10 dias que abalaram o mundo

10 dias que abalaram o mundo John Reed




Resenhas - Dez Dias que Abalaram o Mundo


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Lista de Livros 19/06/2014

Lista de Livros: 10 dias que abalaram o mundo, de John Reed
“Não há nada de comum entre a classe trabalhadora e a classe exploradora.”
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“– A insurreição é um direito de todos os revolucionários! Quando as massas oprimidas se rebelam, elas estão fazendo uso de um direito seu.” (Trótsky)
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“Quando se faz uma revolução, é necessário não contemporizar.” (Lênin)
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Mais em:

site: https://www.listadelivros-doney.blogspot.com.br/2014/06/10-dias-que-abalaram-o-mundo-john-reed.html
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Luis 19/06/2014

Caos e criação na nova/velha Rússia.
Não é fácil descrever eventos que retratam como poucos a alma humana. Ainda mais difícil é descortinar a célebre Revolução de 1917, palco histórico maior da intensa complexidade da alma russa, já demonstrada de sobra em obras de Tólstoi, Dostoivéski (anteriores ao conflito) e de Pasternark, autor do clássico Dr. Jivago que tem como pano de fundo justamente aqueles tumultuados dias.
Embora sem fazer uso (oficialmente) da ficção e não sendo russo, antes um autêntico americano da gema, empolgado com o triunfo bolchevique, John Reed, ao escrever e publicar Dez dias que abalaram o mundo (Companhia das letras-Penguin, 2010), deu contribuição decisiva à bibliografia do período e, por conseguinte, plantou um dos marcos fundadores do que se convencionou chamar de jornalismo literário.
Originalmente lançado em 1919, portanto, apenas dois anos depois dos episódios que relatava, a obra, embora seja de significativa relevância, não exatamente explica a complicada sucessão de acontecimentos que resultaram na vitória de Lenin e Cia. Trata-se muito mais de um depoimento de quem esteve no olho do furacão, e com acesso privilegiado aos protagonistas, do que uma análise fria, objetiva e contextual dos fatos.
Antes de qualquer coisa, é preciso que o leitor tenha consciência de que se aventurar pela intensa narrativa de Dez dias além de fôlego, exige uma certa dose de conhecimento básico da história russa, centrada nos 20 anos anteriores à revolução. O próprio Reed, ao enxertar no volume um extenso texto introdutório sob a rubrica de notas e esclarecimentos do autor, admite que a complexidade do cenário e a multiplicidade de atores políticos internos e externos, tornam a tarefa extremamente difícil para o leitor médio, entre os quais me incluo. Não por acaso, tanto a mais recente edição da Companhia das Letras, quanto o próprio site da editora, dispõem de guias de leitura que servem como bússola na intricada selva historiográfica exposta pelo autor. Convêm não menosprezar essa ajuda.
Outra questão que têm que estar clara é o aspecto militante da empreitada encadeada pelo jornalista. Reed é bem franco ao demonstrar explicitamente a que lado esteve alinhado no conflito. Inclusive, o próprio Lenin assina o prefácio da edição americana de 1920, parte do esforço de divulgação das ideias bolcheviques em terras americanas. Importante notar que John Reed esteve ainda entre os fundadores do Partido Comunista Americano.
Ainda que seja prato de lenta e complexa digestão, Dez dias que abalaram o mundo, por seu aspecto de ser quase um diário de uma realidade histórica, vivenciada por pouquíssimos não russos, justifica plenamente o status de clássico, embora, sob um ponto de vista extremamente pessoal, guarde poucas semelhanças com o trabalho jornalístico celebrizado mais tarde por ícones como Gay Talese, Truman Capote e Tom Wolfe, frequentemente apontados como herdeiros diretos do estilo inaugurado por Reed. Também há de se notar que o frescor que caracterizou sua escrita, se por um lado transborda vivacidade e emoção, por outro, carece de uma reflexão mais profunda da importância e do significado daqueles acontecimentos. Mas essa também pode ser vista como uma crítica injusta, já que essa responsabilidade seria muito mais de historiadores do que de jornalistas, estes últimos, como se sabe, escrevem pressionados pelo tempo.
Á revolução propriamente dita (na verdade, ocorrida em dois momentos distintos de 1917, antecipados pela pré-revolução de 1905) se seguiria uma sangrenta guerra civil que coexistiria com a primeira guerra mundial. Bolcheviques lutavam contra reacionários czaristas, ex-companheiros Mencheviques e vários outras facções menores. Das cinzas desses conflitos nasceria a poderosa e multiétnica União Soviética.
Não me surpreende a complexidade da alma russa.
Bruno 28/10/2014minha estante
Parabéns pela resenha!
Gostei dos comentários imparciais e o cuidado ao não denegrir o conteúdo da obra devido à sua complexidade e profundidade.


Luis 30/11/2014minha estante
Obrigado Bruno. Abs.




jmrainho 04/02/2013

Os dez dias que Abalaram o mundo, John Reed, Circulo do Livro. 313 páginas.
Biblioteca

Narrado no calor dos acontecimentos, da Petrogrado nos dias da Revolução Russa de outubro de 1917, como também a obra que inaugura a grande reportagem no jornalismo moderno. A Universidade de Nova York elegeu este livro como um dos dez melhores trabalhos jornalísticos do século XX. Reed conviveu e conversou com os grandes líderes Lênin e Trotski, e acompanhou assembleias e manifestações de rua que marcariam a história da humanidade. Cobriu os grandes eventos de sua época - a Revolução Russa, a Revolução Mexicana e a Primeira Guerra Mundial. Suas coberturas serviram de inspiração para dois filmes clássicos dirigidos por Sergei Eisenstein, Outubro (1927) e Viva México! (1931). Em 1981, Warren Beatty dirigiu o filme Reds, no qual interpreta Reed.

Prefácios de Lênin e Nadeja Krupskaia, esposa de Lenin, fundou o sistema bibliotecário soviético.

You Tube.
Trabalho de alunos da Metodista
http://www.youtube.com/watch?v=_ppeOwHnlkE


Documentário de 1h em espanhol
De Sergei Einsestein e narração (só no original) de Orson Wells
http://youtu.be/5R-MYwjr8gY


John Reed (1887-1920), jornalista norte-americano, foi casado com Louise Bryan


O autor e sua obra, por Egon Ervin Kisch (1885-1948). Escritor e jornalista alemão. Repórter de Praga. Considerado um dos maiores repórteres da história do jornalismo. Revelou em reportagem investigativa o escândalo do Coronel Redl (ver filme), acusado de espionagem e que se suicidou em 1913.

Combateu nas barricadas. A sua arma era o lápis, tal como a do ferreiro, lutando a seu lado, talvez fosse o martelo.
John Reed, o jornalista, não se limitou apenas à descrição diária dos acontecimentos. Compreendeu a responsabilidade do seu testemunho perante a história. Reproduziu fielmente o movimento dos atores e o brilho dos combates. No mais puro jornalismo clássico.

Livro A Frente, de Larissa Reissner, foi uma continuação de Os dez dias que abalaram o mundo.
Alguém já disse que o valor real de um artista deve ser aquilatado pelo grau da sua penetração sócia. A tese tem a seu favor obras como O fogo, de Henri Barbusse, ou como Jemmie Higgins, de Upton Sinclair.
A grandeza de John Reed está, sobretudo, na atitude que adotou.
A afirmativa tendenciosa de que a verdade reside no meio-termo, ou de que não há verdade a absoluta, não exerceu nenhuma influência sobre ele. Desde os primeiros momentos, Reed compreendeu de que lado estava realmente a verdade.
Seu pai era um rico proprietário em Portland (EUA). asceu em 22 de outubro de 1887., cursou Harvard, onde apagaram sua passagem da história da escola. Formou-se em Direito co distinção. Fundou com alguns colegas um clube socialista. Acompanhou a revolução no México.,que gerou livro México Insurgente.
Afinal, foi obrigado a sair do Metropolitan Journal. Ficou então privado não só dos honorários de jornalista, como de todos os recursos. A justiça burguesa, em virtude de sua ação socialista, não lhe permitiu que herdasse a fortuna que lhe legara o pai.
Organizou campanhas contra a Standard Oil Compani, que mandara assassinar vários operários, truste de Rockfeler. Foi correspondente na primeira guerra de vários jornais americanos. Foi preso na russa czarista quando chegou por denunciar os pogroms anti-semitas.
Os 10 dias que abalaram o mundo foi terminado em 1º de janeiro de 1919, nos EUA.
Após a vitória do proletariado russo, Reed ocupou um cargo no Comissariado do Povo para os Negócios estrangeiros, sendo encarregado da propaganda revolucionária.
Reed, com fuzil ao ombro, juntou-se à guarda que protegia o edifício do comissariado dos negócios estrangeiros.
Foi preso ao retornar aos EUA, mas absolvido. Ingressou no Partido Socialista dos EUA e depois fundou o Partido Comunista Operário. Em 1920 queria voltar a América via Finlândia. Traído por um marinheiro, foi preso.Faleceu por moléstia adquirida no Cáucaso em 17 de outubro de 1920, com 33 anos. Seus restos mortais estão na Praça Vermelha, em Moscou, perto do Kremlim e ao lado do túmulo de Lenin.

O livro de Reed é uma autêntica obra de arte. Emile Zola definiu arte como parte da verdade, vista através do temperamento.



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A revolução de outubro, - no calendário Juliano então vigente na Rússia ou em novembro, segundo o nosso calendário gregoriano.

Passa-se em Petrogardo, ou Leningrado, ou hoje São Petersburgo.


COOPERATIVISMO
Em 1917 as cooperativas de consumo contavam mais de 12 milhões de adeptos.
Eram sociedades cooperativas de consumo de operários e camponeses, contando vários milhões de membros em toda Rússia, antes da revolução. Fundado pelos liberais e socialistas moderados, a princípio, o movimento cooperativo não foi apoiado pelos grupos socialistas revolucionários, para os quais representava apenas um expediente no sentido de adiar a transferência real e efetiva dos meios de produção e distribuição para as mãos dos operários. Após a revolução de março, as cooperativas progrediram rapidamente: eram, sob a influência dos socialistas populares, mencheviques e socialistas revolucionários, utilizadas como força política conservadora até a Revolução Bolchevique. Todavia, foram as cooperativas que alimentaram a Rússia após a derrocada da antiga estrutura econômica e do sistema de transporte (p.31)


Trótski. Ele exprima a teoria menchevique da “revolução permanente”, que formulou desde 1905. Essa teoria afirmava a impossibilidade da vitória do socialismo num só país, antes de o proletariado dos principais países da Europa ter conquistado o poder.

Como o ensino achava-se inteiramente dominado pelas classes abastadas e conservadoras, os intelectuais, obedientes à formação que receberam, tomam naturalmente a defesa dessas classes.

Grande parte da burguesia preferia os alemães à revolução.

Fui visitar postos avançados do 12º. Exército (guerra contra a Alemanha), perto de Riga (hoje capital da Letônia) onde os soldados extenuados, descalços, adoeciam no lodo das trincheiras. Quando me viram, esses homens macilentos, com o sofrimento estampado nas faces, padecendo o frio e a umidade que penetravam pelos vãos abertos nas vestes esfarrapadas, correram para mim, perguntando ansiosos: - Você trouxe algo para se ler?

De fato, era muito mais romântico entregar pentes de balas e pensar ferimentos aos jovens e brilhantes alunos da Escola Militar, moços de “boas famílias”, descendentes da aristocracia russa e que combatiam para restaurar o trono do czar! E esses outros, quem eram? Gente vulgar, simples operários, camponeses, plebe inculta, gentinha...

- Por que publicam os senhores essas mentiras nos seus jornais ? - perguntei.
Sem se mostrar ofendido, o oficial respondeu:
- Sim. O senhor tem razão. Mas, que vamos fazer? – E encolheu os ombros. – O senhor compreende: é preciso criar certo estado de espírito no povo ... (p.217)

Já não é mais possível voltar ao passado. Teremos de lutar, vencer obstáculos e fazer sacrifícios. Mas o caminho está aberto. A vitória é certa.

E todos começaram a fazer-me perguntas sobre os EUA. Era verdade que os homens vendiam o voto por dinheiro? Como, então, conseguiam aquilo que desejavam? E o Tammany (sede do Partido Democrata em Nova York, que virou sinônimo de corrupção)? Era certo que, num país livre, um punhado de indivíduos podia dominar uma cidade inteira e explorá-la em proveito próprio? Por que o povo suportava tanta coisa?... Na Rússia, mesmo sob a dominação czarista, coisas assim não seriam possíveis. Sem dúvida, sempre existira a corrupção. Mas comprar uma cidade inteira, com seus habitantes, num país livre! Então o povo não tinha nenhum sentimento revolucionário?

Todo mundo estava contra essa massa revolucionária: negociantes, especuladores, proprietários de terras, oficiais, políticos profissionais, professores, estudantes, profissionais liberais, comerciantes, empregados. Quase toda intelligêntsia estava contra os bolcheviques.

Compreendi, de repente, que o religioso povo russo não precisava de sacerdotes para lhe abrir o caminho do céu, porque já começava a edificar na terra um reino melhor que o paraíso prometido.

Os jornais são armas. Eis por que é necessário proibir a circulação de jornais burgueses. É uma medida de legítima defesa! (Trotski, p.265)
A liberdade de imprensa do ponto de vista dos proprietários dos grandes jornais.
É impossível separar o problema da imprensa dos demais problemas das luta de classes.

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Ivan Luiz 17/01/2013

A revolucao russa vivida e contada por um reporter americano passo a passo

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Rafael 08/01/2013

Muito detalhado para o meu nível...
Mais uma vez um livro com muita informação mas que para o meu objetivo se mostrou detalhado demais... Quem sabe num outro momento.
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Luiz Fabricio 05/02/2012

Relato revolucionário
Nesta obra-prima, John Reed apresenta a tomada do poder dos trabalhadores na Rússia por uma ótica jornalística. Como todo jornalista, ele não se exime de apresentar uma visão de mundo, uma Ideologia. Com Reed no entanto, essa Ideologia está conectada com os interesses dos trabalhadores russos.

A Narrativa é bastante emocionante: mostra que em raros momentos da história, os interesses imediatos dos trabalhadores se tornam os mesmos dos socialistas. Nestes momentos mágicos, todos discutem política, todos participam ativamente dos rumos da Sociedade.

Ler esse livro significa quase que uma viagem até a Rússia em Novembro de 1917. A Narrativa da Revolução é tão realista, que o livro prende totalmente a atenção do leitor, levando-o a sensação de estar vivendo a tomada do poder.

Leitura obrigatória pra quem acredita na força da transformação histórica, pra quem acredita que unidos, podemos construir uma sociedade igualitária, fraterna e SOCIALISTA!
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Mais1Livro 13/03/2011

Mais1Livro.com
Ideologia, sangue e esperança. Essas palavras podem resumir, de forma geral, a história que se passa em Os dez dias que abalaram o mundo. Escrito pelo jornalista norte-americano John Reed, o livro conta, em primeira pessoa, os episódios da Revolução Bolquevique na Rússia, em 1917. Dessa maneira, ajuda a entender o que aconteceu no país que vivia sob um regime de moldes feudais em pleno século XX e que se converteu, de forma abrupta, numa nação socialista. A obra apresenta diversas demonstrações de fanatismo e esperança por parte dos envolvidos na história. Vistas hoje, elas soam um tanto quanto ingênuas, agora que sabemos como tudo acabou. [...]

Gostou? Leia a resenha completa em: http://www.mais1livro.com/?p=748

Mais1Livro. Fascinados por Livros
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doc leão 24/01/2011

A Revolução Russa contada por que esteve lá
O autor estava na Rússia quando ocorreu a Revolução de 1917. O livro narra os acontecimentos que culminaram com a tomada do poder pelo proletariado. O interessante deste livro é que ele foi escrito por um americano logo após a revolução. É portanto um relato sem influencias que vieram a ocorrer depois (Segunda guerra e guerra fria).
esoares 20/01/2011minha estante
Só pra constar, John Reed era membro do Partido Comunista. Independentemente dele ser americano ou não, dizer que o livro é "um relato puro e sem influências) é uma incorreção histórica.

Mais sobre John Reed e o movimento Comunista:
http://www.skoob.com.br/livro/12394 -> Os Sete Chefes do Império Soviético

http://en.wikipedia.org/wiki/John_Reed_(journalist)




cid 18/06/2009

John Reed contou o seu tempo
Este é um livro sobre a revolução russa. Mas, também é um livro de Lenin e Trotsky, que não agradou a Stalin. Quando Stalin baniu Trotsky, baniu também este livro. John Reed era jornalista e estava na Europa cobrindo a Primeira Guerra Mundial, quando iniciou-se a Revolução Russa, deslocou-se então para registrar as mudanças radicais pelas quais a Rússia começava a passar.
Fala de soldados disputando cigarros, lama, esperanças e de um gentil pastor ortodoxo desempregado que perdeu suas ovelhas para a Revolução.
Reed contou o seu tempo, e não acredito que era preciso que o pagassem para fazer isso.
Corajoso , aventureiro , viveu conforme sua consciência.
Vamos terminar dando a Reed a ultima palavra : “Eu soube, então, e não foi pelos livros, como os trabalhadores produzem toda a riqueza do mundo, e que esta vai para aqueles que nada fazem para merecê-la. Vi as batalhas bem de perto, vi meus companheiros serem derrotados e mortos, corri pelo deserto para salvar minha vida. Se alguém pensa que as massas russas queriam essa guerra, é só colocar o ouvido no chão nesses dias, agora que elas estão rompendo seu silêncio secular, e escutar o troar cada vez mais próximo da paz”.


esoares 20/01/2011minha estante
Só pra constar, John Reed era membro do Partido Comunista. E foi "encomendado" a ele por Lenin uma "cobertura internacional da revolução que iria ocorrer na Rússia". Tudo isso documentado por Dmitri Volkogonov ( http://en.wikipedia.org/wiki/Dmitri_Volkogonov ), Coronel-General soviético e Diretor Militar de História do Ministério da Defesa da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Então, eu acho, que ele está gabaritado e de posse dos documentos que provam essa afirmativa, ainda mais por ser reconhecido mundialmente como fonte de informação sobre a história soviética.

Mais sobre John Reed e o movimento Comunista:
http://www.skoob.com.br/livro/12394 -> Os Sete Chefes do Império Soviético

http://en.wikipedia.org/wiki/John_Reed_(journalist)




esoares 15/05/2009

Obra prima da propaganda Bolchevique
Eu considerava o livro uma peça história acurada do que foi a Revolução de Outubro, até descobrir em Os Sete Chefes do Império Soviético (http://www.skoob.com.br/meus_livros/mostrar/7458/12394/13748) que John Reed foi pago e muito bem pelo Bolcheviques para escrever 10 Dias Que Abalaram o Mundo.

Isso não tira o mérito da obra, mas pede ao leitor uma certa cautela no sentido de tentar identificar onte termina a história e onde começa a propaganda Bolchevique. É um bom livro, mas pede uma visão crítica aguçada por parte do leitor, e um certo conhecimento do período em que se passa.

Não recomendo como uma primeira leitura sobre a Revolução de Outubro.
Rapha Quinhones 11/06/2014minha estante
Sua afirmação, que segue à do livro citado por você, é bem grave. Os Sete Chefes do Império Soviético não parece ser uma obra com reconhecimento acadêmico/científico, o que difere essa obra da de Reed, que tem reconhecimento científico no mundo todo.
Procure as fontes usadas pelo livro que você citou e seja mais cético!




Felipe B. Cruz 24/04/2009

Importante documento histórico
A título de registro histórico, o livro de John Reed é incomparável. Mas, como literatura, como hsitória, é muito chato. O livro é interessante porque mostra, acredito eu, com fidelidade os fatos que aconteceram na época. Mas, lendo anos depois, certos acontecimentos ficam perdidos. Nomes de pessoas e grupos políticos, são completamente desconhecidos para um leitor comum, já que são jogados no texto sem contextualização. Na época que foi escrito, as pessoas tinham esse embasamento. Para os novos leitores, é preciso um estudo prévio dos acontecimentos, para entender completamente a história que aqui é contada. Deveria ter ouvido o conselho de um colega que disse que o livro é chato e que eu perderia meu tempo lendo-o. Agora acredito nele.
Rapha Quinhones 11/06/2014minha estante
Exite uma versão do livro da Penguim que vem com explicações sobre os grupos e lugares que foram escritas pelo próprio Reed.
Tente ler essa parte antes de partir para o livro, acho que vai ajudar.
Abraços.




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