sem entender o motivo e uma garota com uma motocicleta o salva, de forma quase cinematográfica, dizendo que em poucos dias um terremoto irá destruir grande parte dos Estados Unidos e só ele pode impedir essa catástrofe, uma grande aventura começa.

Eu fiquei animada para ler essa história desde o momento em que recebi apenas os dois primeiros capítulos e não fiquei decepcionada em nenhum momento. Eu simplesmente AMO animes e mangás que desenvolvem a história, mitologia e cultura do Japão e, encontrar tudo isso em um livro, com uma história bem original, foi realmente emocionante.

Lendo “A Espada de Kuromori” eu me sentia lendo um livro de Rick Riordan. A forma como Jason Rohan desenvolve a sua narrativa lembra muito a do autor da série “Percy Jackson”, não que seja uma cópia, longe disso, porém flui da mesma maneira, de forma que trás uma sensação muito boa de reconhecimento para o leitor. O livro é realmente escrito de forma fácil de ler, ao mesmo tempo em que você não consegue largar até descobrir todos os segredos que nos serão apresentados.

Kenny Blackwood ou Kenny Kuromori, se preferirem a versão japonesa de seu nome, é um personagem apaixonante. Um típico herói que é jogado dentro de uma batalha épica a qual ele é obrigado a travar, porém sua personalidade e suas escolhas fazem o leitor rir com a sua falta de jeito e torcer para que ele seja bem sucedido em sua missão.

Kiyomi é uma das personagens mais interessantes do livro. A menina salva Kenny logo que ele chega ao Japão. Ela age como se fosse sempre autossuficiente e totalmente decidida, alguém inabalável, porém, é fantástico conhecê-la pelos olhos de Kenny. Encontrar as suas vulnerabilidades e conhecer os motivos por trás de suas decisões. Alguém tão forte quanto ela, também precisa de um apoio, e eu tenho certeza que todos os leitores ficarão muito felizes se uma certa pessoa for esse apoio, definitivamente.


“A Espada de Kuromori” é um livro leve e fácil de se ler, porém, isso não faz com que o livro tenha uma narrativa rasa, muito pelo contrário. Você tem uma aula sobre a cultura e mitologia do Japão, além de embarcar em uma busca junto com os protagonistas que fará o leitor amar cada segundo. Fiquei muito triste em terminar o livro, gostaria muito de saber como Kenny se sairia depois de uma reviravolta tão grande em sua vida, porém, após o glossário tem uma grande surpresa. Quem ama séries, como eu, vai ficar muito feliz com o “último capítulo”.

site: http://www.caminhocultural.com/2014/08/a-espada-de-kuromori.html
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Carpe Libri 23/02/2015

Kenny Blackwood está viajando para o Japão para passar as férias de verão com o pai, de quem está afastado a bastante tempo. Mal ele sabe que sua vida está para dar uma volta completa fora do eixo. No aeroporto, ele é impedido de encontrar o pai e é interrogado por Sato sobre seu avô, um homem famoso que ajudou os japoneses depois da guerra. Para muitos, o avô de Kenny, Lawrence Blackwood, é um herói nacional. Só que Sato diz que tudo é mentira e o leva preso. Enquanto Kenny tenta entender o que está acontecendo e que animal é aquele que está escondido dentro de sua roupa, um motoqueiro maluco começa a atacar a viatura policial. O menino acaba escapando graças a ação deste mesmo motoqueiro, que o leva para a casa de um amigo do avô. Lá, ele descobre mais sobre o trabalho do avô e qual o papel que todos esperam que ele desempenhe. Kenny, apesar de já ter visto muita bizarrice, custa a acreditar, e só é convencido quando ele e o motoqueiro,que é na verdade a jovem Kiyomi, são atacados por uma yurei. Ele começa a ser treinado por ela, enquanto seu pai é interrogado. O tempo passa rápido, e Kenny começa a acreditar que ele é o jovem de quem a profecia fala e concorda em fazer o necessário para evitar a catástrofe prevista. Seus sonhos dão pistas do que vai acontecer, e o levam a encontrar Genkuro-sensei, que o treina. O menino também descobre que a arma que será usada para destruir a Costa Oeste dos Estados Unidos é, na verdade, Namazu, um dragão aprisionado debaixo da terra que, ao ser libertado, causará um terremoto de proporção gigante. Para derrotá-lo, Kenny deve usar a Espada do Céu. Então, em uma corrida contra o tempo, ele e Kiyomi embarcam em várias viagens, entre o Japão moderno e o místico, para poder enfim realizar a profecia.

A primeira coisa que eu devo dizer é que este livro é um daqueles que te deixam sem fôlego, e que quando você termina, precisa parar um pouco, colocar a cabeça no lugar e começar a escrever a sua resenha, a qual você sabe que não pode conter spoilers, então você tenta se controlar e fica buscando as palavras certas, porque, se você escrever tudo que vier a cabeça, acaba entregando a história completamente.
Em segundo lugar... Essa história é demais!!!! A-do-rei!!! A editora Escarlate, nossa editora parceira, acertou em cheio com a escolha do lançamento. A capa é linda, achei a diagramação perfeita, tem tudo a ver com a história. Logo no ínício da leitura, eu fiquei me perguntando se eu conseguiria associar a descrição dos personagens à imagem da capa (sou muito lerda pra isso) para saber quem é quem (além do personagem principal, obviamente). E de cara, percebi que sim, conseguia associar, e devo dizer que eu AMEI Kiyomi
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Priscila 27/08/2015

Adorei demais!!
O livro traz a história de Kenny, um garoto de 15 anos, que viaja para o Japão a mando de seu avô para passar uns dias com o seu pai, que é um professor universitário. Bom, pelo menos era o que ele achava até ser abordado no aeroporto no Japão. Kenny foi detido por Sato, que se dizia da policia e junto com Sato veio algumas revelações das quais Kenny não acreditou. Como por exemplo, de que seu avô era da Inteligência secreta do Japão e que ele havia roubado um objeto precioso.

Lógico que Kenny ficou bastante incrédulo a isso, e tudo que ele pedia era para falar com o seu pai, que provavelmente estava esperando por ele no desembarque. Mas eles não deixaram sair. E para provar o que eles estava falando, eles chamaram um oni para adentrar na sala onde eles estavam. Quando Kenny viu aquele "mosntro" grande, ele se assustou e muito. E com isso Sato teve uma grande certeza: Kenny tinha o Dom da Visão.

Após toda essa movimentação na sala, Sato resolve levá-lo para a "delegacia" para deixá-lo preso como uma ameaça. E durante o trajeto, eles são surpreendidos por um motoqueiro em alta velocidade. E é claro que Kenny não estava entendo nada do que acontecia. Esse motoqueiro atacou o carro, e assim começou um tiroteio e também uma perseguição em alta velocidade.

E após derrotar a maioria dos seguranças, o motoqueiro salva Kenny e o leva para um esconderijo bem secreto, despistando Sato e os seus comparsas. E quando o motoqueiro tira o capacete, Kenny vê que se tratava uma linda garota. O motoqueiro é uma garota. Claro que ele fica meio chocado com a observação, mas ele logo se acostuma com a idéia.

Kiyumi, a motoqueira, o leva até seu pai, Sr. Harashima, que é um mafioso da Yakusa, mas que conhece a história da família de Kenny, e o conta algumas coisas que batem com o Sato falou. Mas mesmo assim ele não acredita muito. Mas ao Sr. Harashima lhe contar que ele é o escolhido para salvar a vida de milhões de pessoas, Kenny entra em parafusos e não sabe o que fazer.

Mas será que Kenny, acreditará nisso?? Será que ele vai conseguir salvar a vida de milhões de pessoas?? Leiam o livro para saber!!1 (hahahahahahahahahaha fui muito mal agora).

Bom tenho que dizer a seguinte frase: "Por que raios eu não li esse livro antes?????". Sim, por que eu adorei a leitura. A história é muito cativante e me senti lendo uma série em mangá e não um livro. E esse tipo de sentimento me pegou de surpresa pois não tinha sentido nada desse tipo, até agora. E isso é muito bom. Os personagens são beeeeem legais, e bem tipicos da cultura japonesa. E poder conhecer um pouco dos significados dessa cultura é muito fascinante.

Essa leitura me pegou de jeito e me fez ler intensamente, tão intensamente que quase perdi a estação (de metrô), quando voltava para casa. Fiquei tão imersa na história que mal via quantas páginas estava lendo. E isso é maravilhoso (pelo menos na minha opinião).

Mas no geral: a história é muito boa, mesmo e envolvente demais. E te transporta para a história de uma forma que nem se sente o mesmo, quer dizer sente mas não sente, entenderam??? Bom, voltando é uma história muito boa, muito envolvente e os personagens são muito bons também e tudo fica muito completo.

Super recomendo a leitura.

site: http://resenhandobma.blogspot.com.br
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Nathy 13/09/2016

A Espada de Kuromori – Jason Rohan – #Resenha
Esse não é o meu estilo habitual de leitura, mas não em arrependi em nada ao embarcar nessa história. Tudo me lembrava demais aqueles desenhos que passavam no sábado de manhã, bem no estilo do Dragon Ball Z. Confesso que estava querendo ler mais pela a sua capa do que qualquer outra coisa. A história parecia ser mais uma que abordaria um monte de coisas e não sairia do local. Tenho que dizer que não somente a capa é linda, o seu conteúdo é ainda melhor. Ao terminar o livro não sabia o que pensar e fiquei um momento analisando tudo. E principalmente absorvendo. O autor teve uma ideia muito boa - que muitos podem ver como copia de outros livros - e transformou em algo maravilhoso. É o tipo de leitura mais juvenil, com personagens na sua adolescência, porém qualquer pessoa que se arriscar e souber apreciar irá gostar bastante do livro.

A história gira em torno de Kenny. Um adolescente de quinze anos que está indo visitar seu pai no Japão. Passar um tempo com ele e quem sabe assim retomar uma relação há muito tempo perdida. Porém, quando ainda está dentro do avião começam a acontecer coisas estranhas a sua volta. E tudo piora quando finalmente está em terra. Começa a ser perseguido por um monte de bichos que ninguém mais é capaz de enxergar. Acaba envolvido em uma trama muito maior do que podia imaginar.

Com a narrativa em terceira pessoa e os capítulos sendo em poucas páginas a leitura flui muito rápido. Quando terminava um capítulo já estava louca para ir para o próximo. Não consegui largar o livro até chegar ao final e ficar bem surpresa com o mesmo. Apesar de a trama central ser Kenny e o seu objetivo de impedir que milhões de pessoas morram. O autor conseguiu trabalhar muito bem com alguns elementos. Como a segunda guerra mundial, mesmo tendo muitos livros com esse tema, nesse livro foi bem inovador. Imagino que muitas pessoas se sintam da mesma forma. Também tem um pouco da mitologia japonesa que não conhecia absolutamente nada, então foi legal ler o básico dela.

Sim, vou encontrar o meu pai. Vou passar o verão com ele.

Geralmente nos livros de fantasia o personagem principal acaba descobrindo um mistério sobre sua vida e começa a agir de uma forma mais arrogante. Lembro que li um em que ele achava que realmente podia fazer qualquer e que não precisava de mais ninguém, sem contar a aceitação rápida de seus 'poderes'. Nesse livro fiquei muito feliz ao ver que Kenny é um adolescente normal. Mesmo sabendo de alguns segredos sobre sua ida ao Japão, continua sendo ele mesmo. Cheio de dúvidas, medos e mágoas antigas. Aos poucos vai aprendendo a como lidar com tudo ao seu redor e procura escutar aos outros. Ainda que em alguns momentos fique nervoso e acaba tendo um acesso de raiva. Outro ponto é que ao enfrentar algumas coisas no caminho usa de improviso e não age como tivesse feito de proposito. Eu simplesmente amei o personagem.

Continue lendo a resenha no link abaixo:

site: http://www.oblogdamari.com/2014/09/a-espada-de-kuromori-jason-rohan-resenha.html
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Andre Gama 06/10/2016

Se junte a Ken Kuromori e Kiyomi em sua jornada
Transitando entre o real e a fantasia, Jason Rohan nos apresenta a mitologia japonesa de forma divertida. Rohan é inglês e já trabalhou como escritor da Marvel Comics e como professor de inglês no Japão, onde viveu por cinco anos. A Espada de Kuromori é a sua estreia como autor de livros. Em uma passagem hilária, Kenny argumenta porque o Super-Homem deveria ser um personagem porcalhão, gordo e peludo [risos]. Provavelmente alguma piada da época da Marvel.

O mercado tem lançado diversos livros de aventura para o público jovem e a maioria segue a cartilha do herói, onde um adolescente é escolhido para uma jornada extraordinária. Em A Espada de Kuromori, Jason Rohan apresenta uma narrativa fluida em terceira pessoa e os personagens têm uma inocência não muito comum nos livros e filmes atuais. Essa característica era bem comum nos filmes adolescentes dos Anos 80. Strange Things, série atual da Netflix, também segue essa linha.

Apesar disso, o autor não trata o leitor como burro. Alguns momentos remetem aos acontecimentos do final da Segunda Guerra Mundial quando os Estados Unidos arrasaram as cidades de Hiroshima e Nagasaki com bombas nucleares. Um período negro na história da humanidade e uma vergonha para os Estados Unidos.

Outra coisa que gostei bastante é que o livro traz diversas palavras em japonês e há um glossário no final para pesquisas, apesar de não ser necessário consultar sempre. Difícil não imergir nesta cultura tão rica dessa forma.

Como todo anime, além das lutas de artes marciais, Deuses e monstros, a superação e o amadurecimento dos personagens é o foco principal.

O livro é voltado para o público jovem, mas pode agradar a todos os que mantêm o coração jovem.

site: http://www.garotosperdidos.com/2016/10/a-espada-de-kuromori-jason-rohan-resenha.html
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ANDER CELES 14/12/2020

Um Percy Jackson que poderia ser
Começando pelo óbvio, a comparação com Percy Jackson. É impossível ler e não fazer isso várias vezes. Assim como Percy Jackson era comparado com Harry Potter, qualquer história que explore mitologias e adolescentes Vai ser compararada com a obra do Titio Riordan. Mas vamos lá.

O personagem principal, Kenny. Ele até é legal. É bacana acompanhá-lo. Porém... sua personalidade é confusa. Quer dizer, vc, leitor, enxerga ele de uma forma, mas o autor tenra criar não se deixa transparecer. Por exemplo, várias vezes ele é narrado como um personagem com problema de controlar a agressividade, facilmente irritável. Mas isso não acontece em nenhum momento. Tirando o bem finalzinho, que é um momento bem bacana. Mas faltou muito background para ele.

E aí vamos para a segunda questão. A história começou como rápido. No caso de Percy (não dá pra não fazer isso), a história dá pra gente uma visão da vida dele antes de toda loucura começar. No caso do Ken, isso é pulado. A narrativa já começa direto com o plot principal. Vc não se apega a ele. É uma pena, porque ele até que é legal, mas não apegável. O mesmo sobre todos os outros personagens, principalmente sua relação com o pai, que ficou quase inexplorada.

Outra questão é a identidade do livro. O que ele pretendia ser? Uma coisa mais engraçada, como Percy, uma coisa mais equilibrada, como Harry... não ficou claro qual foi a escolha narrativa... em relação às cenas de ação, por exemplo... muito confusas...

Maaaaasss... É uma história divertida. Passa rápido a leitura. É legal o trabalho com a cultura japonesa que é feita nesse livro, apesar de muito apressado em algumas partes. É daqueles livros que vc termina com vontade de saber mais sobre. Também uma pena que o resto da coleção não foi publicada no Brasil.
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