Eterno Castigo

Eterno Castigo Kizzy Ysatis




Resenhas - Eterno Castigo


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Sathy 06/04/2021

Somente um conto...
Os contos são bem entediantes, o ápice da obra é apenas o Eterno Castigo, muito bom; a novel é ruim, o crossover entre o Luar e a Kaori recheado de sedução, fetiches estranhos e um plot Twist fraquíssimo, que destrói qualquer possibilidade de uma peleja com um ser poderoso e resume-se a um caso mal resolvido entre os vampiros que agem como crianças perigosas, cheias de ódio e sanguinárias.
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Igor 16/11/2014

O Corvo e a Rouxinol
Bem, para os que ficaram antenados já não é mais novidade, pois todo aconteceu em agosto e estamos agora em outubro, mas mesmo assim vale contar. O que falo aqui é sobre dois livros (bendita seja a inspiração, voltei a fazer resenhas!!). Um é Eterno Castigo, de meu amado Kizzy Ysatis - conhecido pela premiada obra "O Clube dos Imortais" - e o outro é Flores Mortais, da dama rubra do terror Giulia Moon - conhecida pela série Kaori, que mescla os costumes e a sedução do antigo Japão com a agitação e as noites da São Paulo contemporânea.
Venho acompanhando o projeto desses livros desde o princípio, quando, em uma mesa de restaurante, Giulia me revelou que estava reunindo seus melhores contos vampíricos em um único volume que se chamaria "As Vampiras" (depois veio a se chamar "Flores Mortais"). Que viria a ser sua próxima publicação. E agraciou Kizzy (também presente) com essa sugestão. Pois então, ambos estavam no mesmo barco e eu, intimo de Ysatis, pude observar, opinar e aprender com o desenvolvimento dessa ideia. Mas faltava algo mais. UM TOQUE de inovação. Foi quando surgiu a ideia da união com o primeiro crossover da literatura vampiresca nacional.

Para aqueles que desconhecem o significado da palavra crossover, ela reflete a união de dois universos diferentes em uma unica história. Por exemplo: Se o Homem Aranha, que é do universo Marvel, e o Batman, que é do universo DC, se encontrassem em uma única história, estaríamos diante de um crossover. Entenderam? Ok, podemos continuar.

Cada autor então ficou encarregado de criar um conto em que o principal personagem de cada um se encontrasse. Nesse caso, o vampiro Luar, de Ysatis e a kyuketsuki Kaori de Moon. E assim foi feito. Decidiram então contar como esses vampiros se conheceram e do que esse encontro resultou. Giulia então criou o conto: A exótica dama oriental e o inesperado Luar, que narra o primeiro encontro desses seres perpétuos no início do século XX e Kizzy então nos entrega por fim uma noveleta, intitulada: Perfume para Kaori, que já nos anos 50 narra o acerto de contas entre os dois.
Ambos os livros são lindamente ilustrados, cada qual por seu autor e foram publicados no dia 08 de agosto de 2014 na Bienal do Livro de São Paulo no estande da Giz Editorial.
O lançamento foi um show a parte. Giulia estava caracterizada como uma bela dama japonesa e Kizzy trajava sua clássica cartola e sobretudo esvoaçante. Mas não era somente eles que estavam bem vestidos. Em comemoração ao crossover, que era a atração principal, Luar e Kaori também estavam presentes e Luar era ninguém menos do que eu, euzinho! E de Kaori estava minha querida e lindíssima amiga, a atriz Cínthia Arruda. Foi uma experiência única que jamais vou esquecer.

Espero que tenham curtido. Lenham os livros! eu recomendo.
Rosas para Flores Mortais: 10 rosas vermelhas
Rosas para Eterno Castigo: 10 rosas vermelhas.
Eles merecem!!!

site: http://igormaion.blogspot.com.br/2014/10/o-corvo-e-o-rouxinol.html
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Luciana Fátima 06/10/2014

Livros em dose dupla!!!
Giulia Moon e Kizzy Ysatis escrevem histórias de vampiros que se passam no Brasil. Ainda que muitos torçam o nariz para o gênero devido à superexposição recente, os bebedores de sangue continuam sua não-vida normalmente! E a prova disso são as infinitas adaptações do mito que não param de surgir. Giulia criou a vampira oriental Kaori, que protagoniza a série de livros de mesmo nome; e, aqui além da sexy predadora com a tatuagem de dragão na coxa , a autora apresenta, em contos, outras vampiras, as Flores Mortais que crescem nas sombras da noite. Kizzy, por sua vez, é criador de Luar, um vampiro que se apaixona por um poeta misterioso e passa a eternidade tentando reencontrá-lo. Mas, nesta coletânea de narrativas sobrenaturais, Luar tem um papel determinante. No considerado primeiro crossover da literatura vampírica brasileira, ambos os autores escreveram sobre eletrizantes encontros de seus personagens. O primeiro, A exótica dama oriental e o inesperado Luar, se passa na São Paulo de 1913 e é escrito por Giulia Moon. Já Kizzy Ysatis escreve Perfume para Kaori, a nova reunião dos sanguessugas, que acontece na década de 1950. As duas edições são ricamente ilustradas pelos próprios artistas e não podem faltar na estante de quem aprecia literatura fantástica nacional!

(Resenha escrita para a Revista Ocas" nov/dez-2014)
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Karine Coelho 18/09/2014

Eterno prazer
ATENÇÃO: RESENHA ALTAMENTE EMOTIVA!

Conheci o vampiro Luar em 2006, em um fim de ano quente como todos os outros. Estava prestes a me formar no Ensino Médio Normal e tinha 18 anos. Encontrei Luar, ou ele me encontrou, num lugar à altura de seu charme: uma biblioteca pública. Fui encantada logo de início com a bela diagramação, com as citações no começo de cada capítulo, com a escrita soberba e com Luciano. As angústias sentidas pelo jovem Luciano eram as minhas da época, era como se aquilo fosse escrito para mim! Jamais esqueci. Outra coisa que me fez crer que estava destinada a ler aquele livro foi a data em que toda a ação começou: Sexta-Feira Santa, 29 de março de 2002. Data do meu aniversário de 14 anos. Nunca um livro tinha me tocado assim tão intimamente. E o vampiro Luar, com toda a sua majestade, charme e soberba me conquistou para sempre. Em outro verão, desta vez em 2008, já no meu segundo emprego, conheci as Sibilas Rubras através de seu Diário. Era Luar, mais uma vez aparecendo na minha vida.

Ele demorou a voltar, mas voltou. Qual não foi minha surpresa esse ano quando Kizzy Ysatis e Giulia Moon anunciaram o encontro de Kaori e Luar em duas coletâneas de contos! A ansiedade foi tanta para conferir esse encontro histórico que fui até São Paulo conferir, na Bienal do Livro. Dessa vez, levei Luar para casa, e ele ficou me observando, personificado pelo belo Igor Maion na capa, enquanto eu lia o primeiro encontro de seus encontros com a vampira oriental Kaori, no livro Flores Mortais, da Giulia Moon. A ansiedade foi tanta ao final da leitura, que me travou a iniciar Eterno Castigo, e um livro fino, que se lê em um dia, me custou uns três, porque não queria que acabasse, não queria que chegasse na novela. Mas li, li todo. E me surpreendi.

Kizzy Ysatis, como já disse antes, tem uma escrita soberba, elegante, apurada, deliciosa de se ler. Tem a beleza dos antigos clássicos românticos e pitadas de uma modernidade irônica, sedutora, sarcástica. O livro é dividido em duas partes: a primeira de contos sobre o Paralelo Noturno (Conto é aquilo que o autor quer que seja conto Mário de Andrade, São Paulo, 1922) e a segunda com a novela Perfume para Kaori (Novela é aquilo que o autor quer que seja novela Kizzy Ysatis, Bahia, 1886. Piada interna. Nem eu sei o que significa. Rsrs). Os contos são bem simples e pequenos, mas cheios de significado. O segundo, Cajita de cigarrillos, soube que era muito assustador, e que a editora da Giz ficou com medo por ter lido sozinha à noite. Acendi as luzes e fiquei bem perto do meu marido, mas não o achei assustador: achei um soco no estômago, na cara, no coração. É triste de uma forma angustiante! Te dá um aperto na alma, uma dor... E a narrativa é totalmente inovadora, por misturar primeira pessoa (na visão de suas pessoas diferentes) e terceira. Bem, o segundo que mais me chamou a atenção não poderia ser outro se não o conto que dá nome ao livro. Esse sim é assustador! E macabro! E misterioso! E... sanguinolento! E, sim, #VaiTerLuar, meu bem! Crueldade é apelido nesse conto.

E a novela, que demorei pra ler por medo de acabar rápido demais (e acabou, li em algumas horas). Kaori recebe a visita de uma certa Sibila Rubra em sua casa na Liberdade, em 1956, com um pedido de ajuda de um certo tengu (corvo) que ela conheceu no Largo de São Francisco nos anos 1920. Esse encontro tem tudo pra ser explosivo, e surpreendente, e não decepciona. O humor é ácido, o terror é requintado e a escrita, como sempre, impecável. E o final, é de derrubar qualquer kyuketsuki. Impossível não se emocionar. E impossível não querer reler tudo de novo, Kaori 1, Kaori 2, Clube dos Imortais e O Diário da Sibila Rubra! Infelizmente não tenho Kaori 1 e nem o Clube, o que parte meu coração... Mas fica a lembrança, e a esperança de ter mais encontros como esses entre meus dois de meus vampiros favoritos de toda a literatura. E, pelo amor dos deuses, Kizzy, ESCREVA MAIS, HOMEM! Sua escrita é a coisa mais linda da atualidade, não nos deixe muito tempo sem esse néctar! É um favor que você faz para a Literatura Nacional!

P.S: as ilustrações são FAN-TÁS-TI-CAS!


site: http://www.livrosfilmesemusicas.com.br/2014/09/eterno-castigo-de-kizzy-ysatis.html
Sathy 14/10/2020minha estante
Eu tinha abandonado o livro até ler esta resenha. Vou dar uma chance antes de vendê-lo.

Eu li 2 livros da Giulia Moon, Kaori e o Samurai sem braço e Flores Mortais. Kaori eu gostei bastante, até pretendo ler o Kaori I e II.




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